Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

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Victor235
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Victor235 » 14 Dez 2015, 22:41

Esses dias mesmo tentamos devolver umas lâmpadas queimadas na loja que as vendeu e não aceitaram de jeito nenhum, mandando-nos procurar outro lugar que não iam pegar mesmo...
Meio Ambiente aprova regras para destinação de pilhas e eletroeletrônicos
14/12/2015 - 15h55
Reportagem – Noéli Nobre
Edição - Luciana Cesar

Reprodução/TV Câmara
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Carvalho: A ideia é que, em até sete anos, sejam coletados e destinados adequadamente 95% do volume, em peso, dos produtos comercializados

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou proposta que trata da coleta e da destinação ambientalmente adequada de pilhas e baterias e de produtos eletroeletrônicos e seus componentes. É o que se chama de logística reversa (operação de retorno) de produtos descartados. Além de pilhas e baterias, são incluídos na proposta itens como fogões, geladeiras, televisores e computadores.

O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo relator na comissão, deputado Augusto Carvalho (SD-DF), ao Projeto de Lei 2045/11, do ex-deputado Penna, e a outros quatro que tramitam em conjunto (PLs 3551/12, 4272/12, 2426/15 e 2940/15).

Em linhas gerais, os projetos originais tratam da destinação de pilhas e baterias, de lâmpadas fluorescentes e de produtos eletrônicos e seus componentes. O substitutivo excluiu as lâmpadas por já haver acordo setorial firmado neste caso. “Espera-se que a logística reversa seja implementada durante o período de tramitação no Congresso Nacional dos projetos de lei específicos”, explicou Carvalho, em relação às lâmpadas.

Detalhamento
A Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, já responsabiliza as empresas pela destinação final e ambientalmente adequada do lixo produzido. O substitutivo detalha as obrigações das empresas e estabelece uma cadeia de encargos, que vai da indústria ao vendedor final, independentemente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.

Segundo a proposta, caberá aos fabricantes, importadores e vendedores cuidar da destinação correta dos resíduos, com a viabilização de postos de entrega, a criação de um sistema de retorno do produto usado, a conscientização do consumidor e a reutilização ou reciclagem da sucata. Eles poderão atuar em parceria com cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis ou recicláveis.

Entre outras medidas, o texto obriga as indústrias a colocar um símbolo informando que o produto está sujeito à coleta especial. Já os comerciantes deverão manter locais de coleta dos resíduos, com prazos para implantação detalhados na proposta. Atualmente, esse prazo ainda está pendente de regulamento.

A ideia é que, em até sete anos após a entrada em vigor da lei, sejam coletados e destinados adequadamente 95% do volume, em peso, dos produtos comercializados.

Ainda sobre o prazo, o substitutivo propõe que o volume coletado e adequadamente disposto seja calculado com relação ao montante comercializado no País nos anos anteriores. “A importância de considerar não um ano específico, mas a média entre mais anos, deve-se às oscilações usuais do mercado, o que ficaria desatendido caso se considerasse tal volume apenas em relação a um ano determinado”, justificou o relator.

De acordo com o texto, o desrespeito às regras sujeitará a empresa ou pessoa física às penas previstas na Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), que variam de advertência até a suspensão total das atividades.

Se aprovada, a lei entrará em vigor 180 dias após sua publicação.

Tramitação
A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, inclusive quanto ao mérito, antes de seguir para análise do Plenário. Anteriormente, o texto havia sido rejeitado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços.
AGÊNCIA CÂMARA NOTÍCIAS
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Mike Patton » 14 Dez 2015, 22:54

Por aqui onde eu moro é bem difícil achar um lugar pra descartar pilhas, baterias de celular, etc. Antes tinha como descartar isso numa loja da Vivo no shopping daqui, mas tiraram não sei por quê...
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Chad' » 15 Dez 2015, 20:16

