Xuxa

Espaço destinado às discussões sobre TV, como programas, audiências, grades de programação, etc.

Qual foi o melhor programa apresentado pela Xuxa de todos os tempos?

Clube da Criança (Manchete)
2
7%
Xou da Xuxa (Globo)
17
63%
Xuxa Park (Globo)
0
Não há votos registrados
Planeta Xuxa (Globo)
4
15%
Xuxa no Mundo da Imaginação (Globo)
1
4%
TV Xuxa (Globo)
3
11%
Xuxa Meneghel (Record)
0
Não há votos registrados
Dancing Brasil (Record)
0
Não há votos registrados
 
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Xuxa

Mensagem por E.R » 26 Jun 2011, 09:49

http://oglobo.globo.com/cultura/revista ... 757718.asp

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. Xuxa, no auge da carreira, no final dos anos 80 e começo dos anos 90, no "Xou da Xuxa".


'Nunca havia segurado uma barra como essa", afirma Xuxa, por e-mail, à Revista da TV. O desabafo se refere à gravação do "TV Xuxa" especial, que celebra os 25 anos da "Rainha dos baixinhos" na Globo.

O programa, que vai ao ar no próximo sábado, às 14:45m, exigiu da apresentadora um grande esforço para estar no palco. Em 7 de junho, dia marcado pela produção para ela receber uma homenagem dos amigos, Xuxa teve que acompanhar, horas antes, a internação de sua mãe, dona Alda, que sofre do Mal de Parkinson (atualmente, ela está sendo tratada na casa da apresentadora).

Após chegar ao Projac, Xuxa demorou para aparecer para os cerca de 400 fãs, que a aguardavam na plateia. Segurando cartazes, placas e presentes, eles chamavam pela loura, aos berros - altíssimos - de "rainha" e "deusa".

Mas a primeira a pisar no palco foi a cantora Ivete Sangalo, que explicou ao público que Xuxa não sabia de tudo que iria acontecer ali. Em seguida, foi a vez da atriz mirim Klara Castanho, a Tonica de "Morde & assopra" entrar. A menina leu uma introdução sobre a trajetória da loura na emissora, iniciada em 30 de junho de 1986, data de estreia do "Xou da Xuxa".

E, de volta, Ivete começou a cantar o hit "Doce mel". O primeiro verso da canção, "Bom estar com você", foi a deixa para a entrada da apresentadora.

- Estamos aqui para dizer o que você provocou nas nossas vidas nestes 25 anos - disse Ivete.

Mesmo agradecida por tanto carinho, Xuxa permaneceu calada e quieta, durante boa parte da festa.

Entre as primeiras surpresas, a turma do pagode - composta por Dodô, do grupo Pixote; Péricles, do Exaltasamba; Thiaguinho e Xande, do Revelação, e Bruno, do Sorriso Maroto - cantou mais três sucessos da carreira da apresentadora. E foi durante o intervalo de gravação que Xuxa, após retocar a maquiagem, decidiu se abrir com a plateia.
- Eu queria estar inteira para vocês, mas não consigo. Sou muito mais "eu" aqui do que em casa. Nossa... Eles me pagam para me divertir, para ser feliz. Eu queria agradecer a vocês que sempre me amaram e me apoiaram esse tempo todo, pessoas que gostam de mim sem me conhecer - discursou, sob os gritos de "A gente te aceita como você é".

Às lágrimas, ela continuou :
- É difícil a gente ficar na televisão, recebemos muitas críticas. É gente falando de como a TV era feita, que eu estou envelhecendo, sobre como eu deveria agir. Eu ouço muita coisa. Às vezes, até penso que está na hora de parar.

E o público reagiu :
- Nãããããããããoo.

Mas seus fiéis seguidores não devem se preocupar. Um pouco mais calma, depois do susto que levou em família, Xuxa deixa claro que, se depender dela, a aposentadoria vai demorar para acontecer.
- Ainda tenho muita coisa para fazer ! A direção da Globo me pergunta o tempo todo se estou satisfeita com o que estou fazendo. Aprendi a ouvi-los e eles estão sempre ali para me ouvir e ajudar. Por isso, se pensar um dia em parar, vai ser uma decisão nossa : minha e da Globo - conta, por e-mail à Revista da TV.

No palco, Xuxa pediu desculpas aos fãs :
- Se existe alguém na vida que passou por momentos especiais, sou eu, a ponto de virar um filme, um livro. Eu vivi e vivo uma história de amor com todos vocês.

Segundo a apresentadora, o "Xou da Xuxa" - exibido até 1992 - foi o divisor de águas em sua vida. Até hoje, diz se emocionar ao encontrar pessoas que a veem como uma referência.

- Elas conseguiram conquistar seus sonhos porque acreditaram em mim, no "Querer, poder e conseguir" - afirma, na entrevista por e-mail.

Durante a gravação, já menos cabisbaixa, ela se animou ao ver a dupla Victor & Leo. Os músicos cantaram "Arco-íris", acompanhados de Bruno & Marrone, Daniel e Zezé di Camargo & Luciano.

No decorrer do especial, Xuxa viu no telão depoimentos de ex-paquitas e colegas de emissora como Faustão, Luciano Huck e Renato Aragão.

Também recebeu alunos da Fundação Xuxa Meneghel e até arriscou uns passos de dança quando a galera do axé - Alinne Rosa, Saulo Fernandes, Durval Lelis e Ivete Sangalo - entrou ao som de "Festa do estica e puxa".

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Depois, Xuxa assistiu a um dueto de Caetano Veloso e Maria Gadú, que cantaram "O leãozinho". Mais falante, ela lembrou que, aos 24 anos, recebeu o cantor em seu antigo programa e lhe pediu para interpretar a música, pois teria uma filha e ela seria do signo de Leão :
- Dez anos depois, eu engravidei e tive a Sasha.

A esta altura, a "Rainha" já sorria. E, quando todos os artistas se juntaram para cantar "Parabéns da Xuxa", com um enorme bolo, ela não hesitou : jogou doce em todo mundo. Encerrada a gravação, Xuxa foi falar com a plateia. Rodeada por fãs, colocou coroa, capa e posou para fotos :

- Obrigada é pouco. Parece uma palavra fraca porque a gente fala "obrigada" e "eu te amo" para qualquer um e não tem que ser assim.
Editado pela última vez por E.R em 30 Jun 2021, 10:08, em um total de 9 vezes.
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Re: Xuxa

Mensagem por CHarritO » 26 Jun 2011, 22:51



:lol:
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Re: Xuxa

Mensagem por E.R » 01 Jul 2011, 03:43

:globo:

. Trabalhos de Xuxa como atriz.

