Turismo e Viagens
Tópico sobre formas de turismo, viagens que você fez e demais atrações
- @EA
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Re: TURISMO
De qualquer forma, ainda tem a EuroDisney na França.
E também tem Disney na China e no Japão.
E também tem Disney na China e no Japão.
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- E.R
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Re: TURISMO
Sim. Quero visitar a Espanha e a França.Erick Alessandro escreveu:De qualquer forma, ainda tem a EuroDisney na França.
E também tem Disney na China e no Japão.
- @EA
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Re: TURISMO
Mas a Espanha volta e meia barra brasileiro que vai lá visitar.
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- E.R
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Re: TURISMO
Sério ? Então vou pra França e para a Itália.Erick Alessandro escreveu:Mas a Espanha volta e meia barra brasileiro que vai lá visitar.
- @EA
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Re: TURISMO
Ó como funcionam as coisas na Espanha.
[youtube16x9]
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- E.R
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Re: TURISMO
Acho que pelo fato do padrinho do meu irmão ser espanhol e de a nossa família ter vários amigos espanhóis, a imigração não barra a minha família lá. Meu irmão já foi umas 3 vezes pra Barcelona e nunca aconteceu nada com ele. Provavelmente quando eu for a Espanha, vou junto com meu irmão, assim fica mais tranquilo.
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Re: TURISMO
http://oglobo.globo.com/economia/dolar- ... s-19477288
As quedas do dólar ao longo da semana têm sido motivo de comemoração nas agências de viagem do Rio de Janeiro, principalmente no que diz respeito a pacotes para o exterior.
A moeda americana que, neste ano, já operou acima de R$ 4, fechou a quinta-feira cotada a R$ 3,40, despois de chegar a R$ 3,36 na véspera.
O dólar abriu a semana a R$ 3,52 e, até esta quinta-feira, havia registrado uma queda acumulada de 3,4%. O valor ainda é considerado alto, mas já ajudou a aumentar a procura por viagens internacionais.
Na agência Mar-Tha Rio, o dólar mais baixo já impulsionou a procura por roteiros no exterior. Segundo Ana Krautz, diretora comercial da empresa, o movimento foi bem maior ao longo da semana:
— A procura por destinos fora do país estava estagnada desde o ano passado, quando o dólar disparou frente ao real. Nesta semana, com a queda, muita gente veio em busca de viagens internacionais.
Na CVC, a situação também é parecida. A desvalorização da moeda americana, de acordo com o gerente de Vendas no Rio, Marcos Guimarães, aumentou o interesse por pacotes internacionais.
E, para incentivar ainda mais a procura, a CVC está com a promoção de câmbio reduzido, que tem o dólar a R$ 2,84, para a compra de roteiros com destino ao exterior.
Nas casas de câmbio, o movimento também melhorou. Segundo Fabrícia Arrais, gerente-geral da DG Câmbio Turismo, a procura por dólar aumentou cerca de 70%.
— Muitos vieram comprar o dólar para guardar — disse.
As quedas do dólar ao longo da semana têm sido motivo de comemoração nas agências de viagem do Rio de Janeiro, principalmente no que diz respeito a pacotes para o exterior.
A moeda americana que, neste ano, já operou acima de R$ 4, fechou a quinta-feira cotada a R$ 3,40, despois de chegar a R$ 3,36 na véspera.
O dólar abriu a semana a R$ 3,52 e, até esta quinta-feira, havia registrado uma queda acumulada de 3,4%. O valor ainda é considerado alto, mas já ajudou a aumentar a procura por viagens internacionais.
Na agência Mar-Tha Rio, o dólar mais baixo já impulsionou a procura por roteiros no exterior. Segundo Ana Krautz, diretora comercial da empresa, o movimento foi bem maior ao longo da semana:
— A procura por destinos fora do país estava estagnada desde o ano passado, quando o dólar disparou frente ao real. Nesta semana, com a queda, muita gente veio em busca de viagens internacionais.
Na CVC, a situação também é parecida. A desvalorização da moeda americana, de acordo com o gerente de Vendas no Rio, Marcos Guimarães, aumentou o interesse por pacotes internacionais.
E, para incentivar ainda mais a procura, a CVC está com a promoção de câmbio reduzido, que tem o dólar a R$ 2,84, para a compra de roteiros com destino ao exterior.
Nas casas de câmbio, o movimento também melhorou. Segundo Fabrícia Arrais, gerente-geral da DG Câmbio Turismo, a procura por dólar aumentou cerca de 70%.
