Questões sobre gênero
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- Jegue
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Re: Questões sobre gênero
Mas o homem deve ser feio, forte e formal. Elas estão certas!
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Re: Questões sobre gênero
Uma rede de mentiras
ONG de direita dos EUA financia centros antiaborto na América Latina
A investigação revelou que os centros ao invés de darem suporte às grávidas, se encarregavam de disseminar falsas informações tentando dissuadi-las de interromper a gravidez.
Grave denúncia de uma campanha mundial de manipulação de informação contra as mulheres, foi divulgada pela OpenDemocracy após investigação realizada em 18 países da Europa e América Latina. A investigação teve como alvo centros afiliados à Heartbeat International, sediada em Ohio e que divulgavam apoio à mulheres grávidas. As repórteres se faziam passar por mulheres em situação de vulnerabilidade em busca de ajuda em decorrência de uma gravidez indesejada.
A investigação revelou que os centros, ao invés de darem suporte às grávidas, se encarregavam de disseminar falsas informações tentando dissuadir as mulheres da intenção de interromperem a gravidez. Segundo a OpenDemocracy , após a acolhida, as mulheres eram expostas as mais diversas formas de abordagem , desde termos de responsabilidade, conversas e vídeos expondo os riscos e consequências do aborto.
O relato de uma das investigadoras é esclarecedor:
“Na manhã de um dia de semana, fui a um centro no subúrbio da Cidade do México divulgado pelo site interrumpir-embarazo.com. Na divulgação online, não havia menção de posição contra o aborto. Sentada em uma sala sem janelas com uma pequena cama improvisada e uma almofada, ouvi funcionários do centro garantirem, incorretamente, que três em cada dez mulheres sofrem de complicações graves do aborto, como perfuração do útero ou do intestino, e mortes dolorosas (complicações graves de abortos seguros são, na verdade, extremamente raras).A mulher que me atendeu disse, também incorretamente: “Você sabia que não te aceitariam em um hospital se você chegasse com uma hemorragia como consequência do procedimento?”. (Por lei, os hospitais públicos no México devem atender qualquer pessoa que chegue em uma sala de emergência.) .Durante 50 minutos, ela mencionou meu companheiro e seu “direito de escolher” mais de 20 vezes, e inclusive me disse que precisaria do consentimento escrito dele ou de um familiar para conseguir um aborto legal (ao contrário, abortos por vontade da mulher são legais na Cidade do México durante as 12 primeiras semanas de gravidez).A mesma mulher colocou cópias de supostos formulários de consentimento sobre a escrivaninha que nos separava. No papel, havia espaços para duas assinaturas. “Meu parceiro teria que assinar?”, perguntei. “Sim, precisa de um familiar ou alguém responsável”, ela me respondeu. “Se seu intestino for perfurado ou se tiver dano no útero, se você tiver uma hemorragia que não se estanca, você estaria autorizando, junto com seu parceiro, se necessário, a retirada do seu útero”.
Mais da metade dos centros investigados pela Opendemocracy , fazem parte de redes locais que recebem financiamento da Heartbeat e da Human Life International, ambos grupos de extrema-direita que se opõem declaradamente contra o aborto e a própria contracepção, mantendo também estreitas relações com a Casa Branca.
Segundo ainda a OpenDemocracy, a Heartbeat International é uma das pioneiras na criação de centros de apoio à mulheres em situação de gravidez indesejada. Os chamados de “ Centros de crise para a gravidez” começaram a ser abertos nos EUA no início da década de 1970, antes da decisão da Corte Suprema Corte legalizar o aborto em todo o país. A ONG também gastou quase US $ 1 milhão em todo o mundo desde 2007, incluindo doações para inúmeras redes e grupos de ativistas contra o aborto, revela também a investigação.
A denúncia da OpenDemocracy, porém, revela uma clara violação do direito das mulheres, uma vez que a prática é legal nos países investigados e descortina o “modus operandi” da extrema direita baseado na manipulação e desinformação das pessoas com finalidade de controle social.
Todo e qualquer pessoa ou grupo , tem o direito de manifestar-se em apoio ou contrário a uma prática ou a uma opinião. A liberdade de expressão é um direito legítimo a qualquer um e deve ser defendido independentemente da nossa concordância ou não.
