Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Out 2022, 17:21

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Out 2022, 00:50

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Out 2022, 13:56

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Out 2022, 04:10

NOTÍCIAS
ENTREGUISMO
A Amazônia é do Brasil e ponto final
Internacionalização da Amazônia é uma farsa para entregar o território nacional para o imperialismo

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Não é de hoje a ideia de que a Amazônia deveria ser território internacional. Quando eu era estudante no colégio, lembro-me que um mapa circulava pela internet – naquela época não tinham redes sociais como hoje – dizendo ser de livros didáticos norte-americanos. Estariam ensinando às crianças norte-americanas que a Amazônia é um território internacional. Nesses anos todos, tal mapa apareceu várias vezes e era desmentido várias vezes também.

Por causa disso, eu nunca soube se aquele mapa era real, não que eu duvidasse da capacidade dos norte-americanos de fazerem tal barbaridade. Mas uma coisa é certa: toda vez que eu olhava aquele mapa me subia uma raiva dos norte-americanos.

Se não sabemos se aquele mapa era verdadeiro, hoje não dá mais para ter dúvidas que há uma campanha do imperialismo pela internacionalização da Amazônia, que é um eufemismo para: a campanha do imperialismo para roubar a Amazônia.

O caso do assassinato do jornalista inglês e do indigenista brasileiro em junho desse ano abriu a porteira dessa campanha. Por trás da comoção internacional por ocasião do assassinato do jornalista britânico do The Guardian, Dom Phillips, e do indigenista Bruno Pereira estão interesses imperialistas. Qualquer olhar mais atento e crítico deve saber que sempre que há uma comoção exagerada do imperialismo sobre determinado acontecimento isso não tem nada a ver com um real interesse nas vítimas, mas um pretexto para determinada campanha política.

Esse interesse é a Amazônia. Não deve haver dúvidas.

A principal sucursal da imprensa imperialista no Brasil, as organizações Globo, publicou, na época, uma coluna assinada por um Ascânio Seleme, defendendo que a “Amazônia não é brasileira”.

As primeiras palavras da coluna já dão o tom da safadeza entreguista e pró-imperialista: “São tolos e mal informados os que pensam que a Amazônia é brasileira. Não. A floresta não pertence ao Brasil ou Colômbia, Venezuela, Peru, Equador e Guianas.”

O funcionário da Globo – e, portando, direta ou indiretamente, funcionário da CIA – chama de tolo os que acham que a Amazônia pertence aos países da América do Sul. É uma maneira de deixar o leitor acuado, negando o que é óbvio, afinal, é claro que a Amazônia pertence ao Brasil e aos demais países da região.

Mas qual é então o argumento para dizer que a Amazônia não é brasileira? É o de que a floresta “pertence ao mundo”! Não é mesmo uma coisa linda e maravilhosa? A Amazônia pertence também aos gnomos e duendes que habitam a terra, que lindo!

Sobre esse argumento, deveríamos perguntar ao colunista do Globo se os europeus e norte-americanos vão abdicar das suas riquezas naturais porque elas “pertencem ao mundo”. Ou será que essa lógica vale apenas para a Amazônia? Se os países imperialistas transformarem suas riquezas naturais em patrimônio do mundo, nós podemos conversar aqui na América do Sul e pensar se seria o caso de abdicar da Amazônia.

Não dá para ter dúvida que estamos diante de uma campanha orquestrada pelo imperialismo tendo como pretexto o assassinato de Dom e Bruno.

Se poderia haver alguma dúvida que se trata de uma campanha, a coluna do Globo precede a uma série de artigos defendendo a mesma política escatológica.

Também na época do assassinato, em entrevista à Revista Fórum, o teólogo Leonardo Boff defendeu que a Amazônia deveria ser “internacionalizada e ter gestão global”. A fala de Boff foi reproduzida em tom elogioso por Mauro Lopes colunista da revista.

Veja que não há diferença entre o posicionamento da Globo e de Boff: “a Amazônia não deve ser do Brasil” é o que dizem. E é o que diz o imperialismo, que está colocando em marcha essa campanha.

Vindo do Globo, um órgão imperialista no Brasil, a defesa entreguista de cerca de 1/3 do território nacional não causa nenhum espanto. O que espanta é alguém que se diz de esquerda, como Boff, defender tal absurdo, defender uma proposta ultra reacionária e pró-imperialista.

Quem vai comandar essa “gestão global”. Serão sindicatos internacionais? Serão organizações indígenas? Mesmo se fosse, deveríamos suspeitar. Mas não será nenhuma organização popular que vai administrar a Amazônia, serão os órgãos imperialistas dominados pelos grandes monopólios que estão de olho nas enormes riquezas da Amazônio. Se Boff não sabe disso, deveria se aposentar da política, se sabe, está cumprindo um papel consciente de entregar as riquezas nacionais para países estrangeiros.

A Amazônia é do Brasil e a população do País tem o direito de fazer o que bem entender dela. Isso significa que devemos concordar com o que Bolsonaro e todos os governos direitistas até hoje fazem por lá? Absolutamente não. Apenas significa que são os brasileiros que devem lutar para que a Amazônia seja explorada de acordo com os interesses do País, da maneira mais racional possível.

