CHespecial #23 - atualizado 13/09 pág.11
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Re: CHespecial #19 ...1996, 97, 98...
Não sei quantas reprises são exibidas em 1993.
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- Gustavo Berriel
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CHespecial #20 Viva Chespirito!
CHespecial
capítulo 20 - Viva Chespirito!
Final dos anos 90
Em 1999, já existiam vários sites de Chaves, porém a quantidade de informações erradas era muito grande. Eram mais informações sobre episódios e personagens, sabia-se bem pouco sobre os atores, dubladores e bastidores das séries naquela época.
Neste ano começaram os preparativos para a grande homenagem a Chespirito pelos 30 anos de seus programas de TV (em particular o trigésimo aniversário de Chapolin, que foi criado em 1970) e meio século de carreira (e ainda se lembra?)! Desgraçadamente, em 21 de novembro de 1999, Horácio Gómez, o Godinzinho, seu irmão e empresário, morreu no México, de uma parada cardíaca. Foi um golpe muito forte para Chespirito e sua família. Seu filho, Roberto Fernández, passou a cuidar de seus negócios e a defender seus interesses e direitos artísticos junto à Televisa.
Vale destacar aqui algo que os fãs brasileiros não têm muita noção, por conta da falta de informações e interação com fãs de outros países há uma década. Após o término do programa Chespirito, em 1995, houve uma fase de certo descontentamento entre Chespirito e a Televisa. Esta emissora revolucionou toda a sua programação com o acréscimo de diversos programas novos, muitos deles apelativos, de humor chulo, que foram duramente criticados por Chespirito. Afinal, ele estava fora da grade de programação da Televisa e seus programas não estavam reprisando lá (só em outros países).
Portanto, enquanto outros países viviam, cada um em seu momento, o ressurgimento de Chespirito, com as reprises áureas dos programas dos anos 70 e a exibição de episódios dos anos 80 e início dos 90 como "novidade", no México o programa Chespirito era visto com outros olhos: como uma atração que chegara ao fim, dando espaço a novos programas. Quando acabou em 95, o programa saiu do ar e não foi reprisado imediatamente. Chespirito e os demais atores ficaram ausentes da TV. Vale lembrar que, neste período, Chespirito estava fortíssimo no teatro, com sua peça 11 y 12 ao lado de Florinda Meza. Os demais atores viajavam mundo afora com seus personagens, apresentando-se em circos em dezenas de cidades de vários países.
Houve uma mudança total na estrutura administrativa da Televisa nos anos 90 e Chespirito se sentiu deixado de lado ou mal aproveitado, pois as novas programações priorizavam programas de qualidade duvidosa, porém apelativos em algum sentido (ou em todos), o que rendia bons índices de audiência (este fenômeno não se deu só no México, mas em toda a América Latina: as programações, aos poucos, foram se transformando, a partir dos anos 90, numa espécie de fast food, totalmente comercial, em padrão repetitivo e nada original).
Chespirito lamentou isso, pois, para ele, o que é visto na TV pode ser comparado à comida: assim como faz bem pra saúde alimentar-se bem, é igualmente bom pra saúde assistir a coisas de qualidade na TV, principalmente programas feitos para divertir e entreter. "Caiu-se no vulgar e os programas já não tem a mesma graça de antes", afirmou Chespirito, em 1999. Florinda Meza, escritora e produtora de telenovelas, também sentiu o mesmo efeito: "Falta criatividade", ela disse.
Roberto e Florinda passaram a criticar a qualidade dos programas da Televisa (e da TV em geral), ao mesmo tempo em que se viam afastados da programação, porém mais atuantes do que nunca no teatro e com a peça 11 y 12 rendendo as maiores bilheterias da história do teatro latino. Só no México, eles ficaram 8 anos consecutivos em cartaz no mesmo teatro Libanés, com mais de 2700 apresentações, todas cheias.