— Muitos vieram comprar o dólar para guardar — disse.
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Re: TURISMO
ANCELMO GOIS - O GLOBO
O Conselho Superior do MP do Rio determinou abertura de investigação contra a Decolar.com.
Segundo denúncia da Booking.com, o site concorrente estaria discriminando brasileiros.
É que os estrangeiros estariam tendo acesso a preços mais baratos e a vagas de hotéis que estariam sendo negadas a brasileiros, especialmente no Rio, no período dos Jogos.
O Conselho Superior do MP do Rio determinou abertura de investigação contra a Decolar.com.
Segundo denúncia da Booking.com, o site concorrente estaria discriminando brasileiros.
É que os estrangeiros estariam tendo acesso a preços mais baratos e a vagas de hotéis que estariam sendo negadas a brasileiros, especialmente no Rio, no período dos Jogos.
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Re: TURISMO
http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jar ... lenos.html
O Rio de Janeiro é o destino na América Latina mais procurado para as férias de julho pelos os peruanos e, entre os chilenos, a escolha é por Porto de Galinhas, de acordo com dados inéditos do buscador Kayak, um dos maiores no mundo.
O Rio de Janeiro é o destino na América Latina mais procurado para as férias de julho pelos os peruanos e, entre os chilenos, a escolha é por Porto de Galinhas, de acordo com dados inéditos do buscador Kayak, um dos maiores no mundo.
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Re: TURISMO
O GLOBO
O Governo Federal vai insistir na ampliação do capital estrangeiro para 100% com a finalidade de atrair companhias aéreas de baixo custo e forçar a concorrência.
O pacote de medidas que será proposto para atrair empresas low cost deverá eliminar obrigatoriedade de despacho grátis de bagagem, assento marcado, banco reclinável e serviço de bordo, além de permitir a transferência de bilhetes. Também não haveria mais check-in presencial.
Às voltas com uma grave crise no setor de aviação civil, o governo do presidente Michel Temer, está disposto a patrocinar uma reviravolta no mercado da aviação civil com a entrada de empresas de baixo custo (low cost).
Apesar da resistência de algumas companhias, o Executivo vai insistir na ampliação do capital estrangeiro para 100%, considerado o primeiro passo para trazer para o país companhias aéreas que oferecem aos passageiros um serviço mínimo em troca de um bilhete barato, que pode custar bem menos que uma passagem de ônibus.
Em contrapartida, o usuário não teria direito de despachar mala de graça — poderia apenas levar uma bolsa de mão — nem lanche a bordo. Teria, ainda, de abrir mão de algumas comodidades, como reservar assento, e de conforto, viajando em espaços mais compactos e até em bancos que não reclinam. O check-in não seria mais feito presencialmente.
O pacote de medidas proposto por um grupo de trabalho, formado por representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Secretaria de Aviação Civil e do Ministério dos Transportes, prevê, para atrair as empresas low cost, que as companhias possam cobrar livremente excesso de bagagem e emitir bilhetes transferíveis a outros passageiros (o que hoje não é possível). Outra aposta é melhorar a infraestrutura dos aeroportos regionais, de forma a também agradar aos parlamentares que barraram a política de céus abertos na primeira tentativa no Senado. Isso porque as companhias de baixo custo costumam operar em terminais secundários.
Enquanto isso, o governo reavalia o programa da aviação regional, lançado pela presidente afastada, Dilma Rousseff, em 2012 e que não saiu do papel. A previsão inicial era de beneficiar 274 aeroportos, mas o número deverá ficar entre 40 e 50, “mais factível”, segundo o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, que tem conversado com as bancadas no Congresso, e com governadores e prefeitos, para definir as prioridades.
A abertura do setor aéreo ao capital estrangeiro deverá ser tratada em nova medida provisória, tendo a aviação regional como contrapartida. Além disso, entre outubro e novembro, a Anac deverá publicar a resolução definitiva que trata das condições gerais do transporte aéreo. Entre as medidas, está o fim da franquia obrigatória para bagagem despachada. Diferentemente do texto colocado em consulta pública, a mudança não será gradual, e sim posta em prática de uma única vez. No entanto, será dado prazo de carência de um ano para que as empresas possam adaptar sistemas e esclarecer os consumidores.
