Turismo e Viagens

Tópico sobre formas de turismo, viagens que você fez e demais atrações

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Victor235
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por Victor235 » 19 Jul 2019, 00:05

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Conotação sexual de slogan da Embratur para turistas causa polêmica
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... mica.shtml
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por Barbano » 19 Jul 2019, 09:45

Que bobagem. Pessoal adora procurar pelo em ovo.

Tem gente já viu duplo sentido no "US" (Brasil, visite e ame os Estados Unidos) :[
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 24 Jul 2019, 18:38

https://viagemeturismo.abril.com.br/mat ... as-aereas/

Quem já passou por imprevistos e problemas com companhias aéreas pode afirmar que essas situações dão dor de cabeça (durante e depois que acontecem).

Cancelamentos, atrasos, overbookings, extravio ou danos à bagagem.

Seja o que for entre esses casos, é motivo de estresse.

Por isso mesmo, em certas circunstâncias, o passageiro tem o direito de receber, além de assistência material, indenização por danos morais – o dano sendo, por exemplo, seu tempo perdido.

Historicamente, entrar em contato com companhias aéreas em busca de seus direitos era tarefa difícil. Mais ainda se estivéssemos falando de uma empresa estrangeira, que não operasse no Brasil – aí era quase impossível, pelos custos e a dificuldade de comunicação. Ainda é trabalhoso, mas não mais inviável. Graças à tecnologia, um ramo do mercado que antes não era atendido agora possui diversas opções de oferta de serviços.

Você já ouviu falar de empresas de remuneração de voos ? Provavelmente deve ter visto um anúncio no Facebook ou algum conhecido comentou sobre. É assim que a maioria das pessoas as conhece.

Nomes como AirHelp, Liberfly e Resolvvi ganham cada vez mais força no campo de indenizações aéreas. Essas são empresas que, através de um processo totalmente virtual, buscam compensações em dinheiro para os passageiros.
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 30 Jul 2019, 09:02

https://conexaopolitica.com.br/brasil/i ... japoneses/

Após o governo federal dispensar vistos para americanos, canadenses, australianos e japoneses, o Parque Nacional do Iguaçu recebeu quase 40% a mais de turistas de 3 dos 4 países : Canadá, Estados Unidos e Austrália.

“Turismo gerando resultado !”, celebrou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio no Twitter.

De acordo com o ministro, de 17 de junho de 2019, data que entrou em vigor a isenção de vistos, até 28 de julho, o parque de Foz do Iguaçu registrou um aumento de 91% de canadenses, 70% de americanos e 8% de australianos.
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 10 Ago 2019, 00:24

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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 12 Ago 2019, 17:40

. Pista principal do aeroporto Santos Dumont vai fechar para reforma - http://g1.globo.com/globo-news/videos/v ... a/7836145/
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 12 Ago 2019, 19:06

https://economia.uol.com.br/noticias/re ... o-peso.htm

Ruim para a economia vizinha, a desvalorização do peso argentino é uma boa notícia para turistas brasileiros interessados em visitar a Argentina.

O resultado das eleições primárias na Argentina fez o peso despencar hoje. Em relação ao real, a queda do peso chegou a passar dos 25%.

Durante a tarde, casas de câmbio em São Paulo já vendiam pesos argentinos a R$ 0,109. Isso significa que com apenas R$ 1 era possível comprar 9,17 pesos.

A moeda brasileira tem ganhado poder de compra no país vizinho. Nos últimos 12 meses, o peso argentino desvalorizou 18% em relação ao real.

Um bife ancho (700 gramas) está custando R$ 23,96.

Segundo Sylvio Ferraz, diretor executivo da operadora de viagens CVC, a alta do dólar faz os brasileiros buscarem alternativas mais próximas para as férias.

"Desde 2015, a Argentina é o segundo destino internacional mais vendido pela operadora, tanto em número de embarques como de passageiros, perdendo apenas para Orlando, nos Estados Unidos".
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 27 Ago 2019, 04:34

ANCELMO GOIS - O GLOBO

É forte a pressão para que o Congresso derrube hoje o veto do presidente ao trecho da medida provisória aprovada em maio pelo Congresso que determinava gratuidade para bagagens de até 23 quilos em aviões com capacidade acima de 31 lugares, nos voos domésticos.

Já empresários do setor consideram que um eventual veto seria um tiro de morte na vinda dessas aéreas low cost, que vendem passagens mais baratas, mas não têm serviço de bordo e cobram por bagagem.