Certamente, no teatro, Chespirito e Florinda puderam trabalhar de maneira muito mais independente e aproveitar o sucesso de seu trabalho ao vivo, com os altos lucros de uma bilheteria bem sucedida, do que na própria televisão (onde a emissora é quem mais lucra diretamente com o trabalho artístico). Por algumas vezes, Chespirito foi roubado por empresários de teatro gananciosos. Um trabalho artístico de sucesso, quando não é bem administrado, é alvo de muitos golpes - por todos os lados. Mas o fato é que, no teatro, Chespirito provou ser um ator completo, dono de um dom artístico capaz de brilhar onde estiver, seja qual área for. E fazer arte (e fazer rir!) ao vivo é muito mais difícil e desafiador.
Em 1999, Carlos Villagrán deu pela primeira vez a declaração de que o personagem Quico foi mais popular que Chaves, o que criou grande polêmica e foi prato cheio para dezenas de veículos de comunicação sensacionalistas. A partir daí, a mídia exploraria incansavelmente a saída de Villagrán dos programas de Chespirito (em 1978) e colocaria os dois como grandes inimigos. "Começaram a me chamar para gravar discos, comerciais, campanhas publicitárias e outras coisas. Os outros não gostaram disso e quiseram sacrificar meu personagem. Aí quem não gostou fui eu e deixei o programa definitivamente", afirmou Villagrán. De fato, desde que saíra do programa, os dois atores pararam de se ver e de se falar e não tiveram mais nenhum tipo de relação ("nem para bem nem para mal", como sempre afirma Villagrán).
Por conta de sua saída do programa, Villagrán considera que nunca mais foi chamado para trabalhar na Televisa. Nessa época, ainda, María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, estava sem trabalho na emissora - seu último trabalho foi o programa "Aqui está la Chilindrina" (1995). De maneira geral, todo o elenco de Chaves estava fora da TV nesta época e fazendo trabalhos ao vivo pela América Latina, porém sem contratos com a TV (com exceção de Chespirito, cujo contrato com a Televisa era e é permanente). Até Florinda Meza chegou a deixar a emissora e ficou sem contrato de trabalho.
Aposto que nenhum deles tinha noção de que entrariam no século 21 com popularidade inabalada e até maior do que terminaram a década de 1990, sendo ainda mais reconhecidos e adorados, ano após ano.
Ano 2000
30 anos de astúcia
Finalmente chegou o momento da maior homenagem a Chespirito já realizada na televisão: Televisa, ano 2000. Trinta anos após a primeira aparição do Chapolin Colorado na televisão. A emissora rendeu um dia inteiro de homenagem em uma programação especial só com programas dedicados a Chespirito. A Televisa, por um dia, virou literalmente o "Canal do Chapolin".
Conseguiram reunir todo o elenco nesta homenagem: Chespirito, Florinda, Edgar Vivar, Rubén Aguirre, María Antonieta de las Nieves... E até Carlos Villagrán compareceu para dar um abraço em Chespirito. Este reencontro dos dois foi o acontecimento mais marcante do evento. E mesmo que para muitos tenha soado artificial (ou superficial), ninguém pode discordar de que foi um momento emocionante e tão esperado, de grande felicidade para todos os fãs.
O evento contou com a participação de vários artistas da Televisa, que foram prestar sua própria homenagem ao ídolo de gerações Chespirito. Atores, cantores, produtores, funcionários e diretores, todos juntos para celebrar a genialidade de Roberto Gómez Bolaños, exemplo para artistas de todas as idades, dentro e fora do México. E como não lembrar do concurso de sósias que reuniu os melhores cosplayers dos personagens da vila (e do Chapolin), de várias idades e nacionalidades distintas?
Todos ainda puderam sentir a presença de Ramón Valdés, Angelines Fernández, Raúl Padilla e Horácio Gómez, os velhos companheiros que se foram, mas que permanecem vivos em nossos corações e com sua arte exposta diariamente na TV. Eles foram lembrados e homenageados também.
Sem dúvidas, esta grande homenagem a Chespirito e a seu legado gerou mais um "revival" no México, que pouco tempo depois retomaria as exibições de todos os programas de Chespirito, e em todo o mundo, culminando com mais uma gloriosa chavesmania (como vimos, ela acontece de tempos em tempos, como ocorre com todos os grandes clássicos ao longo da história) no começo do novo século.