De acordo com o ministro dos Transportes, não haverá regras distintas para empresas de baixo custo e tradicionais. Todas estarão sujeitas às regras gerais, como, por exemplo, prestar assistência aos usuários em caso de atraso e cancelamento de voos, bem como pagar indenização por desvio de bagagem. A orientação é reduzir a presença do Estado no setor, com desregulamentação, para estimular a competição e reduzir os preços, a fim de tornar o avião um meio de transporte de massa.
Ao ser indagado sobre a redução dos direitos dos passageiros, o ministro do Transportes alegou que, “ao contrário”, o usuário brasileiro passará a ter acesso a um tipo de serviço que não existe no país. Segundo ele, 25% das pessoas que viajam de avião ganham entre um e dez salários mínimos e não há opção de um serviço mais simples, com tarifas mais baixas para esse segmento da população.
— O passageiro brasileiro precisa ter opção de escolha, com que tarifa ele quer viajar, se quer ir em um voo mais simples ou com mais opções, com transporte de bagagem e serviço de bordo, por exemplo. Quem quiser viajar com uma mala de 23 quilos continuará tendo essa opção, embora vá pagar mais caro. Se ele quiser simplesmente só se deslocar, o que quer a maioria dos passageiros, ou uma faixa importante da população brasileira, terá a opção de pagar uma tarifa mais barata. É o que acontece no mundo — afirmou Quintella.
Ele acrescentou que as empresas low cost sempre se interessaram pelo Brasil, mas não vieram por causa do cenário adverso aos negócios.
Para o diretor da Anac, Ricardo Fenelon, as novas regras estão de acordo com o padrão internacional. Ele lembrou o fim da barreira tarifária em 2001, que fez o volume de passageiros pular de 38 milhões para 118 milhões em 2015, enquanto o preço médio do bilhete despencou em torno de 50%.
— Isso faz parte do processo de desregulamentação. Não significa que estamos defendendo as empresas, pois o consumidor também ganha — disse Fenelon.
O secretário de Políticas Regulatórios do Ministério dos Transportes, Rogério Coimbra, fazendo uma analogia com as redes de fast food, disse que as companhias aéreas brasileiras estão acostumadas a oferecer combos. Ele mencionou ainda como exemplo, por outro lado, o site Booking.com, no qual o consumidor pode optar por hotéis com tarifas e serviços variados (quartos com e sem café da manhã, tarifas não reembolsáveis).
— As empresas nacionais vendem combos de passagens. O usuário não pode comprar só o sanduíche e o suco por um preço menor, mas tem que levar a batata frita e pagar por isso — afirmou Coimbra.
O pacote de medidas para atrair as empresas low cost cita, ainda, a necessidade de o governo federal apoiar um projeto do Senado que limita a 12% o ICMS sobre o querosene de aviação, com como outra proposta em tramitação na Câmara dos Deputados, que altera a Lei do Aeronauta, substituindo horas fixas de jornada e descanso por um sistema de gerenciamento de fadiga dos profissionais. Na nova MP do capital estrangeiro, o governo deverá incluir a transferência do custo das tarifas de conexão para os passageiros que fazem escalas e alterar o Código Brasileiro de Aeronáutica para transformar as empresas, atualmente concessionárias, em autorizatárias, a fim de reduzir a burocracia no setor.
As mudanças propostas para baratear as passagens aéreas, que chegariam a competir com um bilhete de ônibus, dividem os usuários. Enquanto a troca do check-in no balcão da companhia pelo serviço eletrônico não encontra ressalvas entre os passageiros, muitos não aprovam a ideia de não ter poltronas reclináveis. Se, por um lado, quem viaja sozinho e por períodos curtos abriria mão facilmente de bagagens despachadas gratuitamente e lugares marcados, o fim dessas comodidades não é bem-visto por famílias que voam juntas.
Para a engenheira Liliane Maciel, as medidas seriam positivas, pois aumentariam a competitividade entre as empresas. Ela alerta, no entanto, que não poderiam afetar a qualidade de serviços que não são diretamente ligados ao consumidor, como a manutenção dos aviões:
— Cada passageiro escolheria segundo sua necessidade.
Quando morou fora, o empresário Marcelo Pizzato usou muito as low cost. Mas ressalta que, se o preço do bilhete é baixíssimo, o passageiro pode ser surpreendido, na hora do embarque, com tarifas que custam o dobro da passagem, se tiver de despachar a mala ou pagar seguro para transportar um equipamento.
O Governo Federal vai insistir na ampliação do capital estrangeiro para 100% com a finalidade de atrair companhias aéreas de baixo custo e forçar a concorrência.