Aqui a agência do Santander e algumas lojas de luminárias fazem isso.
Títulos e posições de destaque:
1º em A Fazenda do Fórum Chaves 4 :campeao:
1º no Foot Betting 2015 :campeao:
1º na eleição de usuário do mês - dezembro/2015 :campeao:
1º na eleição de usuário do mês - setembro/2016 :campeao:
1º no Torneio GUF 19 - Série A :campeao:
1º em A Fazenda do Fórum Chaves Segunda Chance :campeao:
1º na eleição de usuário do mês - junho/2019 :campeao:
2º na eleição de usuário do mês - agosto/2012 :vice:
2º na eleição de usuário do mês - outubro/2013
2º no XIV Concurso de Piadas
2º no Trivia Fórum Chaves 3
2º na A Casa do Chavesmaníacos 14
2º no Foot Betting 2017
3º na eleição de usuário do mês - setembro/2013 :terceiro:
3º no Torneio GUF Série B 14
3º na eleição de usuário do mês - outubro/2015
3º no Torneio GUF Série A 18
3º na eleição de usuário do mês - janeiro/2016
3º na eleição de usuário de 2016
3º na eleição de usuário do mês - novembro/2017
3º na eleição de usuário do mês - março/2019
3º no Bolão do Brasileirão 2019
4º na III A Fazenda do Fórum Chaves Imagem
4º na eleição de usuário do mês - abril/2015
4º na eleição de usuário do mês - novembro/2015
4º no Bolão da Copa América 2019
4º na eleição de usuário do mês - setembro/2019

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por E.R » 26 Dez 2015, 14:46

http://g1.globo.com/natureza/noticia/20 ... o-sul.html

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Nova York registrou nesta quinta-feira (24) um recorde de calor histórico para um 24 de dezembro, com uma temperatura de 22,2º Celsius na véspera de Natal e em pleno inverno.

Segundo o serviço meteorológico nacional americano (NWS), a temperatura em Nova York atingiu por volta do meio-dia os 22,2º, batendo com folga o recorde precedente para um 24 de dezembro, que era de 17,2º em 1996.
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Tufman » 03 Mai 2016, 21:22

Não sei se é o tópico perfeito, mas não encontrei nenhum outro.

----

É um assunto que já existe, não é nenhuma novidade, mas, por algum motivo, teve uma ascensão nesses últimos meses, tanto que a matéria é do dia 29 de fevereiro deste ano. Vi muita gente comentando sobre isso no Twitter também.

Desaparecimento de abelhas: Fenômeno ameaça segurança alimentar
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Nos últimos anos um problema preocupa países de todo o mundo: o desaparecimento e a morte massiva das abelhas. O sumiço delas é relatado em vários países. Existem 20 mil espécies de abelhas catalogadas, mas um quarto das espécies está sob ameaça de extinção.

O fenômeno ganhou o nome de Distúrbio de Colapso de Colônia (CCD), uma epidemia que pode dizimar uma colônia em poucos dias. Os Estados Unidos é o país mais afetado. De 1940 até hoje, o número de colmeias caiu pela metade. Na Europa, houve um declínio de 50% nos últimos 25 anos. No Brasil, ainda não existem dados para entender com precisão a escala desse declínio.

Além da perda da biodiversidade natural, o desaparecimento das abelhas pode ameaçar a existência de alimentos no futuro, pois colocará em risco a produtividade agrícola. Isso porque muito mais do que produzir mel, esses insetos cumprem um importante serviço ambiental: são agentes polinizadores da natureza, responsáveis pela reprodução e manutenção das plantas e do equilíbrio da biodiversidade.

Pólen e néctar são os principais alimentos das abelhas, que os buscam de flor em flor. A polinização é uma atividade essencial para a reprodução sexuada das plantas e, na sua ausência, a manutenção da variabilidade genética entre os vegetais não ocorre, o que pode causar um desequilíbrio em cadeia.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês) relata que as abelhas são responsáveis por pelo menos um terço da produção mundial de alimentos - 85% das plantas com flores das matas e florestas e 70% das culturas agrícolas dependem dos polinizadores. No Brasil, elas são responsáveis por 30% da produção.