Nas últimas semanas quatro delas desembarcaram por aqui : a norueguesa Norwegian, a chilena Sky Airlines, a argentina Flybondi e, agora, a JetSmart, que pertence ao fundo americano Indigo Partners.
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 04 Set 2019, 07:40

https://exame.abril.com.br/negocios/com ... de-onibus/

A operadora de viagens CVC começará a vender viagens de ônibus no Brasil, para atender uma demanda crescente vinda do interior do país.

Em parceria com a ClickBus, site de vendas de passagens rodoviárias, a CVC irá oferecer bilhetes avulsos de mais de 140 companhias que operam cerca de 4.600 trechos rodoviários pelo Brasil.

As viagens de ônibus correspondem, atualmente, a 7% das vendas da CVC, mas fazem parte de pacotes fechados, com ônibus fretados e acompanhamento de guia turístico.

O novo modelo de negócio permite que cada consumidor opte por transporte rodoviário ao criar seu próprio pacote de viagens.

A procura por viagens de ônibus saltou 49% nas lojas da operadora entre janeiro e junho deste ano. A companhia teve, no primeiro semestre do ano, reservas confirmadas de 7,5 bilhões de reais, alta de 20,6%, e receitas de 801 milhões de reais no Brasil. crescimento de 14,2%.

A alta, diz Claiton Armelin, diretor de produtos, e idealizador do projeto, é impulsionada principalmente por pessoas buscando alternativas mais baratas para uma segunda viagem anual e aproveitar os feriados, e não por conta do aumento dos preços das passagens aéreas ou pela crise econômica.

A novidade chega em um momento de redução das opções de viagens aéreas no país, com o fim da Avianca Brasil.

As viagens são voltadas para pessoas que querem viajar para cidades próximas. Sobre o tempo maior de deslocamento em relação ao transporte aéreo, Claiton Armelin afirma que o público que opta pela viagem de ônibus está de olho no custo-benefício. “Quem compra esse pacote tem tempo de férias, não é o cliente corporativo que tem urgência de chegar no destino em poucas horas”, diz.

Segundo o diretor, a ClickBus já tem uma plataforma consolidada e expertise nesse tipo de venda. Mesmo assim, a CVC precisou se reunir com diversas empresas rodoviárias para ajustar detalhes, como o tempo de antecedência das vendas. Normalmente, as empresas abrem as vendas 90 dias antes da viagem, mas na CVC a procura começa muito antes, às vezes com até um ano de antecedência.
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 05 Set 2019, 03:27

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... caro.shtml

Operando sozinha, sem concorrentes, na ponte aérea entre Santos Dumont e Congonhas enquanto acontecem as obras na pista principal do aeroporto carioca, a Azul tem colocado à venda passagens por preços até 16% mais caros para o trecho, segundo levantamento do site de pesquisa de viagens Kayak.

Uma passagem para um voo no período da reforma - entre o fim de agosto e o de setembro - pode sair por R$ 435 em média.

Para voar após as obras, fica em torno de R$ 375.

A Azul tem a chance de voar sozinha na rota mais lucrativa do país durante a reforma da pista principal de Santos Dumont porque sua frota, de aviões menores, pode ficar operando na pista auxiliar, que ficou ativa. Enquanto isso, Latam e Gol, com aeronaves maiores, tiveram de mandar seus voos para o Galeão.

Gol e Latam voltam ao Santos Dumont quando a pista principal for reaberta.

O levantamento da Kayak comparou tarifas cobradas para viagens da Azul na ponte aérea tanto durante o período de obras como depois. Simulou também pesquisas feitas por clientes antes e após o início da reforma.
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 06 Set 2019, 09:19

https://veja.abril.com.br/economia/avia ... rasileiro/

À primeira vista, o céu de quem pensa em embarcar num avião no Brasil não é de brigadeiro. O dólar já passou dos 4 reais, e teima em não baixar.

A quebra da Avianca cortou drasticamente a oferta de voos. O combustível de aviação também está em alta. Tudo parece conspirar para que o preço das passagens aéreas dispare — e, de fato, elas estão, em média, 35% mais caras do que no ano passado, segundo dados do IBGE. As birutas, porém, indicam mudança dos ventos. Na quarta-feira 4, uma reunião entre o CEO da JetSmart, Estuardo Ortiz, o presidente da Anac, José Ricardo Botelho, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, definiu os detalhes para a entrada da aérea chilena low cost no Brasil.

Quarta e última empresa do segmento a ingressar no mercado nacional, a JetSmart conseguiu autorização para iniciar suas operações por aqui no primeiro trimestre do ano que vem, com voos de ida e volta para destinos no Chile e na Argentina. “Os preços reduzidos criam um estímulo imenso, e os brasileiros certamente vão fazer mais viagens internacionais”, comemora Ortiz.