O pacote de medidas que será proposto para atrair empresas low cost deverá eliminar obrigatoriedade de despacho grátis de bagagem, assento marcado, banco reclinável e serviço de bordo, além de permitir a transferência de bilhetes. Também não haveria mais check-in presencial.
Às voltas com uma grave crise no setor de aviação civil, o governo do presidente Michel Temer, está disposto a patrocinar uma reviravolta no mercado da aviação civil com a entrada de empresas de baixo custo (low cost).
Apesar da resistência de algumas companhias, o Executivo vai insistir na ampliação do capital estrangeiro para 100%, considerado o primeiro passo para trazer para o país companhias aéreas que oferecem aos passageiros um serviço mínimo em troca de um bilhete barato, que pode custar bem menos que uma passagem de ônibus.
Em contrapartida, o usuário não teria direito de despachar mala de graça — poderia apenas levar uma bolsa de mão — nem lanche a bordo. Teria, ainda, de abrir mão de algumas comodidades, como reservar assento, e de conforto, viajando em espaços mais compactos e até em bancos que não reclinam. O check-in não seria mais feito presencialmente.
O pacote de medidas proposto por um grupo de trabalho, formado por representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Secretaria de Aviação Civil e do Ministério dos Transportes, prevê, para atrair as empresas low cost, que as companhias possam cobrar livremente excesso de bagagem e emitir bilhetes transferíveis a outros passageiros (o que hoje não é possível). Outra aposta é melhorar a infraestrutura dos aeroportos regionais, de forma a também agradar aos parlamentares que barraram a política de céus abertos na primeira tentativa no Senado. Isso porque as companhias de baixo custo costumam operar em terminais secundários.
Enquanto isso, o governo reavalia o programa da aviação regional, lançado pela presidente afastada, Dilma Rousseff, em 2012 e que não saiu do papel. A previsão inicial era de beneficiar 274 aeroportos, mas o número deverá ficar entre 40 e 50, “mais factível”, segundo o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, que tem conversado com as bancadas no Congresso, e com governadores e prefeitos, para definir as prioridades.
A abertura do setor aéreo ao capital estrangeiro deverá ser tratada em nova medida provisória, tendo a aviação regional como contrapartida. Além disso, entre outubro e novembro, a Anac deverá publicar a resolução definitiva que trata das condições gerais do transporte aéreo. Entre as medidas, está o fim da franquia obrigatória para bagagem despachada. Diferentemente do texto colocado em consulta pública, a mudança não será gradual, e sim posta em prática de uma única vez. No entanto, será dado prazo de carência de um ano para que as empresas possam adaptar sistemas e esclarecer os consumidores.
De acordo com o ministro dos Transportes, não haverá regras distintas para empresas de baixo custo e tradicionais. Todas estarão sujeitas às regras gerais, como, por exemplo, prestar assistência aos usuários em caso de atraso e cancelamento de voos, bem como pagar indenização por desvio de bagagem. A orientação é reduzir a presença do Estado no setor, com desregulamentação, para estimular a competição e reduzir os preços, a fim de tornar o avião um meio de transporte de massa.
Ao ser indagado sobre a redução dos direitos dos passageiros, o ministro do Transportes alegou que, “ao contrário”, o usuário brasileiro passará a ter acesso a um tipo de serviço que não existe no país. Segundo ele, 25% das pessoas que viajam de avião ganham entre um e dez salários mínimos e não há opção de um serviço mais simples, com tarifas mais baixas para esse segmento da população.
— O passageiro brasileiro precisa ter opção de escolha, com que tarifa ele quer viajar, se quer ir em um voo mais simples ou com mais opções, com transporte de bagagem e serviço de bordo, por exemplo. Quem quiser viajar com uma mala de 23 quilos continuará tendo essa opção, embora vá pagar mais caro. Se ele quiser simplesmente só se deslocar, o que quer a maioria dos passageiros, ou uma faixa importante da população brasileira, terá a opção de pagar uma tarifa mais barata. É o que acontece no mundo — afirmou Quintella.
Ele acrescentou que as empresas low cost sempre se interessaram pelo Brasil, mas não vieram por causa do cenário adverso aos negócios.
Para o diretor da Anac, Ricardo Fenelon, as novas regras estão de acordo com o padrão internacional. Ele lembrou o fim da barreira tarifária em 2001, que fez o volume de passageiros pular de 38 milhões para 118 milhões em 2015, enquanto o preço médio do bilhete despencou em torno de 50%.