A cultura do anti-aborto, ou pró-vida na verdade é um meio de controle e opressão especialmente nos países pobres , e é esta a intenção deste grupos, pois os ricos o praticam de forma segura mesmo que velada. A retirada do direito da mulher sobre sua capacidade reprodutiva, traz como consequência a limitação da emancipação feminina, reproduzindo indefinidamente a organização social que aprisiona a mulher ao lar para garantir os cuidados com a prole e a perpetuação da pobreza e da miséria, campos férteis para a dominação capitalista. O estado ao não suprir nem minimamente a necessidade de locais para o cuidado de crianças, e também por não garantir à mulher o tempo necessário de afastamento do trabalho para o cuidado do recém- nascido, a condena assim como aos trabalhadores sem direitos, a uma situação de pária social cujo destino é seguir involuntariamente os dogmas religiosos do “crescei-vos e multiplicai-vos “ e a cultura de que “ Deus quis assim”.
https://www.causaoperaria.org.br/ong-de ... ca-latina/
ONG de direita dos EUA financia centros antiaborto na América Latina
A investigação revelou que os centros ao invés de darem suporte às grávidas, se encarregavam de disseminar falsas informações tentando dissuadi-las de interromper a gravidez.
Grave denúncia de uma campanha mundial de manipulação de informação contra as mulheres, foi divulgada pela OpenDemocracy após investigação realizada em 18 países da Europa e América Latina. A investigação teve como alvo centros afiliados à Heartbeat International, sediada em Ohio e que divulgavam apoio à mulheres grávidas. As repórteres se faziam passar por mulheres em situação de vulnerabilidade em busca de ajuda em decorrência de uma gravidez indesejada.
A investigação revelou que os centros, ao invés de darem suporte às grávidas, se encarregavam de disseminar falsas informações tentando dissuadir as mulheres da intenção de interromperem a gravidez. Segundo a OpenDemocracy , após a acolhida, as mulheres eram expostas as mais diversas formas de abordagem , desde termos de responsabilidade, conversas e vídeos expondo os riscos e consequências do aborto.
O relato de uma das investigadoras é esclarecedor:
“Na manhã de um dia de semana, fui a um centro no subúrbio da Cidade do México divulgado pelo site interrumpir-embarazo.com. Na divulgação online, não havia menção de posição contra o aborto. Sentada em uma sala sem janelas com uma pequena cama improvisada e uma almofada, ouvi funcionários do centro garantirem, incorretamente, que três em cada dez mulheres sofrem de complicações graves do aborto, como perfuração do útero ou do intestino, e mortes dolorosas (complicações graves de abortos seguros são, na verdade, extremamente raras).A mulher que me atendeu disse, também incorretamente: “Você sabia que não te aceitariam em um hospital se você chegasse com uma hemorragia como consequência do procedimento?”. (Por lei, os hospitais públicos no México devem atender qualquer pessoa que chegue em uma sala de emergência.) .Durante 50 minutos, ela mencionou meu companheiro e seu “direito de escolher” mais de 20 vezes, e inclusive me disse que precisaria do consentimento escrito dele ou de um familiar para conseguir um aborto legal (ao contrário, abortos por vontade da mulher são legais na Cidade do México durante as 12 primeiras semanas de gravidez).A mesma mulher colocou cópias de supostos formulários de consentimento sobre a escrivaninha que nos separava. No papel, havia espaços para duas assinaturas. “Meu parceiro teria que assinar?”, perguntei. “Sim, precisa de um familiar ou alguém responsável”, ela me respondeu. “Se seu intestino for perfurado ou se tiver dano no útero, se você tiver uma hemorragia que não se estanca, você estaria autorizando, junto com seu parceiro, se necessário, a retirada do seu útero”.
Mais da metade dos centros investigados pela Opendemocracy , fazem parte de redes locais que recebem financiamento da Heartbeat e da Human Life International, ambos grupos de extrema-direita que se opõem declaradamente contra o aborto e a própria contracepção, mantendo também estreitas relações com a Casa Branca.