A companhia se une à escan­dinava Norwegian — que já comercia­liza bilhetes de voos que partem do Brasil para onze países, nove na Europa mais Argentina e Estados Unidos —, à também chilena Sky e à portenha Flybondi, que oferecem rotas de ida e volta para seu país de origem.

A vantagem da entrada das empresas aéreas consideradas de baixo custo não se restringe ao preço de seus tíquetes. A mera existência delas faz com que a concorrência tradicional também se mexa para oferecer condições mais convidativas : o valor médio de uma passagem do Rio de Janeiro para Londres, por exemplo, caiu 24% desde que a Norwegian começou a operar a rota, segundo levantamento encomendado por VEJA ao Voopter, site dedicado à comparação de preços de bilhetes aéreos. Uma pesquisa feita no próprio site da Norwegian mostrou que o tíquete mais barato para Nova York em 28 de março de 2020 — a data mais distante oferecida pela companhia — custa 1 442,69 reais, gritantes 40% menos do que a média das passagens mais baratas cobradas por Azul, Gol e Latam no mesmo dia.

A razão para os preços aterrissarem dessa maneira extraordinária respeita um mandamento para que uma empresa aérea possa ser, realmente, considerada de baixo custo: margens de lucro finas como uma navalha e cobrança de qualquer serviço ou conforto à parte — de bagagens e refeições a marcação de assento. “O conceito se distingue em relação a serviços. As tarifas não incluem nada além do direito de o passageiro entrar no avião, e as companhias oferecem destinos diferentes dos das empresas tradicionais”, explica Juliana Vital, diretora-geral do Voopter.

O desembarque das companhias low cost no mercado brasileiro começou em 2018, graças a uma resolução da Anac no ano anterior que permitiu a cobrança à parte do despacho de bagagens. O interesse inicial tem sido por rotas internacionais. Por enquanto, os trechos domésticos ainda não entraram no radar dessas empresas. Pode-se compreender o porquê. A complicação do sistema tributário nacional e os altos encargos aero­por­tuá­rios são entraves significativos para que as estrangeiras se disponham a bater de frente com as três maiores companhias do país, que concentram mais de 90% das linhas para viagens internas. Os passageiros mais frequentes vão se lembrar que a Latam chegou a tentar o modelo de baixo custo nos itinerários domésticos, cobrando pelos lanches a bordo, mas a estratégia durou pouco tempo. “A regulamentação fiscal torna o modelo impossível aqui. A gente precisava recolher imposto até mesmo do que não vendia. Cada estado tem um tributo diferente. Imagine o trabalho que dá fazer essas contas”, lamenta Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil.

As low cost não são a única boa novidade na aviação brasileira. Com a saída da Avianca do mercado, a Azul aproveitou para ocupar o espaço de alter­nativa à Latam e à Gol. No dia 29 de agosto, o presidente da empresa, John Rodgerson, embarcou no Embraer 195 pela manhã para cruzar, pela primeira vez, a ponte aérea que liga o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ao Santos Dumont, no Rio de Janeiro — a rota mais movimentada e a mais lucrativa do país. Na estreia, a Azul chegou a oferecer bilhetes por 99 reais o trecho, e para o voo inaugural teve festa no saguão do aeroporto paulista, com direito a banda ao vivo. Quem pode comemorar mais é o consumidor. Mesmo com a crise econômica, o convite para o embarque está no ar.
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 13 Set 2019, 05:45

https://oglobo.globo.com/mundo/turistas ... s-23945181

O destino era Cancún, no México. Thais Leôncio, 32 anos, e Júlio César de Paula, 38, haviam reservado um hotel cinco estrelas e fechado passeios por praias da região, férias muito bem planejadas.

Mas a viagem romântica acabou se transformando em um pesadelo, que começou no controle migratório mexicano.

Ao chegarem na Imigração, a enfermeira e o tecnólogo de telecomunicações tiveram seus passaportes apreendidos e foram encaminhados a uma sala de entrevistas, mesmo explicando que tinham documentos que comprovavam serem turistas.

O consulado geral do Brasil no México confirma que tem recebido um maior número de denúncias de cidadãos brasileiros de maus-tratos por parte das autoridades migratórias mexicanas.

Ontem, o México anunciou ter conseguido reduzir em 58,7% o fluxo de migrantes para os Estados Unidos desde junho, uma clara tentativa de afastar a ameaça do governo do presidente americano Donald Trump de impor sanções tarifárias a produtos mexicanos como retaliação caso o país não o ajudasse a conter a imigração ilegal.