— Isso faz parte do processo de desregulamentação. Não significa que estamos defendendo as empresas, pois o consumidor também ganha — disse Fenelon.
O secretário de Políticas Regulatórios do Ministério dos Transportes, Rogério Coimbra, fazendo uma analogia com as redes de fast food, disse que as companhias aéreas brasileiras estão acostumadas a oferecer combos. Ele mencionou ainda como exemplo, por outro lado, o site Booking.com, no qual o consumidor pode optar por hotéis com tarifas e serviços variados (quartos com e sem café da manhã, tarifas não reembolsáveis).
— As empresas nacionais vendem combos de passagens. O usuário não pode comprar só o sanduíche e o suco por um preço menor, mas tem que levar a batata frita e pagar por isso — afirmou Coimbra.
O pacote de medidas para atrair as empresas low cost cita, ainda, a necessidade de o governo federal apoiar um projeto do Senado que limita a 12% o ICMS sobre o querosene de aviação, com como outra proposta em tramitação na Câmara dos Deputados, que altera a Lei do Aeronauta, substituindo horas fixas de jornada e descanso por um sistema de gerenciamento de fadiga dos profissionais. Na nova MP do capital estrangeiro, o governo deverá incluir a transferência do custo das tarifas de conexão para os passageiros que fazem escalas e alterar o Código Brasileiro de Aeronáutica para transformar as empresas, atualmente concessionárias, em autorizatárias, a fim de reduzir a burocracia no setor.
As mudanças propostas para baratear as passagens aéreas, que chegariam a competir com um bilhete de ônibus, dividem os usuários. Enquanto a troca do check-in no balcão da companhia pelo serviço eletrônico não encontra ressalvas entre os passageiros, muitos não aprovam a ideia de não ter poltronas reclináveis. Se, por um lado, quem viaja sozinho e por períodos curtos abriria mão facilmente de bagagens despachadas gratuitamente e lugares marcados, o fim dessas comodidades não é bem-visto por famílias que voam juntas.
Para a engenheira Liliane Maciel, as medidas seriam positivas, pois aumentariam a competitividade entre as empresas. Ela alerta, no entanto, que não poderiam afetar a qualidade de serviços que não são diretamente ligados ao consumidor, como a manutenção dos aviões:
— Cada passageiro escolheria segundo sua necessidade.
Quando morou fora, o empresário Marcelo Pizzato usou muito as low cost. Mas ressalta que, se o preço do bilhete é baixíssimo, o passageiro pode ser surpreendido, na hora do embarque, com tarifas que custam o dobro da passagem, se tiver de despachar a mala ou pagar seguro para transportar um equipamento.
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Re: TURISMO
http://www1.folha.uol.com.br/
O Governo Federal disse à Folha que vai estudar a privatização dos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).
Congonhas e Santos Dumont têm a rota mais movimentada do país, a ponte aérea Rio-São Paulo.
A inclusão dos dois aeroportos na lista de privatizações é uma mudança importante no pacote de concessões que está sendo montado pelo Governo Federal.
O Governo Federal disse à Folha que vai estudar a privatização dos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).
Congonhas e Santos Dumont têm a rota mais movimentada do país, a ponte aérea Rio-São Paulo.
A inclusão dos dois aeroportos na lista de privatizações é uma mudança importante no pacote de concessões que está sendo montado pelo Governo Federal.
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Re: TURISMO
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... rtos.shtml
Com a inspeção mais rigorosa, os passageiros de voos domésticos enfrentam longas filas para embarcar na manhã desta segunda-feira (18) no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
Agora, as normas de segurança dos voos domésticos são semelhantes ao embarque de viagens internacionais.
As longas filas de embarque começam antes mesmo de os passageiros chegarem à área do raio-X.
Funcionários do aeroporto desativaram as escadas rolantes e os passageiros são obrigados a entrar em uma fila única para entrar na área de embarque.
A fila dá volta em toda o saguão do aeroporto até o passageiro conseguir passar o cartão de embarque.
Após superar essa primeira etapa, os passageiros ainda tem problemas para passar pelo raio-X.
Os passageiros informaram à Folha que a revista está muito demorada devido ao novo protocolo de segurança.
Nas redes sociais, muitos passageiros relatam o casos para conseguirem embarque. "Aeroporto de Congonhas está um caos. Quem inventou essa nova revista esqueceu que o Brasil não está preparado nem pra isso", escreveu Eliza em sua conta no Twitter.
Às 8h, dos 41 voos programados, quatro decolaram com atraso e outros quatro voos estão atrasados, segundo balanço da infraero.
A Anac orienta os passageiros de voos domésticos que cheguem ao aeroporto mais cedo, com pelo menos uma hora e meia ou duas horas de antecedência e, no caso de voos internacionais, com três horas de antecedência.
Os passageiros de outros aeroportos também reclamam das longas filas para embarcar. No aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, os passageiros relatam que há muita confusão, com pessoas desesperadas para embarcar para não perder o voo.
Com a inspeção mais rigorosa, os passageiros de voos domésticos enfrentam longas filas para embarcar na manhã desta segunda-feira (18) no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
Agora, as normas de segurança dos voos domésticos são semelhantes ao embarque de viagens internacionais.
As longas filas de embarque começam antes mesmo de os passageiros chegarem à área do raio-X.
Funcionários do aeroporto desativaram as escadas rolantes e os passageiros são obrigados a entrar em uma fila única para entrar na área de embarque.
A fila dá volta em toda o saguão do aeroporto até o passageiro conseguir passar o cartão de embarque.
Após superar essa primeira etapa, os passageiros ainda tem problemas para passar pelo raio-X.
Os passageiros informaram à Folha que a revista está muito demorada devido ao novo protocolo de segurança.
Nas redes sociais, muitos passageiros relatam o casos para conseguirem embarque. "Aeroporto de Congonhas está um caos. Quem inventou essa nova revista esqueceu que o Brasil não está preparado nem pra isso", escreveu Eliza em sua conta no Twitter.
Às 8h, dos 41 voos programados, quatro decolaram com atraso e outros quatro voos estão atrasados, segundo balanço da infraero.
A Anac orienta os passageiros de voos domésticos que cheguem ao aeroporto mais cedo, com pelo menos uma hora e meia ou duas horas de antecedência e, no caso de voos internacionais, com três horas de antecedência.
Os passageiros de outros aeroportos também reclamam das longas filas para embarcar. No aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, os passageiros relatam que há muita confusão, com pessoas desesperadas para embarcar para não perder o voo.
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Re: Turismo e Viagens
Erick Alessandro escreveu:Surgiu o boato de que o Hopi Hari vai fechar e que um grupo estrangeiro vai abrir um parque temático de Harry Potter no lugar.
Hopi Hari não é o mesmo desde aqueles arrastões em 2014. Ontem mesmo fez pedido de recuperação judicial pra evitar a falência.
O que eu queria era que a Disney tivesse um cruzeiro Disney Cruise Line que viajasse pelo Brasil (de preferência, com o trajeto Rio de Janeiro - Búzios - Santos - Búzios - Rio de Janeiro) que tivesse os personagens principais da Disney com fantasias iguais às dos parques temáticos da Disney, que pelo menos tivesse Mickey, Pluto, Pateta e Pato Donald para os visitantes tirarem fotos.
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Re: Turismo e Viagens
http://istoe.com.br/atencao-pais-nao-ma ... ra-os-eua/
Três garotas, o mesmo sonho, o mesmo desfecho. Em cinco meses, pelo menos três adolescentes brasileiras foram proibidas de entrar nos Estados Unidos quando desembarcavam no país.
Casos diferentes, mas nas três situações as jovens foram encaminhadas para albergues de menores imigrantes sem saber o motivo de sua detenção, nem quanto tempo ficariam por lá. Foram tratadas como criminosas e deixaram famílias desesperadas no Brasil. “Quando cheguei ao albergue, colocaram um saco preto na minha cabeça para matar piolhos e pensei comigo ‘meu Deus, onde estou?’. Fiquei desesperada”, diz Anna Beatriz Theophilo Dutra, 18 anos, de Palmas (TO).
Na época em que foi barrada, em abril deste ano, a brasileira tinha 17 anos e estava com toda a documentação em dia. Depois de 15 dias presa em um albergue em Chicago, Anna Beatriz voltou ao Brasil.
Outro caso de prisão sem sentido, a recém-liberada Anna Stephanie Radeck, 16 anos, ficou 20 dias detida no mesmo local e retornou ao Brasil na quinta-feira 1.
A última prisão foi de Lilliana Matte, 17 anos, de Boa Vista (RR). Na sexta-feira 9, porém, foi solta e retornou ao País. “Ela chamou a atenção de um policial por fazer uma selfie em área restrita. Quando viram que era menor desacompanhada, foi barrada, mesmo com a documentação necessária e acompanhada de dois casais de amigos da família”, afirma a mãe, Anaide Matte.
