Indexei no Inducks o décimo volume da coleção definitiva de Carl Barks. Confira agora meus comentários sobre a edição.
Meu exemplar veio com um pequeno defeito, uma dobra de papel que não foi cortada na mesma altura que as demais:
Em "O vil metal e os vilões", HQ de estreia dos Metralhas, Donald, como usualmente faz, trabalha por 30 centavos a hora. Nesta edição definitiva, a conta fechou. O pato trabalhou 4 horas e 10 minutos num dia e recebeu R$ 1,25, e não 1,22 como havia saído erroneamente no "Disney Especial" de 2016.
Em "O agente secreto", vemos brincadeiras com a noção de "contra-espião". A definição do termo segundo a Wikipédia tem tudo a ver com a escolha de Barks: "Após o aperfeiçoamento das técnicas de espionagem, houve a necessidade para muitos países de se proteger contra espiões estrangeiros. Assim, os seus próprios serviços de informações ou serviços de inteligência desenvolveram equipamento e ensinaram pessoas a interceptar espiões. As atividades da contraespionagem podem ser a de impedir a saída de informações secretas do país ou interceptar missões e agentes não autorizados no território nacional".
Em "As penas de um pato", a altura ocupada pelo dinheiro da caixa-forte é medido em pés (ft). Muito bom o comentário que fizeram dela no artigo final, comparando a atitude de Donald com a dos bancos modernos (que prosperam financiando e emprestando dinheiro, ainda que exista um risco dos clientes não pagarem a dívida), e a de Patinhas com a "velha guarda" (ele quer acumular o dinheiro para si próprio, sem arriscar perdê-lo).
Outro dia alguém comentou no grupo sobre uma "cobra-anel" inventada numa HQ. Ela também aparece num pensamento que Donald tem em "O encantador de serpentes".
Nesta história, após uma "laçada", Donald diz que "vai tocar Caubói Moribundo". Por acaso isso é uma referência ao cantor Juliano César, o "cowboy vagabundo"? Por estranho que isto possa parecer, nesta mesma edição, em "Na velha Califórnia", o tradutor Marcelo Alencar referenciou a música "Um sonhador", de Leandro & Leonardo.
Nesta história, o erro "Ele é tão bom quanto o Rói Rojers! / "Flint o quê?" já foi reparado e comentado por outros.
Em "1º de Abril", Donald lê no jornal "Dia dos Bobos" e entende "Dia dos Tolos":
Como era esta piada (abaixo) em inglês? Talvez seja algum trocadilho neste idioma:
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