Todos os atores se beneficiaram disto e foram convidados para novos trabalhos, alguns dentro da própria Televisa, como Vivar e Antonieta, que participariam de telenovelas nos anos 2000. Rubén Aguirre foi convidado para apresentar um programa de concursos de sucesso na Televisa. Todos, enfim, mereciam um pedacinho daquela homenagem a Chespirito, pois contribuíram diretamente para a consagração de seus programas.
O futebolista Diego Armando Maradona, em fase de recuperação das drogas, declarou-se fã de Chespirito e teve a oportunidade de agradecer pessoalmente a seu ídolo pelos anos de risadas com seus programas. Chespirito, apaixonado por futebol e grande admirador de Maradona, ficou muito feliz e orgulhoso. "Meu ídolo é o Chaves" - disse Maradona. "Quando estou deprimido, assisto ao Chaves, não existe programa mais lindo e mais puro do que este".
No Brasil, neste mesmo ano, um falsário se passou por Bolaños dizendo ser o Chaves da TV. Ele chegou a realizar alguns shows em cidades do interior do Brasil. Era um tal de Juan Carlos Alavos, que preparava uma série de shows na Baixada Fluminense quando foi descoberto por um jornalista do jornal O Dia, Élcio Braga. Élcio descobriu a farsa porque a própria produtora de Bolaños, Beatríz Leonz, desmentiu tudo, dizendo que o verdadeiro e único "Chaves" estava no México em cartaz com a peça 11 y 12. Juan Carlos chegou a ter a cara de pau de mostrar à imprensa um documento falso, com assinatura do Bolaños, que lhe permitia vestir-se de Chaves, além de dizer que tinha gravado alguns programas (o mesmo papo de Roberto Vásquez, o falso Kiko). Mas a reportagem dO Dia descobriu tudo e denunciou o safado e seu empresário 171.
Mesmo assim, muita gente boa ainda pensava, nessa altura do campeonato, que o Chaves e boa parte do elenco tinham morrido em um acidente de avião. Acho que até Bolaños voltar a dar as caras numa entrevista brasileira, em 2001, a maioria das pessoas ainda acreditava naquele boato. A partir de 2001 e com a proliferação dos sites de fãs e criação de fóruns também, estava definitivamente ressuscitado o elenco de Chaves no Brasil e caía, por fim, o boato do acidente de avião, entre outros absurdos.
2001
Uma odisséia na vila
A equipe de jornalismo liderada por Sonia Abrão, então na RedeTV!, foi atrás do velho Che e gravou uma entrevista exclusiva, a melhor e mais completa realizada até então com nosso ídolo por um brasileiro: o repórter Sérgio "entrando numa" Frias. Quem não se lembra do Bolaños todo emocionado ao se lembrar dos velhos tempos e dos companheiros que já se foram, e dizendo com aquele sotaque engraçado: "Molta sodadi..." (*muita saudade)? Aquilo foi lindo! E teve enorme repercussão entre fãs e não-fãs. Chespirito aparecia na TV como um senhor inteligente, de alto nível cultural e com a vivência e a experiência de um grande ícone da televisão que ele honrou ser!
Simplesmente a maior entrevista já realizada com Chespirito por um brasileiro na TV foi acontecer ironicamente fora do SBT, o que representa um grande vexame! Portanto, tiro meu chapéu pra Sonia Abrão e sua equipe, que deram o valor merecido ao Chaves de um jeito inédito no Brasil até então, com seriedade e reconhecimento documental. A partir desta entrevista, o SBT tentou correr atrás do prejuízo e desandou a fazer matérias sobre os atores e publicá-las numa revistinha do SBT (de qualidade bem duvidosa...) No fim das contas, achei muito bom a matéria ter ido ao ar em outra emissora, mostrando que Chespirito não é só ligado ao SBT, mas pode e deve ser um ídolo de todo o Brasil, sem vínculo com uma só emissora.
Até que o SBT decidiu fazer um SBT Repórter especial sobre o México e exibiu uma matéria sobre Chaves (bem incompleta, na minha opinião) - mostrando, inclusive, cenas de episódios perdidos em ótima qualidade, como devem lembrar os fãs que ficaram impressionados com isso. Não foi a primeira vez que trechos de episódios perdidos (ou mesmo inéditos) apareceram, em chamadas e reportagens sobre Chaves.