--


. Turma da Xuxa (pessoal que trabalhou com ela)
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Re: Xuxa

Mensagem por CHarritO » 01 Jul 2011, 17:24

:globo:

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Folha de São Paulo

No próximo sábado Xuxa vai completar 25 anos de Globo, com grande festa e convidados na TV. Na entrevista exclusiva a seguir, concedida por email, Xuxa diz que nunca quis um programa voltado aos adultos, admite que recebeu convites tentadores de outras emissoras, e relembra o dia em que Silvio Santos, dono do SBT, apareceu na porta de sua casa no Rio, para tentar convencê-la a trocar a Globo pelo SBT. “Achei muito fofo!”, diz sobre o episódio, ocorrido por volta de 97.

Ainda uma campeã de vendas de DVDs no Brasil, Xuxa avalia o impacto da internet em seu público, diz porque nunca quis mudar o perfil de seus programas na Globo e também lista três desejos para os próximos 25 anos.

Folha – Como você dividiria esses 25 anos de Globo? Ao olhar para trás, você consegue estabelecer fases, sejam boas ou ruins, mas que foram decisivas para você, como mulher e apresentadora? Tipo, um ‘top five’…

Xuxa Meneghel – Passei por muitas fases, pois meus baixinhos estavam crescendo e queriam espaço pra eles. Nasceu o “Xuxa Hits”, as músicas se misturavam às atrações para crianças e adolescentes. Usamos as Paquitas para cantar diretamente para o público jovem, mas, mesmo assim, fui muito cobrada em shows para cantar para os adolescentes também.
O meu figurino, minhas músicas, se misturavam a esse novo público, até nascer o “Planeta Xuxa”, para adolescentes. Sentia muita falta do “Xou da Xuxa” e então nasceu o “Xuxa Park”. Amadureci muito e o “Mundo da Imaginação” nascia no meu coração. Entre idas e vindas de público, sempre tive uma certeza: NUNCA (maiúsculas da entrevistada) abandonei as crianças. Fazia filmes, vídeos, DVDs e CDs só pra elas. Hoje faço o “TV Xuxa” pra toda família, mas não abro mão de fazer meus produtos todos para o público infantil. Quero e preciso muito da energia deles!

Diferentemente de outras apresentadoras brasileiras, você nunca tentou mudar o perfil do seu público. Sempre se direcionou a crianças e jovens, o foco do conteúdo sempre foi familiar. Pergunto: você nunca teve chance, tempo ou vontade de tentar outros formatos, outras produções que não infantojuvenis, seja na Globo ou no cinema?
Tive o privilégio de entrar na televisão pela porta da frente, com o melhor público do mundo: a criança. Meus baixinhos cresceram comigo e hoje trabalho para a família toda. Nunca pensei em mudar isso que me fez e me faz tão bem!

Em 25 anos de Globo, houve algum momento em que você pensou em ir para o horário nobre ou outra faixa? Por que isso nunca ocorreu, exceto no especial de fim de ano?
Sempre quis estar onde estive, fazendo o que eu fazia, e a casa (Globo) sempre pensou no melhor pra mim.

Você tem vontade de fazer algo novo, ou apresentou algum projeto novo à Globo para este ou o próximo ano?
O “TV Xuxa” tem a possibilidade de pequenas e grandes mudanças e isso é sempre muito bom! Novidades estão sendo estudadas, pensadas e amadurecidas. E recebi um convite para um novo desafio!

Você foi sondada por praticamente todas as concorrentes da Globo nos últimos 25 anos. Algumas propostas, inclusive, devem ter sido bem tentadoras. Alguma vez seu coração balançou no sentido de deixar a Globo e ir para outra emissora?
Olha, os números eu nunca soube, mas achei muito fofo quando o Silvio Santos foi até a minha casa com flores nas mãos dizendo: “Já não é hora de mudar de casa?” Ele é muito carinhoso comigo, eu o admiro muito, mas deixar a TV Globo só se eu não estiver satisfeita com eles e nem eles comigo. E isso não aconteceu! Estamos muito bem, obrigada!

Você sabia que, se pegarmos o ibope de qualquer programa exibido na Globo hoje, e que estiver em um horário que já foi seu no passado, e fizermos uma comparação, praticamente todos exibidos atualmente dão menos ibope do que você dava dez anos atrás? Não é curioso que a troca de conteúdo feito nessa faixa horária, pela emissora, não tenha resultado em grande coisa?
Se você pegar qualquer ibope há dez anos e comparar com agora que temos telefones de alta tecnologia, computadores, TV a cabo, você vai encontrar muita diferença! O público hoje tem mais opções e isso mexeu no o ibope de todos.

Você foi uma das artistas brasileiras pioneiras em montar uma estrutura própria de internet, ainda nos anos 90. O que é a internet, ou seu impacto, para a pessoa Xuxa, a apresentadora Xuxa e a empresária Xuxa? Você usa muito?
Se não usarmos, não estamos mais conectados com o mundo. Eu uso a internet pra minhas pesquisas, no meu trabalho, e agora com o programa “Mundo da Xuxa” tenho a possibilidade de falar ao vivo com crianças de todas as partes do mundo via skype. Recebo vídeos por emails! Isso é fantástico!

Você tem um dom natural com crianças, parece atrai-las feito doce, e também parece gostar muito delas. Curioso que não tenha sido mãe mais vezes. Muita gente achava que você tem o dom e que um dia teria uma “ninhada” (de filhos). No entanto, ficou só na Sasha…
Obrigada, mas esse ‘dom’ eu acho que é minha sensibilidade, o canal direto que tenho com as crianças. Eu amo o cheiro delas e sei que elas gostam de mim também, não sei o porquê. Só sei te dizer que não tenho vergonha de ser eu mesma do lado delas, mesmo com 50 anos eu me pego rindo, brincando… e como me faz bem! Quanto a filhos, a Sasha é tudo que eu queria e quero na minha vida!

Como definiria seu estilo como mãe? Amiga, liberal, preocupada, ciumenta, outro estilo?
Minha relação com a Sasha é de muita verdade, acima de qualquer coisa. Uso a minha intuição de mãe e o meu amor incondicional para educá-la e prepará-la pra vida. Problemas todos temos, mas se lidarmos com o coração a chance de acertar é enorme. Eu aprendo a cada dia como ser mãe e a Sasha é atenciosa, carinhosa, dedicada e me aceita com os meus defeitos.