Se os governantes brasileiros são entreguistas, são apenas marionetes dos latifundiários e das grandes empresas mineradoras que ali estão, cabe ao povo brasileiro lutar contra esses governantes. É isso e ponto final.

https://causaoperaria.org.br/rede/dco/o ... nto-final/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Out 2022, 22:38

NOTÍCIAS
CRIME ELEITORAL
Cadê os defensores dos índios para evitar a compra de votos?
Na região do Xingu, no Mato Grosso, aldeias indígenas são assediadas por jagunços, políticos e latifundiários para apoiar Bolsonaro

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Nesta semana, a portal-voz da própria burguesia compradora de votos e golpista, o jonral Folha de S. Paulo, publicou uma reportagem na qual índios do Xingu denunciam compra de votos na aldeia em favor da reeleição de Jair Bolsonaro(PL). O fato, que teria ocorrrido em setembro, fora denunciado pelos indios da etnia Yudjá/Juruna, da região Xingu, no Mato Grosso. O crime eleitoral fora registrado em boletim de ocorrêencia em Marcelândia(MT).

A reportagem do jornal conversou com índios que registraram esse crime na manhã do dia 16 de setembro. Um cidadão chamado Lincoln Nadal visitou em comitiva várias aldeias de barco com o objetivo de falar de política. Nadal é secretário de Agricultura e Meio ambiente de Marcelândia. Na abordagem aos índios, Lincoln Nadal distribuiu santinhos e convidou uma das lideranças indígenas para ser cabo eleitoral dos candidatos Bolsonaro, para presidente, Mauro Mendes(União Brasil) para governador, Wellington Fagundes(PL) para senador, Fabio Garcia(UB) para deputado federal e Silvanbo Amaral(MDB) para deputado estadual. Com a recusa do líder indígena, Nadal lhe ofereceu R$1.500,00 em notas de cem reais. Segundo depoimentos, “se os candidatos ganhassem, iria dar outra parte do dinheiro, não especificando o valor”. Após esse assédio, o secretário partiu para outras aldeias.

Esse fato denunciado por um jornal golpista, que apoiou e pariu a serpente do fascismo que é a extrema-direita bolsonarista no país, expõe mais uma vez como essa eleição está chegando ao extremo de ilegalidades, violências e crimes eleitorias. Nas cidades, grandes empresários coagem, fazem prpaganda ilegal e compram descarada e impunemente votos em favor de Bolsonaro e até agora não vimos sequer uma punição monetária para evitar essa baixaria promovida pela burguesia, que, diga-se de passagem, é corriqueira em praticar crimes eleitorais e manipular as eleições.

Nesse momento os índios precisam de suporte contra esses seguidos ataques dos capitalistas, latifundiários, jagunços e membros do governo. Por onde andam agora os que se dizem defensores dos índios? Por que sumiram? Cadê as ONGs? Cadê os partidos pequeno-burgueses defensores dos índios? Não querem agora comprar birga com os verdadeiros inimigos da população. Querem é ficar em cima do muro sem se comprometer, pois muitos têm ligações espúrias e amigáveis com esses setores da burguesia.

Sem protetores, nesse momento claro de luta de classes numa das eleições mais disputadas do país, é preciso que os índios e todas as demais categorias exploradas do regime capitalista se organizem, criem seus comitês de auto-defesa e se unam à classe operária para lutar nas ruas e pôr fim no governo Bolsonaro, além de assegurar a vitória e posse do ex-presidente Lula, peça-chave fundamental para começar a criação de um governo dos trabalhadores, derrotando o Golpe de Estado instalado em 2016 e acabando com a política de massacre e abandono dos índios. Ao contrário da política destrambelhada, preconceituosa, anacrônica e ineficiente de destruir estátuas de supostos inimigos dos povos explorados que viveram há séculos, a saída para a vitória de todos os oprimidos da sociedade brasileira é a mobilização radical nas ruas.


https://causaoperaria.org.br/2022/cade- ... -de-votos/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Nov 2022, 01:18

NOTÍCIAS
A AMAZÔNIA É NOSSA
Governo Lula não deve se submeter às chantagens ambientais
Editorial do jornal The Economist clama pela intervenção estrangeira nas terras brasileiras

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Ojornal britânico The Economist, um dos periódicos mais tradicionais do imperialismo, cuja origem data da primeira metade do século XIX, adora dar pitacos na política brasileira. Pelo porte do jornal, obviamente, não são meros pitacos, mas uma orientação para os servos dos grandes monopólios e uma chantagem para os setores com quem tem contradições.

O último editorial falando do Brasil foi publicado no dia 3 de novembro, trazendo o seguinte título: “Lula comandará um Brasil ainda mais dividido. De maneira geral, é uma repetição o “balde de água fria” que a imprensa golpista brasileira vem jogando, destacando as dificuldades fiscais, políticas e econômicas que Lula terá para governar. É fato que o terceiro governo Lula enfrentará uma crise política muito superior a qualquer crise que tenha se dado no passado, mas o objetivo da imprensa não é alarmar a classe operária para, diante, das dificuldades, agir, e sim para “aconselhar” Lula a não seguir a sua política. Isto é, a trair seus eleitores e seguir a política dos banqueiros, pois assim enfrentaria menor resistência de seus adversários.

