Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

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Victor235
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Victor235 » 12 Dez 2019, 20:28


Prêmio a Greta Thunberg após ataques de Bolsonaro rende memes na internet
https://www.poder360.com.br/midia/premi ... -internet/

Marina Silva pede desculpas a Greta Thunberg por ofensa de Bolsonaro
Thunberg foi nomeada, na quarta-feira 11, como a Personalidade do Ano pela revista norte-americana Time, onde concorria também com o presidente Donald Trump.
https://www.cartacapital.com.br/politic ... bolsonaro/

Trump critica nomeação de Greta como 'pessoa do ano'
Em seu perfil no Twitter, o magnata chamou de "ridícula" a eleição da jovem ambientalista como "personalidade do ano" pela revista americana Time e disse que ela deveria "trabalhar em seu problema de controle da raiva e assistir a um bom filme antigo com um amigo".
https://epocanegocios.globo.com/Mundo/n ... o-ano.html
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Victor235 » 21 Dez 2019, 01:08

Brigadistas são indiciados por incêndios em Alter do Chão
https://www.poder360.com.br/brasil/brig ... r-do-chao/
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Victor235 » 21 Dez 2019, 01:24

Bolsonaro destacou no discurso a queda no número de multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo ele, foi uma determinação de seu governo.
Bolsonaro disse no discurso que deseja reduzir ainda mais o número de multas em 2020.

https://g1.globo.com/carros/noticia/201 ... tiva.ghtml
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 03 Jan 2020, 00:05

https://g1.globo.com/jornal-nacional/no ... rnia.ghtml

Depois dos canudinhos e das sacolas plásticas, chegou a vez dos copos descartáveis.

No estado americano da Califórnia, consumidores começaram a pagar o equivalente a R$ 1 por copo em lanchonetes e restaurantes.

O que você acha de ir a um café e a sua bebida ser servida em um pote de vidro ?

Num café de Oakland, na Califórnia, ou é o pote de vidro ou você leva o seu próprio copo ou xícara.

A loja fica em frente a um lago, e o dono disse que não podia mais fazer uma venda rápida e depois pedir para a filha pegar os copos que iam parar na beira do lago.

Já a cidade de Berkeley, também na Califórnia, acaba de criar uma taxa de US$ 0,25 (R$ 1) sobre cada copo descartável que o consumidor usar.

A medida começou a valer na virada do ano.

Essa é a mais nova frente de batalha contra os descartáveis nos Estados Unidos, uma guerra que já avançou sobre sacolas plásticas, que, em Nova York, por lei, precisam ser biodegradáveis. Depois veio a campanha contra os canudos plásticos, já raridade em algumas cidades.

Agora, o chamado é para pensar sobre os copos descartáveis. Não precisa ser o pote de vidro, mas hoje existem incontáveis maneiras para você tomar, levar com você, sua bebida mais ou menos modernas ou estilosas. E, vamos combinar que, talvez, não tenha uma maneira melhor do que tomar seu café do que numa caneca ou xícara.

Nick é porta-voz de uma ONG que trabalha para diminuir o lixo que produzimos. Ele diz que copos descartáveis não trazem só um problema de volume de lixo - muitos deles acabam incinerados e contribuem para a poluição do ar.

E ainda agridem o seu bolso. Nick afirma que, em muitos casos, a parte mais cara da bebida que a gente compra é o copo e não a bebida em si.

Abandonar a facilidade de usar e jogar fora não é fácil. Merie diz que vai levar um tempo para mudar o comportamento, mas ela acha que pode ser uma coisa boa.

E muita gente que para para pensar chega à mesma conclusão de um americano :

“Por que a gente precisa fazer tantos copos que vão ser jogados fora depois de usar uma única vez ? É ridículo."
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Victor235 » 07 Jan 2020, 20:52

Fumaça de incêndios da Austrália chega ao Brasil; veja imagem
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-s ... agem.ghtml
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 10 Jan 2020, 16:33

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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jan 2020, 17:55

Ministro da devastação
Para defender latifundiários, Ricardo Salles ataca população
Ao invés de cuidar da limpeza das praias, Ricardo Salles joga a culpa sobre a população e tenta inocentar os latifundiários


O ministro Ricardo Salles ficará conhecido pelo descaso ao meio ambiente. Em investigação da Rede Brasil Atual, sua atuação neste primeiro ano foi retratada como um verdadeiro fiasco.