As dramáticas histórias dessas adolescentes brasileiras, inocentes maltratadas em prisões num país estranho e deixadas à deriva pelos consulados locais, mostram que há um novo status quo estabelecido pela imigração nos Estados Unidos.
O fato não passa despercebido porque essa juventude, mesmo municiada de todos os documentos necessários, tem sido barrada de forma inclemente.
Diante dessa realidade, chega-se à conclusão de que não é recomendável mandar os filhos menores para os Estados Unidos.
A política de imigração dos americanos sempre foi severa, e tem recrudescido cada vez mais, à medida que aumenta a ameaça terrorista no mundo. Mas atingir jovens cujo único objetivo é passear na Disney é um absurdo. Mais do que isso, mantê-las sob restrições severas – as garotas tiveram de usar uniforme, tomar até dez vacinas e foram privadas do contato – é um ato de crueldade.
Ingrid Baracchini, advogada especialista em imigração, diz que um menor entrar sem um responsável legal é um risco. “A imigração não permite que o jovem entre sozinho porque, se algo acontecer, será responsabilidade do Estado”, diz Ingrid. Caso o menor seja barrado, ele não pode decidir sozinho pela remoção voluntária. “Por isso essas meninas foram encaminhadas para albergues”, afirma a advogada.
Thiago Oliveira, CEO da Globalvisa, empresa de assessoria que atende brasileiros que queiram viajar para o exterior, considera os casos das adolescentes barradas como “situações de caráter humanitário”. “Por um lado, o governo americano vem fazendo esforços para atrair brasileiros, porque é um povo que consome muito. Mas, se fosse mesmo isso, eles deveriam adotar procedimentos mais dignos”, diz.
Segundo Thiago Oliveira, a quantidade de vistos negados para brasileiros tem aumentando, o que teria relação com a crise econômica.
Consultada, a embaixada dos Estados Unidos no Brasil afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa que não iria comentar os casos.
A brasileira Anna Beatriz Theophilo Dutra, à época com 17 anos, foi presa pela imigração americana em abril, durante 15 dias. Nessa entrevista ela conta à ISTOÉ os momentos de aflição que viveu.
O que aconteceu quando você desembarcou nos Estados Unidos ?
Eu respondi às perguntas do agente da imigração, parecia que tudo corria normalmente quando fui encaminhada para outra sala. Depois de uma hora, uma mulher me chamou. Ela chegou a dizer que sabia que eu tinha um namorado nos EUA.
Depois disso, o que houve ?
Falaram que eu teria de passar três dias em Chicago para ter uma audiência com um juiz. Aí cheguei a um lugar onde me entregaram roupas e me colocaram um saco de lixo na cabeça com um produto para matar piolhos. Não explicaram absolutamente nada, apenas diziam que depois eu ia entender. Comecei a ficar desesperada.
Como era a rotina no albergue ?
Tínhamos que acordar todo dia às 6h30. Aí limpávamos quarto e banheiro, tomávamos café e lavávamos a louça.
O que aconteceu depois que você foi liberada ?
Ainda no albergue me pediram para assinar uma deportação voluntária. Como eu não havia feito nada de ilegal, me recusei, e uma advogada orientou minha mãe a incluir uma cláusula no documento dizendo que eu saía voluntariamente do país, mas não que aceitava a deportação.
Você tinha planos de continuar viajando ?
Sim, iria para o Canadá. Mas quando voltei ao Brasil fiquei uma semana sem sair de casa. Minha mãe me convenceu e estou aqui agora. Engraçado é que, na conexão nos Estados Unidos para cá, fui levada para a sala de novo. A agente da imigração chegou a me dizer que, se da primeira vez o caso estivesse com ela, teria cancelado meu visto.
Três garotas, o mesmo sonho, o mesmo desfecho. Em cinco meses, pelo menos três adolescentes brasileiras foram proibidas de entrar nos Estados Unidos quando desembarcavam no país.
Casos diferentes, mas nas três situações as jovens foram encaminhadas para albergues de menores imigrantes sem saber o motivo de sua detenção, nem quanto tempo ficariam por lá. Foram tratadas como criminosas e deixaram famílias desesperadas no Brasil. “Quando cheguei ao albergue, colocaram um saco preto na minha cabeça para matar piolhos e pensei comigo ‘meu Deus, onde estou?’. Fiquei desesperada”, diz Anna Beatriz Theophilo Dutra, 18 anos, de Palmas (TO).