Abelhas são fundamentais para manter a alta produção e a qualidade de flores e frutos. Alimentos como maçã, melão, café, maracujá, laranja, soja, algodão, caju, uva, limão, cenoura, amêndoas, castanha-do-pará, entre outras dependem do trabalho delas. Os serviços de polinização prestados por esses insetos são avaliados pela FAO em US$ 54 bilhões por ano.

Ainda não existem pesquisas que concluíram os motivos do desaparecimento desses insetos. É provável que o problema seja uma combinação de vários fatores estressantes que debilitam as abelhas e as deixam sem defesa.

É possível que agentes patógenos (vírus, fungos, bactérias) possam afetar algumas espécies. Uma das causas já apontadas é o vírus da asa deformada (conhecido como DWV na sigla em inglês), que tem como vetor o ácaro da espécie Varroa. O vírus pode matar colônias durante o inverno e suas maiores vítimas são as abelhas europeias (Apis mellifera). Na França, a taxa de mortalidade das abelhas triplicou e 100 000 colônias de Apis mellifera foram perdidas desde 1995.

O uso de agrotóxicos nas lavouras também é uma ameaça e enfraquece as colônias. A aplicação de químicos pela técnica de pulverização aérea, por exemplo, atinge a fauna e flora local.

Existem suspeitas que os inseticidas neonicotinoides possam alterar o comportamento das colmeias. Pesquisas indicam que esses produtos intoxicam os sistemas nervoso e digestivo dos insetos, provocando desarranjos em seus sistemas de navegação. Elas demoram a voltar para as colmeias ou não voltam, deixando ela vazia. Em casos mais graves, elas não conseguem se alimentar e morrem por inanição.

Em 2013, a União Europeia baniu o uso dos clotianidina, tiametoxam e imidaclopride, associados à paralisia ou morte de abelhas. No Brasil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) já identificou o impacto de inseticidas na apicultura nacional em mortes de colônias.

O desmatamento de áreas naturais próximas às lavouras e a falta de vegetação nativa também altera o equilíbrio preexistente. As abelhas precisam de uma alimentação variada para sobreviver e constroem ninhos em árvores ou no solo. A perda do habitat impacta diretamente a sobrevivência das espécies.

Uma das estratégias do governo norte-americano para proteger as abelhas é promover a conservação de habitats. Recentemente foi aprovada a conservação de um território de 28 000 quilômetros quadrados (o equivalente ao território do Havaí) para as abelhas.

O mais grave é o modelo de plantação de uma única cultura em grande escala, como grandes plantações de soja ou milho. Além de diminuir a biodiversidade da área, esse modelo prejudica as abelhas, pois deixa a sua dieta mais pobre e sem nutrientes ao longo do ano. E quando as plantas não estão florescidas, elas precisam buscar outras fontes.

As mudanças climáticas, causadas pelo aumento da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, colabora para o sumiço das abelhas e para o desequilíbrio do ciclo de florescimento das flores. 

Um estudo publicado pela revista Science em 2015 identificou que abelhas dos Estados Unidos e da Europa estão desaparecendo em algumas regiões por não aguentar as temperaturas mais altas. Elas têm dificuldade de sobreviver em um cenário de aquecimento.

http://vestibular.uol.com.br/resumo-das ... mentar.htm
"Se as abelhas desaparecessem da face da terra, a espécie humana teria somente mais 4 anos de vida. Sem abelhas não há polinização, ou seja, sem plantas, sem animais, sem homens."

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 03 Mai 2016, 21:51

Sempre quando vejo uma abelha eu nem enxoto ou mato, deixo ela ficar a vontade no meu suco, pois é ela que faz nós vivermos.
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Tufman » 03 Mai 2016, 22:42

Eu tenho fobia de abelhas. Quando eu tinha uns oito anos fui picado por uma no pescoço e desde então não posso ver uma.