O único programa em atividade do Ministério do Meio Ambiente se tratou mais de uma apropriação e promoção propagandística de mutirões de limpeza que ja aconteciam no litoral brasileiro. Entretanto, segundo participantes, “nada realmente importante foi feito,” e o orçamento só foi liberado em Novembro. Este plano foi chamado, de maneira oportunista, de Plano de Combate ao Lixo no Mar, muito embora não tenha tocado em problemas relevantes como as manchas de óleo no litoral nordestino, ou a falta de saneamento básico na maioria das cidades litorâneas do Brasil.

Por outro lado, na entrada de 2020, Ricardo Salles faz o que os Bolsonaristas gostam de fazer: atacar a população. Em sua rede social oficial, compartilhou uma foto da sujeira deixada na praia após a festa de Reveillon, com os dizeres “E ainda jogam a culpa dos problemas ambientais no agronegócio”.

Sim, o agronegócio, ou melhor, latifúdnio, sob a gestão de Salles, bateu recorde em provocação de incêndios e desmatamento. Bateu recorde na promoção da violência contra os pequenos produtores e comunidades rurais. Bateu recorde em prática de trabalho escravo. Bateu recorde no uso de agrotóxicos. Trata-se de uma verdadeira máquina de exploração parasitária dos recursos naturais.

Importa lembrar que qualquer empresa contrata funcionários para limpar os ambientes após festejos. E no caso de locais públicos, este gerenciamento cabe ao Estado. O ministro fascista tenta, assim, fugir da responsabilidade da limpeza das praias.

No lugar de fazer o que seria o seu trabalho (mas cujo trabalho, na verdade, é beneficiar as madeireiras e mineradoras), Ricardo Salles fez o que os direitistas fazem: culpar a população e desmoralizar as festas populares – já que a direita odeia quando o povo sai na rua.

https://www.causaoperaria.org.br/para-d ... populacao/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Jan 2020, 20:43

Maranhão
Após mortes, comunidade quilombola do Maranhão recebe nova ameaça
No domingo (5), os camponeses Celino Fernandes e Wanderson de Jesus foram assassinados na comunidade do Cedro. Desde então, as perseguições continuam por parte de grileiros.

No último domingo (5), dois camponeses foram assassinados no Maranhão. Celino Fernandes e Wanderson de Jesus Rodrigues Fernandes, pai e filho, tiveram sua moradia invadida por pistoleiros encapuzados. A execução aconteceu na frente de suas esposas, filhos e netos. O caso ocorreu na comunidade do Cedro, localizada no município de Arari, 170 km da capital São Luís.

De acordo com relatos, homens encapuzados vestindo coletes da Polícia Civil foram à comunidade e declararam estar cumprindo mandados de prisão. Era um disfarce para se proceder à execução. Segundo nota da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Celino e Wanderson eram lideranças da associação quilombola do Cedro e denunciavam a ação de grileiros, que cercam – até mesmo com cercas elétricas – terras públicas do Estado para a criação de búfalos.

As famílias camponesas tiram seu sustento do trabalho com as terras públicas, de uso comum, por meio da pesca e criação de animais. Os campos inundáveis da Baixada Maranhense são considerados legalmente como terras públicas de uso comum do povo e Área de Proteção Ambiental, segundo o Decreto nº 11.900 de 11 de junho de 1991 do Governo do Estado do Maranhão. A CPT ainda informa que desde que as famílias camponesas começaram a se organizar para reivindicar o direito de de acesso aos campos, começaram as perseguições.