María Antonieta gravou participação na novela "Preciosa" (exibida pelo SBT) e foi dublada por Cecília Lemes.
Nasceu em 2001 o Fórum Único Chespirito (FUCH), que revolucionou a compartilhação de informações sobre CH e uniu fãs de todo o Brasil. O fórum existe até hoje.
Claro que vamos falar do Clube do Chaves, que estreou em 2 de junho de 2001, mas isso fica para o próximo CHespecial, neste mesmo horário e neste mesmo canal!
capítulo 20 - Viva Chespirito!
Final dos anos 90
Em 1999, já existiam vários sites de Chaves, porém a quantidade de informações erradas era muito grande. Eram mais informações sobre episódios e personagens, sabia-se bem pouco sobre os atores, dubladores e bastidores das séries naquela época.
Neste ano começaram os preparativos para a grande homenagem a Chespirito pelos 30 anos de seus programas de TV (em particular o trigésimo aniversário de Chapolin, que foi criado em 1970) e meio século de carreira (e ainda se lembra?)! Desgraçadamente, em 21 de novembro de 1999, Horácio Gómez, o Godinzinho, seu irmão e empresário, morreu no México, de uma parada cardíaca. Foi um golpe muito forte para Chespirito e sua família. Seu filho, Roberto Fernández, passou a cuidar de seus negócios e a defender seus interesses e direitos artísticos junto à Televisa.
Vale destacar aqui algo que os fãs brasileiros não têm muita noção, por conta da falta de informações e interação com fãs de outros países há uma década. Após o término do programa Chespirito, em 1995, houve uma fase de certo descontentamento entre Chespirito e a Televisa. Esta emissora revolucionou toda a sua programação com o acréscimo de diversos programas novos, muitos deles apelativos, de humor chulo, que foram duramente criticados por Chespirito. Afinal, ele estava fora da grade de programação da Televisa e seus programas não estavam reprisando lá (só em outros países).
Portanto, enquanto outros países viviam, cada um em seu momento, o ressurgimento de Chespirito, com as reprises áureas dos programas dos anos 70 e a exibição de episódios dos anos 80 e início dos 90 como "novidade", no México o programa Chespirito era visto com outros olhos: como uma atração que chegara ao fim, dando espaço a novos programas. Quando acabou em 95, o programa saiu do ar e não foi reprisado imediatamente. Chespirito e os demais atores ficaram ausentes da TV. Vale lembrar que, neste período, Chespirito estava fortíssimo no teatro, com sua peça 11 y 12 ao lado de Florinda Meza. Os demais atores viajavam mundo afora com seus personagens, apresentando-se em circos em dezenas de cidades de vários países.
Houve uma mudança total na estrutura administrativa da Televisa nos anos 90 e Chespirito se sentiu deixado de lado ou mal aproveitado, pois as novas programações priorizavam programas de qualidade duvidosa, porém apelativos em algum sentido (ou em todos), o que rendia bons índices de audiência (este fenômeno não se deu só no México, mas em toda a América Latina: as programações, aos poucos, foram se transformando, a partir dos anos 90, numa espécie de fast food, totalmente comercial, em padrão repetitivo e nada original).
Chespirito lamentou isso, pois, para ele, o que é visto na TV pode ser comparado à comida: assim como faz bem pra saúde alimentar-se bem, é igualmente bom pra saúde assistir a coisas de qualidade na TV, principalmente programas feitos para divertir e entreter. "Caiu-se no vulgar e os programas já não tem a mesma graça de antes", afirmou Chespirito, em 1999. Florinda Meza, escritora e produtora de telenovelas, também sentiu o mesmo efeito: "Falta criatividade", ela disse.
Roberto e Florinda passaram a criticar a qualidade dos programas da Televisa (e da TV em geral), ao mesmo tempo em que se viam afastados da programação, porém mais atuantes do que nunca no teatro e com a peça 11 y 12 rendendo as maiores bilheterias da história do teatro latino. Só no México, eles ficaram 8 anos consecutivos em cartaz no mesmo teatro Libanés, com mais de 2700 apresentações, todas cheias.
