Educação

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E.R
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 18 Jun 2011, 12:07

http://www2.camara.gov.br/agencia/notic ... EM-10.html

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. O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira que a meta de ampliação do investimento público em educação de 5% para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020 é “lógica”. A declaração foi dada em um auditório lotado de professores e representantes de entidades civis que pedem a aplicação no setor de pelo menos 10% do PIB em dez anos.

A meta está prevista na proposta do governo, em tramitação na Câmara, que estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10). O projeto já recebeu quase 3 mil emendas de deputados – muitas delas preveem o aumento das verbas para a área.

De acordo com Haddad, o valor levou em consideração as promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff e os recursos necessários para que as metas previstas no projeto sejam atendidas. Segundo ele, a mudança representaria anualmente R$ 80 bilhões a mais para o setor.

O ministro também argumentou que o aumento de 2% em dez anos corresponde à ampliação do investimento público feito na área nos últimos anos. Segundo ele, foram destinados à educação, em média, 0,2% do PIB a mais por ano nos últimos cinco anos.

Fernando Haddad disse, porém, que o governo está disposto a negociar novos valores. A proposta que estabelece o PNE prevê 20 metas com temas diversos, além do financiamento do setor, como educação básica e superior, ensino especial, índices de qualidade e remuneração dos professores.
“Agora é fazer conta. Temos verificar se as metas serão modificadas para mais e qual o impacto financeiro disso. Estamos à disposição para dialogar sobre um plano exequível”, disse Haddad.

Segundo Fernando Haddad, a meta de duplicação das matrículas do ensino profissional médio deve já em 2014. A aceleração, de acordo com o ministro, deve-se ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), instituído por um projeto de lei em tramitação na Câmara (PL 1209/11). O programa estabelece oferta de bolsas para estudantes, garantia de financiamento na rede privada de ensino e expansão das vagas em escolas públicas.
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Re: Educação

Mensagem por 2PAC » 24 Jun 2011, 21:23

http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/06/professora-pede-trabalho-sobre-nu-artistico-e-pornografia-no-parana.html
postei mais pra vcs darem opinião mesmo , pq eu acho q ñ tem nda a ver, só q eu acho q podia ter pedido esse trabalho pro ensino médio , q era mais apropriado

e outra , eu estudava nesse colégio , (foi lá q eu repeti de ano, até foi essa coordenadora q deu essa nota na noticia q me disse q tinha reprovado) , e até tive aulas com essa professora de artes do trabalho aih , ela é bem gente fina :P

ps: como faz pra aparecer a notícia , por favor
#AvassaladoresnoPM ajudem a campanha para a maior Trollagem da história !!!!!

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Re: Educação

Mensagem por Rafinha » 24 Jun 2011, 21:57

Já ajeitei. :joinha:
---

Bom, eu acho isso um absurdo. Se fosse para alunos do Ensino Médio, que já têm uma visão mais ampla do mundo sexual, beleza. Mas de qualquer forma, o mundo não é mais o mesmo...
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Re: Educação

Mensagem por Cheves » 26 Jun 2011, 14:53

ah vá, pelo amor de deus: isso é aula de ARTES. o tema é super tranquilo, faz mais do que parte da matéria.
o problema é que a professora deveria ter direcionado melhor a forma de pesquisar, já que quem colocasse "pornografia" no google nao teria um resultado muito academicamente proveitoso.

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Re: Educação

Mensagem por Don Juan Thiago » 26 Jun 2011, 23:28

O tema é pertinente, mas misturar com a pornografia, por mais interessante e produtivo que seja, gera problemas desse tipo, não vejo como abordá-lo de forma a não expôr o adolescente ao que não deve.
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Re: Educação

Mensagem por Dani Vieira » 27 Jun 2011, 15:24

O tema é absurdo para crianças do Ensino Fundamental.
O tema não pode ser abordado para crianças . Mesmo porque a sexualidade e o sexo em si, é pouco abordado, para esta idade. Justamente para não despertar o conhecimento e prática precose. E outra, se acontence um acidente de percurso a escola pode ser culpada depois.
Isso é só um reflexo o quanto os professores do Ensino Fundamental não tem preparo e nem entende de licenciatura.Algo tão básico como isso, o professor aprende no primeiro período da faculdade.
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Re: Educação

Mensagem por Riddle Snowcraft » 27 Jun 2011, 16:34

“Alguns pais, com toda razão, se sentiram invadidos pelos filhos pesquisando”, afirmou ao G1 a coordenadora pedagógica do colégio, Beatrice Mora.
né por nada não mas acho que a mina do video pornô foi quem mais se sentiu invadida nisso tudo flw
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Re: Educação

Mensagem por dedediadema » 28 Jun 2011, 10:10

Nudez , e não pornografia , não confundam !

