Educação

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
Chapolin Gremista
Banido
Banido
Mensagens: 7100
Registrado em: 03 Fev 2009, 00:22
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Grêmio
Localização: Viamão - RS
Curtiu: 223 vezes
Curtiram: 137 vezes

Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Nov 2022, 01:37

NOTÍCIAS
ENEM
Os atrasados do Enem 2022!
Mais um Enem e, com ele, os mais novos atrasados

Imagem
É um meme bastante antigo da internet repercutir os candidatos a uma vaga na universidade que se atrasaram para o principal vestibular do Brasil, o ENEM.

Isso ocorre porque os portões do Enem fecham, rigorosamente, às 13h. Com esse rigor, muitos alunos ficam atrasados e, digamos, geram momentos um tanto curiosos.

A principal atrasada deste ano foi a estudante Sarah Gomes, de Fortaleza, que, inclusive, é a capa desta matéria. Ela havia chegado na hora, no entanto ela declarou aos veículos de imprensa no local ter saído para fumar e, nisso, ter ficado de fora quando os portões fecharam!





Outro atrasado que viralizou foi um cidadão que, após se defrontar com os portões fechados, realizou um verdadeiro escândalo – tentando até mesmo pular a grade.





No entanto, vale destacar que o meme “Atrasados do Enem” não está no mesmo nível de sua época áurea. O meme foi lançado pelo blog Não Salvo do Cid, que realizava o camarote para entrevistar os atrasados e capturar seu desespero. Entretanto, desde que começou a fazer, o índice de atrasados caiu drasticamente por conta do fator “meme”, além disso, também há muitos que passaram a simular um atraso.

Por conta disso, desde 2019, o Cid deixou de fazer o camarote dos atrasados, considerando que seu legado já estava dado. O papel de cobrir o show dos atrasados ficou, então, para Diogo Defante, que interpreta o seu personagem: Repórter Doidão.

O programa girou em torno das tradicionais entrevistas aos atrasados. Trata-se de uma boa opção para um entretenimento rápido, leve e também para compreender o emocional de uma pessoa que perde a prova porque ficou se preparando o ano inteiro por desorganização com os horários. Apesar de nenhuma das histórias ser tão marcante quanto as duas citadas anteriormente, há muitos casos que ilustram o psicológico de um atrasado do Enem.

Para quem quiser conhecer os atrasados dos anos anteriores, há vasto conteúdo na internet. Um dos mais icônicos é a corrida desesperada contra o tempo – que evidencia um pouco da psicopatia das pessoas que cuidam do portão, visto que fechar 10 segundos depois não causaria prejuízo a ninguém. O vídeo é esse:




Outro atrasado que viralizou foi um cidadão que, após se defrontar com os portões fechados, realizou um verdadeiro escândalo – tentando até mesmo pular a grade.



No contexto de entrevistas gerais do Enem, talvez a estudante mais famosa seja a Milena. Ela concedeu uma entrevista, em que demonstrava certa morosidade no tom de voz, em que apresentou sua perspectiva para o futuro: viver através da venda de arte na praia. A curta – e histórica – entrevista mostra Milena nada mais, nada menos, do que enrolando um cigarro antes da prova começar e, após isso, ter efetivamente perdido o horário da prova porque “o céu estava nublado” e por isso ela não teria como olhar o horário do sol.




https://causaoperaria.org.br/2022/os-at ... enem-2022/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

Avatar do usuário
Barbano
Administrador
Administrador
Mensagens: 43866
Registrado em: 28 Jan 2009, 13:29
Time de Futebol: São Paulo
Localização: São Carlos (SP)
Curtiu: 1680 vezes
Curtiram: 3387 vezes

Educação

Mensagem por Barbano » 16 Nov 2022, 09:42

Chapolin Gremista escreveu:
16 Nov 2022, 01:37
A principal atrasada deste ano foi a estudante Sarah Gomes, de Fortaleza, que, inclusive, é a capa desta matéria. Ela havia chegado na hora, no entanto ela declarou aos veículos de imprensa no local ter saído para fumar e, nisso, ter ficado de fora quando os portões fecharam!
O Nelson Machado prestando o Enem :]

Chapolin Gremista
Banido
Banido
Mensagens: 7100
Registrado em: 03 Fev 2009, 00:22
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Grêmio
Localização: Viamão - RS
Curtiu: 223 vezes
Curtiram: 137 vezes

Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Nov 2022, 15:32

NOTÍCIAS
VESTIBULAR
Apenas 1 em cada 4 alunos do ensino público fazem o Enem
Nem queira saber quantos passam na prova!

Imagem
Arealidade é que o vestibular não é pra todo mundo. A tese de que o Enem e a política de cotas tornariam o acesso ao ensino universitário mais democrático se mostra cada vez mais furada. Esse ano, apenas 1 de cada 4 alunos inscritos para a prova eram oriundos de escolas públicas. Temos aqui um dado inquestionável que evidencia como a universidade ainda é um território ocupado majoritariamente por uma parcela da população que pode pagar por uma educação básica privada.

No ensino público básico se concentram os estudantes das classes mais pobres da população. Muitos deles têm somente na escola a garantia de uma refeição diária. São crianças e jovens que na maioria das vezes precisam também trabalhar para ajudar na sobrevivência da família. Nesse terrível cenário, sair da escola significa ter mais tempo para trabalhar e ganhar um pouco mais de dinheiro.

Ainda precisamos destacar toda a degradação que vive a escola pública, que recebe cada vez menos investimento, muitas vezes possui estruturas precárias, falta de professores e baixíssimo investimento na formação docente.

Outro ponto indiscutível é que a dedicação aos estudos só é possível com condições de vida econômicas e sociais mínimas. A estabilidade familiar financeira é essencial para a permanência do jovem em seu processo de formação. Principalmente no que se refere à formação universitária, que se dá em uma fase onde o estudante já pode vender sua força de trabalho adulta, um pouco mais valorizada pelo mercado de trabalho.

Em resumo, em sua maioria, o estudante da escola pública faz parte de classes pobres e mais vulneráveis, além de estudar precisa muitas vezes ajudar economicamente sua família. Por seu lado, a escola pública não garante um ensino de qualidade para quem mais precisa. Como num cenário como este ainda pensar em fazer uma faculdade? Essa é uma escolha possível para esses jovens? Então, como dizer que o vestibular é para todos?

As políticas de ações afirmativas só têm efeitos para aqueles que minimamente conseguem se inscrever no vestibular. Não adianta nada ter as cotas se os estudantes que mais precisam se beneficiar delas não chegam nem mesmo a fazer a prova do Enem. Ou seja, sem ensino público de qualidade, sem garantias financeiras, o vestibular é mais um obstáculo gigantesco, dentre tantos outros, para essa jovem população já tão esmagada.

Na realidade, para que exista uma mínima chance desses estudantes pobres frequentarem a universidade seria essencial uma ¨bolsa família¨ universitária. O Estado deveria garantir a permanência do estudante pobre na universidade com uma bolsa de estudo de valor digno. Além, é claro, de efetivamente democratizar o sistema de acesso à universidade, o que só ocorrerá com o fim do vestibular.




https://causaoperaria.org.br/2022/apena ... em-o-enem/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

Chapolin Gremista
Banido
Banido
Mensagens: 7100
Registrado em: 03 Fev 2009, 00:22
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Grêmio
Localização: Viamão - RS
Curtiu: 223 vezes
Curtiram: 137 vezes

Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 17 Nov 2022, 00:35

NOTÍCIAS
ENEM
Enem tem altas taxas de abstenção
Diminuição de presentes é parâmetro para aumento da crise

Imagem
No último domingo (13), foi realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Chamou atenção o número de abstenções que ocorreram, 27% dos inscritos não comparecerem no dia da prova; 905 mil pessoas de 3,4 milhões. Este pequeno “detalhe”, ilustra perfeitamente a desmotivação dos brasileiros com a educação, não se sentem incluídos nesse processo. Não é por preguiça, nem falta de vontade, muito pelo contrário, representa à negligência estatal – sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que retirou investimentos na área de educação, por exemplo: o PNES ( Programa Nacional de Assistência Estudantil), sem contar à ingerência no período da pandemia, em que os alunos mais carentes ficaram mais de 2 anos sem aulas, sem acesso ao material básico para prosseguir com os estudos , sem qualquer auxílio do estado, ampliando a desigualdade social.

A situação para os jovens de periferia é cada vez mais preocupante, estes, que não podem contar com uma educação de qualidade, se preocupam em trabalhar para não morrer de fome, ou passar por maus bocados. Não existe uma preocupação em democratizar o ensino, não existe incentivo financeiro, essa margem da população, que representa a esmagadora maioria do país, estão excluídos das universidades públicas – é bom colocar em evidência, que sob o governo de Jair Bolsonaro, a universidade privada também se distanciou da classe trabalhadora, pois foram reduzidos os programas como o FIES (Financiamento Estudantil).

O próprio vestibular é um obstáculo a educação, elitizando o acesso as universidades – pois, quem consegue obter as melhores pontuações são às pessoas das classes média e alta, que frequentam desde sempre o ensino privado. As escolas públicas estão sofrendo um processo de sucateamento, expondo a diferença exorbitante em relação a qualidade de ensino com às escolas particulares. Por isso, acertadamente, o PCO, defende o “livre-ingresso” nas universidades, reivindicação que garante o acesso à educação como um direito de todos. Os trabalhadores precisam reivindicar uma política mais inclusiva para seus filhos, garantindo a igualdade social.

“Que Fazer?”

Muitos acham improvável e até mesmo utópico a possibilidade do livre-ingresso, mas isso, não tem como base a realidade. Se a Argentina, por exemplo, consegue garantir esse direito à sua população, um país mais pobre que o Brasil, por que nós não podemos? – “Ah, mas de onde tirar dinheiro para concretizar tal proposta? ”. Ora, dos bancos, o setor mais avançado dos capitalistas, ou seja, vampiros. Estes, são os responsáveis por jogar na miséria milhares de pessoas, sugando até última gota de sangue do povo trabalhador, com cobranças abusivas de juros. De agosto de 2021 a julho de 2022, segundo o Banco Central (BC), o Brasil pagou R$ 586 bilhões em juros, equivalente a aproximadamente 6% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, com esses dados, podemos chegar à conclusão que não só impede políticas sociais, como também impede o desenvolvimento nacional.



https://causaoperaria.org.br/2022/enem- ... esde-2015/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

Chapolin Gremista
Banido
Banido
Mensagens: 7100
Registrado em: 03 Fev 2009, 00:22
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Grêmio
Localização: Viamão - RS
Curtiu: 223 vezes
Curtiram: 137 vezes

Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 17 Nov 2022, 18:39

NOTÍCIAS
LUTA DE CLASSES
Educação brasileira só serve para encher os cofres da burguesia
Os mais ricos ganham mais que os mais pobres com o mesmo nível de escolaridade

Imagem
No Brasil, a educação tem uma importante função: encher os bolsos recheados dos burgueses que lucram em cima dos trabalhadores. A tática daqueles que engordam os olhos é sucatear, cada vez mais, o ensino público brasileiro, fazendo com que o ensino privado cujo único objetivo é lucrar se faça cada vez mais presente.

Segundo a própria imprensa capitalista, a “elite econômica”, expressão usada por eles, captura até 65% dos ganhos com educação. De acordo com o estudo da Universidade de Zurique, divulgado pela matéria, os 10% mais ricos do Brasil ganham, se comparado ao resto mais pobre, cerca de 50% a mais com o mesmo nível de escolaridade. Traduzindo os dados para o mundo real, o resumo da história é que se um filho de empresário se formar em uma escola ao mesmo tempo que um filho de professores da rede estadual ele terá, no mesmo trabalho, um lucro médio maior do que o do filho de professores. Essa situação, além de absurda, demonstra como é feito para ser desigual o sistema de educação vigente, onde tudo que importa é o trabalhador dar lucro para aqueles que engordam às custas de seu suor derramado.

O estudo foi realizado por dois pesquisadores da universidade suíça e, quando perguntado sobre a principal descoberta, um dos dois afirma que “se duas pessoas conseguem diplomas de ensino médio, ambas vão ter recompensas pelo investimento de tempo e dedicação, mas essa diferença é de 50% se uma delas for de elite”. A obviedade dita pelo pesquisador, entretanto, vem em tom de descoberta, já que se trata de uma matéria da imprensa burguesa. A afirmação se faz óbvia porque se analisarmos a realidade da educação brasileira, percebemos que está totalmente atrelado à questão de classe. Os burgueses ganham mais para seguirem ganhando mais e sustentando seu domínio sobre os pobres, que ganham menos não por acaso, mas simplesmente porque precisam ganhar menos para seguirem sendo oprimidos pelo capital.

Somando-se a isso está, principalmente, a diferença de investimento recebido pelo ensino público e privado. Enquanto os tubarões abocanham as crianças e jovens pela escola particular, com investimentos de bancos e fundos advindos diretamente da burguesia, o ensino público recebe ataques dioturnamente, de manifestações contrárias até cortes criminosos que retiram do pobre o direito de estudar.

No fim, o resumo da matéria pode ser tido naquilo que se observa: o quanto de dinheiro o indivíduo tem, no mundo capitalista, determina como será seu desempenho e seu acesso à informação. Ainda em um cenário em que ambos estudassem na mesma escola, por exemplo, o mais rico não precisaria trabalhar para acrescentar renda em casa, tampouco fazer atividades domésticas, pois sua família teria contratados para executar tais funções. O acúmulo de renda define quem você é o que pode ser em uma sociedade capitalista.

https://causaoperaria.org.br/2022/educa ... burguesia/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

Chapolin Gremista
Banido
Banido
Mensagens: 7100
Registrado em: 03 Fev 2009, 00:22
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Grêmio
Localização: Viamão - RS
Curtiu: 223 vezes
Curtiram: 137 vezes

Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 03:52

NOTÍCIAS
LIVRE INGRESSO NA UNIVERSIDADE
Pelo fim do Enem e de todos os vestibulares
O acesso ao ensino superior é direito de toda a juventude

Imagem
Ocorreu nesse domingo, 13 de novembro, mais uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio, a prova que serve como vestibular para o ingresso nas universidades, institutos federais e alguns estaduais do País.

Com menor índice de inscritos em 17 anos, cerca de 3,3 milhões de estudantes prestarão a prova nesse e no próximo domingo.

Defendido por setores no movimento estudantil, o que já era um sistema de filtragem para o ensino superior, uma barreira voltada contra a juventude trabalhadora, piorou com o golpe de Estado. Com o governo Bolsonaro, nesse sentido, não faltaram intervenções no exame.

Foram publicadas inúmeras denúncias contra o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), órgão ligado ao Ministério da Educação e responsável pelas provas.

Dezenas de servidores pediram demissão na véspera do Enem do ano passado, por exemplo, criticando uma falta de critério técnico nas decisões do órgão e com o receio de intervenção nas avaliações. O instituto teve cinco trocas na presidência durante esse período.

Em 2019, outro exemplo, o governo Bolsonaro criou uma espécie de comissão de censura para decidir quais termos ou questões entrariam, ou não, na edição da prova. Foi revelado que o grupo pediu que trocassem o termo “ditadura” para”regime militar”. Foi em 2021 que o exame foi criticado pelo ilegítimo presidente por tratar de temas como movimentos sociais e igualdade salarial entre homens e mulheres. Segundo Bolsonaro, o exame precisaria ter a cara do governo.

A falta de auxílio do poder público aos estudantes no período da pandemia de covid-19 é a maior responsável pelo menor índice de inscrições. De acordo com um balanço do Sistema de Avaliação de Educação Básica, o mais recente, o nível de proficiência em matemática para alunos do ensino médio retrocedeu quase 10 anos nos índices. Já em língua portuguesa, esse índice retrocedeu 5 anos, atingindo níveis de 2017.

Todos esses dados demonstram a completa falência do sistema educacional. Durante a pandemia os estudantes pobres e trabalhadores foram extremamente prejudicados, ficando sem acesso ao ensino.

A falta de condições e o agravamento da crise econômica faz com que cada vez menos jovens ingressem no ensino superior. Desta forma, vão destruindo as universidades, deixando o país mais dependente do desenvolvimento de tecnologias de outros países.

Está bastante claro que a intenção do regime golpista é dificultar cada vez mais o acesso à universidade pública. Isso fica demonstrado pela verdadeira ditadura na produção do exame, mas também pelo controle sobre as instituições de ensino. Não apenas isso, deixam claro que a real intenção é a privatização do sistema de ensino público, entregando-o aos tubarões da educação.

Contra toda essa situação defendemos o fim do vestibular, a estatização de ensino, do básico ao superior e controle tripartite da universidade. Com o fim do vestibular, isto é, com a derrubada de todas as barreiras que impedem o jovem ingressar na universidade, garantiremos o livre ingresso e a universalização da educação nesse sentido.

Não há como sustentar uma prova cada vez mais excludente, destinada a poucas pessoas, culpada por impedir que os mais pobres entrem na universidade; o ensino superior deve ser livre, uma continuação direta das etapas anteriores do aprendizado.



https://causaoperaria.org.br/2022/pelo- ... tibulares/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

Avatar do usuário
E.R
Membro
Membro
Mensagens: 104500
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 4956 vezes
Curtiram: 1919 vezes

Educação

Mensagem por E.R » 18 Nov 2022, 04:06

Tem que continuar o Enem e os vestibulares, obviamente.

O que precisa avançar é o ensino técnico no Brasil (talvez SENAC e SESC, além de empresas com cursos profissionalizantes, possam ajudar nesse sentido).

No Brasil, o ensino médio e também os cursos de faculdades duram tempo demais, o correto seria que a maioria dos cursos universitários durassem uns 3 anos (exceto em alguns casos, como medicina e engenharia, que deveriam durar mais tempo), o ensino fundamental deveria durar um ano a menos, para que jovens com 16 ou 17 anos já pudessem fazer prova para faculdade, entrar na faculdade com 17 ou 18 anos e sair de lá com 20 ou 21 anos - e depois se dedicar a cursos profissionalizantes, para ingressar cedo no mercado de trabalho.

O aumento do número de concursos públicos também é muito importante para gerar mais empregos no país - e deveriam fazer uma reforma administrativa (que não será feita no próximo governo, mas espero que seja feita a partir de 2027) para que se cobre eficiência e competência no trabalho dos servidores públicos.

Precisa se ter um cuidado no ensino fundamental para evitar que quando matérias difíceis, como química, física e matemática avançada forçem crianças (especialmente as mais pobres) a abandonar a escola, o sistema no ensino fundamental precisa ser revisto para manter as crianças dentro da escola, especialmente as crianças que tem bom comportamento e apenas tem dificuldade com temas complexos ensinados em determinadas matérias.

O modelo de vestibular, embora correto, força alguns colégios a exigir demais de alunos, no sentido por exemplo, uma pessoa que vai fazer Humanas, mas é obrigado pelo colégio a estudar um nível avançado de Matemática, só por causa do vestibular, porque a escola quer que seus alunos gabaritem a prova de Matemática do vestibular de uma universidade ou do Enem. Mesmo aquilo não servindo para nada para o jovem em sua futura vida profissional. O mesmo jovem acaba tendo que entrar num cursinho preparatório para vestibular para ficar estudando níveis avançados e complexos de química, física e principalmente matemática apenas para passar no vestibular.
Editado pela última vez por E.R em 18 Nov 2022, 04:12, em um total de 1 vez.
Imagem
Imagem

Chapolin Gremista
Banido
Banido
Mensagens: 7100
Registrado em: 03 Fev 2009, 00:22
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Grêmio
Localização: Viamão - RS
Curtiu: 223 vezes
Curtiram: 137 vezes

Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 04:09

Educação não devia ser só para quem tem dinheiro, livre acesso para todos é a política correta.

NOTÍCIAS
VESTIBULAR
Quem passar no Enem de 2022 tem passe livre de entrada no PSOL
Enem estava completamente alheio ao Brasil

Imagem
OExame Nacional do Ensino Médio, vestibular que ocorre todos os anos e é a porta de entrada para inúmeras universidades do País, está se tornando cada vez mais identitário, de tal modo que seu prestador acaba tendo a impressão de que não vive sob o governo de Bolsonaro, mas sim no de Sonia Guajajara.

Primeiramente, é importante ressaltarmos que qualquer partido de esquerda que se preze deve ser contra o vestibular. A prova é apenas mais um obstáculo que dificulta a entrada da população mais pobre na universidade, mesmo com as cotas, acaba sendo um reduto muito grande das classes média e alta, que conseguem se matricular em cursinhos, estudam em boas escolas ou tem tempo o suficiente para fazer isso nos horários livres. Independentemente do formato (conteudista ou focado em interpretação), o vestibular é um salto muito grande e que exige uma preparação maior do que boa parte dos estudantes adquirem nas escolas.

O Enem é o vestibular mais popular no Brasil, sendo realizado por milhões de jovens de todo o País. É também o mais acessível pelo seu baixo valor comparado com provas como as da Fuvest. Mesmo assim, as controvérsias não param de aparecer. Um vestibular, em tese, tem como o objetivo testar tudo o que foi aprendido durante o ensino médio para saber se aquela pessoa está ou não preparada para a universidade — como já sabido por muitos estudantes, isso não é parâmetro nenhum, considerando que o nível de dificuldade de uma universidade é infinitamente superior do que uma escola pública de ensino médio.

Mas a questão aqui não é essa: com a primeira prova de 2022 sendo realizada no último domingo (13), foi observado um aumento estrondoso nas questões identitárias e sem ligação nenhuma com o objetivo de um vestibular: testar o que foi aprendido na escola.

Feminicídio, negros, indígenas: tudo foi utilizado, menos aquilo que os alunos estudaram para. Foram 90 questões com muito texto, caracterizando a estratégia clássica do Enem de pegar o aluno pelo cansaço da leitura. Não só isso mas, diferentemente dos anos anteriores, não foi observado objetivamente nenhuma questão de história do Brasil, algo absurdo considerando os diversos aniversários importantes que tivemos este ano: os 200 anos da independência do nosso País, a proximidade da proclamação da República (15 de novembro), os 100 anos da Semana de Arte Moderna, 100 anos da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana e os 100 anos da criação do Partido Comunista Brasileiro.

Não só isso, mas os próprios estudantes reclamaram quando, em uma das últimas edições da prova, não foi colocada nenhuma questão sobre a ditadura militar — e o mesmo foi observado nesta edição. Outro ponto que merece a crítica é o fato da prova simplesmente ignorar completamente a situação do País e do mundo. Nada relevante sobre Rússia e Ucrânia, assim como sobre as eleições ou a crise na Europa, onde diversos chefes de Estado caíram ao longo do ano.

O Enem de 2022 foi feito em um mundo à parte e completamente sem sentido. Perante a todos os problemas pelo qual passa o País, qual a real relevância do tema “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil” e porque isso seria mais importante do que qualquer tema citado anteriormente, assim como a pobreza, o analfabetismo, a evasão escolar ou até mesmo a pandemia, fato tão recente e que impactou a vida de muitos estudantes brasileiros.

No meio de diversas questões sobre machismo, racismo e gênero, encontramos até mesmo uma questão que abordava o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, a qual foi elogiada pela esquerda apesar de não apresentar motivo nenhum para sua existência.

Não interessa quais os argumentos que possam ser utilizados para defender a prova, o fato é que, para seu objetivo, ela não faz sentido nenhum. É quase que uma apropriação identitária alheia ao Brasil atual e que não serve ao seu propósito, fazendo também com que os estudantes, na prática, joguem seus meses de estudo no lixo — o fato é que, se alguém conseguir responder tudo corretamente, esse alguém está completamente pronto para entrar no PSOL.

https://causaoperaria.org.br/2022/quem- ... a-no-psol/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

Avatar do usuário
E.R
Membro
Membro
Mensagens: 104500
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 4956 vezes
Curtiram: 1919 vezes

Educação

Mensagem por E.R » 18 Nov 2022, 04:16

Chapolin Gremista escreveu:
18 Nov 2022, 04:09
Educação não devia ser só para quem tem dinheiro, livre acesso para todos é a política correta.
O modelo atual tem coisas que precisam ser revistas.

Porém, o que acontece em muitos casos, são pessoas que estudam em colégios particulares caros, depois fazerem prova para uma USP, uma UERJ ou uma UFRJ e passarem, enquanto jovens mais pobres não conseguirem vaga em uma universidade pública.

Geralmente, o perfil de pessoas pobres que passam para universidades públicas, são de jovens que passam a maior parte de seu tempo estudando.

Já o jovem pobre que estuda como uma pessoa normal não consegue entrar numa universidade pública - a não ser que tenha um QI muito acima da média ou seja aquele tipo de pessoa que consegue memorizar muito fácil aquilo que lhe é ensinado.

É um tema complexo. Há muitas deficiências no sistema de ensino brasileiro, que acabam gerando o tal "nem-nem", muitos jovens ficam sem estímulo para estudar devido a falhas no sistema educacional do país.

Muitas dessas falhas são antigas, já existem há décadas.
Imagem
Imagem

Chapolin Gremista
Banido
Banido
Mensagens: 7100
Registrado em: 03 Fev 2009, 00:22
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Grêmio
Localização: Viamão - RS
Curtiu: 223 vezes
Curtiram: 137 vezes

Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 04:21

E se não fossem as cotas raciais negro não entrava na universidade a não ser pra serviço de faxineiro. A turma que eu entrei tinha 30 alunos, apenas 3 eram negros por causa da cota.



NOTÍCIAS
MOBILIZAÇÃO
Maior greve do ensino superior dos EUA mostra tendência de luta
Diante da maior inflação das últimos quatro décadas, trabalhadores da Universidade da Califórnia vão à luta por aumento salarial e outras reivindicações

Imagem

Quase 50 mil trabalhadores dos campi da Universidade da Califórnia iniciaram, na última segunda-feira (14), uma paralisação que vem sendo chamada naquele país como “a maior greve do ensino superior na história dos Estados Unidos”.

48.000 trabalhadores acadêmicos da Universidade da Califórnia lançam greve 'histórica' |
Participam da greve assistentes de ensino, pesquisadores de pós-graduação, tutores e bolsistas dos 10 campi da UC, além de funcionários do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e bolsistas de pós-doutorado.

Imagem

Arrocho salarial

Os trabalhadores exigem aumento salarial, melhores benefícios e condições de trabalho. Eles também reivindicam reembolso de creche, proteção de segurança no trabalho, incentivos de trânsito sustentável, eliminação de taxas para pesquisadores estudantes internacionais e melhor acesso para deficientes.

Os funcionários exigem salários-base de US$54.000 anuais (pouco mais de R$23 mil mensais), um aumento salarial que mais do que dobraria o salário médio atual de cerca de US$24.000 anualmente. A direção da UC ofereceu um reajuste salarial de apenas 7% no primeiro ano e de 3% em cada ano seguinte, uma proposta que sequer cobre a atual inflação anual nos EUA, a maior nas últimas quatro décadas.

Os trabalhadores em greve são membros do United Auto Workers (UAW) 2865, UAW 5810 e Student Research United-UAW e divulgaram que 25 queixas de práticas trabalhistas injustas foram registradas no Conselho de Relações Públicas de Emprego do estado contra a UC.

Segundo o presidente do UAW 2865 e trabalhador graduado da UCLA, Rafael Jaime, uma das lideranças da greve, “Nation of Change”, “Estamos lutando por aqueles que fazem a maior parte do ensino e da pesquisa não tenham que viver com altos encargos de aluguel e dívidas, enquanto administradores bem pagos vivem em mansões com financiamento público” (Guardian, 15/11/22).

Mobilização

Desde o dia 14 vem ocorrendo manifestações em todos os campi, e a greve expressa uma tendência geral dos trabalhadores norte-americanos de saírem à luta diante das expressivas perdas salariais diante da inflação crescente, que vem agravando a crise econômica e política no país, como se viu nas recentes eleições de meio de mandato, nas quais os democratas, do presidente Joe Biden, foram derrotados pelos republicanos, liderados por Donald Trump.

A educação e outras áreas essenciais são, nos Estados Unidos como em todo mundo, alvos de pesados cortes nos gastos, diante da política do governo imperialista de assegurar os lucros dos poderosos monopólios financeiros, da indústria armamentista e petrolífera, dentre outros.

https://causaoperaria.org.br/2022/maior ... a-de-luta/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

Avatar do usuário
Barbano
Administrador
Administrador
Mensagens: 43866
Registrado em: 28 Jan 2009, 13:29
Time de Futebol: São Paulo
Localização: São Carlos (SP)
Curtiu: 1680 vezes
Curtiram: 3387 vezes

Educação

Mensagem por Barbano » 18 Nov 2022, 11:08

Chapolin Gremista escreveu:
18 Nov 2022, 04:09
Educação não devia ser só para quem tem dinheiro, livre acesso para todos é a política correta.
Para termos mais diplomados trabalhando de Uber, vendendo doce no semáforo ou fazendo faxina.

Existe uma relação de oferta e demanda. Não adianta gastar zilhões com universidade para todos se não tem demanda para tanta gente formada no mercado de trabalho. E também não adianta botar na universidade pessoas que mal sabem escrever ou fazer contas. O Enem acaba sendo um bom filtro, selecionando para as universidades quem tem o nível de conhecimento necessário.

Chapolin Gremista
Banido
Banido
Mensagens: 7100
Registrado em: 03 Fev 2009, 00:22
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Grêmio
Localização: Viamão - RS
Curtiu: 223 vezes
Curtiram: 137 vezes

Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 17:29

Negativo, está na constituição que a educação é um direito de todos. Pobres ou ricos.
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

Avatar do usuário
Dias
Membro
Membro
Mensagens: 2767
Registrado em: 30 Dez 2014, 15:39
Programa CH: Chapolin
Localização: São João de Meriti - RJ
Curtiu: 46 vezes
Curtiram: 218 vezes

Educação

Mensagem por Dias » 18 Nov 2022, 17:55

Barbano escreveu:
18 Nov 2022, 11:08
Chapolin Gremista escreveu:
18 Nov 2022, 04:09
Educação não devia ser só para quem tem dinheiro, livre acesso para todos é a política correta.
Para termos mais diplomados trabalhando de Uber, vendendo doce no semáforo ou fazendo faxina.

Existe uma relação de oferta e demanda. Não adianta gastar zilhões com universidade para todos se não tem demanda para tanta gente formada no mercado de trabalho. E também não adianta botar na universidade pessoas que mal sabem escrever ou fazer contas. O Enem acaba sendo um bom filtro, selecionando para as universidades quem tem o nível de conhecimento necessário.
Concordo que não vai ter vaga no mercado de trabalho pra todo mundo. Mas sobre o Enem ser um bom filtro, já discordo. Como disse o E.R., os alunos estudam matérias que eles nunca vão ver na vida só por causa do Enem. Pra que alguém que pretende estudar História precisa saber que a mitocôndria produz energia pra célula e que força é massa vezes aceleração? Pra que alguém que quer cursar Engenharia precisa saber o que foi o Parnasianismo?
"Está vendo como às vezes é bom ser burro?" - Chaves

Chapolin Gremista
Banido
Banido
Mensagens: 7100
Registrado em: 03 Fev 2009, 00:22
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Grêmio
Localização: Viamão - RS
Curtiu: 223 vezes
Curtiram: 137 vezes

Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 20:58

NOTÍCIAS
PERNAMBUCO
Milhares de famílias prejudicadas pela falta de creches
Além de faltar creches, as que existem tem problemas estruturais e nenhuma qualidade

Imagem
Em Pernambuco, assim como em todo o Brasil, faltam vagas em creches.

As creches são um direito da população e uma obrigação do Estado para com as crianças e as famílias, e é direito assegurado pela constituição de 1988. No entanto, esse direito não está sendo assegurado minimamente.

Em janeiro deste ano saiu o resultado do censo escolar de 2021 demonstrando que além de serem insuficientes o número de vagas em creches, também houve uma diminuição significativa no número de matrículas na rede pública, que foi de 9%. Já na rede privada a diminuição foi muito maior, de 21%, obviamente devido à crise de desemprego que atravessamos. É interessante verificar que mesmo com a saída das crianças das creches privadas, não houve aumento na procura por creches públicas. Além disso, o senso verificou que houve uma perda de 1.000 creches desde 2019 (antes da pandemia), temos no País atualmente 69,9 mil creches.

No final, o que se verifica é que as famílias mais pobres e que mais se beneficiariam por frequentar creches públicas, que compreendem a faixa etária de 0 a 3 anos, somente 24,4% estão tendo esse direito garantido.

O estado de Pernambuco mostra bem essa situação, com mais de 236 mil crianças que necessitam de creches e ensino fundamental, apenas 62 mil estão matriculadas em creches e pré-escolas públicas. Na cidade de Recife onde a discussão sobre a falta de vagas para as crianças de 0 a 3 anos é antiga, o prefeito anunciou que irá criar 7 mil vagas até 2024 (número que não supre a demanda atual e nem a projeção de necessidade futura), e esse projeto prevê gastos de 150 mil reais aos cofres públicos e parceria com instituições privadas, a famosa PPP-participação público-privada, as quais desde que foram criadas, além de não resolver os problemas, a população não tem nenhum controle sobre elas, só ficam a mercê dessa política neoliberal que só existe para encher os bolsos dos donos de escolas que oferecem precários serviços à população.

Além da falta de vagas, a grande maioria das creches apresentam problemas de infraestrutura que dificultam o trabalho dos profissionais e a devida assistência às crianças, como: prédios inadequados, falta de espaço para as crianças e professores, materiais escolares defasados, banheiros sem condições de funcionamento, infiltração em paredes e tetos, equipamentos como máquinas de lavar, fogões, geladeiras entre outros, quebrados.

A questão das creches é um problema de extrema importância para as mulheres trabalhadoras, pois este é um dos instrumentos que deveriam possibilitar que as mulheres possam trabalhar (lembrando que as creches funcionam durante a semana de dia, e muitas mulheres trabalham nos finais de semana ou por plantões 12X36 que podem ser diurno ou noturno), estudar, ter suas horas de lazer, sim, as mulheres têm o direito de horas de lazer, e é obrigação do Estado proporcionar que as crianças tenham além de um lugar para ficar, se alimentar, também seja um espaço de desenvolvimento, com profissionais adequados para tal.

Obviamente essa situação só terá condições de evoluir satisfatoriamente para as mulheres trabalhadoras e seus filhos no socialismo, onde haverá um interesse real na liberdade das mulheres e no desenvolvimento intelectual e físico das crianças através de dispositivos públicos coletivos.

Indicação de literatura: Os primeiros passos para a proteção da maternidade Alexandra Kollontai 1918 https://docs.google.com/document/d/1-cx ... P6Jno/edit




https://causaoperaria.org.br/2022/milha ... e-creches/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

Chapolin Gremista
Banido
Banido
Mensagens: 7100
Registrado em: 03 Fev 2009, 00:22
Programa CH: Chapolin
Time de Futebol: Grêmio
Localização: Viamão - RS
Curtiu: 223 vezes
Curtiram: 137 vezes

Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Nov 2022, 15:06

Justo!
NOTÍCIAS
TOCANTINS
Professores de Arapoema entram em greve
Professores irão cruzar os braços até que prefeito pague o reajuste salarial

Imagem
A diretoria do Sintet Regional de Colinas avisou a prefeitura de Arapoema, cidade do interior de Tocantins, que os professores da rede municipal da cidade iriam entrar em greve a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de novembro.

A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada na última quinta-feira (17), desde a qual os professores já paralisaram suas atividades na cidade. A decisão foi tomada em virtude do descaso da prefeitura para com a educação e a falta de pagamento dos reajustes de salário atrasados, representando cerca de 33% de reajuste salarial.

Os professores ficaram em greve por tempo indeterminado, afirmando que só retornarão as atividades quando o prefeito, Paulo Antônio Pereira, do PV, pagar o reajuste.

https://causaoperaria.org.br/2022/profe ... -em-greve/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

Responder