Certamente, no teatro, Chespirito e Florinda puderam trabalhar de maneira muito mais independente e aproveitar o sucesso de seu trabalho ao vivo, com os altos lucros de uma bilheteria bem sucedida, do que na própria televisão (onde a emissora é quem mais lucra diretamente com o trabalho artístico). Por algumas vezes, Chespirito foi roubado por empresários de teatro gananciosos. Um trabalho artístico de sucesso, quando não é bem administrado, é alvo de muitos golpes - por todos os lados. Mas o fato é que, no teatro, Chespirito provou ser um ator completo, dono de um dom artístico capaz de brilhar onde estiver, seja qual área for. E fazer arte (e fazer rir!) ao vivo é muito mais difícil e desafiador.
Em 1999, Carlos Villagrán deu pela primeira vez a declaração de que o personagem Quico foi mais popular que Chaves, o que criou grande polêmica e foi prato cheio para dezenas de veículos de comunicação sensacionalistas. A partir daí, a mídia exploraria incansavelmente a saída de Villagrán dos programas de Chespirito (em 1978) e colocaria os dois como grandes inimigos. "Começaram a me chamar para gravar discos, comerciais, campanhas publicitárias e outras coisas. Os outros não gostaram disso e quiseram sacrificar meu personagem. Aí quem não gostou fui eu e deixei o programa definitivamente", afirmou Villagrán. De fato, desde que saíra do programa, os dois atores pararam de se ver e de se falar e não tiveram mais nenhum tipo de relação ("nem para bem nem para mal", como sempre afirma Villagrán).
Por conta de sua saída do programa, Villagrán considera que nunca mais foi chamado para trabalhar na Televisa. Nessa época, ainda, María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, estava sem trabalho na emissora - seu último trabalho foi o programa "Aqui está la Chilindrina" (1995). De maneira geral, todo o elenco de Chaves estava fora da TV nesta época e fazendo trabalhos ao vivo pela América Latina, porém sem contratos com a TV (com exceção de Chespirito, cujo contrato com a Televisa era e é permanente). Até Florinda Meza chegou a deixar a emissora e ficou sem contrato de trabalho.
Aposto que nenhum deles tinha noção de que entrariam no século 21 com popularidade inabalada e até maior do que terminaram a década de 1990, sendo ainda mais reconhecidos e adorados, ano após ano.
Ano 2000
30 anos de astúcia
Finalmente chegou o momento da maior homenagem a Chespirito já realizada na televisão: Televisa, ano 2000. Trinta anos após a primeira aparição do Chapolin Colorado na televisão. A emissora rendeu um dia inteiro de homenagem em uma programação especial só com programas dedicados a Chespirito. A Televisa, por um dia, virou literalmente o "Canal do Chapolin".
Conseguiram reunir todo o elenco nesta homenagem: Chespirito, Florinda, Edgar Vivar, Rubén Aguirre, María Antonieta de las Nieves... E até Carlos Villagrán compareceu para dar um abraço em Chespirito. Este reencontro dos dois foi o acontecimento mais marcante do evento. E mesmo que para muitos tenha soado artificial (ou superficial), ninguém pode discordar de que foi um momento emocionante e tão esperado, de grande felicidade para todos os fãs.
O evento contou com a participação de vários artistas da Televisa, que foram prestar sua própria homenagem ao ídolo de gerações Chespirito. Atores, cantores, produtores, funcionários e diretores, todos juntos para celebrar a genialidade de Roberto Gómez Bolaños, exemplo para artistas de todas as idades, dentro e fora do México. E como não lembrar do concurso de sósias que reuniu os melhores cosplayers dos personagens da vila (e do Chapolin), de várias idades e nacionalidades distintas?
Todos ainda puderam sentir a presença de Ramón Valdés, Angelines Fernández, Raúl Padilla e Horácio Gómez, os velhos companheiros que se foram, mas que permanecem vivos em nossos corações e com sua arte exposta diariamente na TV. Eles foram lembrados e homenageados também.
Sem dúvidas, esta grande homenagem a Chespirito e a seu legado gerou mais um "revival" no México, que pouco tempo depois retomaria as exibições de todos os programas de Chespirito, e em todo o mundo, culminando com mais uma gloriosa chavesmania (como vimos, ela acontece de tempos em tempos, como ocorre com todos os grandes clássicos ao longo da história) no começo do novo século.