Segundo ainda a OpenDemocracy, a Heartbeat International é uma das pioneiras na criação de centros de apoio à mulheres em situação de gravidez indesejada. Os chamados de “ Centros de crise para a gravidez” começaram a ser abertos nos EUA no início da década de 1970, antes da decisão da Corte Suprema Corte legalizar o aborto em todo o país. A ONG também gastou quase US $ 1 milhão em todo o mundo desde 2007, incluindo doações para inúmeras redes e grupos de ativistas contra o aborto, revela também a investigação.
A denúncia da OpenDemocracy, porém, revela uma clara violação do direito das mulheres, uma vez que a prática é legal nos países investigados e descortina o “modus operandi” da extrema direita baseado na manipulação e desinformação das pessoas com finalidade de controle social.
Todo e qualquer pessoa ou grupo , tem o direito de manifestar-se em apoio ou contrário a uma prática ou a uma opinião. A liberdade de expressão é um direito legítimo a qualquer um e deve ser defendido independentemente da nossa concordância ou não.
A cultura do anti-aborto, ou pró-vida na verdade é um meio de controle e opressão especialmente nos países pobres , e é esta a intenção deste grupos, pois os ricos o praticam de forma segura mesmo que velada. A retirada do direito da mulher sobre sua capacidade reprodutiva, traz como consequência a limitação da emancipação feminina, reproduzindo indefinidamente a organização social que aprisiona a mulher ao lar para garantir os cuidados com a prole e a perpetuação da pobreza e da miséria, campos férteis para a dominação capitalista. O estado ao não suprir nem minimamente a necessidade de locais para o cuidado de crianças, e também por não garantir à mulher o tempo necessário de afastamento do trabalho para o cuidado do recém- nascido, a condena assim como aos trabalhadores sem direitos, a uma situação de pária social cujo destino é seguir involuntariamente os dogmas religiosos do “crescei-vos e multiplicai-vos “ e a cultura de que “ Deus quis assim”.
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Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Re: Questões sobre gênero
Boa. É importante conscientizar essas mulheres dos riscos do procedimento de aborto, além das possíveis consequências psicológicas. E, claro, proteger a vida do ser inocente que está no ventre, e não tem nada a ver com a irresponsabilidade dos pais.
- BrendaMarzipan
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Re: Questões sobre gênero
Tu sequer leu a matéria, animal?Barbano escreveu:Boa. É importante conscientizar essas mulheres dos riscos do procedimento de aborto, além das possíveis consequências psicológicas. E, claro, proteger a vida do ser inocente que está no ventre, e não tem nada a ver com a irresponsabilidade dos pais.
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Re: Questões sobre gênero
Chamou um administrador de animal? Iiiiihhh.... Mas até que ele tá meio-certo sobre o aborto ser perigoso, principalmente em clínicas clandestinasBrendaMarzipan escreveu:Tu sequer leu a matéria, animal?
- Barbano
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Re: Questões sobre gênero
É perigoso principalmente para o bebê. Taxa de mortalidade chega a 100%.Bazzo escreveu:Chamou um administrador de animal? Iiiiihhh.... Mas até que ele tá meio-certo sobre o aborto ser perigoso, principalmente em clínicas clandestinasBrendaMarzipan escreveu:Tu sequer leu a matéria, animal?
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Re: Questões sobre gênero
sim, realmente é muito triste em pleno 2020 ter gente que ofenda os pobres animaizinhos que não tem culpa de nadaBazzo escreveu:Chamou um administrador de animal? Iiiiihhh....BrendaMarzipan escreveu:Tu sequer leu a matéria, animal?
- BrendaMarzipan
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Re: Questões sobre gênero
A matéria não trata disso, não importa se você é a favor ou contra aborto, as pessoas que desejam passar pelo procedimento (e as que não desejam também) merecem ouvir informações corretas sobre o assunto, e sem enviesamento, tanto para um lado quanto para o outro.
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Re: Questões sobre gênero
Concordo com a Brenda.
