Guia de episódios e esquetes mundialmente perdidos

[Episódio Perdido Mundial]

A I.A está copiando o Churrumin, precisamos fazer alguma lei que regulamente isso!

[Fbdooito]

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A discussão sobre a suposta existência de um episódio anterior que explique a falta d'água na vila do "Chaves" levanta questões interessantes sobre a continuidade narrativa e a interpretação de elementos dentro de séries episódicas. A afirmação de que a referência ao "tesouro e quebramos o cano" é apenas uma situação imaginária para justificar a falta d'água no episódio pode ser questionada à luz de uma análise mais detalhada dos padrões narrativos da série e dos fatos conhecidos sobre episódios perdidos.

Primeiramente, é importante destacar que "Chaves", apesar de ser uma série cômica, frequentemente fazia uso de continuidade entre seus episódios. Não era incomum que ações ou eventos de um episódio tivessem repercussões em episódios subsequentes. Por exemplo, em várias ocasiões, episódios que envolviam a construção ou destruição de algo na vila resultavam em mudanças temporárias no cenário ou no comportamento dos personagens nos episódios seguintes. Esse padrão de continuidade narrativa reforça a possibilidade de que a referência ao "tesouro e quebramos o cano" seja, de fato, uma alusão a um episódio anterior perdido.

Ademais, o contexto da fala sugere uma conexão direta com eventos passados. A maneira como a frase é apresentada pelos personagens indica que eles estão se referindo a uma situação específica e conhecida entre eles, o que é característico de referências a eventos já ocorridos dentro do universo da série. Considerando que "Chaves" era uma produção de baixo orçamento e com um cronograma apertado, é possível que episódios tenham sido gravados e não exibidos em todas as regiões ou que se perderam ao longo dos anos, especialmente considerando a história fragmentada de transmissão e distribuição da série.

Além disso, existem precedentes na série onde episódios fazem referência a eventos anteriores de forma direta, como a saga dos "Espíritos Zombeteiros", onde as ações dos personagens e os mal-entendidos se desenvolvem ao longo de múltiplos episódios. Essa continuidade é parte do charme da série e contribui para a construção de uma narrativa mais rica, ainda que episódica.

Por fim, do ponto de vista lógico, se a referência ao rompimento do cano fosse puramente imaginária ou inventada pelos personagens, não haveria necessidade de detalhá-la com a menção específica de um "tesouro", um detalhe que parece ter pouca relevância isoladamente. Em roteiros de séries, especialmente em comédias, detalhes como esse geralmente são introduzidos para fazer referência a eventos prévios, criando um vínculo com o passado dos personagens e suas experiências, mesmo que o público não tenha testemunhado diretamente esses eventos.

Portanto, ao considerar os padrões de continuidade de "Chaves", a forma como a referência ao cano rompido é apresentada e a possibilidade de episódios perdidos, é razoável concluir que essa menção pode muito bem ser uma referência a um episódio anterior, que por algum motivo não está disponível nos arquivos conhecidos. Deste modo, a hipótese de que se trata de uma situação imaginária carece de suporte quando confrontada com a lógica e os fatos sobre a estrutura narrativa da série.

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Embora a menção a um episódio anterior envolvendo Chaves e Quico "brincando de escavar um tesouro e quebrando um cano" possa inicialmente parecer uma referência a um evento real no universo da série, há várias razões pelas quais é improvável que tal episódio realmente exista. Primeiramente, a prática de Roberto Gómez Bolaños, o criador de "Chaves", em reusar roteiros e criar remakes de episódios anteriores sugere que, se tal evento tivesse ocorrido em um episódio anterior, ele provavelmente teria sido reciclado ou refeito em algum momento. No entanto, apesar de haver três remakes do episódio "A Falta de Água", nenhum desses inclui a história do tesouro, o que indica que essa narrativa não era central o suficiente para justificar um episódio próprio.

Além disso, a estrutura cômica de "Chaves" frequentemente utiliza referências e falas que, embora pareçam remeter a eventos anteriores, são na verdade criações ad hoc, feitas para o contexto imediato da cena. O humor da série muitas vezes se baseia em exageros e na criação instantânea de situações absurdas, que não necessitam de uma base narrativa pré-existente. A ideia de Chaves e Quico quebrando um cano enquanto procuravam um tesouro se encaixa perfeitamente nesse tipo de humor exagerado e pode ter sido inserida como uma piada isolada, sem a necessidade de uma explicação mais aprofundada ou de um episódio dedicado a essa história.

Além disso, "Chaves" era uma série de produção rápida e de baixo orçamento, onde a continuidade não era uma prioridade. Muitos episódios eram escritos para serem autossuficientes, permitindo que fossem exibidos em qualquer ordem, sem a necessidade de o público ter assistido a episódios anteriores para entender as piadas ou a trama. A ausência de qualquer outro episódio conhecido que aborde a escavação do tesouro e o rompimento do cano sugere que essa história específica foi criada apenas como um dispositivo cômico para o episódio "A Falta de Água", sem a intenção de fazer parte de uma narrativa maior.