O Itamaraty não tem números que possam comprovar um possível aumento das inadmissões (quando a pessoa é deportada antes de ser admitida em um país), já que os números são fornecidos pelas autoridades mexicanas.

A área consular do ministério, no entanto, reconheceu, em nota, que tem ciência “de que o número de ocorrências é expressivo” : “Com base nos relatos de viajantes inadmitidos, parece ser frequente a sensação de que a decisão foi tomada pelas autoridades mexicanas de forma arbitrária, ou, no mínimo, baseada em critérios não suficientemente claros”.

— A postura estrita dos órgãos de controle migratório mexicano insere-se na lógica regional de coordenação com as autoridades americanas e canadenses e visa, em geral, a combater fluxos migratórios de latino-americanos (brasileiros, inclusive) aos Estados Unidos — disse ao GLOBO a embaixadora Wanja Campos da Nóbrega, cônsul geral do Brasil no México.

— De todo modo, todos os indivíduos cuja entrada tenha sido denegada no México devem ser tratados de maneira digna e com respeito a seus direitos humanos e garantias fundamentais. Nesse sentido, este consulado tem realizado diversas gestões junto ao governo mexicano com o objetivo de encaminhar as denúncias de maus-tratos recebidas e solicitar esclarecimentos.

Desde maio de 2013, cidadãos brasileiros que viajam ao México a turismo ou negócios, por até 180 dias, não precisam de visto. Mas a própria página do consulado brasileiro no país alerta que os controles migratórios tendem a ser rigorosos, diferentemente das “facilidades de que os cidadãos brasileiros desfrutam na América do Sul”. Por isso, detalha, é necessário contar com documentos que comprovem a condição de turista, como bilhete aéreo de ida e volta; cópia de voucher do hotel ou carta de um cidadão mexicano que deverá hospedá-lo; além de cartão de crédito ou dinheiro em espécie.

O casal, que mora no Rio de Janeiro, estava atento e tinha levado cópia de todos os documentos solicitados. Mesmo assim, foi barrado na imigração. Após algumas horas de interrogatório, no qual mal puderam falar, Thaís e Júlio foram levados a um pequeno centro de detenção, onde estavam alguns suspeitos de terem cometido crimes. Ali, tiveram que entregar também os celulares.

— Não nos deixaram telefonar para a embaixada brasileira. Não diziam o que faltava nos nossos documentos, apesar de termos passagens de volta e hotel reservado, notas de todos os passeios contratados — conta Thais, que chegou a passar mal, desmaiou, e teve de ser socorrida por outra pessoa detida.

A retenção de celulares e passaportes é parte de protocolo internacional que se aplica a viajantes não admitidos, mas a cônsul classificou como “inadmissível” a impossibilidade de contato com o consulado do Brasil.

— Ainda sobre as condições de alojamento dos viajantes brasileiros que aguardam seu retorno ao Brasil, posso confirmar, infelizmente, que o México carece de instalações condignas, tanto em seus aeroportos como em suas estações migratórias (espécies de albergues em que viajantes são retidos por duração maior que um ou dois dias). Tive a oportunidade de visitar várias dessas instalações e apresentei reclamações e protestos formais às mais diversas instâncias governamentais mexicanas — afirma a embaixadora.

Na sala de detenção, o casal encontrou outro brasileiro : Graziany Marques, 34 anos, advogado e servidor público de Brasília, que seria padrinho de um casamento em Cancún. Assim como Thais e Júlio, ele tinha cópias de documentos que comprovavam sua viagem como turista. Ele ficaria apenas cinco dias no país.

— Quando nos enviaram para a sala de detenções, expliquei que havia sérios indícios de violação de direitos humanos, me apresentei como advogado e servidor público. Nesse momento, acho que perceberam a gravidade do que acontecia e nos levaram de volta para a sala de entrevistas — disse Graziany Marques.

Após horas em condições insalubres, os três foram enviados de volta ao Brasil, passando pelo Panamá, onde ficaram mais de 12 horas esperando pela conexão, que só sairia no dia seguinte. Da companhia aérea, receberam apenas US$ 10 por pessoa para fazer uma refeição.

— Já no Brasil, fomos ao consulado do México. A cônsul ficou de boca aberta, horrorizada com nosso relato. Fiz um relatório mas não tive retorno até agora — conta Thaís. — Eles falam em inadmissão, mas eu me senti como deportada. Fui tratada como bicho.