Com o mesmo espírito “mui amigo”, o editorial introduz duas frases que, embora curtas, expressam muito bem os planos do imperialismo para a política ambiental do governo Lula:

“Lula também prometeu que conterá o desmatamento na floresta amazônica, que disparou sob o governo Bolsonaro. Para fazer isso, ele poderia muito bem recorrer a aliados no exterior para obter ajuda” [grifo nosso].

Esse é a típica colocação canalha e ardilosa da imprensa capitalista em relação ao governo Lula: a de tentar impor o seu programa àquilo que Lula não disse. A imprensa capitalista, afinal, é uma máquina colossal, e tem como uma de suas principais funções a fabricação de factoides, fofocas, mentiras, “estatísticas”, “pesquisas” e “opiniões de especialistas” que, embora divirjam totalmente da realidade, convergem perfeitamente para seus interesses.

Lula, publicamente, jamais falou em recorrer à ajuda estrangeira para conter o desmatamento da Amazônia. O fato é que sua posição sobre isso não é conhecida — muito embora o fato de que ele não tenha se posicionado, mesmo havendo uma pressão muito grande nesse sentido, que arrastou setores que se dizem de esquerda, como a deputada eleita Sonia Guajajara (PSOL) , seja um indicativo que o “auxílio” estrangeiro não é a sua política.

É evidente que se trata de uma pressão. O imperialismo está tentando enfiar nos planos e projetos do governo de Lula aquilo que não há, mas que os grandes capitalistas querem que esteja. Aquilo que não corresponde em nada aos interesses da massa trabalhadora que elegeu Lula, mas sim aos interesses de um punhado de gente que nem mora no Brasil. E que interesse seria esse?

Ora, o de usar o desmatamento na Amazônia como pretexto ridículo e hipócrita para a intervenção do imperialismo na região. Isto é, para levar adiante a política que já vem sendo ventilada há muito tempo, de que a Amazônia seria um “patrimônio mundial” e que, por isso, deveria estar sob governança mundial. Em outras palavras, para que ela deixe de estar submetida ao Estado brasileiro. E quem assumiria? As ONGs, todas elas controladas diretamente pelo Departamento de Estado norte-americano, os exércitos norte-americano, francês e inglês, os “ambientalistas” queridinhos da ONU e os “pesquisadores” de sotaque. Ou seja, na teoria, aqueles que “amam a Amazônia”; na prática, fantoches dos donos do mundo: os governos da França, dos Estados Unidos, da Inglaterra e da Alemanha, que, por sua vez, são instrumentos dos grandes banqueiros e vampiros do mercado financeiro mundial.

A chantagem é clara: o país está dividido — e, portanto, Lula terá dificuldades em governar. Se não obedecer a política que o The Economist esboça para a Amazônia — o convite para os países imperialistas explorar a região —, ele não terá o prestígio das autoridades internacionais e, portanto, não conseguirá governar.

A demagogia com o meio ambiente já se tornou uma política antiga por parte do imperialismo. São incontáveis os casos em que o “amor” ao meio ambiente — nunca visto nos Estados Unidos, o coração do imperialismo — foi lançado para inibir o desenvolvimento dos países atrasados, bem como pretexto para atacar governos que tentassem escapara da dominação global. Para ficar em um único exemplo, podemos citar a histeria ambientalista contra o canal da Nicarágua, que representaria uma grande mudança nas relações entre a China e a América Latina.

Países como Noruega, Alemanha e França, todos marcados pelo tratamento desumano aos imigrantes, demonstrando pouco apreço pela vida humana, já demonstraram que estão dispostos a “cooperar” com o Brasil no meio ambiente. Pura demagogia, uma tentativa de se passar por “bom moço” para já ir infiltrando seus agentes no governo. Não é à toa que a imprensa capitalista já dá como certo que a Rede Sustentabilidade, um partido-ONG totalmente nas mãos desses países, terá um cargo no primeiro escalão do governo

Lula não deve cair nesse jogo. A Amazônia é intocável por parte das potências externas, abrir suas portas seria o mesmo que abrir mão de metade do território nacional. E nem é necessário ceder às chantagens: não foi o The Economist que elegeu Lula, mas o povo brasileiro, que quer emprego, saúde, infraestrutura, desenvolvimento — enfim, coisas que nada têm a ver com a doação benevolente de parte do território para os predadores do mundo.

Se há problemas reais com a “preservação” das florestas brasileiras, Lula já tem aliados muito mais competentes e verdadeiramente interessados na questão: isto é, os movimentos populares que atuam no campo. A saber: o MST, o MAB, a FNL, a LCP e todas as organizações que estão instaladas no campo com o objetivo de travar uma luta entre os trabalhadores agrários e o atraso que representa o latifúndio. São neles que Lula deve se apoiar.




https://causaoperaria.org.br/2022/gover ... mbientais/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Nov 2022, 01:47

NOTÍCIAS
TAMBÉM O REINO UNIDO
EUA pagam menos que deveriam em financiamento climático
Cálculos e dívidas que nada adiantam na vida do trabalhador

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Divulgado hoje (07), no segundo dia da COP27, a conferência climática da ONU, os EUA e o Reino Unido pagam bilhões de dólares à menos do deveriam em financiamento climático. è o que mostra um relatório divulgado pelo CarbonBrief, site especializado em questões climáticas.