O pecado dos outros
Reverendo prefere estupro de crianças a direito ao aborto
“Não estamos a falar de outra questão moral, onde alguns podem fazer uma comparação entre a pedofilia e o aborto. A pedofilia não mata ninguém é isso sim”
Na semana passada, o reverendo americano Richard Bucci de Rhode Island, fez uma declaração em uma entrevista comparando a pedofilia ao aborto. As palavras do Padre, quando questionado sobre os diversos casos de pedofilia envolvendo membros da Igreja, remetem à conclusão de que o aborto seria uma crime muito pior. “Não estamos a falar de outra questão moral, onde alguns podem fazer uma comparação entre a pedofilia e o aborto. A pedofilia não mata ninguém e isso sim”.
O padre já tinha sido notícia segundo The Guardian, ao divulgar uma lista de 44 personalidades públicas banidas de sua igreja por condutas por ele reprovadas. Algumas por apenas terem se manifestado à favor da Lei da Privacidade Reprodutiva que faz com que o Estado não tenha uma palavra a dizer na decisão da mulher grávida levar adiante ou não uma gestação, já que em alguns estados dos EUA, o aborto constitui-se em prática legal.
O reacionarismo e hipocrisia do reverendo revela o pensamento e conduta da igreja que se empenha avidamente em criminalizar a prática do aborto , enquanto protege e oculta os inúmeros casos de pedofilia dentro de seminários e paróquias diversas vezes denunciados mundo à fora.
Em meados de 2019, a promotoria da Pensilvânia nos EUA denunciou abusos sexuais proferidos contra pelo menos 1000 crianças, por mais de 300 padres chamados por esta de “predadores”, e mais grave ainda, o encobrimento dos casos por parte da igreja.
O papa Francisco, em 2018, defendeu o bispo Juan Barros, acusado de encobrir durante décadas o padre Fernando Karadima, condenado por abusos sexuais a menores nos anos 1980 e 1990. A repercussão negativa levou à convocação em bloco dos bispos chilenos ao Vaticano que acabaram por renunciar aos cargos eclesiásticos , porém o Papa aceitou a renúncia de apenas alguns destes.
As vistas grossas quanto ao abuso e violência sexual dentro da igreja já tornou-se tema de filmes premiados como o “Grâce à Dieu” (graças a Deus), do diretor francês François Ozon, Grande Prêmio do Juri no último Festival de Berlim. O filme conta a história do cardeal Philippe Barbarin e cinco ex-membros da diocese de Lyon, acusados de não ter denunciado os abusos sexuais a 70 menores escoteiros pelo sacerdote Bernard Preynat entre 1986 e 1991.
Estes são apenas poucos exemplos da cumplicidade da igreja com os crimes sexuais de seus membros. Ao proferir tal declaração diminuindo a gravidade e as consequências da pedofilia dentro ou fora da igreja, menospreza o padre o fato de que tanto a violência sexual como o assédio, são devastadores para qualquer pessoa, principalmente em se tratando de crianças e jovens colocados ao cuidados de adultos que, valendo-se de sua superioridade em força física e “moral”, violam sucessivas vezes aqueles à quem deveriam cuidar, orientar e proteger. Esquecem estes defensores da vida, que estão diante de seres que pensam, que tem sentimentos e que carregarão pelo restos de suas vidas as marcas psicológicas da violência sofrida.
A mesma igreja que defende a vida em formação, que condena e excomunga a mulher que, seja por qualquer motivo, decida interromper uma gestação indesejada, que condena os métodos contraceptivos, protege e oculta os violadores.
Age como a classe dominante, que de fato o é, intimamente associada e cúmplice da opressão ao povo, escondendo os verdadeiros criminosos sob as batinas e atrás dos altares ricamente adornados pela exploração de seus seguidores.
https://www.causaoperaria.org.br/revere ... ao-aborto/
Reverendo prefere estupro de crianças a direito ao aborto
“Não estamos a falar de outra questão moral, onde alguns podem fazer uma comparação entre a pedofilia e o aborto. A pedofilia não mata ninguém é isso sim”
Na semana passada, o reverendo americano Richard Bucci de Rhode Island, fez uma declaração em uma entrevista comparando a pedofilia ao aborto. As palavras do Padre, quando questionado sobre os diversos casos de pedofilia envolvendo membros da Igreja, remetem à conclusão de que o aborto seria uma crime muito pior. “Não estamos a falar de outra questão moral, onde alguns podem fazer uma comparação entre a pedofilia e o aborto. A pedofilia não mata ninguém e isso sim”.
