Fiz esse tópico pro pessoal lembrar e debater sobre as mudanças feitas pela MAGA para os seriados CH.
Aguenta firme, aí vem um discurso daqueles...
As mudanças mais importantes foram, com certeza, os nomes dos seriados, é obviamente óbvio.
No original, o seriado se chama "El Chavo del Ocho". Como o nome "Chavo" (que significa moleque travesso, criança em castelhano) iria soar estranho na dublagem, preferiram adaptar para Chaves, que é um nome próprio brasileiro/português. Em alguns episódios dublados nos anos 80 como "A bandinha da vila" e "Os calos do Sr. Barriga" (retrospectivamente de 1973 e de 1974), ouvimos os personagens dizerem: "Tinha que ser o Chaves do Oito!" ou "Chaves do Barril" (acho que esse nome só se ouviu uma vez), como uma adaptação do nome do personagem e da frase "Tenía que ser el Chavo del Ocho!". Em geral, a frase foi adaptada para definitiva como "Tinha que ser o Chaves de novo!" ou "Tinha que ser o Chaves mesmo!".
No original, o seriado se chama "El Chapulín Colorado". "Chapulín" é uma espécie de grilo que só os países espanhóis devem conhecer. A palavra iria ficar estranho sim, então adaptaram para Chapolin, palavra inexistente no vocabulário português do Brasil, mas que é considerada existente.
Outra mudança meio sem sentido:
Episódio "Os Farofeiros" (parte 2 da saga de Acapulco, 1977): Adaptaram o nome do lugar (Acapulco), para Guarujá. Como as dublagens eram feitas em São Paulo, talvez seja por isso.
As mudanças que tiveram razões convincentes foram as citações de vários famosos brasileiros (excepto Angélica María, inimiga do Seu Madruga). A dublagem, talvez com medo de que as pessoas fossem desconhecer os famosos citados (e iriamos mesmo), resolver citar famosos do Brasil mesmo, como Xuxa, Jô Soares ("Roupa limba suja-se em casa", 1976), o jurado do "Show de Calouros" Pedro Lara (Saga dos espíritos zombeteiros, 1974), etc.
Levo jeito pra colunista???
Quais são outras mudanças que devem ser citadas aqui?
Adaptações: Áudio original X Áudio dublado
Discussão sobre as adaptações feitas pela MAGA