O cálculo leva em conta todo o passado de emissões de gases-estufa dos 2 países, em teoria, eles teriam como dívida base US$ 100 bilhões anuais para que os países pobres e em desenvolvimento não cometam o mesmo erro.

As nações mais ricas se comprometeram em 2009, na COP15, a mobilizar a quantia anual entre 2020 e 2025 para “adaptação às mudanças climáticas”. A “dívida” do mundo ficou cerca de US$ 17 bilhões abaixo do objetivo há dois anos e só deve cumprir a meta ano que vem.

O principal causador do efeito estufa, desde a Revolução Industrial, os EUA, são responsáveis por cerca de um quinto de todas as emissões de dióxido de carbono (CO2), que equivale ao dobro do segundo colocado, a China.

https://causaoperaria.org.br/2022/eua-p ... climatico/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Nov 2022, 21:43

NOTÍCIAS
VERDADE
Blionários emitem 1 milhão de vezes mais gases do efeito estufa
Estudo comprova que não é a pessoa comum que destrói o meio ambiente

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Segundo um estudo, publicado hoje (07), pela instituição de caridade britânica Oxfam que em uma análise detalhada dos investimentos de 125 dos bilionários mais ricos do mundo, descobriu que esses investidores são o pior para o meio-ambiente, são os grandes causadores de gases tóxicos e efeito-estufa.

Ao contrário das pessoas normais, os investimentos dos indivíduos mais ricos respondem por até 70% de suas emissões na natureza. os investimentos desses bilionários produzem uma média anual de 3 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) por pessoa, o que é um milhão de vezes superior à média de 2,76 toneladas de CO2 para aqueles que vivem nos 90% mais pobres.

“Esses poucos bilionários juntos têm ‘emissões de investimento’ que equivalem às pegadas de carbono de países inteiros como França, Egito ou Argentina.”

“A maior e crescente responsabilidade das pessoas ricas pelas emissões gerais raramente é discutida ou considerada na formulação de políticas climáticas. Isso tem que mudar.

“Esses investidores bilionários no topo da pirâmide corporativa têm uma enorme responsabilidade por impulsionar o colapso climático. Eles escaparam da responsabilidade por muito tempo”, disse Nafkote Dabi, líder de mudanças climáticas da Oxfam.



https://causaoperaria.org.br/2022/blion ... to-estufa/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 18:42

NOTÍCIAS
RAPINAGEM ECOLÓGICA
Países ricos se mantêm ‘verdes’ poluindo países atrasados
Países ricos, como a Noruega, matêm seu solo 'verde', equanto poluem países e florestas, como a Amazônica. É uma grande demagogia o combate às 'mudanças climáticas'.

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França e Noruega se comprometeram, na abertura da COP 27, a reduzir drasticamente o uso de combustíveis fósseis, em até 95% no caso norueguês, no ano 2050, investindo em tecnologia, captação e armazenamento de carbono e fontes renováveis de energia. Embora estejam entre países financiadores da Carbon Brief, empresa britânica responsável pelos índices apresentados e pelos parâmetros científicos que monitoram a poluição mundial,que foram recentemente alterados, de modo que os países emergentes, antes considerados poluidores menores, com a nova metodologia, tornam-se os primeiros na lista de vilões. Brasil, que estava entre os 20 primeiros, foi para a quarta posição.Países nessas categorias ficam fragilizados perante as metas da agenda e sofrem a intrusão dos “experts” em salvação do clima em suas decisões energéticas e político-econômicas. Os dados são criados para corroborar políticas de continuidade do domínio dos grandes monopólios ocidentais sobre as matrizes energéticas e políticas de desenvolvimento de países periféricos.

Mas não é apenas a empresa norueguesa que destrói a água da Rainforest. A mineradora francesa Imerys, com sede no Pará, também polui, há anos, o ambiente em que vive a população próxima às suas instalações, que se alastram velozmente dejetos químicos na água, no ar e, por consequência, no solo também. Uma instalação da empresa explodiu em Barcarena, Pará, em 2021, causando muitos danos à saúde dos habitantes. Os verdes só são verdes porque deixam sua poluição em países nos quais exploram minerais e outras riquezas naturais, os lugares para turismo e especulação imobiliária.

Na abertura da COP 27, Macron se colocou a favor de se banir toda a exploração em alto mar (deep sea mining), alertando para o fato de que apesar da crise de energia e de alimentos devido à guerra na Ucrânia, o clima deve ser nossa prioridade.”. O francês também afirmou que: “ Nós não devemos sacrificar os nossos compromissos com o clima sob a ameaça energética da Rússia, então, todos os compromissos assumidos pelas nações devem ser mantidos.”, conforme publicou o Euronews, em 07/11/2022.

A distância entre discursos sobre aquecimento global e “somos verdes” que norteiam as negociações e as práticas de países imperialistas com países em desenvolvimento, de onde tiraram recursos de maneira suja, violenta e devastadora, é uma distância de anos-luz. Mas os discursos não são fortes o suficiente para gerar energia limpa, e talvez nem seja esse o objetivo de tais discursos. O objetivo é manter todos focados em um tema e algumas ações propagandísticas enquanto os “donos do mundo” continuam queimando, minerando, explodindo e enriquecendo às custas da maioria da população mundial.

União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e França lançam durante o evento do COP27 o projeto por eles financiado chamado “Just Energy Transition Plan” , ou Apenas Plano de Transição de Energia, na África do Sul. O objetivo é ajudar a África do Sul a sair da dependência do carvão e evitar emissões de carbono. Uma lágrima no oceano, mas é mostrado como uma ação de amor ao planeta. Será? Há eventos sobre projetos voltados a financiamento para países africanos na COP27. Projetos como este na verdade apenas camuflam a política de se barrar os países em desenvolvimento de gerir seus próprios recursos energéticos, algo extremamente estratégico na geopolítica atual.


https://causaoperaria.org.br/2022/paise ... atrasados/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Nov 2022, 21:57

NOTÍCIAS
COP 27
Países africanos denunciam poluição de países imperialistas
Confira considerações iniciais acerca do evento que promete promover uma enorme demagogia em torno da questão ambiental

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Nos primeiros dias da COP27, vários representantes de países africanos fizeram pronunciamentos. Congo, Gâmbia, Angola, entre outros, discursaram representando seus países. Os discursos foram breves e todos, sem exceção, comprometidos até a alma com a promessa de que, em 2050/2060, seus países estarão livres de emissões de gases nocivos e trabalhando na captação de carbono com todo o empenho que podem dizer ter – podem dizer, mas implementar, aí já é outra conversa.

Embora um dos slogans que se via em imagens do evento dissesse “Together for implementation” (Juntos pela implementação), o ponto comum à maioria dos oradores de países africanos foi o fato de que muitos deles não poluem nem um milésimo do que os países imperialistas poluem por dia, usando combustíveis fósseis, embalagens inúteis, lixo de toda a espécie, inclusive, lixo espacial. Porém, são eles os maiores atingidos pelas mudanças climáticas devido à pobreza em que se encontram depois de serem sugados em suas riquezas naturais.

Finalmente, são países independentes institucionalmente, mas as condições de vida de seus cidadãos não correspondem à independência social e econômica na devida proporção. Afinal, economicamente, tais países são bastante dependentes dos favores e investimentos do “ex”-colonizador, agora investidor e benfeitor. Seria a fome, as doenças e as guerras de ricos contra pobres ”sustentável”, “verde” ou “humano”?

Países insulares, como Ilhas Seychelles e outras ilhas, também manifestaram sua preocupação, pois além do aumento do nível das águas, que engole as ilhas aos poucos, o aumento da poluição por plásticos e dejetos em suas lindas praias, fonte de renda das ilhas, não é produzida pelos moradores: vêm do outro lado do mundo. Estão na superfície e no fundo das águas, e por aí vai. Resumindo: palavras e ações não convergem, pelo contrário.

A Alemanha anunciou, durante o evento, a volta de seu financiamento para o Fundo Amazônia, assim como a Noruega já tinha feito assim que Lula venceu as eleições. Alguns delegados da comitiva brasileira, ligados ao agronegócio, querem levar a imagem do Brasil como um país de energia verde. Vê-se uma mobilização em torno de nosso País para que, no final, o imperialismo roube nossos recursos naturais.

Outra novidade que talvez se discuta na Cúpula é uma questão de nome, de rótulo: passar a usar o rótulo “green” em investimentos na energia nuclear e no gás. Será que vai “colar”? Dependendo da intensidade do inverno no hemisfério norte, e da falta de energia em países industrializados e ricos, é bem provável que o monstro nuclear de ontem vire o anjo salvador de amanhã, como já ocorre com o uso de carvão, na forma de pallets, por países da Europa.

Reportagem do New York Times revelou, meses atrás, o engodo das empresas que vendem energia verde: desmatam florestas na Romênia e transformam árvores centenárias em energia para fogões e aquecimento. Porém, querem ajudar outros países a se livrar do carvão poluidor.

Depois das mulheres, negros, LGBTQIA+, agora, a onda verde e ambientalista é a marca identitária da vez. O movimento Just Stop Oil e outros semelhantes certamente marcarão presença.


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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Nov 2022, 20:56

NOTÍCIAS
FLORESTA AMAZÔNICA
A prática imperialista por trás da política climática da COP 27
Enquanto defendem a preservação internacional da Amazônia, países imperialistas desmatam a floresta para os seus próprios interesses

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Ofinanciamento norueguês para o Fundo Amazônia foi retomado assim que os noruegueses souberam da vitória de Lula. O interesse dos nórdicos em ajudar a “salvar” a floresta e os povos que nela habitam, pode ser traçado, oficialmente, a um acordo bilateral entre Brasil e Noruega, firmado em setembro de 2008, garantindo fundos para ações descritas no projeto assinado até 2015.

O acordo é bastante detalhado, mas uma informação chamou a atenção: os dois principais financiadores do Fundo Amazônia. Veja o texto abaixo:

“Odocumento registra a parcela que coube às principais ONGs norueguesas que atuavam no Brasil, em 2006: (a) Rainforest Foundation Norway: US$ 1,1 milhão; (b) Ajuda da Igreja da Noruega, US$ 266 mil;”

Os dois maiores captadores de recursos da Noruega contribuem pesadamente com o Fundo Amazônia através de ONGs norueguesas e brasileiras. Uma, de cunho “verde” (Rainforest), e outra, de cunho “humanitário” (Igreja da Noruega). Os valores mencionados não são tão importantes quanto os estragos que podem ter gerado na região no sentido político, pois a formação de lideranças, bem como vários tipos de formação socioambiental, são oferecidas pelo acordo. Ou seja, uma porta de entrada para a política imperialista.

A Noruega, como uma das principais acionistas da mineradora Hydro, ajuda a poluir rios e contaminar o meio ambiente no Pará, estado onde o MPF já contabiliza 2000 processos contra a empresa por danos ambientais e à saúde dos moradores, contaminados por chumbo descartado pela mineradora nas águas amazonenses. A empresa deve ao Ibama o pagamento de multas, do ano de 2009, quando foi responsável pelo vazamento de lama tóxica na região.

Em 2018, foi descoberto um duto clandestino que a empresa usava para jogar dejetos, como alumínio e chumbo, por exemplo, nos rios e seus afluentes, contaminando todo o ecossistema regional. A empresa adquiriu a planta de Barcarena da Vale do Rio Doce, é a maior fábrica de alumina fora da China.

Dentre os itens do acordo, há pontos estratégicos no que diz respeito à Amazônia, como o monitoramento do desmatamento na região. Equipamentos, treinamentos e outras parcerias científico-tecnológicas que envolvem o Inpe, uso de radares, satélites e estações de comunicação polares norueguesas. Certamente, os dados obtidos nesse acordo ajudarão enormemente no mapeamento em tempo real das queimadas e desmatamentos. Mas, qual o real interesse desses países nesses dados?

Enquanto monitoravam as árvores que, como na peça MacBeth, parecem estar se movendo involuntariamente, só que em direção ao fogo e à motosserra, a empresa de propriedade norueguesa polui por debaixo das copas frondosas da floresta que vieram proteger. Estariam as árvores ocultando esses poluidores estrangeiros?

Na realidade, trata-se de um projeto que visa, acima de qualquer coisa, infringir a soberania nacional e monitorar o território brasileiro ao bel prazer dos países imperialistas. Algo que vai na mesma linha de todos os ataques que o imperialismo vem fazendo contra o Brasil, visando assaltar todos os recursos naturais do País.

Os danos sofridos pelos paraenses, e pelo meio ambiente da região, indicam que o estrago que os “verdes” defensores da Amazônia e de seus povos causaram é, na maioria das vezes, irreversível a médio e longo prazos, uma vez que medidas efetivas nunca são, de fato, tomadas. Tudo fica encalhado em sistemas judiciários por décadas.


https://causaoperaria.org.br/2022/a-pra ... da-cop-27/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Nov 2022, 02:06

Maduro sensato.

NOTÍCIAS
COP 27
Maduro: quem tem de cuidar da Amazônia são os países amazônicos
Presidente da Venezuela defendeu a Amazônia em conferência de países imperialistas demagógico

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Neste início de novembro ocorre a 27ª COP, Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, no Egito. O evento conta com a participação de 202 países, com destaque para o protagonismo dos países imperialistas e tem como objetivo discutir a questão climática.

De maneira geral, a conferência lista quem são os países mais poluidores do mundo e estabelece metas para a diminuição de emissão de CO2, para a utilização de métodos de energia verde e outros pontos que, em tese, seriam benéficos para o meio ambiente.

Todo o evento gira em torno de uma enorme demagogia por parte do imperialismo, que diz estar fazendo algo pelo meio ambiente, mas, em 27 anos, não faz nenhuma política séria para tentar reverter a situação a qual diz ser tão desesperadora.

Uma das políticas a qual o imperialismo insiste em querer meter o dedo é a questão da Amazônia. Essa, que é a maior floresta do mundo, está presente em diversos países da América do Sul, sobretudo no Brasil, ocupando, inclusive, cerca de 59% de seu território.

Isso faz com que o Brasil, País de tamanho continental, ganhe uma importância absurda na discussão da COP — assim como o resto da América do Sul quando se trata da Amazônia. Já é de conhecimento geral o que Bolsonaro fez durante seu governo com a vegetação brasileira e como isso repercutiu no mundo. Isso, no final das contas, fez com que diversos países imperialistas começassem a criar a ideia de que seria necessária uma internacionalização da floresta.

Isso, obviamente, é um absurdo. Primeiro porque se trata do território brasileiro — mais especificamente, de 60% do território do País. É impensável entregar mais da metade de um país para o imperialismo. Em segundo lugar, isso tudo é demagogia — o imperialismo não tem interesse nenhum em proteger a Amazônia, mas sim em ter um território grande e rico tanto em recursos naturais quanto estrategicamente localizado.

É evidente que outros países da América do Sul também seriam afetados por essa medida. Tendo em vista todo esse problema, líderes de países do continente se manifestaram sobre o assunto. Destacamos, em específico, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro:

“Se nós, sul-americanos, temos alguma responsabilidade, é deter a destruição da Amazônia e iniciar um processo de recuperação coordenada”.

Maduro reforçou que quem deve cuidar da Amazônia são os sul-americanos, ou seja, o próprio povo que vive nela — é essa a política a ser seguida. É possível até mesmo fazer, como proposto, uma aliança entre os países que possuem a floresta para preservá-la, mas, no fim das contas, cada povo deve cuidar de seu território, sem interferência do imperialismo.

Nicolás Maduro, como um presidente já calejado pelas façanhas imperialistas que aplicam embargos a seu país e o difamam na imprensa até não poder mais, tem consciência dessa ideia e sabe que apenas o povo sul-americano deve cuidar da Amazônia. Essa é a política correta — o imperialismo não deve ter controle sobre nenhum território, sob qualquer hipótese.


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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 14 Nov 2022, 02:10

Estou curioso pra ver o número de queimadas na Amazônia nos próximos anos, provavelmente será parecido com o de 2021 e de 2022, e a imprensa vai fazer vista grossa.
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Nov 2022, 02:55

NOTÍCIAS
NTERVENÇÃO
À la Guajajara, Marina Silva chora para John Kerry na COP 27
Ambientalista do George Soros cumpre o seu papel e atrai imperialismo para dentro da Amazônia

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Adeputada eleita por São Paulo, Marina Silva (REDE) fez ontem sua primeira participação oficial na COP 27. O presidente eleito Lula chegará ao Egito na próxima segunda-feira. Além da equipe de Marina Silva, governadores e representantes do agronegócio do governo Bolsonaro também estão no evento. Será que os grupos do atual e do futuro governo brasileiro falarão na mesma língua e negociaram nas mesmas bases com os parceiros internacionais? O protagonismo esperado de Lula e sua equipe será maior que o do grupo de representantes bolsonaristas? Ou serão negociações paralelas, com destaque na imprensa para Lula, mas nos bastidores o agro, provavelmente, mantenha seus interesses protegidos e atuantes, enquanto nos discursos oficiais falam de colaboração “técnico-científica” para um desenvolvimento da bioeconomia sustentável, proposta por Marina Silva?

Em publicação no Twitter, a deputada brasileira publicou, orgulhosamente, que em conversa com John Kerry tratou de acordos técnico-científicos entre os dois países que seriam , em suas palavras, “muito vantajosos para o Brasil”. Ainda no Twitter, um vídeo com a fala de Marina Silva à Globonews revela mais alguns detalhes da conversa entre defensores da Amazônia.

Segundo ela, com a confirmação de que o presidente Lula se compromete com as questões ambientais e climáticas, “os investimentos virão”, pois os acordos em discussão e futuros financiamentos norte-americanos seriam uma forma de o presidente dos EUA, Joe Biden, celebrar a “possibilidade de uma agenda muito mais aprofundada com o presidente Lula na área de técnico- cientifica e em outros esforços.” Devemos estar alertas e questionar quais “outros esforços” seriam esses: manter a floresta amazônica e seus povos? ajudá-los a se desenvolver economicamente? Certamente, não.

E quais seriam os interesses do coração pulsante do imperialismo? Talvez sejam os mesmos de outros países “verdes” europeus que financiam o Fundo Amazônia, Noruega e França. Fornecem todo o equipamento para monitoramento da região e de seus recursos naturais e “equipamentos sociais”, através de ONGs e entidades humanitárias.

Mesmo considerando a gravidade deste tipo de entreguismo protagonizado na COP 27, a parte “cômica” fica por conta da própria Marina Silva, deslumbrada com sua interlocução com o “ídolo” estadunidense quando afirma que: “ Eu pedi a John Kerry que os Estados Unidos também possam participar do aporte financeiro para o Fundo Amazônia. Ele respondeu que já estava em negociações com Noruega e França, devido a outros projetos em comum” . A brasileira afirma que o Fundo Amazônia é de acesso muito bom para pesquisa e que “num caso de emergência, de desmatamento, esses fundos possam ser usados no combate às queimadas, e para a ajuda de famílias em situação de vulnerabilidade.” Será que os indígenas do Oeste da Bahia, do Pará, do Maranhão, de Roraima terão acesso às vantagens que os acordos com Kerry e o Fundo Amazônia trarão ao Brasil?

Marina frisou seu “choro” a Kerry, reforçando a importância dessa participação. Seus pedidos de ajuda ao presidente Biden, a quem ela parece reverenciar discretamente, são bem semelhantes aos de outra representante brasileira na COP27, Sônia Guajajara, quando ela pediu “ajuda” ( leia-se intervenção) a Washington para a resolução de problemas nacionais de competência exclusivamente brasileira. Abrem as portas para a “colaboração” (leia-se intervenção) dos imperialistas.

O entreguismo brasileiro tem várias faces. São amistosas e acolhedoras, colaborativas e ecológicas, tradicionais mas em dia com a tecnologia, às vezes usam cocares lindos, outras vezes, um simples coque e roupas cafonas. Elas entregam, de bom grado e com bom financiamento gringo, as riquezas nacionais. Assim como Sônia, Marina também cedeu aos encantos do imperialismo. Pedem elas aos maiores poluidores do mundo recursos para salvar o mundo da poluição e do desmatamento. Contraditório, com certeza. Mas é esse mesmo o espírito da agenda verde tão apreciada pelos ecologistas, como a própria Marina Silva.

O melhor jeito de resumir a ópera foi a resposta de Rui Costa Pimenta ao post de Marina:



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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Nov 2022, 02:51

NOTÍCIAS
CENSURA
Democracia, clima e índios: cortina de fumaça da ditadura do STF
Reunião no coração imperialista do mundo teve a presença de grande parte do esgoto da política brasileira

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Na última segunda e terça-feira (14 e 15) ocorreu a Lide Brazil Conference, um evento em Manhattan, Nova Iorque, organizado pelo grupo Lide com a presença de inúmeros ilustres golpistas da política brasileira.

Entre os convidados estavam João Doria, Henrique Meirelles, Michel Temer, Pérsio Arida e 5 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo Alexandre de Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de diversas outras figuras, inclusive 260 empresários.

Os principais temas envolvidos faziam referências sobretudo à democracia brasileira, à liberdade e à economia. De acordo com os discursos proferidos, o STF também se comprometeria com “a luta contra a desigualdade em suas diversas facetas”, “a preocupação com a questão climática” e a “demarcação das terras indígenas e a proteção dos povos originários”.

Não se sabe exatamente qual o grau de relevância específica da demarcação de terras indígenas frente a problemas como falta de soberania, desemprego, deficiência na educação, na saúde, subnutrição do povo ou inflação, mas, aparentemente, o assunto teria mais importância na democracia do que todos os temas citados, pelo menos de acordo com os discursos dos ministros no evento da Lide.

Os discursos também falavam, sobretudo, de defesa da democracia, fazendo referência às manifestações bolsonaristas, as quais o STF, a imprensa burguesa e até mesmo a esquerda tem classificado como um atentado às instituições democráticas feitas por terroristas, golpistas e arruaceiros — algo absurdo, considerando que a violência denunciada por parte dos manifestantes ou não existe, ou é isolada.

No fim das contas, além de um evento focado no Brasil ser realizado nos Estados Unidos e falar sobre democracia com um grupo dos principais integrantes do golpe de 2016, eleitores de Bolsonaro em 2018 e principais representantes do STF e do TSE, é perceptível que nenhum dos temas abordados foi de fato seriamente pensado para melhorar alguma coisa no País.

O fato é que o principal problema do País atualmente, e que não está sendo tratado nem pela esquerda e nem pelos autointitulados defensores da democracia, é o das liberdades democráticas. O judiciário, e sobretudo o STF, nada em arbitrariedades durante o ano de 2022, sobretudo quando se trata de eleições. Derrubar redes, apagar postagens, multar e prender por conta de uma notícia falsa ou por uma crítica é algo absurdo e pode sim ser classificado como uma verdadeira ditadura — como um poder que nem mesmo é eleito pode decidir o que é certo ou não em uma suposta democracia?

É evidente que toda a pauta identitária que foi colocada no evento é uma cortina de fumaça para todos os reais problemas apresentados. Essa, no fim das contas, acaba sendo uma evidência de como o identitarismo serve ao imperialismo para desviar a esquerda e os movimentos sociais daquilo que realmente pode incomodar a burguesia. O que o STF tem a ver com os indígenas e o clima? É ingênuo acreditar que eles tem um poder acima de um setor importante da burguesia para simplesmente desafiar todos os latifundiários do País, assim como todos os donos de empresas e fábricas a terem uma produção mais sustentável.

Uma coisa é atacar um setor que, apesar de não necessariamente ser minoritário, é um setor que não está ao lado da burguesia. É o caso, por exemplo, do bolsonarismo, altamente atacado nos últimos tempos por conta da desconfiança causada na população para com as instituições do Estado — outro exemplo é o Partido da Causa Operária, constantemente censurado por suas críticas a essas mesmas instituições.

“Não é possível que as redes sociais sejam terras de ninguém. Isso começou aqui nos EUA, na extrema-direita, chegou ao Leste Europeu e depois ao Brasil. […] O Poder Judiciário atuou para chegarmos às vésperas do final do ano com a democracia garantida. A democracia foi atacada, aviltada, mas sobreviveu. O Judiciário não foi cooptado, não foi aumentado, foi uma barreira a qualquer ataque à liberdade.”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes em seu discurso.

O nome disso é censura. A liberdade de expressão deve ser irrestrita para toda a população e o Estado não pode regular o que é certo ou errado dizer. A implementação de uma censura explícita e indiscriminada configura uma ditadura por parte do STF, a qual tem sido encoberta pela burguesia e propagandeada, inclusive por meio do identitarismo, como algo bom e progressista — uma colocação evidentemente absurda.

“Quero trazer a lei para as redes. Por que um livro pode ser proibido e o que é colocado na rede não? O binômio liberdade com responsabilidade. As milícias digitais podem falar o que quiser, mas devem ter coragem para serem responsabilizadas posteriormente”, afirmou Alexandre de Moraes em seu discurso — a melhor resposta para isso é simples: um livro também não pode ser proibido, o ato continua sendo caracterizado como censura.

Esse evento foi uma grande cortina de fumaça orquestrada pela direita, tendo também o objetivo de levantar a bola dessa parte tradicional do campo político em vista do crescimento desenfreado do bolsonarismo. A censura também tem sua influência nisso, como já visto com os inúmeros ataques do STF aos movimentos bolsonaristas nos últimos tempos.

Talvez o fato de Alexandre de Moraes estar em um evento com fortíssimas ligações com o imperialismo e ter tirado a oportunidade para elogiar o ex-presidente golpista Michel Temer, o qual, diga-se de passagem, foi nomeado pelo próprio golpista, faça com que a esquerda abra minimamente os olhos:

“O tempo da presidência de Vossa Excelência foi pouco. O Brasil merecia mais.”

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