O padre já tinha sido notícia segundo The Guardian, ao divulgar uma lista de 44 personalidades públicas banidas de sua igreja por condutas por ele reprovadas. Algumas por apenas terem se manifestado à favor da Lei da Privacidade Reprodutiva que faz com que o Estado não tenha uma palavra a dizer na decisão da mulher grávida levar adiante ou não uma gestação, já que em alguns estados dos EUA, o aborto constitui-se em prática legal.
O reacionarismo e hipocrisia do reverendo revela o pensamento e conduta da igreja que se empenha avidamente em criminalizar a prática do aborto , enquanto protege e oculta os inúmeros casos de pedofilia dentro de seminários e paróquias diversas vezes denunciados mundo à fora.
Em meados de 2019, a promotoria da Pensilvânia nos EUA denunciou abusos sexuais proferidos contra pelo menos 1000 crianças, por mais de 300 padres chamados por esta de “predadores”, e mais grave ainda, o encobrimento dos casos por parte da igreja.
O papa Francisco, em 2018, defendeu o bispo Juan Barros, acusado de encobrir durante décadas o padre Fernando Karadima, condenado por abusos sexuais a menores nos anos 1980 e 1990. A repercussão negativa levou à convocação em bloco dos bispos chilenos ao Vaticano que acabaram por renunciar aos cargos eclesiásticos , porém o Papa aceitou a renúncia de apenas alguns destes.
As vistas grossas quanto ao abuso e violência sexual dentro da igreja já tornou-se tema de filmes premiados como o “Grâce à Dieu” (graças a Deus), do diretor francês François Ozon, Grande Prêmio do Juri no último Festival de Berlim. O filme conta a história do cardeal Philippe Barbarin e cinco ex-membros da diocese de Lyon, acusados de não ter denunciado os abusos sexuais a 70 menores escoteiros pelo sacerdote Bernard Preynat entre 1986 e 1991.
Estes são apenas poucos exemplos da cumplicidade da igreja com os crimes sexuais de seus membros. Ao proferir tal declaração diminuindo a gravidade e as consequências da pedofilia dentro ou fora da igreja, menospreza o padre o fato de que tanto a violência sexual como o assédio, são devastadores para qualquer pessoa, principalmente em se tratando de crianças e jovens colocados ao cuidados de adultos que, valendo-se de sua superioridade em força física e “moral”, violam sucessivas vezes aqueles à quem deveriam cuidar, orientar e proteger. Esquecem estes defensores da vida, que estão diante de seres que pensam, que tem sentimentos e que carregarão pelo restos de suas vidas as marcas psicológicas da violência sofrida.
A mesma igreja que defende a vida em formação, que condena e excomunga a mulher que, seja por qualquer motivo, decida interromper uma gestação indesejada, que condena os métodos contraceptivos, protege e oculta os violadores.
Age como a classe dominante, que de fato o é, intimamente associada e cúmplice da opressão ao povo, escondendo os verdadeiros criminosos sob as batinas e atrás dos altares ricamente adornados pela exploração de seus seguidores.
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Re: Questões sobre gênero
Eu prefiro levar uma pica no rabo do que ser assassinado. É senso comum.
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Re: Questões sobre gênero
Eu também. Jesus morreu por mim e eu não morreria pelo meu cuBernkastel escreveu:Eu prefiro levar uma pica no rabo do que ser assassinado. É senso comum.
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Re: Questões sobre gênero
Vocês estão muito jihadistas pro meu gosto, daqui a pouco vão começar a gritar "Allahu Akbar". Negar o direito da mulher de abortar é tratar ela como se fosse um lixo.
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Re: Questões sobre gênero
Aí você pondera o que é menos pior, um feto ser tratado como lixo ou um bebê indesejado para crescer sendo tratado como lixo até a adolescência por país que não queriam ele?
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Re: Questões sobre gênero
Eu n podia ligar menos pro feto/bebê.
Eu só quero que mulher comece a ter responsabilidade pelas merdas que fazem - coisa que não tão tendo desde os anos 80.
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