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 04 Mai 2016, 00:49

frouxo
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Tufman » 14 Jun 2016, 12:42

Ambientalistas se unem para dizer "não" ao carro a diesel no Brasil
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Um conjunto de ambientalistas lançou nesta segunda-feira (13) um manifesto de repúdio ao Projeto de Lei 1013/2011, que libera fabricação e venda de carros de passeio movidos a motores a diesel no Brasil. O projeto pode ser aprovado nos próximos dias na Câmara dos Deputados e, depois, ir diretamente para o Senado.

Organizado pela rede Observatório do Clima, o manifesto foi enviado na manhã de ontem à comissão. Ele tem assinaturas de médicos, cientistas especialistas em poluição do ar, de organizações de pesquisa, entidades de defesa do consumidor, empresários e até de cinco ex-ministros do Meio Ambiente - Rubens Ricupero, José Carlos Carvalho, Carlos Minc, Izabella Teixeira e Marina Silva, que também foi candidata à Presidência da República em 2014.

De acordo com o documento, a ideia é um "atentado aos interesses da sociedade" que poderá fazer o Brasil ir na contramão da tendência mundial de reduzir a poluição no setor de transportes.

Especialistas dizem que, se aprovado, o projeto deve causar danos à saúde pública e prejudicar a economia. O país não é autossuficiente na produção do óleo combustível, o que levaria à possível importação de diesel para complementar a oferta, encarecendo o custo do transporte.

"É incrível que ainda tenhamos gente no Brasil que aposta no obsoleto para justificar ganhos de curto prazo. O mundo caminha na direção da economia de baixo carbono (...). O país que mostrou ao mundo o caminho dos biocombustíveis não pode ter como escolha usar diesel em carros de passeio. Não é só uma medida absurda ou extemporânea, é inaceitável", afirma a Izabella Teixeira, ministra nos governos Lula e Dilma (2010 a 2016), em comunicado.

UOL Carros procurou, às 18h da segunda-feira, a assessoria de Marina Silva para ouvir o parecer da ex-senadora, mas ainda não obteve resposta.

Para André Ferreira, diretor-presidente do Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente), o projeto vai na contramão dos esforços para reduzir emissões de gases de efeito estufa. "Deveríamos discutir sobre como viabilizar um combustível renovável em substituição ao diesel, e não o oposto. Os veículos leves a diesel concorrerão diretamente com automóveis flex e, portanto, com o etanol. Sem falar que trata-se de uma barreira a mais para o avanço de carros elétricos".

Segundo Fernando Calmon, colunista de UOL Carros, argumentos usados por deputados a favor do projeto não se sustentam. Para o especialista, os dados de veículos europeus com motor a gasolina já são melhores que os de veículos equivalentes movidos a diesel, principalmente em relação à emissão de poluentes. 

"Um litro de diesel emite 2,65 kg de CO2; um litro de gasolina (sem etanol) libera 2,32 kg. Como os atuais motores de ciclo Otto estão bem mais modernos (downsizing, com turbo e injeção direta), eles cortaram a diferença de consumo. E a vantagem final em CO2 para o diesel diminuiu", aponta Calmon.

O médico Paulo Saldiva, diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP, afirma que o projeto de lei traz risco de dano à saúde de milhões de habitantes de metrópoles. "Os veículos a diesel são as principais fontes de compostos como particulados finos e óxidos de nitrogênio e enxofre, que causam problemas sérios de saúde. Deveríamos discutir como ampliar o transporte coletivo e reduzir o uso de diesel, mas o projeto propõe o inverso: mais transporte individual e mais diesel. Ou seja, mais congestionamento, ar poluído e, potencialmente, mais mortes precoces."

"O Brasil não tem políticas suficientemente robustas para mitigar os impactos ambientais dos carros a diesel", ressalta Cláudio Considera, presidente do Conselho Diretor da Proteste, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.

"Antes de considerar a suspensão das restrições de carros a diesel, deveríamos implementar outras medidas que visam proteger a saúde e qualidade do ar provocadas pelas fontes energéticas já existentes, como gasolina, etanol e o próprio diesel em veículos comerciais e pesados", afirmou.

Para Jorge Abrahão, diretor-presidente do Instituto Ethos, há um risco adicional na proposta: mexer com a credibilidade internacional do Brasil. "A aprovação na comissão da Câmara de Deputados do PL do diesel será um grave retrocesso em relação aos compromissos assumidos pelo Brasil na COP21. Temos a oportunidade de ser um dos líderes da agenda do clima com preservação e inclusão social, mas decisões como esta trarão insegurança e colocarão em risco os investimentos e empregos na direção da economia de baixo carbono", diz.

http://carros.uol.com.br/noticias/redac ... brasil.htm

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por E.R » 16 Jun 2016, 04:58

Aqui no Rio o frio tá forte demais, imagina o pessoal que mora no Sul.
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por @EA » 17 Jun 2016, 15:14

Pois é.

Na madrugada de domingo pra segunda deve ter feito 0°C ou até menos no quintal da minha casa. Tava muito estranho, tinha uma névoa muito forte e tava um frio muito intenso apesar de não ter vento como costuma ser nessas ocasiões. Literalmente parecia um freezer.

Na hora até testei e realmente tava menos frio dentro da geladeira do que no meu quintal.

Oficialmente fez 3°C em São Paulo, mas na periferia chegou mesmo a 0°C em algumas regiões e até geou.

Nunca vi nada igual.
Esses usuários curtiram o post de @EA (total: 1):
E.R
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Ouça Don Cristóvão quero avisar que a tripulação está com fome!
E por que não comem?
Porque não há comida!
E por que não há comida?
Porque acabou!
E por que acabou?
Porque comeram!
E por que comeram?
Porque tinham fome!
Tá vendo, deveriam ter esperado!



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Dá licença, gente! Tô passando pelo tópico!!!
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Barbano » 17 Jun 2016, 17:27

Teve uma estação que negativou (Capela do Socorro).

Infelizmente o gráfico só ia até zero. Mas parece que foi -0,6 a mínima:

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Eu conheci frio de 2 graus em Campos do Jordão. Não é fácil, pois a roupa fica muito gelada. É preciso várias para esquentar. E a orelha e o nariz ficam congelantes.

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Tufman » 24 Jun 2016, 18:47

Peixe tropical venenoso se alastra pelo Mediterrâneo
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Típico da Ásia, o peixe-leão já se tornou uma das maiores ameaças aos ecossistemas de recifes no Atlântico. Ambientalistas alertam que ele está se espalhando também pelo Mar Mediterrâneo. A solução vem de garfo e faca.

O peixe-leão, uma espécie tropical altamente venenosa, vem se proliferando no Mar Mediterrâneo numa proporção que alarma os ambientalistas. O temor é que o invasor dizime as espécies integrantes do ecossistema regional.

A espécie, também conhecida como peixe-escorpião, foi avistada perto da Turquia e do Chipre, no Mediterrâneo Leste, alertou a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Predador altamente invasivo, ele possui ferrões tóxicos, cuja picada pode provocar dor extrema, vômitos, parada respiratória e até ser mortal para humanos.

Originário do Oceano Índico e do sul do Pacífico, não se sabe bem como ele alcançou o Oceano Atlântico, algumas décadas atrás. Desde então tem causado devastação nos ecossistemas marinhos locais, inclusive no Mar do Caribe.

Ecologistas temem que a presença do peixe-leão no Mediterrâneo tenha efeitos colaterais sobre todo o resto do meio ambiente marinho. Apesar da aparência intrigante, com cores chamativas e movimentos lentos, até tubarões evitam nadar perto dele. Isso deixa espaço livre para que devore e extermine outras espécies, também as que normalmente ajudam a manter sob controle a reprodução das algas.

"A debilitação da fauna e flora local pode também atrair outras espécies invasivas", adverte Carlos Jimenez, do Instituto Cyprus, centro de pesquisa em parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT). Assim, o animal invasor "poderia ter um severo impacto negativo tanto nos ecossistemas como nas economias locais."

Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), que acompanha marés e fenômenos climáticos, o peixe-leão é uma importante ameaça aos recifes no Oceano Atlântico e já está instalado ao longo da costa sudeste dos EUA, no Caribe e em partes do Golfo do México.

Os especialistas ainda procuram respostas sobre como ele alcançou o Atlântico. Suspeita-se que, nos últimos 25 anos, entusiastas do aquarismo venham jogado exemplares indesejados no mar. Outra possibilidade são águas de lastro de navios cargueiros, um esconderijo ideal para espécies invasivas.

Os primeiros avistamentos do peixe-leão no Mediterrâneo ocorreram em 1991, em Israel, e mais recentemente foram observados espécimes em águas do Líbano e da Tunísia, segundo a UICN. Assim como no Atlântico, aquaristas podem ter dado uma mãozinha. Outra versão seria eles terem vindo do Mar Vermelho pelo Canal de Suez, que costuma funcionar como passagem para espécies forasteiras.

A agência NOAA explica que as baixas temperaturas das águas são um fator ambiental que normalmente controla a disseminação em grande escala da espécie. Com o aquecimento das águas oceânicas, em decorrência da mudança climática, o peixe-escorpião e outros invasores podem ampliar seu âmbito de alcance e passar a afetar ecossistemas ainda intocados.

No Mediterrâneo, porém, a mudança climática não conta tanto quanto a sobrepesca. Ela tem afligido gravemente a região nos últimos 2 mil anos, relatou à DW Carl Gustaf Lundin, diretor do programa global marinho e polar da UICN. "Portanto a mudança climática é a última de uma longa lista de coisas ruins que fizemos nesse mar."

Segundo Ken Collins, cientista marinho e pesquisador-chefe da Universidade de Southampton, a presença de garoupas predadoras regula a população de peixes-leão no Oceano Índico e no Pacífico australiano. "Mas, no Mediterrâneo, faz tempo que elas escassearam, por serem fáceis de pescar."

Lundin aponta que o ecossistema marinho já estava vulnerável quando a espécie estranha chegou. "O ambiente já não é tão resistente como costumava ser. No Caribe, deveria haver 90% de corais. Mas agora há 14%, e em alguns lugares, apenas 4%. Isso revela que o ecossistema lá está realmente doente", denuncia.

Pesquisadores do NOAA antecipam que os predadores continuarão a se alastrar, e que não podem ser eliminados por métodos tradicionais: uma vez que um invasor marinho se estabelece, é quase impossível erradicá-lo.

Em lugares como Cuba, Colômbia e Bahamas, os governos têm encorajado a população a comer os peixes-leão, a fim de combater seu alastramento. Na república socialista insular, há uma competição anual de pesca da espécie. Os restaurantes cubanos passaram a servir sua carne branca e suculenta, já apreciada como iguaria no Japão.

Lundin acredita que uma alternativa seria incentivar a população dos países costeiros do Mediterrâneo a também comer a espécie intrusa. Considerando a atual sobrepesca, encorajar mais a pesca parece não ser boa ideia, "mas, nesse caso, podemos abrir uma exceção", ressalva o diretor adjunto da UICN.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... rraneo.htm

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Tufman » 30 Jun 2016, 14:12

PF deflagra operação contra desmatamento e grilagem na floresta amazônica
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A Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Receita Federal e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) deram início na manhã desta quinta-feira (30), no distrito de Castelo dos Sonhos-Altamira e de Novo Progresso, no Pará, em São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a Operação Rios Voadores. A ação tem por objetivo a desarticulação de um grupo que teria praticado desmatamento ilegal e grilagem de terras públicas federais no Estado do Pará, "com o fim de desenvolvimento de atividade econômica agropecuária, após arredamento das terras usurpadas".

Foram expedidos pela Justiça Federal de Altamira 51 medidas judiciais restritivas de direito, sendo 24 prisões preventivas, 9 conduções coercitivas - quando o investigado é obrigado a comparecer para prestar informações - e 18 mandados de busca e apreensão em empresas e residências. Participam da operação aproximadamente 95 policiais federais, além de auditores da Receita e analistas do Ibama.