Todos os atores se beneficiaram disto e foram convidados para novos trabalhos, alguns dentro da própria Televisa, como Vivar e Antonieta, que participariam de telenovelas nos anos 2000. Rubén Aguirre foi convidado para apresentar um programa de concursos de sucesso na Televisa. Todos, enfim, mereciam um pedacinho daquela homenagem a Chespirito, pois contribuíram diretamente para a consagração de seus programas.
O futebolista Diego Armando Maradona, em fase de recuperação das drogas, declarou-se fã de Chespirito e teve a oportunidade de agradecer pessoalmente a seu ídolo pelos anos de risadas com seus programas. Chespirito, apaixonado por futebol e grande admirador de Maradona, ficou muito feliz e orgulhoso. "Meu ídolo é o Chaves" - disse Maradona. "Quando estou deprimido, assisto ao Chaves, não existe programa mais lindo e mais puro do que este".
No Brasil, neste mesmo ano, um falsário se passou por Bolaños dizendo ser o Chaves da TV. Ele chegou a realizar alguns shows em cidades do interior do Brasil. Era um tal de Juan Carlos Alavos, que preparava uma série de shows na Baixada Fluminense quando foi descoberto por um jornalista do jornal O Dia, Élcio Braga. Élcio descobriu a farsa porque a própria produtora de Bolaños, Beatríz Leonz, desmentiu tudo, dizendo que o verdadeiro e único "Chaves" estava no México em cartaz com a peça 11 y 12. Juan Carlos chegou a ter a cara de pau de mostrar à imprensa um documento falso, com assinatura do Bolaños, que lhe permitia vestir-se de Chaves, além de dizer que tinha gravado alguns programas (o mesmo papo de Roberto Vásquez, o falso Kiko). Mas a reportagem dO Dia descobriu tudo e denunciou o safado e seu empresário 171.
Mesmo assim, muita gente boa ainda pensava, nessa altura do campeonato, que o Chaves e boa parte do elenco tinham morrido em um acidente de avião. Acho que até Bolaños voltar a dar as caras numa entrevista brasileira, em 2001, a maioria das pessoas ainda acreditava naquele boato. A partir de 2001 e com a proliferação dos sites de fãs e criação de fóruns também, estava definitivamente ressuscitado o elenco de Chaves no Brasil e caía, por fim, o boato do acidente de avião, entre outros absurdos.
2001
Uma odisséia na vila
A equipe de jornalismo liderada por Sonia Abrão, então na RedeTV!, foi atrás do velho Che e gravou uma entrevista exclusiva, a melhor e mais completa realizada até então com nosso ídolo por um brasileiro: o repórter Sérgio "entrando numa" Frias. Quem não se lembra do Bolaños todo emocionado ao se lembrar dos velhos tempos e dos companheiros que já se foram, e dizendo com aquele sotaque engraçado: "Molta sodadi..." (*muita saudade)? Aquilo foi lindo! E teve enorme repercussão entre fãs e não-fãs. Chespirito aparecia na TV como um senhor inteligente, de alto nível cultural e com a vivência e a experiência de um grande ícone da televisão que ele honrou ser!
Simplesmente a maior entrevista já realizada com Chespirito por um brasileiro na TV foi acontecer ironicamente fora do SBT, o que representa um grande vexame! Portanto, tiro meu chapéu pra Sonia Abrão e sua equipe, que deram o valor merecido ao Chaves de um jeito inédito no Brasil até então, com seriedade e reconhecimento documental. A partir desta entrevista, o SBT tentou correr atrás do prejuízo e desandou a fazer matérias sobre os atores e publicá-las numa revistinha do SBT (de qualidade bem duvidosa...) No fim das contas, achei muito bom a matéria ter ido ao ar em outra emissora, mostrando que Chespirito não é só ligado ao SBT, mas pode e deve ser um ídolo de todo o Brasil, sem vínculo com uma só emissora.