Na época em que foi barrada, em abril deste ano, a brasileira tinha 17 anos e estava com toda a documentação em dia. Depois de 15 dias presa em um albergue em Chicago, Anna Beatriz voltou ao Brasil.
Outro caso de prisão sem sentido, a recém-liberada Anna Stephanie Radeck, 16 anos, ficou 20 dias detida no mesmo local e retornou ao Brasil na quinta-feira 1.
A última prisão foi de Lilliana Matte, 17 anos, de Boa Vista (RR). Na sexta-feira 9, porém, foi solta e retornou ao País. “Ela chamou a atenção de um policial por fazer uma selfie em área restrita. Quando viram que era menor desacompanhada, foi barrada, mesmo com a documentação necessária e acompanhada de dois casais de amigos da família”, afirma a mãe, Anaide Matte.
As dramáticas histórias dessas adolescentes brasileiras, inocentes maltratadas em prisões num país estranho e deixadas à deriva pelos consulados locais, mostram que há um novo status quo estabelecido pela imigração nos Estados Unidos.
O fato não passa despercebido porque essa juventude, mesmo municiada de todos os documentos necessários, tem sido barrada de forma inclemente.
Diante dessa realidade, chega-se à conclusão de que não é recomendável mandar os filhos menores para os Estados Unidos.
A política de imigração dos americanos sempre foi severa, e tem recrudescido cada vez mais, à medida que aumenta a ameaça terrorista no mundo. Mas atingir jovens cujo único objetivo é passear na Disney é um absurdo. Mais do que isso, mantê-las sob restrições severas – as garotas tiveram de usar uniforme, tomar até dez vacinas e foram privadas do contato – é um ato de crueldade.
Ingrid Baracchini, advogada especialista em imigração, diz que um menor entrar sem um responsável legal é um risco. “A imigração não permite que o jovem entre sozinho porque, se algo acontecer, será responsabilidade do Estado”, diz Ingrid. Caso o menor seja barrado, ele não pode decidir sozinho pela remoção voluntária. “Por isso essas meninas foram encaminhadas para albergues”, afirma a advogada.
Thiago Oliveira, CEO da Globalvisa, empresa de assessoria que atende brasileiros que queiram viajar para o exterior, considera os casos das adolescentes barradas como “situações de caráter humanitário”. “Por um lado, o governo americano vem fazendo esforços para atrair brasileiros, porque é um povo que consome muito. Mas, se fosse mesmo isso, eles deveriam adotar procedimentos mais dignos”, diz.
Segundo Thiago Oliveira, a quantidade de vistos negados para brasileiros tem aumentando, o que teria relação com a crise econômica.
Consultada, a embaixada dos Estados Unidos no Brasil afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa que não iria comentar os casos.
A brasileira Anna Beatriz Theophilo Dutra, à época com 17 anos, foi presa pela imigração americana em abril, durante 15 dias. Nessa entrevista ela conta à ISTOÉ os momentos de aflição que viveu.
O que aconteceu quando você desembarcou nos Estados Unidos ?
Eu respondi às perguntas do agente da imigração, parecia que tudo corria normalmente quando fui encaminhada para outra sala. Depois de uma hora, uma mulher me chamou. Ela chegou a dizer que sabia que eu tinha um namorado nos EUA.
Depois disso, o que houve ?
Falaram que eu teria de passar três dias em Chicago para ter uma audiência com um juiz. Aí cheguei a um lugar onde me entregaram roupas e me colocaram um saco de lixo na cabeça com um produto para matar piolhos. Não explicaram absolutamente nada, apenas diziam que depois eu ia entender. Comecei a ficar desesperada.
Como era a rotina no albergue ?
Tínhamos que acordar todo dia às 6h30. Aí limpávamos quarto e banheiro, tomávamos café e lavávamos a louça.
O que aconteceu depois que você foi liberada ?
Ainda no albergue me pediram para assinar uma deportação voluntária. Como eu não havia feito nada de ilegal, me recusei, e uma advogada orientou minha mãe a incluir uma cláusula no documento dizendo que eu saía voluntariamente do país, mas não que aceitava a deportação.
Você tinha planos de continuar viajando ?
Sim, iria para o Canadá. Mas quando voltei ao Brasil fiquei uma semana sem sair de casa. Minha mãe me convenceu e estou aqui agora. Engraçado é que, na conexão nos Estados Unidos para cá, fui levada para a sala de novo. A agente da imigração chegou a me dizer que, se da primeira vez o caso estivesse com ela, teria cancelado meu visto.