Não teria problema nenhum em a professora exibir esse tema aos alunos , desde que o conteúdo para a aula fosse fornecido pela professora ou por um livro de Artes .

Só que ao invés disso , ela mandou que procurassem na internet (que aliás , é uma péssima fonte de informação para a maioria dos temas escolares)

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Re: Educação

Mensagem por Dani Vieira » 28 Jun 2011, 10:49

Cara não fala besteira!
No próprio texto da matéria está escrito, pornografia.E não é porque ela é professora que pode passar qualquer tema para alunos do ensino fundamental.
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Re: Educação

Mensagem por dedediadema » 28 Jun 2011, 11:37

Dani Vieira escreveu:Cara não fala besteira!
No próprio texto da matéria está escrito, pornografia .
Pornografia eles acharam porque foram pesquisar na internet .
O tema que ela tinha proposto era NUDEZ .

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Re: Educação

Mensagem por Barbano » 28 Jun 2011, 11:41

dedediadema escreveu:Pornografia eles acharam porque foram pesquisar na internet .
O tema que ela tinha proposto era NUDEZ .
"A professora teria pedido aos alunos que pesquisassem em casa as diferenças entre pornografia e nudismo na arte"
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Re: Educação

Mensagem por Dani Vieira » 29 Jun 2011, 20:32

Vejam esse vídeo vale muito a pena!
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Re: Educação

Mensagem por Scopel » 21 Jul 2011, 18:30

A desmoralização social da carreira docente
Qualquer avaliação honesta da situação das redes de ensino público estadual e municipal revela que a educação contemporânea no Brasil, infelizmente, não é satisfatória. Mesmo procurando encarar a situação dramática com a máxima sobriedade, é incontornável verificar que o quadro é desolador. A escolaridade média da população com 15 anos ou mais permanece inferior a oito anos, e é de quatro entre os 20% mais pobres, porém, é superior a dez entre os 20% mais ricos (1). É verdade que o Brasil em 1980 era um país culturalmente primitivo que recém completava a transição histórica de uma sociedade rural. Mas, ainda assim, em trinta anos avançamos apenas três anos na escolaridade média.

São muitos, felizmente, os indicadores disponíveis para aferir a realidade educacional. Reconhecer as dificuldades tais como elas são é um primeiro passo para poder ter um diagnóstico aproximativo. A Unesco, por exemplo, realiza uma pesquisa que enfoca as habilidades dominadas pelos alunos de 15 anos, o que corresponde aos oitos anos do ensino fundamental (2). O Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é um projeto de avaliação comparada. As informações são oficiais porque são os governos que devem oferecer os dados. A pesquisa considera os países membros da OCDE além da Argentina, Colômbia e Uruguai, entre outros, somando 57 países.

Em uma avaliação realizada em 2006, considerando as áreas de Leitura, Matemática e Ciências, o Brasil apresentou desempenho muito abaixo da média (3). No caso de Ciências, o Brasil teve mais de 40% dos estudantes situados no nível mais baixo de desempenho. Em Matemática, a posição do Brasil foi muito desfavorável, equiparando-se à da Colômbia e sendo melhor apenas que a da Tunísia ou Quirguistão. Em leitura, 40% dos estudantes avaliados no Brasil, assim como na Indonésia, México e Tailândia, mostram níveis de letramento equivalentes aos alunos que se encontram no meio da educação primária nos países da OCDE. Ficamos entre os dez países com pior desempenho.

As razões identificadas para esta crise são variadas. É verdade que problemas complexos têm muitas determinações. Entre os muitos processos que explicam a decadência do ensino público, um dos mais significativos, senão o mais devastador, foi a queda do salário médio docente a partir, sobretudo, dos anos 80. Tão grande foi a queda do salário dos professores que, em 2008, como medida de emergência, foi criado um piso nacional. Os professores das escolas públicas passaram a ter a garantia de não ganhar abaixo de R$ 950,00, somados aí o vencimento básico (salário) e as gratificações e vantagens. Se considerarmos como referência o rendimento médio real dos trabalhadores, apurado em dezembro de 2010, o valor foi de R$ 1.515,10(4). Em outras palavras, o piso nacional é inferior, apesar da exigência mínima de uma escolaridade que precisa ser o dobro da escolaridade média nacional.