Até que o SBT decidiu fazer um SBT Repórter especial sobre o México e exibiu uma matéria sobre Chaves (bem incompleta, na minha opinião) - mostrando, inclusive, cenas de episódios perdidos em ótima qualidade, como devem lembrar os fãs que ficaram impressionados com isso. Não foi a primeira vez que trechos de episódios perdidos (ou mesmo inéditos) apareceram, em chamadas e reportagens sobre Chaves.
María Antonieta gravou participação na novela "Preciosa" (exibida pelo SBT) e foi dublada por Cecília Lemes.
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Editado pela última vez por Gustavo Berriel em 04 Nov 2010, 17:16, em um total de 3 vezes.
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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Achei essa a parte mais interessante de todas as outras postadas que eu li, valeu Berry.

O maior Acervo CH da internet está aqui!
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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Berriel você errou na data da morte do Horácio Gómez.
Não é 21 de Novembro de 2009 e sim 21 de Novembro de 1999.
Abraços
Não é 21 de Novembro de 2009 e sim 21 de Novembro de 1999.
Abraços
- Gustavo Berriel
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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
ops! Obrigado, vou corrigir!
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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Valeu Chambon!Filipe Chambón escreveu:Achei essa a parte mais interessante de todas as outras postadas que eu li, valeu Berry.

Como prometi, serão 25 capítulos no total.
(e um extra)
abraço
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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Gostei muito dessa parte achei interessante,parabéns pelo trabalho 

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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Parabéns pela narrativa, muito boa. 
E que bom que deu continuação, achei que não iria mais continuar depois de tanto tempo.
De qualquer forma, parabéns

E que bom que deu continuação, achei que não iria mais continuar depois de tanto tempo.

De qualquer forma, parabéns

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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Obrigado, Ecco e Jacinto!
Este capítulo e todos os anteriores estão disponíveis no site do Mov. Volta Perdidos http://www.grandesclassicos.net/movimento/index.html
E no Portal Chaves, com ilustração (imagens) selecionadas pelo Mestre Maciel! Confiram em http://www.portalchaves.com/index.php?acao=ch25-20
Este capítulo e todos os anteriores estão disponíveis no site do Mov. Volta Perdidos http://www.grandesclassicos.net/movimento/index.html
E no Portal Chaves, com ilustração (imagens) selecionadas pelo Mestre Maciel! Confiram em http://www.portalchaves.com/index.php?acao=ch25-20
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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Excelente Episódio, Berry, sempre esperei pelo novo capítulo! Parabéns!
E VIVA CHESPIRITO!!!
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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Parbéns Gustavo, uma dos melhores capitulos, demoro mas veio! A espera dos próximos 5!





- Renan
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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Senssacionais os textos Berriel, parabéns pela ótima maneira de expor as palavras ^^
Nossa, 25 anos de exbição, passa muito rapido mesmo, eu me lembro como se fosse hoje, eu sentado no quartinho do fundo da minha vó assistindo os quadros que passavam antes do Chaves, e do Chapolin, ótimos tempos, não deveriam passar nunca.
Mas que esses 25 anos possam se multiplicar, triplicar, que fiquem para sempre na tv, parabéns ao Chespirito, a todos do elenco, funcionários, e ao Silvio Santos por ter acreditado nessa turma maravilhosa...
Nossa, 25 anos de exbição, passa muito rapido mesmo, eu me lembro como se fosse hoje, eu sentado no quartinho do fundo da minha vó assistindo os quadros que passavam antes do Chaves, e do Chapolin, ótimos tempos, não deveriam passar nunca.
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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Tava lendo os outros capitulos (desde o começo), bem legal esclareceu umas duvidas minhas que eu tinha...
Nem sabia que em 1985 já começou a ter episodios perdidos.È quantos capitulos?

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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Apesar das nossas diferenças, Parabéns Berriel, é muito bom conhecer um pouco mais da história do programa no Brasil.

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Re: CHespecial #20 Viva Chespirito! [pág. 9] atualizado 25/10
Tá ficando bom mesmo. Me impressiona ver que com o advento da internet (e por conseqüência, dos Downloads) ficou infinitamente mais fácil para o fã ter acesso por material que não via há anos (no meu caso, há décadas). Show de bola. 

Vejam finalmente a verdade sobre a minha origem no link abaixo: