Tecnologia
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Re: Tecnologia
Infelizmente o Brasil ainda está na idade da pedra com relação a internet. Ainda mais com empresas enganadoras que prometem X e entregam Y.
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Re: Tecnologia
Fui recomendar um celular e quase caí numa mutreta da Samsung.
O Galaxy J6 Plus (Snapdragon 425) é MUITO pior do que o Galaxy J6 normal (Exynos 7870). O nome não dá a entender isso, tem que ficar bem esperto.
O Galaxy J6 Plus (Snapdragon 425) é MUITO pior do que o Galaxy J6 normal (Exynos 7870). O nome não dá a entender isso, tem que ficar bem esperto.
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Re: Tecnologia
Também, mas vale lembrar que só isso não é algo tão significativo. A apple utiliza CPU's de 6 núcleos e tá na frente de todos.Luciano Junior ✅ escreveu:Deve ser porque o Exynos 7870 é octa-core e o Snapdragon 425 é quad-core.
Só pelo nome não creio ser possível, mas os benchmarks são uma mão na roda.Barbano escreveu:Por causa do processador.
Mas como saber qual processador é pior ou melhor?
https://www.notebookcheck.net/Adreno-30 ... 598.0.html
https://www.notebookcheck.net/7870-Octa ... 596.0.html
O exynos contando tudo é tipo uns 30% melhor. Só em performance. Também tem a litografia (28nm do 425 contra 14nm do 7870) que o torna BEM mais econômico em bateria (e menos quente também) do que o 425.
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Re: Tecnologia
Relembre o lançamento do Computador do Milhão. Notícia de 2001:
SBT e Microsoft lançam Computador do Milhão
Com investimento superior a R$ 88 milhões, a parceria tem como objetivo facilitar o acesso da população de menor renda à tecnologia. Parte da renda será doada a projetos sociais.
O SBT e a Microsoft Brasil anunciam hoje o lançamento do Computador do Milhão. A iniciativa visa acelerar a democratização da tecnologia, ao oferecer a possibilidade da compra parcelada de um equipamento com tecnologia de ponta à população de menor renda. A intenção do SBT com este projeto, longe de visar lucro, busca poder contribuir para a disseminação de novas tecnologias para o maior número de pessoas. Só sobreviverá quem tiver melhores ferramentas de cultura e educação, diz José Roberto Maluf, vice-presidente da emissora.
Projetos como esse são importantes por diminuir as barreiras que separam as pessoas que puderam preparar-se para enfrentar o mercado de trabalho, cada dia mais competitivo, das que não contaram com as mesmas condições. Será uma excelente oportunidade de levar tecnologia a uma nova geração, que continuaria sem essa opção, explica Mauro Muratório Not, diretor-geral da fabricante de software.
O SBT e a Microsoft investirão durante o primeiro ano do projeto mais de R$ 88 milhões no Computador do Milhão, entre campanha de mídia, software de última geração e contratos com fabricantes e fornecedores de equipamentos. Temos uma estratégia de marketing intensiva que supera R$ 50 milhões nos próximos meses, com expectativa de disponibilizar mais de 100 mil equipamentos já nos primeiros meses, comenta Rodrigo Marti, Diretor Administrativo da emissora. O SBT, por meio do Show do Milhão, conseguiu interagir com toda a família brasileira que agora poderá contar com uma nova ferramenta de lazer, aprendizado e acesso à informação, ressalta Luiz Marcelo Moncau, diretor de marketing da Microsoft.
Os computadores foram especialmente planejados para usuários domésticos e proporcionarão a tecnologia de hardware e software mais atual do mercado, de forma acessível aos consumidores. Configuradas com processador Intel Celeron 700 MHz, 64 MB de memória RAM e disco rígido de 10 GB, as máquinas serão fornecidas pelas empresas Metron, Procomp e Semp Toshiba. Todas as máquinas virão equipadas com a versão mais recente do sistema operacional para usuários domésticos da Microsoft, o Windows Millennium Edition. O pacote de aplicativos Microsoft Works 6.0 agrega os principais aplicativos utilizados e será a principal ferramenta do dia-a-dia do usuário, incluindo o processador de textos, planilha para cálculos, banco de dados, catálogo de endereços, Internet Explorer e Outlook Express para emails.
Também fazem parte da configuração padrão, a linha de software educacional Microsoft Encarta 2001, com Atlas Mundial e Enciclopédia virtuais, além do CD-ROM do Show do Milhão - Volume 3, com três mil perguntas. Todos os programas virão pré-instalados. Os produtos foram escolhidos para que os usuários domésticos possam utilizar os melhores programas em suas aplicações diárias para estudar, trabalhar, se divertir e navegar na Internet com sua família, conta Maria Carolina Braga Vianna, gerente de marketing de produto, da Microsoft Brasil.
Na parte de hardware, os consumidores receberão ainda mouse, teclado no padrão brasileiro, monitor LG de 15 polegadas, microfone, caixas de som e uma impressora colorida Lexmark Z22. O Computador do Milhão virá pronto para o acesso à Internet por meio do provedor America Online, com o benefício do acesso gratuito nos seis primeiros meses.
Opções de pagamento
O grande diferencial do produto é a possibilidade de compra financiada em até 36 parcelas. O financiamento será feito por meio do Banco PanAmericano, que apóia essa iniciativa. As prestações variam de acordo com a opção de pagamento e podem ser feitas por boleto bancário ou cheques. Para financiamentos em 36 vezes com boleto bancário, cada parcela fixa será de R$ 91,00. Se o comprador optar pelo pagamento em 36 prestações fixas, com cheques, o valor mensal será R$ 88,00.
"Nosso público-alvo é toda a sociedade, da classe média à população de menor renda, incluindo micro-empresários e, principalmente, usuários domésticos que não tinham oportunidade de comprar um equipamento deste porte", diz Rodrigo Marti, diretor do SBT. Mesmo assim, se o consumidor quiser, ainda pode comprar o equipamento à vista, por R$ 1.928,00, preço que é 45% menor do que o de um equipamento semelhante no mercado.
O equipamento será comercializado apenas pela Central de Atendimento Computador do Milhão (telefone 0300-789-8000). Uma vez aprovado o crédito, o sistema emite o pedido e, cerca de 20 dias após o pagamento da entrada, o consumidor recebe o produto completo em casa.
Investimentos no terceiro setor
O SBT e a Microsoft anunciaram ainda que parte da renda deste projeto será revertida em software e equipamentos para projetos sociais do programa Comunidade Solidária. Acreditamos que só com o envolvimento de todos os setores organizados da sociedade poderemos contribuir para que todos possam ter acesso aos recursos necessários para seu desenvolvimento educacional, social e profissional, gerando melhores oportunidades de futuro, diz Luiz Sette, diretor de assuntos corporativos da Microsoft Brasil.
No Brasil, existem 10 milhões de computadores, dos quais apenas 30% para uso doméstico. Com uma média de quatro pessoas por família, isso significa que cerca de 12 milhões de pessoas utilizam tecnologia em casa.
Configuração do Computador do Milhão
× Intel Celeron de 700 MHz
× 64 MB de memória RAM
× 10 GB de capacidade de disco rígido
× Modem de 56 Kbps
× CD-ROM 52X
× Kit multimídia completo
× Microfone
× Caixas de som
× Vídeo com 2 à 8 MB compartilhado
× Mouse
× Teclado padrão brasileiro
× Monitor LG de 15 polegadas
× Impressora Lexmark Z22, jato de tinta, colorida
× Produtos pré-instalados:
- Microsoft Windows Millennium Edition;
- Microsoft Works 6.0;
- Enciclopédia Microsoft Encarta 2001;
- Atlas Mundial Microsoft Encarta 2001,
- CD-ROM show do Milhão Volume 3
× Acesso à Internet gratuito por seis meses
× Garantia de um ano (balcão)
http://web.archive.org/web/200105211927 ... ilhao.html
O SBT e a Microsoft Brasil anunciam hoje o lançamento do Computador do Milhão. A iniciativa visa acelerar a democratização da tecnologia, ao oferecer a possibilidade da compra parcelada de um equipamento com tecnologia de ponta à população de menor renda. A intenção do SBT com este projeto, longe de visar lucro, busca poder contribuir para a disseminação de novas tecnologias para o maior número de pessoas. Só sobreviverá quem tiver melhores ferramentas de cultura e educação, diz José Roberto Maluf, vice-presidente da emissora.
Projetos como esse são importantes por diminuir as barreiras que separam as pessoas que puderam preparar-se para enfrentar o mercado de trabalho, cada dia mais competitivo, das que não contaram com as mesmas condições. Será uma excelente oportunidade de levar tecnologia a uma nova geração, que continuaria sem essa opção, explica Mauro Muratório Not, diretor-geral da fabricante de software.
O SBT e a Microsoft investirão durante o primeiro ano do projeto mais de R$ 88 milhões no Computador do Milhão, entre campanha de mídia, software de última geração e contratos com fabricantes e fornecedores de equipamentos. Temos uma estratégia de marketing intensiva que supera R$ 50 milhões nos próximos meses, com expectativa de disponibilizar mais de 100 mil equipamentos já nos primeiros meses, comenta Rodrigo Marti, Diretor Administrativo da emissora. O SBT, por meio do Show do Milhão, conseguiu interagir com toda a família brasileira que agora poderá contar com uma nova ferramenta de lazer, aprendizado e acesso à informação, ressalta Luiz Marcelo Moncau, diretor de marketing da Microsoft.
Os computadores foram especialmente planejados para usuários domésticos e proporcionarão a tecnologia de hardware e software mais atual do mercado, de forma acessível aos consumidores. Configuradas com processador Intel Celeron 700 MHz, 64 MB de memória RAM e disco rígido de 10 GB, as máquinas serão fornecidas pelas empresas Metron, Procomp e Semp Toshiba. Todas as máquinas virão equipadas com a versão mais recente do sistema operacional para usuários domésticos da Microsoft, o Windows Millennium Edition. O pacote de aplicativos Microsoft Works 6.0 agrega os principais aplicativos utilizados e será a principal ferramenta do dia-a-dia do usuário, incluindo o processador de textos, planilha para cálculos, banco de dados, catálogo de endereços, Internet Explorer e Outlook Express para emails.
Também fazem parte da configuração padrão, a linha de software educacional Microsoft Encarta 2001, com Atlas Mundial e Enciclopédia virtuais, além do CD-ROM do Show do Milhão - Volume 3, com três mil perguntas. Todos os programas virão pré-instalados. Os produtos foram escolhidos para que os usuários domésticos possam utilizar os melhores programas em suas aplicações diárias para estudar, trabalhar, se divertir e navegar na Internet com sua família, conta Maria Carolina Braga Vianna, gerente de marketing de produto, da Microsoft Brasil.
Na parte de hardware, os consumidores receberão ainda mouse, teclado no padrão brasileiro, monitor LG de 15 polegadas, microfone, caixas de som e uma impressora colorida Lexmark Z22. O Computador do Milhão virá pronto para o acesso à Internet por meio do provedor America Online, com o benefício do acesso gratuito nos seis primeiros meses.
Opções de pagamento
O grande diferencial do produto é a possibilidade de compra financiada em até 36 parcelas. O financiamento será feito por meio do Banco PanAmericano, que apóia essa iniciativa. As prestações variam de acordo com a opção de pagamento e podem ser feitas por boleto bancário ou cheques. Para financiamentos em 36 vezes com boleto bancário, cada parcela fixa será de R$ 91,00. Se o comprador optar pelo pagamento em 36 prestações fixas, com cheques, o valor mensal será R$ 88,00.
"Nosso público-alvo é toda a sociedade, da classe média à população de menor renda, incluindo micro-empresários e, principalmente, usuários domésticos que não tinham oportunidade de comprar um equipamento deste porte", diz Rodrigo Marti, diretor do SBT. Mesmo assim, se o consumidor quiser, ainda pode comprar o equipamento à vista, por R$ 1.928,00, preço que é 45% menor do que o de um equipamento semelhante no mercado.
O equipamento será comercializado apenas pela Central de Atendimento Computador do Milhão (telefone 0300-789-8000). Uma vez aprovado o crédito, o sistema emite o pedido e, cerca de 20 dias após o pagamento da entrada, o consumidor recebe o produto completo em casa.
Investimentos no terceiro setor
O SBT e a Microsoft anunciaram ainda que parte da renda deste projeto será revertida em software e equipamentos para projetos sociais do programa Comunidade Solidária. Acreditamos que só com o envolvimento de todos os setores organizados da sociedade poderemos contribuir para que todos possam ter acesso aos recursos necessários para seu desenvolvimento educacional, social e profissional, gerando melhores oportunidades de futuro, diz Luiz Sette, diretor de assuntos corporativos da Microsoft Brasil.
No Brasil, existem 10 milhões de computadores, dos quais apenas 30% para uso doméstico. Com uma média de quatro pessoas por família, isso significa que cerca de 12 milhões de pessoas utilizam tecnologia em casa.
Configuração do Computador do Milhão
× Intel Celeron de 700 MHz
× 64 MB de memória RAM
× 10 GB de capacidade de disco rígido
× Modem de 56 Kbps
× CD-ROM 52X
× Kit multimídia completo
× Microfone
× Caixas de som
× Vídeo com 2 à 8 MB compartilhado
× Mouse
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× Monitor LG de 15 polegadas
× Impressora Lexmark Z22, jato de tinta, colorida
× Produtos pré-instalados:
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Re: Tecnologia
O jogo do Show do Milhão era bom. Teve mais de um jogo.
As pausas dramáticas do Silvio na reta final do jogo eram muito boas.
As pausas dramáticas do Silvio na reta final do jogo eram muito boas.
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Re: Tecnologia
Isso aí servia pra jogar o jogo do Show do Milhão e o "jogo do Gugu", o Pickup Express, com placa normal.
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Re: Tecnologia
Acho que o gênio Akinator veio bem depois, mais de cinco anos depois dessa época.
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Re: Tecnologia
https://link.estadao.com.br/noticias/em ... 0002837186
O fundador da Huawei, Ren Zhengfei, disse que os Estados Unidos "subestimam" sua empresa e que os planos da gigante das telecomunicações envolvendo a tecnologia 5G não serão afetados pelas decisões de Washington.
"Os políticos americanos, com sua atual forma de agir, demonstram que subestimam nossa força", afirmou Ren Zhengfei em entrevista ao canal estatal CCTV.
Segundo ele, o grupo tem estoques de chips e "não ficará isolado" do mundo neste sentido. "A rede 5G da Huawei não será afetada", ressaltou. "Em matéria de tecnologia 5G, as outras empresas não alcançarão a Huawei em dois ou três anos".
No domingo, o Google - cujo sistema Android equipa a maioria dos smartphones do mundo - anunciou o fim dos seus negócios com a Huawei, o que privaria o grupo chinês de certos serviços Android e de seus populares aplicativos Gmail e Google Maps.
A decisão também afeta uma série de empresas americanas, desde fornecedores de software até fabricantes de semicondutores que fornecem à Huawei.
"Em caso de dificuldade de fornecimento, temos soluções para a reposição", disse o fundador da empresa. "No período de paz (antes de começar a guerra comercial entre China e Estados Unidos) nos abastecíamos com 50% de chips procedentes dos Estados Unidos e com 50% dos procedentes da Huawei. Não podem nos isolar do restante do mundo."
Na segunda-feira, Washington decidiu adiar, até meados de agosto, a proibição de exportações de tecnologia para a Huawei. Um anúncio do departamento de Comércio revela que o adiamento foi decidido para que a companhia e seus sócios tenham tempo "para manter e respaldar as redes e equipamentos existentes e atualmente em pleno funcionamento, inclusive as atualizações de software".
Para os usuários da Huawei, o eventual bloqueio poderá ter consequências importantes, pois o Google atualiza regularmente suas diferentes versões do Android, muitas vezes por motivos de segurança. Sem as atualizações, os smartphones podem sofrer falhas, a menos que a Huawei decida fazer as atualizações por conta própria.
O fundador da Huawei, Ren Zhengfei, disse que os Estados Unidos "subestimam" sua empresa e que os planos da gigante das telecomunicações envolvendo a tecnologia 5G não serão afetados pelas decisões de Washington.
"Os políticos americanos, com sua atual forma de agir, demonstram que subestimam nossa força", afirmou Ren Zhengfei em entrevista ao canal estatal CCTV.
Segundo ele, o grupo tem estoques de chips e "não ficará isolado" do mundo neste sentido. "A rede 5G da Huawei não será afetada", ressaltou. "Em matéria de tecnologia 5G, as outras empresas não alcançarão a Huawei em dois ou três anos".
No domingo, o Google - cujo sistema Android equipa a maioria dos smartphones do mundo - anunciou o fim dos seus negócios com a Huawei, o que privaria o grupo chinês de certos serviços Android e de seus populares aplicativos Gmail e Google Maps.
A decisão também afeta uma série de empresas americanas, desde fornecedores de software até fabricantes de semicondutores que fornecem à Huawei.
"Em caso de dificuldade de fornecimento, temos soluções para a reposição", disse o fundador da empresa. "No período de paz (antes de começar a guerra comercial entre China e Estados Unidos) nos abastecíamos com 50% de chips procedentes dos Estados Unidos e com 50% dos procedentes da Huawei. Não podem nos isolar do restante do mundo."
Na segunda-feira, Washington decidiu adiar, até meados de agosto, a proibição de exportações de tecnologia para a Huawei. Um anúncio do departamento de Comércio revela que o adiamento foi decidido para que a companhia e seus sócios tenham tempo "para manter e respaldar as redes e equipamentos existentes e atualmente em pleno funcionamento, inclusive as atualizações de software".
Para os usuários da Huawei, o eventual bloqueio poderá ter consequências importantes, pois o Google atualiza regularmente suas diferentes versões do Android, muitas vezes por motivos de segurança. Sem as atualizações, os smartphones podem sofrer falhas, a menos que a Huawei decida fazer as atualizações por conta própria.
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Re: Tecnologia
Huawei agora está proibida de usar cartões SD em smartphones https://www.tecmundo.com.br/mercado/141 ... phones.htm |
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Re: Tecnologia
O ESTADO DE S.PAULO
Tem gente que gosta de chegar cedo para um evento especial – que tal quase dois dias antes ? Nos últimos dias, cinco pessoas acamparam na frente do Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Para estar lá, um rapaz suspendeu as aulas de música na escola em que é professor. Outro fez home office direto da praça de alimentação do shopping, enquanto os amigos guardavam lugar na fila. Em suas mochilas, um suprimento com roupas, frutas, bolachas, cápsulas de cafeína e até um cantil de água de 10 litros. Mas eles não estavam ali para ver um artista pop ou comprar o novo iPhone : sua motivação era conhecer a primeira loja física no Brasil da chinesa Xiaomi, quarta maior fabricante de smartphones do mundo. Ontem, quando a loja finalmente abriu, uma fila de mil pessoas dobrava quarteirões ao redor do shopping, em Moema, na zona sul de São Paulo.
As pessoas estavam interessadas em conhecer os produtos da Xiaomi, ganhar brindes e ter descontos agressivos. Para promover os lançamentos, a chinesa vendeu o Mi 9, seu smartphone premium, por R$ 2,8 mil – o preço normal é de R$ 4 mil. O estoque promocional durou só 40 minutos.
Além de celulares, a empresa também trouxe ao País um portfólio que beira uma centena de produtos, incluindo robôs aspiradores de pó e patinetes.
Para estar no Brasil, a Xiaomi fez uma parceria com a fabricante de eletrônicos DL, que cuidará de distribuição e vendas dos aparelhos. Por enquanto, os produtos serão importados da China, mas não estão descartados planos para fabricação local a longo prazo. “Queremos mostrar a experiência Xiaomi para os brasileiros, com smartphones, pulseiras e robôs de forma integrada”, diz Luciano Barbosa, diretor de produtos da DL e líder do projeto local da Xiaomi.
Não é a primeira vez que a empresa entra no Brasil : já esteve aqui em 2015, mas acabou engolida por erros de estratégia, como só vender produtos em seu site. Apesar dos resultados ruins, a empresa deixou boa impressão para um nicho de usuários, que gostam de tecnologia e de pagar pouco. “Vimos que aqui no País havia um público muito identificado com a marca”, diz Luciano Barbosa.
É gente como o estudante Rodrigo Libório, de 33 anos. Primeiro da fila, ele chegou a passar mal durante a madrugada por conta do cansaço – mas não arredou pé. Ao fim da jornada, na qual passou frio e tomou chuva de granizo, Rodrigo Libório adicionou um fone de ouvido Bluetooth à sua coleção de cerca de dez produtos da Xiaomi – que inclui celular, caixas de som e até uma panela elétrica.
Para o estudante, sua ligação com a marca é bem mais forte do que com artistas, por exemplo.
“Gosto muito do Elvis Presley, mas não acamparia por ele”, diz o rapaz, dono de um discreto topete. “Amo mais a tecnologia.”
Rodrigo Libório faz parte de um culto de raízes digitais : no Facebook, grupos de fãs da marca chegam a quase 120 mil pessoas. No YouTube, vídeos de análises dos produtos da Xiaomi não raro batem a marca de 500 mil visualizações.
No exterior, apostar em marketing não tradicional é uma das armas da Xiaomi, diz Tuong Nguyen, analista da consultoria Gartner – segundo ele, redes sociais e grupos de fãs servem como “megafones” da empresa.
Até o retorno oficial da Xiaomi, porém, usuários importavam os produtos de sites estrangeiros ou então compravam em lojas não autorizadas no País. Os aparelhos, muitas vezes, não recebiam homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao Estado, a Anatel disse que a situação desses dispositivos é irregular. Eles precisam ter certificação nacional, por questões de segurança.
A volta da chinesa ao País não significa que a ilegalidade vá acabar. Pelo contrário. Na internet, muita gente caçoou dos preços oficiais da Xiaomi por aqui, bem acima do que é encontrado na web. O Mi 9, por exemplo, sai por R$ 2 mil na loja chinesa Gearbest – metade do valor sugerido no País. “A maior briga das chinesas no Brasil será contra elas mesmas”, diz Renato Meirelles, analista da IDC Brasil.
Além de lutar contra si mesma, a Xiaomi terá de convencer os consumidores de que não é uma marca “xing-ling”. Para isso, aposta em parcerias com varejistas e loja própria. “O brasileiro gosta de pegar o produto na mão”, diz Barbosa. Outro desafio será sair do “clubinho de fãs” e se tornar conhecida do público geral – em pesquisa recente da IDC no País, a chinesa foi lembrada por menos de 1% dos consumidores. É algo que pode ser sentido ao vivo : dias antes da inauguração, o Estado esteve no Shopping Ibirapuera, onde muita gente passava pela fachada da loja e dizia não conhecer o nome Xiaomi.
A chinesa sabe que sua missão é de longo prazo. “Quando o usuário estiver com o celular há dois anos e perceber que o aparelho não trava, vai sentir que conhece a marca. É questão de tempo”, diz Luciano Barbosa.
Na abertura da loja Xiaomi no Brasil, porém, havia só fãs da marca – até com o logotipo da empresa pintado no rosto. Saber se os brasileiros, no entanto, vão levar o símbolo laranja da fabricante em seus bolsos, é outra história.
Tem gente que gosta de chegar cedo para um evento especial – que tal quase dois dias antes ? Nos últimos dias, cinco pessoas acamparam na frente do Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Para estar lá, um rapaz suspendeu as aulas de música na escola em que é professor. Outro fez home office direto da praça de alimentação do shopping, enquanto os amigos guardavam lugar na fila. Em suas mochilas, um suprimento com roupas, frutas, bolachas, cápsulas de cafeína e até um cantil de água de 10 litros. Mas eles não estavam ali para ver um artista pop ou comprar o novo iPhone : sua motivação era conhecer a primeira loja física no Brasil da chinesa Xiaomi, quarta maior fabricante de smartphones do mundo. Ontem, quando a loja finalmente abriu, uma fila de mil pessoas dobrava quarteirões ao redor do shopping, em Moema, na zona sul de São Paulo.
As pessoas estavam interessadas em conhecer os produtos da Xiaomi, ganhar brindes e ter descontos agressivos. Para promover os lançamentos, a chinesa vendeu o Mi 9, seu smartphone premium, por R$ 2,8 mil – o preço normal é de R$ 4 mil. O estoque promocional durou só 40 minutos.
Além de celulares, a empresa também trouxe ao País um portfólio que beira uma centena de produtos, incluindo robôs aspiradores de pó e patinetes.
Para estar no Brasil, a Xiaomi fez uma parceria com a fabricante de eletrônicos DL, que cuidará de distribuição e vendas dos aparelhos. Por enquanto, os produtos serão importados da China, mas não estão descartados planos para fabricação local a longo prazo. “Queremos mostrar a experiência Xiaomi para os brasileiros, com smartphones, pulseiras e robôs de forma integrada”, diz Luciano Barbosa, diretor de produtos da DL e líder do projeto local da Xiaomi.
Não é a primeira vez que a empresa entra no Brasil : já esteve aqui em 2015, mas acabou engolida por erros de estratégia, como só vender produtos em seu site. Apesar dos resultados ruins, a empresa deixou boa impressão para um nicho de usuários, que gostam de tecnologia e de pagar pouco. “Vimos que aqui no País havia um público muito identificado com a marca”, diz Luciano Barbosa.
É gente como o estudante Rodrigo Libório, de 33 anos. Primeiro da fila, ele chegou a passar mal durante a madrugada por conta do cansaço – mas não arredou pé. Ao fim da jornada, na qual passou frio e tomou chuva de granizo, Rodrigo Libório adicionou um fone de ouvido Bluetooth à sua coleção de cerca de dez produtos da Xiaomi – que inclui celular, caixas de som e até uma panela elétrica.
Para o estudante, sua ligação com a marca é bem mais forte do que com artistas, por exemplo.
“Gosto muito do Elvis Presley, mas não acamparia por ele”, diz o rapaz, dono de um discreto topete. “Amo mais a tecnologia.”
Rodrigo Libório faz parte de um culto de raízes digitais : no Facebook, grupos de fãs da marca chegam a quase 120 mil pessoas. No YouTube, vídeos de análises dos produtos da Xiaomi não raro batem a marca de 500 mil visualizações.
No exterior, apostar em marketing não tradicional é uma das armas da Xiaomi, diz Tuong Nguyen, analista da consultoria Gartner – segundo ele, redes sociais e grupos de fãs servem como “megafones” da empresa.
Até o retorno oficial da Xiaomi, porém, usuários importavam os produtos de sites estrangeiros ou então compravam em lojas não autorizadas no País. Os aparelhos, muitas vezes, não recebiam homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao Estado, a Anatel disse que a situação desses dispositivos é irregular. Eles precisam ter certificação nacional, por questões de segurança.
A volta da chinesa ao País não significa que a ilegalidade vá acabar. Pelo contrário. Na internet, muita gente caçoou dos preços oficiais da Xiaomi por aqui, bem acima do que é encontrado na web. O Mi 9, por exemplo, sai por R$ 2 mil na loja chinesa Gearbest – metade do valor sugerido no País. “A maior briga das chinesas no Brasil será contra elas mesmas”, diz Renato Meirelles, analista da IDC Brasil.
Além de lutar contra si mesma, a Xiaomi terá de convencer os consumidores de que não é uma marca “xing-ling”. Para isso, aposta em parcerias com varejistas e loja própria. “O brasileiro gosta de pegar o produto na mão”, diz Barbosa. Outro desafio será sair do “clubinho de fãs” e se tornar conhecida do público geral – em pesquisa recente da IDC no País, a chinesa foi lembrada por menos de 1% dos consumidores. É algo que pode ser sentido ao vivo : dias antes da inauguração, o Estado esteve no Shopping Ibirapuera, onde muita gente passava pela fachada da loja e dizia não conhecer o nome Xiaomi.
A chinesa sabe que sua missão é de longo prazo. “Quando o usuário estiver com o celular há dois anos e perceber que o aparelho não trava, vai sentir que conhece a marca. É questão de tempo”, diz Luciano Barbosa.
Na abertura da loja Xiaomi no Brasil, porém, havia só fãs da marca – até com o logotipo da empresa pintado no rosto. Saber se os brasileiros, no entanto, vão levar o símbolo laranja da fabricante em seus bolsos, é outra história.