Segundo a PF, os principais investigados e beneficiados com o esquema eram protegidos por outros membros do grupo que atuariam como "testas de ferro".

"Mediante a falsificação de documentos e outras fraudes, estas pessoas de confiança dos cabeças da organização criminosa, assumiam a propriedade da terra grilada por seus 'patrões' chegando a admitir a prática de crimes ambientais, preservando o nome dos reais autores da conduta, quando flagrados em fiscalizações do Ibama realizada durante uma das fases da investigação", informa a PF em nota.

As investigações começaram após a Operação Kaiapó, feita pelo Ibama entre 1º e 5 de abril de 2014, por meio de atos de fiscalização no interior e no entorno da Terra Indígena Menkragnoti, em Altamira. Segundo a Federal, a ação resultou na arrecadação de 26 motosserras e 3 motocicletas, desmontou 11 acampamentos, deteve 40 pessoas, embargou 13.984,19 hectares e aplicou R$ 50 milhões. A operação ainda identificou "o real responsável pelo desmatamento na área embargada".

De acordo com laudo pericial da Polícia Federal, de um dos delitos ambientais investigados foram desmatados 9.013,07 hectares, equivalente a 8.346 campos de futebol, no período de junho de 2013 até novembro de 2015, sendo que os prejuízos ambientais relacionados à exploração seletiva ilegal de madeira, conversão do uso do solo ilegal e custo de restauração ambiental ficaram orçados em, pelo menos, R$ 162.869.772,50.

A Receita Federal do Brasil aponta que o grupo, por meio de pessoas físicas e jurídicas que a compõe, movimentou mais de R$ 1 bilhão entre 2012 e 2015, "grande parte de origem ilícita ou incompatível com os rendimentos dos titulares das conta".

A estrutura do crime "A organização criminosa estruturava-se em quatro núcleos:

1) núcleo operacional (executam o desmatamento);

2) núcleo referente aos agentes que compram terras desmatadas ilegalmente;

3) núcleo financeiro (financia o desmatamento);

4) núcleo familiar (dissimulação das vantagens econômicas obtidas).

O núcleo operacional subdividia-se em:

i) grupo dos agenciadores de mão de obra, "Gatos";

ii) grupo dos gerentes das fazendas desmatadas ilegalmente;

iii) grupo dos 'Testas de ferro";

iv) grupo dos agrimensores (produzem cadastro ambiental fraudulentos)", aponta a PF.

A Polícia Federal afirma que, em dois anos de investigação, "apurou-se que organização criminosa é composta por uma rede de pessoas, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter vantagem econômica, mediante a prática de infrações penais capituladas nos art. 50-A e art. 41 da Lei 9.605/98 c/c art. 20 da Lei 4.947/66, art. 2° da Lei 12.850/2013, art. 299 do Código Penal e art. 1° da Lei 9.613/98, consistentes em, por meio de organização criminosa e utilizando-se de documentos ideologicamente falsos, praticar, de forma reiterada e habitual, o desmatamento ilegal, ateamento de fogo e grilagem de terras públicas federais na Amazônia brasileira, visando a criação/venda de gado e plantação/venda de soja/arroz, com a respectiva ocultação e dissimulação das vantagens econômicas obtidas".

Os rios voadores são "cursos de água atmosféricos"; são formados por massas de ar carregadas de vapor de água, muitas vezes acompanhados por nuvens, e são propelidos pelos ventos.

Essas correntes de ar invisíveis passam em cima das nossas cabeças carregando umidade da Bacia Amazônica para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. O desmatamento na floresta amazônica reflete diretamente na formação dos rios voadores, trazendo como consequência escassez de água, como ocorreu em São Paulo recententemente.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... blicas.htm

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Jezebel do Canto e Mello
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 01 Jul 2016, 01:49

Atualmente a fiscalização das florestas brasileiras é falha e corrupta, sempre vai ter madeireiras e mais madeireiras esgotando nossas árvores.
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