A embaixada do México não respondeu aos questionamentos do GLOBO sobre os casos até o fechamento desta edição.

Agora, os três esperam pelo menos algum ressarcimento financeiro. A CVC, empresa contratada pelo casal, informou que ocorreram mais três casos de clientes deportados pela Imigração do México desde junho deste ano. O México, em especial, representa cerca de 5% do volume de passageiros anual da empresa, sendo Cancún o destino mais buscado. “Em casos de deportação, a CVC costuma auxiliar seus clientes na intermediação com o hotel, para que o mesmo avalie a possibilidade de efetuar reembolso da diária, que, no entanto depende de cada hotel.”
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 23 Set 2019, 23:59

https://painel.blogfolha.uol.com.br/201 ... -bagagens/

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), quer construir um acordo para manter o veto de Jair Bolsonaro ao projeto que determinou que empresas aéreas não cobrem por bagagens acima de 10 kg.

Parlamentares, porém, ainda resistem.

A ideia é esperar para ver se a chegada de companhias de baixo custo estrangeiras, cuja entrada no mercado brasileiro foi autorizada pelo mesmo projeto, vai surtir efeito na redução do preço das passagens.

O veto está trancando a pauta de votações do Congresso.
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 25 Set 2019, 05:17

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... echo.shtml

A companhia aérea chilena JetSmart anunciou o início de sua operação no Brasil com voos sem escalas de Santiago para São Paulo, Salvador e Foz do Iguaçu.

A empresa opera no formato de baixo custo com passagens mais baratas e sem oferecer serviços como refeições, marcação de assentos, entretenimento de bordo e despacho de bagagem gratuita.

Cada passageiro tem o direito de levar, gratuitamente, apenas uma pequena bolsa de mão.

Os voos para Salvador e São Paulo começarão a ser vendidos por R$ 299 o trecho e para Foz do Iguaçu custarão R$ 269 o trecho. O valor é acrescido das taxas operacionais.

A operação entre São Paulo e Santiago começará em 20 de março de 2020, a partir do aeroporto de Guarulhos, e terá a frequência de dois voos semanais.

Entre Foz do Iguaçu e a capital chilena, a operação começa em 5 de janeiro de 2020 com dois voos semanais.

A linha entre Salvador e Santiago começa a operar no dia 27 de dezembro de 2019.

A expectativa é que cerca de 100 mil passageiros sejam transportados por ano nas três rotas. Para o fundador e presidente-executivo da JetSmart, Estuardo Ortiz, o Brasil tem um mercado promissor para companhias aéreas de baixo custo.

Enquanto na Europa e no México as companhias aéreas de baixo custo dominam 50% do mercado, na América do Sul este tipo de companhia tem apenas 7% do mercado.

“É uma região com uma grande classe média, mas que tem passagens aéreas com preços muito altos. São milhões que pessoas que não viajam ou viajam pouco, e passarão a ter preços mais acessíveis”, afirmou Ortiz.

Estuardo Ortiz, da JetSmart, afirma que a empresa não trabalha com o cenário de uma possível obrigatoriedade da franquia gratuita de bagagem no Brasil. E defende o modelo com regras mais flexíveis.

“Transportar uma bagagem se reflete em custo que acaba sendo embutido no preço da passagem. Entendemos que passageiros que devem decidir se querem pagar ou não pela bagagem”, diz.

Ele afirma que este modelo é uma tendência mundial e tem funcionado a contento no Chile e na Argentina, onde houve crescimento do mercado com a operação de companhias de baixo custo.

A JetSmart é a quarta empresa aérea de baixo custo a conseguir autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação) para operar no Brasil – também estão autorizadas para voos internacionais a norueguesa Norwegian, a chilena Sky Airlines e a argentina Flybondi.

Fundada em 2017, JetSmart opera no Chile, Argentina e Peru e já transportou milhões de passageiros nos últimos dois anos.

A empresa pertence fundo de investimento Índigo Partners, que também controla as companhias aéreas Wizz Air, Volaris e Frontier Airlines, todas de baixo custo.
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Re: Turismo e Viagens

Mensagem por E.R » 25 Set 2019, 23:21

https://www.oantagonista.com/brasil/por ... -gratuita/

Em sessão no Congresso, a Câmara manteve o veto de Jair Bolsonaro a isenção de cobrança de bagagem em voos comerciais.

Votaram pela derrubada 247 deputados; 187 escolheram manter o veto. No entanto, como é preciso de maioria absoluta – 257 votos – para reverter a decisão do presidente, o veto foi mantido.
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