Há uma política deliberada de perseguição e criminalização aos camponeses por parte dos latifundiários e grileiros em parceria com a polícia e o Judiciário maranhenses. Estes últimos utilizam todos os recursos do Estado para perseguir e intimidar as lideranças da luta pela terra, como a abertura de inquéritos policiais, denúncias, representações criminais, decisões judiciais favoráveis ao latifúndio. Os pistoleiros agem impunemente contra as famílias camponesas, na certeza de que serão acobertados pelos governos e as autoridades policiais e judiciárias.

A questão central é a luta pela terra. A direita implementa uma política de barbárie, de verdadeiro terrorismo político contra as famílias camponesas, recorrendo às intimidações, ameaças e assassinatos contra suas lideranças. Os camponeses devem criar comitês de auto-defesa para resistir às ofensivas da extrema-direita fascista e seus pistoleiros.

A violência no campo é parte do programa político da extrema-direita bolsonarista. Em diversas ocasiões, ao realizarem atentados contra os camponeses, os pistoleiros afirmaram que Bolsonaro é quem está no poder. Isso demonstra plena consciência de que o governo Bolsonaro e todo o bloco golpista estimulam os ataques e garantem absoluta impunidade para os pistoleiros a serviço dos latifundiários e grileiros. Trata-se de garantir o controle sobre a terra de uma minoria, em detrimento dos interesses da esmagadora maioria da população.

A derrubada do governo fascista de Jair Bolsonaro é a tarefa de todo o movimento popular e democrático no país. Não será possível impedir o assassinato de camponeses e lideranças sem-terra, indígena e quilombola sem a derrubada de Jair Bolsonaro. Fora Bolsonaro e todos os golpistas!



https://www.causaoperaria.org.br/apos-m ... va-ameaca/
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 14 Jan 2020, 01:14

https://g1.globo.com/jornal-nacional/no ... ados.ghtml

Na Amazônia brasileira, projetos novos de conservação das florestas estão parados.

Criado para captar dinheiro para projetos de combate ao desmatamento, o Fundo Amazônia já recebeu mais de R$ 3 bilhões em doações da Noruega e da Alemanha.

Em dez anos (2009 a 2018), o fundo aplicou mais de R$ 1 bilhão em 103 projetos de órgãos públicos e organizações não-governamentais.

Um deles, o Sentinelas da Floresta, fortalece a produção da castanha no Mato Grosso. Beneficiou 300 famílias na primeira etapa, mas em 2019 não recebeu nenhuma verba do BNDES, que administra os recursos e aprovou o projeto em 2018.

“O impacto sobre a conservação da floresta é muito grande porque uma vez que se tira as alternativas, as possibilidades que existem para uso pelas famílias que vivem na floresta, abre oportunidade para que outras atividades ilegais, ilícitas aconteçam como a exploração da madeira, do garimpo, a grilagem de terra, o desmatamento, os incêndios florestais que aconteceram nos últimos anos”, disse Paulo César Nunes, coordenador do Sentinelas da Floresta.

O dinheiro não saiu porque o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, levantou dúvidas sobre a eficiência dos projetos em 2019 e sugeriu mudanças nas regras para o uso dos recursos. Os governos da Alemanha e da Noruega não concordaram e elogiaram a maneira como o dinheiro deles estava sendo aplicado.

Mesmo assim, em julho, um decreto federal acabou com o Comitê Orientador do Fundo Amazônia, que definia prioridades e acompanhava os resultados.

Sem acordo com o governo, Alemanha e Noruega não fizeram os repasses previstos para 2019 e mais de R$ 1 bilhão deixaram de vir para o Brasil.

Os dois países também pediram ao BNDES que suspendesse a análise das propostas até o fim das negociações com o Ministério do Meio Ambiente, que não têm prazo para terminar. Assim, o ano terminou sem nenhuma reunião do conselho orientador e nenhum novo projeto aprovado.

O ministro diz que ainda quer mudar o Fundo Amazônia e não considera 2019 um ano perdido.