Por fim, mesmo que a história seja "verdadeira" no universo da série, a ausência de evidências concretas de um episódio anterior que retrate esse evento, somada à tendência de Bolaños em refazer e reaproveitar roteiros, torna altamente improvável que um episódio centrado na escavação do tesouro e no rompimento do cano tenha sido produzido e depois perdido ou esquecido. Em vez disso, a menção a essa história parece servir apenas como uma justificativa humorística para a falta de água, uma situação comum em comédias que se baseiam na criação de cenários absurdos e exagerados sem a necessidade de uma continuidade rigorosa.

[Sai-de-Trás]

Será que junho de 1971, invés de ser a estreia do Chaves, teria sido a estreia de Chaparrón Bonaparte?

[Pétrius]

Eu presumo que foi em agosto, pela primeira menção deles ser em 02/09/71.

[Peter Griffin]

Eu acho estranho que em 73 decidiram dar um programa pro Cidadão Gomez, sendo que o Chaparron era muito mais popular…

[Eng. Pudim]

Não sei se isso chegou a ser cogitado, mas era uma ideia menos arriscada. Chespirito já sabia que, sem o Lucas, o quadro não existia, então não teria contornar em caso de uma nova saída do Rubén. Já Chaves, Chapolin e o Gómez, que tinham apenas o próprio Chespirito como protagonista, podiam ser feitos com qualquer elenco.

[Tio Trambique]

E também o Chaparrón era um quadro curto e que ele não saberia sustentar por 30 minutos. Só ver, por exemplo, que teve somente um programa conhecido de 40 minutos.

Com La Chicharra era o contrário, o programa precisava de no mínimo 20 minutos, e deve ter sido por isso que o quadro não alavancou.

[HOMESSA]

Não sei se isso chegou a ser cogitado, mas era uma ideia menos arriscada. Chespirito já sabia que, sem o Lucas, o quadro não existia, então não teria contornar em caso de uma nova saída do Rubén. Já Chaves, Chapolin e o Gómez, que tinham apenas o próprio Chespirito como protagonista, podiam ser feitos com qualquer elenco.

Poderia existir com outro ator no lugar do Ruben, igual ao quadro ''Los Caquitos'', que ele substituiu Ramon pelo Edgar.

Esse assunto me fez lembrar quando ''Clube do Chaves'' estreou no SBT, meu irmão viu o quadro do Pancada e disse: - Com certeza seria o ''seu Madruga'' que faria dupla com ele, se não tivesse falecido. Na época achávamos que se tratava de um personagem novo.

[Sai-de-Trás]

Ramón ia ser horrível no Lucas, o personagem é perfeito no Rubén.
Por falar nisso, na abertura de 1971, Rubén ganha um destaque. Deve ser por causa do Lucas Tañeda.

[HOMESSA]

Ramón ia ser horrível no Lucas

Não creio.

[Sai-de-Trás]

Imagina se Chespirito tivesse dado uma desculpa que Lucas foi pro hospício, e criaria um novo personagem pro quadro, interpretado pelo Ramón?
Poderia ser até jan/1973, com a volta do Rubén.

[Peter Griffin]

Imagina se Chespirito tivesse dado uma desculpa que Lucas foi pro hospício, e criaria um novo personagem pro quadro, interpretado pelo Ramón?
Poderia ser até jan/1973, com a volta do Rubén.

Aí nos nunca teríamos o Chaves

[Sai-de-Trás]

É apenas um supositório.

[Sargento Refúgio]

No quadro dos loucos, Ramón só se fosse outro personagem que o Chespa criasse,como foi quando ele criou o Botijão para fazer dupla com o Chompiras. A gente acha estranho outros atores substituindo o Ramón (e Carlos) depois de 1979,também acharíamos estranho ele substituindo o Rubén.

[João Neto (Eng. Camin)]

Imagina se Chespirito tivesse dado uma desculpa que Lucas foi pro hospício, e criaria um novo personagem pro quadro, interpretado pelo Ramón?
Poderia ser até jan/1973, com a volta do Rubén.

Pois é... Seria até fácil de justificar. Na série aconteceu coisa mais forçada que essa, como Jaiminho mudar de personalidade para substituir Seu Madruga. E olha que os personagens já estavam desenvolvidos há anos.

Mas como os anos 70 foram a época de maior inspiração criativa de Bolaños, ele pode ter tido a lucidez de pensar que o quadro funcionava com Ruben Aguirre, e já que ele tinha saído, valia mais a pena tentar outro de seus 1000 projetos.