Se pudesse escolher três sonhos para realizar nos próximos 25 anos, quais seriam?

1) Ver minha filha sempre feliz.
2) Ver minha mãe com saúde e curada.
3) Continuar trabalhando pra criança.
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Xuxa

Mensagem por E.R » 03 Jul 2011, 02:23

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada ... afia.shtml

Convém não esperar da autobiografia “Memórias”, de Xuxa Meneghel, revelações inéditas ou uma celebridade disposta a acertar as contas com quem se aproveitou de sua ingenuidade e do potencial para faturar dinheiro.

Não há nada nessas 272 páginas que a gente já não tenha ouvido ela contar antes nem nomes aos bois quando relata episódios sobre pessoas que a magoaram. “Por que deveria? Já não basta o caráter delas?”, questiona a autobiografada, em respostas sucintas enviadas por email, via assessoria de imprensa da editora.

No livro, Xuxa fala muito sobre bichos, Sasha, abusos na infância, o namoro com Ayrton Senna e antes, com Pelé, no início da carreira, relação que acabou, após seis anos: “Eu era traída loucamente”. O relato de sua trajetória se ocupa bastante da mãe, Alda, do período em que Xuxa esteve rompida com o pai, Luís Floriano.

Conta ainda que mesmo já namorando Luciano Szafir, pai de Sasha, chegou a pensar em fazer uma fertilização in vitro de esperma doado, o que não foi necessário. Szafir, segundo ela, resistia à ideia da paternidade sem casamento no papel, o que nunca foi seu objetivo, mas mudou de ideia e a surpreendeu.

Sobre a ex-fiel escudeira, a empresária Marlene Mattos, que a acompanhou desde a TV Manchete, quando surgiu, no Clube da Criança, até a ascensão ao posto de Rainha dos Baixinhos, na Globo, quase não há menções. Xuxa atribui o fim das relações entre ambas a um “desgaste”, insinuando que Marlene insistia na tese de que ela deveria continuar a fazer programas para crianças, enquanto ela queria partir para novos públicos.

Questionada pela Folha por que um relato tão superficial sobre alguém com quem tanto conviveu, a apresentadora responde apenas: “Falei no livro o que quis falar”.

O que ela faria diferente? “Não falaria tanto e, principalmente, não acreditaria tanto nas pessoas. Se tivesse que voltar atrás, eu diria para mim, naquela época: ‘acredite menos, se doe menos, viva mais as oportunidades de beijar e de ser beijada, não deixe ninguém gritar com você e não deixe nenhuma pessoa te dizer que você não é ninguém se ela não estiver por perto’.”

Assim como no livro, nada de nomes. Para os fãs, o material é precioso, não só pelo fato de trazer seu ídolo relatando em detalhes episódios emblemáticos de sua vida, mas especialmente por um material inédito de imagens do acervo pessoal da apresentadora, com mais de cem fotos.

O prefácio é de Rita Lee, para quem Xuxa “escreve com coragem e honestidade” e o livro a fez entender “melhor essa mulher estonteantemente bela e os momentos nem sempre fáceis pelos quais passou”.

Entre as respostas para as perguntas enviadas pela reportagem, Xuxa respondeu que já foi bem mais ingênua, mas ainda se considera como tal e seguiu uma trajetória pouco racional na carreira.

“Não tive estratégia porque minha ambição, em termos financeiros, era apenas a de ganhar dinheiro para comprar presentes pra minha mãe. Mas a ambição de quem estava perto de mim era muito maior e a estratégia foi feita por essas pessoas com quem trabalhei.”

“Hoje posso dizer que não sou tão mole como era, mas estou longe de ser casca grossa.”

Como alguém que foi tão idolatrada por mais de uma geração, figura sem paralelos para a geração infantil atual, disse que não se sente refém de uma imagem ao relatar suas histórias e se mostrar como é. “Estou velha para me prender a uma imagem e madura o suficiente para saber que isso é tóxico.”

Se hoje se dá ao luxo de aparecer no Instagram de cara lavada, sem maquiagem, de raspar a cabeça e admitir que nunca teve voz para cantar, mesmo vendendo milhões de discos nos idos em que baixava na tela da TV descendo de uma nave, avisa que nunca foi diferente: “Sempre fui assim, mas nunca tive espaço para mostrar isso. Hoje, com as novas mídias, ficou mais fácil”.

“Medo de decepcionar quem me ama eu sempre terei, mas é medo de decepcionar como pessoa (ser humano). Quero ser eu mesma e quem me ama de verdade me aceita do jeito que eu sou.”

No livro, Xuxa conta mais uma vez sobre os abusos sexuais sofridos na infância, de amigos que frequentavam a casa dos pais e de um namorado de sua avó. Narra também o efeito benéfico das denúncias, quando trouxe isso à tona pela primeira vez, no Fantástico, em 2012, provocando uma onda de denúncias de abuso.

"Dos quatro até os meus treze anos, eu passei por várias situações de abuso —algumas eu pulei, já não tenho mais estômago para relatar tudo aqui— que me fizeram ter mania de limpeza. Tomo de três a quatro banhos por dia", diz Xuxa.

“Falei para tentar contribuir por um mundo melhor para minha filha, para meus netos. Louco isso, mas foi só o que eu pensei naquele momento.”

Xuxa também conta no livro que foi convidada a ser mãe dos filhos de Michael Jackson: "Nos despedimos e, na hora de sair de lá, o empresário dele veio atrás de mim: 'Quero te fazer uma proposta. A gente está procurando uma mãe para os filhos do Michael. Posso mandar o contrato para você estudar?' Só lembro de ter dito não, chocada com a situação, e de ter saído de lá sem entender muita coisa."

A repórter questiona se faltou contar muita coisa no livro ou que tipo de assunto ela sentiu necessidade de filtrar. “Tem coisas que eu não falei porque acho que não é o tempo certo, só isso. E nem cabe tudo o que aconteceu em uma vida em um livro.”

A apresentadora revela então a ideia de registrar sua trajetória em outros meios. “Muitas partes da minha vida ainda podem ser exploradas no meu filme, no meu 'doc', mas tenha certeza que nem tudo estará lá. Por quê? Porque tem coisas que eu acho que não devo, como qualquer pessoa.”