“Está havendo reuniões e tratativas, trocas de documentos no sentido de tentar viabilizar a retomada do fundo Amazônia e novas bases que atendam de melhor forma as expectativas do governo federal. Então, não se trata de um ano perdido”.

A ambientalista Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental, que fazia parte do comitê, diz que, além do prejuízo para os projetos, há risco de continuar jogando dinheiro fora.

“A gente perdeu vários projetos que estavam estruturados e que precisavam de novos apoios para se manter. Aquilo que a gente deixou de fazer este ano já teve um prejuízo em termos dos índices de desmatamento, das próprias queimadas. Isso ficou visível para o mundo todo”.
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Jan 2020, 17:34

Luta pela terra
2019 foi o ano dos latifundiários
A recusa da esquerda em enfrentar Bolsonaro levou a um completo desastre no campo, com perda de direitos, paralisação da reforma agrária e avanço da violência do latifúndio.


A prisão de Lula e a fraude nas eleições levaram o fascista Jair Bolsonaro a presidência da República e levou a um governo controlado diretamente pelo setor mais atrasado dos latifundiários e a um desastre total na luta pela terra e a população do campo.

O ano teve início com a extinção de órgãos importantes para a reforma agrária e a agricultura familiar como o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a nomeação de um conhecido latifundiário para a recém-criada Secretaria de Assuntos Fundiários, Antonio Nabham Garcia. Daí para a frente a situação foi de mal a pior.

Bolsonaro e Nabham militarizaram diversos órgãos governamentais com a nomeação de generais a policiais em todos os cargos responsáveis pela reforma agrária, Fundação Nacional do Índio (Funai) e no Ministério do Meio Ambiente, colocando em prática uma política de ataque a luta pela terra e, principalmente, aos movimentos sociais que organizam os trabalhadores, como o MST.

Houve a paralisação do processo de reforma agrária e de demarcação de terras, corte de recursos para programas de fomento a agricultura familiar, assistência técnica e em programas de aquisição de alimentos.

Em consequência dessa política não houve sequer uma desapropriação de terra para a reforma agrária, uma demarcação de terra indígena ou quilombola e a aprovação de uma legislação de apoio a grilagem de terras (MP 910) e um plano de privatização de assentamos da reforma agrária em todo o país.

Esse cenário de apoio irrestrito ao latifúndio, transformou o ano de 2019 um dos mais violentos da última década, mesmo com a política dos movimentos sociais de não entrar em confronto com o latifúndio, o que resultou em despejos, ameaças e assassinatos de lideranças, principalmente indígenas.

Fica evidente a necessidade de derrubar Bolsonaro e impedir que governe até 2022 como defende setores da esquerda. A política de terra arrasada e de latifundiários no governo está levando a um caos e uma violência a patamares altíssimos e leva a impossibilidade de um mínimo acordo com o governo.

Há uma enorme rejeição ao governo e 2020 tem que ser o ano de reverter essa situação e colocar os trabalhadores para enfrentar o fascista Bolsonaro e os latifundiários para derrotar essa política no campo e na cidade. Conviver com Bolsonaro irá agravar ainda mais essa situação no campo e a política de resistência e de não enfrentar a direita contribuiu para essa ofensiva no campo.

É preciso lutar pelo fora Bolsonaro e pelo fim do latifúndio no país.

https://www.causaoperaria.org.br/coluna-236/
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Jan 2020, 20:29

Luta pela Terra
Em 2020, Sem Terra devem organizar retomada da ocupação de latifúndios
A paralisa dos movimentos de luta pela terra serve como elemento de fortalecimento da ofensiva da extrema-direita fascista. As ocupações de terra devem ser retomadas pelo MST

No primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, as ocupações de latifúndios improdutivos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) sofreu uma queda vertiginosa. Segundo dados divulgados pelo Incra e anunciados pela imprensa burguesa com verdadeiro júbilo, ocorreu somente 1 ocupação nos primeiros cem dias do governo fascista. No mesmo período de 2018, na época do governo golpista de Michel Temer (MDB), foram registradas 43 ocupações no campo.

O governo fascista de Jair Bolsonaro implementou uma política de verdadeiro terror contra os movimentos de luta pela terra. Permitiu o armamento dos latifundiários, estimulou a ação de grupos de milícias armadas no ataque aos sem-terra, indígenas e quilombolas, fez propaganda intensa do excludente de ilicitude no campo, isto é, permissão para os pistoleiros matarem, deu carta branca para a polícia atacar, despejar famílias e destruir suas casas nos assentamentos. Toda a máquina repressiva do Estado foi direcionada para a repressão no campo. O discurso e a prática do governo fascista foi de criminalizar judicialmente, perseguir, intimidar, ameaçar e promover o assassinato de lideranças dos movimentos de luta pela terra. Todos os dias aparecem notícias de acampamentos incendiados, terras indígenas e quilombolas violadas, ataques por parte de milícias e da polícia. Nem sequer um único fazendeiro e seus pistoleiros foram processados.

É preciso que os movimentos de luta no campo, em particular o MST, retomem as ocupações de terras. O recuo diante do governo só teve como consequência o fortalecimento da própria extrema-direita, que se sentiu à vontade para partir para a ofensiva em todos os terrenos. As tentativa de conciliação ou recuo serviram como elemento para que a extrema-direita fascista adquirisse confiança em suas forças. A paralisia cumpre a função de estímulo.

A ofensiva fascista contra os movimentos de luta pela terra só pode ser barrada pela organização e mobilização populares, em particular da população do campo. Cabe ao MST, aos sindicatos de trabalhadores rurais e aos movimentos quilombola e indígena organizarem comitês de autodefesa, para assim resistirem na mesma medida aos ataques dos latifundiários. As ocupações de terra devem ser retomadas em 2020.


https://www.causaoperaria.org.br/em-202 ... tifundios/
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 15 Jan 2020, 22:25

Que venham, a aprovação do projeto de posse de arma em propriedades rurais está sancionada. Que os proprietários tenham o direito de proteger as suas terras desses invasores parasitas.
Esses usuários curtiram o post de Jezebel do Canto e Mello (total: 2):
Barbanogusta dos biscoitos
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Jan 2020, 12:13

Ué, mas o bozo não era a favor de armar o povo? :lol: o MST tá armado também. :joinha:
O latifúndio domina a FUNAI
Terras indígenas em risco: bolsonarista da PF é indicado para Funai
Sob pressão dos ruralistas, a diretoria responsável pela proteção dos índios isolados é substituída por um delegado. Oito chefias já foram trocados, dez aguardam assumir.

Mais uma vez a bancada ruralista mostra sua influência no governo Bolsonaro. Desta vez foi nomeado o delegado da Polícia Federal Alexandre Silveira de Oliveira para dirigir a Diretoria de Proteção Territorial (DPT). O órgão é responsável juntamente com a Diretoria de Administração e Gestão e a Diretoria de Proteção ao Desenvolvimento Sustentável pela organização administrativa da FUNAI.

Alexandre Silveira de Oliveira terá sob sua responsabilidade entre quatro coordenações, a estratégica coordenação geral de índios isolados e recém contatados (CGIIRC). Atualmente se tem conhecimento de 28 povos isolados que teoricamente estariam sob proteção desta coordenação. A pasta também é encarregada de atender os indígenas recém contatados e investigar a existência de comunidades isoladas.

Alexandre foi delegado da Polícia Federal por quatro anos nos estado do Acre e substituirá o indigenista Bruno Pereira que é servidor de carreira federal.A saída de Bruno ocorre sob protestos dos indígenas e pessoas ligadas ao movimento. Desde a mudança do governo diversos coordenadores foram substituídos por militares ou policiais, sendo que antes eram escolhidos através de diálogo com os representantes indígenas e os servidores.

Em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, a fundação trocou ao menos oito dos 39 coordenadores regionais do órgão: Itanhaém (SP), Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), Palmas (TO), Guarapuava (PR), Alto Solimões (AM), Dourados (MS) e Humaitá (AM), todas sendo regiões de conflito com ruralistas.