Trechos do livro:

“Minha experiência com os seres humanos me fez uma pessoa mais direta e menos tolerante com o que acho errado ou me desrespeita. Ao contrário dos bichos —que nunca me decepcionaram—, levei muitos tombos da vida por causa de pessoas nas quais confiei.”

“Se eu fosse te dar um conselho, hoje, madura, seria esse: quer ser feliz? Vamos apertar o botãozinho do foda-se e vamos viver.”

“Eu chegava aos eventos, desfiles e sessão de fotos e, como sempre fui muito expansiva, falava com todo mundo, meio molecona mesmo. Um dia, numa dessas ocasiões, veio até mim um xeique árabe e apertou minha mão com um punhado de dinheiro. Joguei a grana no chão na hora, e ele falou:
'Isso é pouco? Qual o seu preço? Toda mulher tem um preço.' Nunca aceitei aquelas propostas. Cada um faz o que quer do corpo, mas o 'toda mulher tem um preço' me deixou 'p' da vida. E fui 'colecionando' desrespeitos, com o passar do tempo, que só aconteceram por eu ser mulher. De cobranças para estar sempre jovem a linchamentos virtuais que não aconteceriam com um apresentador homem.”

“Sempre disse que poderia ser legal ter mais cabelo. Mas, hoje, estou aprendendo que me aceitar como sou deixa tudo mais leve.”

“Na vida, confiei em pessoas que mentiram para mim, me usaram… Não entendia por que fizeram comigo coisas que eu nunca faria a ninguém. Me sentia burra por acreditar nelas, ingênua por deixar chegarem perto e inocente por não perceber o que queriam. Considerava-as como pessoas da família. Sobre algumas, pensava: ‘Essa gosta muito de mim e faria qualquer coisa para me proteger…’. Já por outras, punha a mão no fogo de que não enganariam. Enfim, as coloquei na minha vida, na minha casa, nos meus planos…”

“Já tive 54 cachorros de uma vez só, além de macacos, micos, aves variadas, lhamas, jacaré, porquinho-da-índia, coelhos, chinchilas. Por ter sido mantenedora do Ibama, os animais dessas espécies apreendidos do horror do tráfico, alguns até machucados, como preguiças, papagaios e macacos, iam para minha casa. Havia um espaço enorme para eles, eu tinha biólogos e veterinários disponíveis para cuidar deles.”

“A tristeza de chegar perto dos 70 [anos] não são as rugas ou a falta de colágeno, e sim de enterrar pai, mãe, irmão, filho de pelo… Ver pessoas importantes irem embora: artistas que fizeram parte da sua infância morrendo, amigos, parentes. Isso te faz se sentir impotente. Vemos que nós, seres humanos, também somos um bicho estranho…”

“Vou ficar muito ‘p’ da vida se, de onde eu estiver, vir alguém escrevendo, postando, chorando minha morte sem nunca ter demonstrado amor por mim em vida. Falem agora que sou ou que fui importante, falem agora que aprenderam algo comigo. Não adianta coroa de flores se você não disse que amava, que se importava. Não chegará aos ouvidos de quem já se foi (a não ser que você queira aparecer ou tentar limpar a sua barra daquilo que você não fez em vida).

E você, que tem carinho por mim, que acompanha minha trajetória, que esteve ligada ou ligado na frente da TV para ver meus programas… se quiser cantar ‘Ilariê’ bem alto no velório, eu, com certeza, vou gostar.”
Editado pela última vez por E.R em 19 Set 2020, 02:50, em um total de 2 vezes.
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Re: Xuxa

Mensagem por CHarritO » 05 Jul 2011, 17:46

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TV Foco

Convidada por Daniel Filho, Xuxa deverá estrelar um dos 16 episódios de “As brasileiras”. A loura que nasceu em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, será uma gaúcha na série que a Globo vai apresentar no segundo semestre.

Só faltam fazer acertos de agenda: as gravações do programa estão previstas para agosto, quando ela tem seis shows marcados na Argentina. Uma pessoa que trabalha com a apresentadora viajou para Buenos Aires com a missão de mexer nestas datas.

O programa protagonizado por Xuxa será dirigido por Tizuka Yamazaki. Elas trabalharam juntas no cinema diversas vezes, em “Xuxa em O mistério de Feiurinha” (em 2009); ”Xuxa popstar” (de 2000) e “Xuxa requebra” (de 1999).
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Re: Xuxa

Mensagem por E.R » 21 Out 2011, 20:47

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Reportagem antiga da revista VEJA sobre Xuxa.
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Re: Xuxa

Mensagem por E.R » 21 Nov 2011, 00:11

http://caras.uol.com.br/noticia/xuxa-co ... niversario

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Recordista em capas de CARAS, com 72 capas, Xuxa Meneghel (48) conta que teve os momentos mais significativos de sua vida nos últimos 18 anos retratados nas páginas da revista. O nascimento da filha, Sasha (13), da união com Luciano Szafir (42), que mereceu uma edição especial em 1998, é o preferido da estrela. “É um álbum de família.Uma prova de carinho e respeito comigo, que não fizeram igual até hoje em outro lugar”, afirmou.

Por essa relação de confiança, a apresentadora abre sua intimidade para comandar a festa da maioridade da CARAS diante do bolo de Rosely Bonfante.

É a primeira vez que ela mostra a casa de 1700m² na Barra da Tijuca, Rio, para um veículo de comunicação.

Quem entra na propriedade de três andares, com seis suítes, não se surpreende só com a grandiosidade, mas com o bom gosto da decoração clean e moderna. Impressiona ainda na sala o viveiro de 100m² com palmeiras de 7m, onde habitam soltos a cacatua Bubu e 40 pássaros, como calopsitas e agapornis. “Queria morar no meio do mato, então criei esse espaço”, explicou.

A própria casa é ecologicamente correta, com recursos como captação de água da chuva para irrigação e lavagem externa; piso de mármore industrializado e aparelhos de ar condicionado com gás ecológico.

Num papo descontraído, cercada pelo yorkshire Dudu e a shitsu Luli, e só interrompido pelos risos estridentes do papagaio Lolo, Xuxa disse que, atualmente, além da filha, a mãe, Alda (75), que sofre de mal de Parkinson, vive com ela. “Colocamos elevador e fizemos um quarto adaptado para suas necessidades. Sempre quis que morasse comigo”, contou.

Bem-humorada, serena e com invejável forma, a estrela não fugiu das perguntas. Ignorando os rumores de que estaria pensando em se aposentar, garantiu que tem muito a fazer e a repercussão dos seus projetos a deixam orgulhosa. O sucesso do DVD XSPB 11, lançado esse ano, é um exemplo. O trabalho, que já rendeu disco de platina triplo pela venda de 120 000 cópias, enfatiza sua preocupação com a questão ambiental : inspirado no tema sustentabilidade, ela viaja pelo planeta mostrando diferentes culturas. Além disso, a apresentadora está cheia de projetos.

Em dezembro, faz shows beneficentes, sem a venda de ingressos, dias 3, no Maracanãzinho, Rio, e 22, no Ibirapuera, SP, baseado no XSPB 9 - Natal Mágico. Antes, em 29 de novembro, será homenageada no Prêmio Extra de TV pelos 25 anos de Globo e pela atuação à frente da Fundação Xuxa, mantida há 22 anos em Pedra de Guaratiba. No comando da instituição, ela encabeça campanhas em prol dos menores, como Carinho de Verdade e Não Bata.

– Como vê o passar dos anos ?

– Agora estou mais relaxada, não comigo, porque continuo me cuidando, mas com o fato de não ficar me cobrando. Prefiro ter pés de galinha, as marcas que a idade faz no corpo, do que me deformar. Acho que as pessoas estão errando a mão, colocando botox demais, fazendo plástica demais, a ponto de ficar sem expressão. Já avisei aos amigos para nunca me deixarem fazer algo assim.

– Sendo pessoa pública, a cobrança também é maior de fora ?

– Nossa profissão é complicada. Somos cruéis com a gente mesmo e os outros, mais ainda. Hoje perguntam por que uso roupa tapada. Quando era nova, tinha corpão, botava perna e barriga de fora. Hoje, não me sinto bem.

– Como é ver Sasha jogando vôlei ?

– Quero que seja feliz. Mas claro que adoro isso. Ainda mais nesta idade, quando estão pensando em sair à noite. Se tem um aniversário para ir, pergunto como vai ser o treino cedo no outro dia. Daí, ela diz que irá, mas ficará meia hora. Ela entende que balada não combina com vida de atleta. Para mim, como mãe, isso é fantástico. Não preciso ficar me preocupando.

– Sente cobrança maior em cima dela por ser sua filha ?

– Existe, mas ela tem um equilíbrio impressionante. Não adianta cobrarem. Se ela será a melhor jogadora ? Não sei. Mas está se saindo bem, dá o seu melhor.

– Você tem carreira vitoriosa na TV. O que ainda a motiva ?

– Já fiz quase de tudo. Então, idealizar uma coisa nova é difícil, e algo que não me exponha, mais complicado ainda. Mas gosto que me desafiem. Roberto Talma (diretor da Globo), por exemplo, me provoca o tempo todo. Por causa dele gravei Garota de Ipanema com Daniel Jobim, para a trilha de Aquele Beijo. Nem eu acreditei (risos). Agora, ele também quer fazer aberturas diferentes para o programa, no estilo Broadway. Esse tipo de coisa faço amarradona.

– Os discos do XSPB já venderam 8 milhões de cópias. Sentese mais respeitada a partir desse trabalho ?

– Quem não gosta de mim não se dá nem ao trabalho de conhecer. Mas queria que vissem. Amadureci. Me cerco hoje dos melhores profissionais. O resultado, no mínimo, tem que ser bom. O disco não sai sem antes passar por pedagogos, professores e psicólogos. A gente faz tudo pensando na criança que está desenvolvendo não só o intelecto, mas o físico também. A ideia é que façam movimentos com as mãos e os pés. Sei que em muitos hospitais, fisioterapeutas usam para estimular os pequenos. Isso não tem preço.
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Re: Xuxa

Mensagem por CHarritO » 03 Jan 2012, 16:00



Nesta gravação, Xuxa esta ao lado de dançarinas ensaiando a abertura do programa. Cogita-se que as moças sejam a nova geração das Paquitas.

A Globo estava insatisfeita com os índices do “TV Xuxa” a emissora decidiu fazer alterações na direção do programa.

O novo diretor já começou a trabalhar, em 2012 o programa de Xuxa terá novo cenário, cenário parecido como o programa “Planeta Xuxa” que fez sucesso entre 1997 e 2002.
Vai ter que melhorar mesmo, o programa segue apanhando do Pica-Pau (com altas repetições) e as vezes até contra o Raul Gil.
Meus títulos e conquistas no FCH:
Moderador Global do FCH (2012 à 2014 / 2016 à 2020)
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Campeão do Foot Beting (2014)
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Re: Xuxa

Mensagem por E.R » 13 Mar 2012, 05:11

O programa da Xuxa melhorou esse ano, agora tem mais entrevistas e musicais (como era antigamente nos programas com a Marlene) e acabaram aquelas gincanas sem graça. O ibope do programa, obviamente, subiu.
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Re: Xuxa

Mensagem por Antonio Felipe » 21 Mai 2012, 10:02

FANTÁSTICO

Uma das apresentadoras de TV mais queridas do Brasil. Uma gaúcha de origem simples, filha de militar, que há mais de 30 anos saiu do subúrbio para o estrelato. Foi modelo e depois virou atriz e cantora. Ficou famosa graças ao seu jeito todo especial de lidar com as crianças. Xuxa, a Rainha dos Baixinhos, todo mundo sabe quem é. Mas agora você vai conhecer Maria da Graça Meneghel. É um depoimento corajoso. Revelador. Emocionante. Aos 49 anos, Xuxa se sente pronta para contar o que viu da vida.

Eu tenho orgulho de dizer que eu sou suburbana, mais até do que ser do interior, eu sou do subúrbio. Quando eu me lembro de Bento Ribeiro, me vem o trem, me vem eu tomando banho de sol na laje. São coisas que não saem da minha cabeça, eu adoro!

Dos cinco irmãos, a minha irmã Sola era um pouco distante de mim, a Mara era muito mandona, o Cira quase não falava comigo. Blad que cuidava de mim o tempo todo.

Eu tenho essas coisas: mãe muito presente, pai não presente. A mãe dando muito carinho. A gente recebia beijo do pai só no Natal e Ano Novo. E o meu pai, que era uma pessoa militar, distante, a gente tinha que chamar de Seu Meneghel. A gente nunca falava ‘pai’, era sempre ‘o senhor quer isso, o senhor quer aquilo’. Faltava quase bater continência para ele.


O começo

Quando estava voltando da ginástica olímpica, um garoto estava sentado do meu lado no trem, ele estava com bastante revista, e eu fiquei olhando. Chegou uma hora e eu falei: ‘Posso olhar uma?’. E minha irmã me olhou com uma cara do tipo: ‘Você vai puxar assunto com um cara que tu nem conhece no trem?’. E aí eu pedi desculpa, mas o cara me mostrou um monte de revista. E eu fiquei lá olhando as revistas, adorei. E aí ele chegou e falou: ‘Você gostaria de ser modelo?’. Eu tinha 15 anos. Eu falei: ‘Não. Não sou bonita. Não sou fotogênica’. Eu desci em Bento Ribeiro e ele me seguiu. Aí fui até em casa e depois de um tempo ele bateu na porta. Ele mostrou a identidade e disse: ‘Eu trabalho na editora Bloch, mas eu trabalho no arquivo, arquivando revista. ‘Você não tem nenhuma foto que você possa me dar?’. Eu chamei minha mãe e ela disse: ‘Não, ela não quer isso’. E eu falei: ‘Ah, mãe, eu não quero porque todo mundo acha que eu sou feia, mas eu acho que eu quero’. Aí ela perguntou: ‘Você quer?’. Eu sempre gostei de aparecer.

Quando eu comecei a fotografar com 16 anos, foi uma coisa estrondosa. As pessoas começaram a me chamar demais para fazer fotografia. Então com 16, 17 anos eu já sustentava a minha família.

Uma vez, também falar de um trabalho que eu estava fazendo, veio o Maurício Sherman, olhou pra mim e falou: ‘Quer trabalhar em televisão?’. Eu falei: ‘Caraca, como assim trabalhar em televisão?’. ‘Você tem uma coisa de Peter Pan, você tem uma coisa da Marilyn Monroe, tem o sorriso da Doris Day. Eu acho que criança vai gostar’. Eu falei: ‘Mas tem certeza?’.


Os amores
Nunca fui muito namoradeira. Me arrependo hoje. Acho que eu deveria ter aproveitado mais. Mas eu chamava atenção mais de homens, dos maiores. E isso me deu muito problema.

Eu tinha 17, fui fazer a capa de uma revista e era ‘Minha liberdade vale ouro’. E ele mandou chamar uma morena, uma loira, uma negra e uma ruiva. Todas vestidas de dourado. A morena era a Luiza (Brunet), a loira era eu. Só que na foto ele (Pelé) virou um pouco mais pra mim, então ele saiu com a mão mais me tocando. E as pessoas queriam saber quem era essa pessoa que ele saiu mais virado. E começaram a falar que a gente estava namorando, e eu não estava namorando ele.

Ele tinha convidado todo mundo para sair depois dessa foto. Na realidade ele gostou foi da Luiza. Mas a Luiza era casada. Aí ele começou a conversar comigo, ligava bastante, queria falar com a minha mãe, mandava flores para minha mãe. E as pessoas começaram a falar cada vez mais. E um dia ele me deu um beijo. Me deu um frio na barriga, aí eu achei que estava gostando dele. E ele foi uma pessoa muito importante pra mim, eu gostei muito dele. Aprendi muita coisa boa, muita coisa ruim. Eu fiquei seis anos com ele. Ouvia muita gente falar que era porque ele era conhecido, ser famoso. Esse foi um dos motivos que eu quis me separar dele logo no início quando eu vi que estava gostando de verdade dele. Pena que eu era muito nova e ele muito conhecido e bem mais velho e não deu valor a isso.

Um dia eu olhei uma revista e estava o Senna numa fazenda. E eu pensei: ‘Olha só, um cara que gosta de bicho que nem eu, um cara com grana que não vai querer minha grana, um cara conhecido que não vai querer se aproveitar de mim, mas já tem namorada’.

E aí demorou uma semana, dez dias, ele ligou para a Globo, para tudo que era lugar, para me procurar. Atendi o telefone e ele disse: ‘Eu quero te conhecer’. E eu não podia falar: ‘Não, não quero’, porque eu tinha falado há pouco tempo, para todo mundo ouvir, que eu queria conhecer o cara. Aí eu falei: ‘Mas eu tenho um show para fazer’. E ele disse: ‘Mas eu vou mandar o meu aviãozinho te buscar’. E eu disse: ‘Eu não ando de aviãozinho porque eu passo mal’. E ele disse: ‘Não fica chateada não, mas eu tenho um avião um pouquinho maior’.

A gente se olhou, em vez de se cumprimentar a gente se tocou. A gente em vez de se beijar, a gente meio que se cheirava. Ele tinha um astral muito diferente. A gente ficou conversando horas e ele falou pra mim: ‘O que você vai fazer amanhã?’. E eu disse: ‘Vou ver minha avó’. Aí ele falou: ‘Vou conhecer a sua avó então’. Ele era muito rápido nessas coisas, mas a gente ficou se falando por uns 15 dias. Falando mesmo, não teve beijo, não teve nada, se conhecendo. Até achei esquisito: ‘Gente, será que ele não está interessado?’, porque eu já estava muito interessada.

Mas quando a gente ficou junto, a gente não se largou, foi um negócio muito doido. Era como se tivesse uma coisa que encaixa de uma maneira tal. Ele gostava das coisas que eu gostava, das mesmas cores, não gostava das frutas que eu também não gostava. Eu sempre gostei de correr e ele sempre gostou de criança. Então se eu fosse homem eu queria ser corredor e ele dizia que se ele fosse mulher ele gostaria de ter a profissão que eu tinha. Então parecia que a gente se completava de uma maneira. Eu estava trabalhando muito e ele trabalhando muito também. Aí eu me separei dele, a gente se separou. A única pessoa que eu pensei realmente em me casar foi com ele. E eu achei que iria reencontrá-lo e que a gente ia ficar junto.

Ele morreu num domingo. No sábado, eu falei assim: ‘Onde é que ele vai correr?, por que eu vou atrás dele’. Aí todo mundo: ‘Mas ele tá namorando’. Eu disse: ‘Eu sei, mas eu vou atrás dele, vou olhar pra ele e vou ver se eu sinto tudo isso que eu acho que eu sinto e se ele ainda sente alguma coisa por mim e a gente vai ficar junto’. Aí no domingo ele foi embora. Tem muita gente que passa nessa vida sem conhecer uma pessoa que se encaixa desse jeito. Se existe a palavra alma gêmea, a minha alma gêmea estava ali na minha frente. Ele tinha tudo que eu queria, até eu desconfiava. ‘Não pode ser, esse cara deve ter lido o que eu gosto de alguém assim’, porque ele fazia tudo que eu queria, ele tinha o cheiro que eu queria. Não pode ter tudo numa pessoa só. Tem que ter defeito, e eu não conseguia. A gente ficou dois anos juntos, um ano e oito meses. Depois a gente se separou e ficou mais dois anos se vendo quase sempre. Um dia a gente vai se encontrar de novo.


O preço da fama
Eu não tinha liberdade nenhuma, eu não tive privacidade nenhuma por um bom tempo. Antes de eu entrar em qualquer lugar as pessoas tinham que entrar na frente pra ver se tinha gente embaixo da cama, dentro dos armários e muitas vezes encontravam gente no armário, gente embaixo da cama. Até hoje eu acho que o preço mais alto é isso. Eu não tenho liberdade pra fazer as coisas que eu gostaria de fazer às vezes. Eu não me privo de ir a um shopping, eu não me privo de fazer compras, mas é meio que quase um evento. Às vezes eu atrapalho as pessoas, às vezes as pessoas nas lojas se sentem mal porque muita gente começa a querer entrar, quebrar, arrebentar. Então eu me sinto muito mal com tudo isso. Se eu vou num lugar público, eu acabo atrapalhando, seja o que for. Uma vez o Mickey veio falar comigo, falou que me amava, escreveu, porque eles não podem falar. E foi correndo chamar a Minnie. E minha filha do lado: ‘Pô, mãe, até o Mickey e a Minnie’. ‘Pô, Sasha, desculpa’.

Esse é o preço que eu pago. As pessoas que têm a liberdade de ir e vir e fazer as coisas que eu não posso fazer, não podem viver o que eu vivo, não podem ter o que eu tenho. Então eu aprendi que isso é o preço. Alto, mas eu tenho muita coisa. Porque eu estou exposta a isso, eu vivo isso. Não só aceito, como gosto, como quero. O dia que eu sair e uma criança não olhar pra mim, não quiser falar comigo, eu vou dizer: ‘Opa, tem alguma coisa errada’.

A assessoria do Michael Jackson estava querendo que ele casasse, tivesse filhos. E eles estavam buscando uma pessoa. Nessa época eu estava trabalhando na Espanha. Fui chamada para o show dele. E eu, obviamente como fã dele, era louca por ele, falei: ‘Eu vou ver!’. Tirei foto com ele, essas coisas todas. Ele estava chupando pirulito, eu peguei o pirulito que ele estava chupando e levei que nem fã.

Mas logo depois me chamaram pra ir pra Neverland, as pessoas queriam que eu falasse com ele. Ele sabia tudo da minha vida, ele leu tudo sobre mim. Cheguei lá, fui jantar com ele, a gente viu filme juntos, essas coisas todas.

E depois veio uma proposta do empresário dele: se eu não pensava em de repente ficar com ele. Eu falei: ‘Como assim?’. É porque ele gostaria de ter filhos, casar. E eles achavam muito legal ter essa junção. Uma pessoa que trabalha com criança na América do Sul e ele que gosta de criança. Ele me mostrou só as coisas de criança. Todos os clipes dele. Chorei, obviamente que eu ia chorar. Do lado do Michael Jackson, sentada no cinema, na casa dele. Como eu não ia chorar. Chorei, me debulhei. Ele pegava na minha mão, e quanto mais ele pegava na minha mão mais eu chorava. Pra mim é um ídolo, mas de ídolo pra outra coisa era muito diferente. Então não rolou. Minha resposta, obviamente, foi não. Eu fico com a pessoa que eu me apaixono.


A mulher
A coisa mais difícil é o cara me aceitar do jeito que eu sou. Eu sou complicada pra caraca. Eu sou muito independente, eu gosto de fechar a porta do meu carro, gosto de dirigir, não gosto que ninguém pague as minhas contas, eu gosto de liberdade, já que eu tenho tão pouco.

Não abro mão de ficar perto da minha filha por homem nenhum. Meu trabalho está na frente porque também é uma coisa que eu preciso pra poder ajudar todo mundo. Minha fundação depende de mim, minha família depende de mim, minha filha. E eu preciso disso pra me sentir viva, me sentir melhor. Aí eu vou deixando porque talvez um dia esse homem vá aparecer na minha frente, bater na minha porta, como já aconteceu e rolar. E não rola assim. Não existe isso. Não vai ter essa segunda vez. Esse alguém batendo na minha porta e dizendo: ‘Eu sou tudo isso que você quer, estou aqui para você’. Então eu não estou procurando.

Mas às vezes, posso te dizer na boa, corre sangue aqui dentro e hormônio. Isso que é o pior. Esses hormônios é que matam a gente. Eu estava crente que quando eu chegasse aos 50 ia chegar calminha. Que nada! Aí se você me perguntar, eu vou dizer: ‘Faz falta, faz muita falta’. Em quatro paredes, eu dependo muito do cara. Mas até chegar em quatro paredes é que a coisa complica. Quando chega nas quatro paredes, eu e ele, ele e eu, aí eu não penso em mais nada. Não penso em trabalho, não penso em nada, não penso em ninguém. Aí as poucas pessoas que me conhecem dizem assim: ‘Nossa, mas eu não achava que você era assim!’ Por quê? Como eu ia ser? Queria muito saber o que passa na cabeça das pessoas.

O tempo, pra gente que trabalha em televisão, é um pouco cruel. Porque eu canso de falar isso: ‘Nossa como aquela mulher era bonita e ela agora está horrível’. E o tempo faz com a gente, as coisas caem, vão embora, descem. Eu já falei: às vezes dá vontade de dar uma puxadinha, fazer igual minha chuquinha, puxar tudinho, cortar e costurar, mas não dá pra fazer isso. E eu entendo que as pessoas ficam afoitas porque a televisão agora mostra os poros, mostra os detalhes todos. Então as pessoas querem puxar aqui, puxar ali. Fica todo mundo com a mesma cara. Fica todo mundo igual. E eu não quero ter essa cara de tamanco. Então eu vou ficar velhinha e todo mundo vai dizer: ‘Nossa, como ela era e agora olha como ela ficou’.

A luta
Quando me chamaram pra fazer a campanha do ‘Não bata, eduque”, que seria para tentar mudar a cabeça das pessoas. E descobri que as crianças que estão na rua, 80% das pessoas que estão nas ruas se prostituindo - a palavra nem seria essa, porque elas não sabem o que estão fazendo -, roubando, se drogando, sofreram algum tipo de abuso dentro de casa. Algum tipo de violência dentro de casa que fez com que ela saísse.

E quando as pessoas começam a me falar sobre as histórias dessas crianças, que muitas vezes isso acontece dentro de casa, ou com o pai, ou com a mãe, ou com o tio ou com o melhor amigo do pai, ou padrasto. Ou seja: alguém muito conhecido dentro de casa que acabou abusando sexualmente dessa criança e ela resolve sair de casa. Mas para ela poder comer ela acaba fazendo isso nas ruas.

Isso me dá um embrulho no estômago porque eu consigo não só me colocar no lugar delas, como eu abracei essas causas todas porque eu vivi isso. Na minha infância até a minha adolescência, até os meus 13 anos de idade foi a última vez.

Pelo fato de eu ser muito grande, chamar a atenção, eu fui abusada, então eu sei o que é. Eu sei o que uma criança sente. A gente sente vergonha, a gente não quer falar sobre isso. A gente acha que a gente é culpada. Eu sempre achei que eu estava fazendo alguma coisa: ou era minha roupa ou era o que eu fazia que chamava a atenção, porque não foi uma pessoa, foram algumas pessoas que fizeram isso. E em situações diferentes, em momentos diferentes da minha vida. Então ao invés de eu falar para as pessoas, eu tinha vergonha, me calava, me sentia mal, me sentia suja, me sentia errada. E se eu não tivesse uma mãe, se eu não tivesse o amor da minha mãe, eu teria ido embora, porque o medo de você ter aquelas sensações de novo, passar por tudo isso, é muito grande. Só que eu não falei pra minha mãe, eu não tinha essa coragem de falar com ela. E a maioria das crianças, dos adolescentes, passa por isso.

Eu não me lembro direito porque eu era muito nova, eu me lembro do cheiro. Tinha cheiro de álcool, tinha cheiro de alguma coisa e eu não sei quem foi. E depois aconteceram muitas vezes. Parou aos 13 anos, quando eu consegui fugir. Agora tem essas coisas que pra mim doem, me machucam, me dão vontade de vomitar. Quando eu lembro que tudo isso aconteceu e eu não pude fazer nada porque eu não sabia, eu não tinha experiência. O que uma criança pode fazer? Eu tinha medo de falar pro meu pai e meu pai achar que era eu que estava fazendo isso. Porque uma das vezes que aconteceu foi com o melhor amigo dele, que queria ser meu padrinho. Eu não podia falar pra minha mãe, porque uma das vezes também foi com um cara que ia casar com a minha avó, mãe dela. Então, a errada era eu. Eu não tinha experiência, não sabia o que era. Professores. Um professor chegou pra mim e disse: ‘Não adianta você falar porque entre a palavra de um professor e de um aluno eles vão acreditar no professor, não no aluno. E até hoje, se você me perguntar por que aconteceu comigo, eu ainda acho que foi por minha culpa. E a gente não pode pensar assim. Porque a criança não tem culpa, a criança não sabe. O cara, o adulto, o homem, a mulher, a pessoa que faz isso com uma criança sabe, mas a criança não.

Talvez eles deveriam ter notado que quando eu não estava falando muito, eu que sou de falar demais, é porque estava acontecendo alguma coisa comigo. Mas na inocência da minha mãe, que casou tão nova e teve cinco filhos, ela não reparou que eu que falava muito, em alguns momentos eu me calava. Por que você acha que eu não consigo casar e ficar muito tempo com uma pessoa? Deve ter uma explicação. Quem sabe não deve ser tudo isso que eu vivi? O fato de eu me achar horrível, me achar feia, e as pessoas falarem: ‘Não, é bonita’. E eu falar: ‘Não, não sou’. Deve ter a ferida ali.

Eu nunca falei pra ninguém porque eu achava que as pessoas iam me olhar diferente. Ou talvez não iam entender. Ou vão entender da maneira delas. Mas eu só queria dizer que eu não entendo muitas vezes porque aconteceu comigo. E porque eu não falei. E por que eu não soube dizer não, eu não sei. Talvez eu tivesse que passar por tudo isso pra hoje eu chegar e dizer: ‘Eu quero lutar por elas’. Eu tenho um sonho de um dia nenhuma criança sofrer nada porque criança é um anjo. Aquele cheiro, que eu gosto de cheirar o pescoço, que tem...


O que eu vi da vida
Eu vi o que poucas pessoas puderam ver. Eu senti o que poucas pessoas puderam sentir. Eu vivi o que pouquíssimas pessoas puderam viver. Eu vi o amor verdadeiro através da minha mãe. Eu vi o amor verdadeiro através das crianças. Eu acho que poucas pessoas viram ou viveram isso. E eu vivi um grande amor na minha vida que foi rápido. Porque tudo pra ele era muito rápido, e que poucas pessoas puderam viver e sentir, tão rápido e tão forte. E as outras coisas que eu vi que eu não gostei, parece que eu vi um filme, parece que eu não vivi. Então eu deixo só as coisas boas.
• Jornalista
• No meio CH desde 2003
• Um dos fundadores do Fórum Chaves. Administrador desde 2010
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Re: Xuxa

Mensagem por Barbano » 21 Mai 2012, 10:31

Foi abusada e é a rainha dos baixinhos. Não é a toa que o Michael Jackson gamou...

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Re: Xuxa

Mensagem por CHarritO » 21 Mai 2012, 10:36

:globo:



Revelações de Xuxa no Fantástico.
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Re: Xuxa

Mensagem por Chilindrinaツ » 21 Mai 2012, 20:16

Aff, foi abusada e ainda teve a coragem de fazer o tal filme proibido...

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Re: Xuxa

Mensagem por Angelica Maria » 22 Mai 2012, 10:48

la_chilindrina escreveu:Aff, foi abusada e ainda teve a coragem de fazer o tal filme proibido...

Realmente...


Mas fiquei com pena. A mulher visivelmente tem uma vida frustrada :triste:
"Meu pai e eu contemplamos a estrelinha do espaço iluminando as coooooisas..."

[youtube][/youtube]

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