A troca de coordenações estratégicas evidencia os objetivos do governo fascista que sob pressão da bancada dos ruralistas busca atender os interesses dos latifundiários na disputa por terras. A presença de índios, sejam isolados ou não entrava a expansão do agronegócio além da grilagem de terras, comum principalmente no norte no país.

Juntamente com outras ações como a suspensão de fiscalização de reservas ambientais muitas localizadas em terras indígenas , entregar a proteção de povos isolados à pessoas ligadas a bancada do boi é decretar a morte da população indígena. Atualmente estão tramitando mais dez substituições de coordenações regionais que certamente serão entregues aos fiéis protetores dos ruralistas de direita.

Esperar o fim do conflito no campo e o fim das mortes do povo indígena com o aparelhamento que está ocorrendo na FUNAI é mera ilusão. É necessário derrubar o governo Bolsonaro e expulsar os ruralistas do controle dos órgãos de proteção .

https://www.causaoperaria.org.br/terras ... ara-funai/
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 17 Jan 2020, 00:06

A natureza se vingando:

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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 17 Jan 2020, 00:16

Farsa
Prado/BA: Vereador bolsonarista financia golpe da titulação de terras
Vereador está contratando pistoleiros e empresas para enganar os trabalhadores dos assentamentos rurais

Na região do Extremo Sul da Bahia está ocorrendo uma ofensiva grande de empresas de titulação de terras em conluio com parlamentares bolsonaristas e ligado aos latifundiários em enganar as famílias que estão em assentamentos da reforma agrária da região com promessas falsas e mentirosas sobre a titulação de lotes.

As empresas, juntamente com pistoleiros e pessoas ‘compradas’ dentro dos assentamentos, organizadas por parlamentares bolsonaristas estão causando uma enorme confusão e ameaçando as famílias que rejeitam a farsa apresentada.

Um dos parlamentares que estão organizando essa fraude contra as famílias assentadas é o vereador bolsonarista Jorginho do Guarani (PSL). Jorginho do Guarani, que é também presidente da câmara Municipal da cidade de Prado, no Extremo Sul da Bahia, é um dos principais financiadores dos confrontos que tem ocorrido no Assentamento Rosa do Prado, um dos assentamentos mais antigos e simbólico do MST da Bahia.

O vereador, que pretende se lançar candidato à prefeitura do município em 2020, tem financiado pistoleiros para ameaçar as famílias que não querem apoiar as ações de destruição do assentamento e de roubo de dinheiro.

O grupo, apoiado pelo bolsonarista Jorginho do Guarani, tem criado um clima de terror contra as famílias que negam apoio ao vereador em sua totalidade. As famílias estão denunciando que pistoleiros estão roubaram roças, matando animais, e chegaram a roubar a bomba d’água e a desligar a energia da escola que atende a comunidade do Assentamento Roça do Prado.

A emissão de título definitivo dos lotes em Projetos de Assentamentos é ação exclusiva do Incra, respaldado por leis e normativas, e é um procedimento realizado de forma gratuita, ou seja, sem nenhum custo para os assentados.

É um golpe organizado pela direita.

O que está ocorrendo na região é uma enorme fraude realizada por criminosos, como o vereador Jorginho do Guarani, e empresas que nada tem a ver com a luta dos trabalhadores, pelo contrário. O maior interesse do vereador é acabar com organização dos trabalhadores para tomar as terras dos assentados.

É preciso denunciar as famílias dos assentamentos e da população da região que a titulação dos assentamentos é uma fraude onde as empresas que estão fazendo esse trabalho, como a Rural e Cia, estão interessadas em retirar o dinheiro dos trabalhadores, e que a única maneira de conseguir a titulação é pelo Incra, que não credencia empresas para a titulação.

É preciso colocar essa direita bolsonarista e suas empresas que querem roubar os trabalhadores para correr!
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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