Já o salário médio nacional dos professores iniciantes na carreira com licenciatura plena e jornada de 40 horas semanais, incluindo as gratificações, antes dos descontos, foi R$1.777,66 nas redes estaduais de ensino no início de 2010, segundo o Ministério da Educação. Importante considerar que o ensino primário foi municipalizado e incontáveis prefeituras remuneram muito menos. O melhor salário foi o do Distrito Federal, R$3.227,87. O do Rio Grande do Sul foi o quinto pior, R$1.269,56 (5). Pior que o Rio Grande do Sul estão somente a Paraíba com R$ 1.243,09, o Rio Grande do Norte com R$ 1.157,33, Goiás com R$ 1.084,00, e o lanterninha Pernambuco com R$ 1.016,00. A pior média salarial do país corresponde, surpreendentemente, à região Sul: R$ 1.477,28. No Nordeste é de R$ 1.560,73. No Centro-Oeste, de R$ 2.235,59. No Norte, de R$ 2.109,68. No Sudeste, de R$ 1.697,41.

A média nacional estabelece o salário docente das redes estaduais em três salários mínimos e meio para contrato de 40 horas. Trinta anos atrás, ainda era possível ingressar na carreira em alguns estados com ordenado equivalente a dez salários mínimos. Se fizermos comparações com os salários docentes de países em estágio de desenvolvimento equivalente ao brasileiro as conclusões serão igualmente escandalosas. Quando examinados os salários dos professores do ensino médio, em estudo da Unesco, sobre 31 países, há somente sete que pagam salários mais baixos do que o Brasil, em um total de 38 (6). Não deveria, portanto, surpreender ninguém que os professores se vejam obrigados a cumprir jornadas de trabalho esmagadoras, e que a overdose de trabalho comprometa o ensino e destrua a sua saúde.

O que é a degradação social de uma categoria? Na história do capitalismo, várias categorias passaram em diferentes momentos por elevação do seu estatuto profissional ou por destruição. Houve uma época no Brasil em que os "reis" da classe operária eram os ferramenteiros: nada tinha maior dignidade, porque eram aqueles que dominavam plenamente o trabalho no metal, conseguiam manipular as ferramentas mais complexas e consertar as máquinas. Séculos antes, na Europa, foram os marceneiros, os tapeceiros, e na maioria das sociedades os mineiros foram bem pagos. Houve períodos históricos na Inglaterra - porque a aristocracia era pomposa - em que os alfaiates foram excepcionalmente bem remunerados. Na França, segundo alguns historiadores, os cozinheiros. Houve fases do capitalismo em que o estatuto do trabalho manual, associado a certas profissões, foi maior ou menor

A carreira docente mergulhou nos últimos vinte e cinco anos numa profunda ruína. Há, com razão, um ressentimento social mais do que justo entre os professores. A escola pública entrou em decadência e a profissão foi economicamente desmoralizada e socialmente desqualificada, inclusive, diante dos estudantes.

Os professores foram desqualificados diante da sociedade. O sindicalismo dos professores, uma das categorias mais organizadas e combativas, foi construído como resistência a essa destruição das condições materiais de vida. Reduzidos às condições de penúria, os professores se sentem vexados. Este processo foi uma das expressões da crise crônica do capitalismo. Depois do esgotamento da ditadura, simultaneamente à construção do regime democrático liberal, o capitalismo brasileiro parou de crescer, mergulhou numa longa estagnação. O Estado passou a ser, em primeiríssimo lugar, um instrumento para a acumulação de capital rentista. Isso significa que os serviços públicos foram completamente desqualificados.

Dentro dos serviços públicos, contudo, há diferenças de grau. As proporções têm importância: a segurança pública está ameaçada e a justiça continua muito lenta e inacessível, mas o Estado não deixou de construir mais e mais presídios, nem os salários do judiciário se desvalorizaram como os da educação; a saúde pública está em crise, mas isso não impediu que programas importantes, e relativamente caros, como variadas campanhas de vacinação, ou até a distribuição do coquetel para os soropositivos de HIV, fossem preservados. Entre todos os serviços, o mais vulnerável foi a educação, porque a sua privatização foi devastadora. Isso levou os professores a procurarem mecanismos de luta individual e coletiva para sobreviverem.

Há formas mais organizadas de resistência, como as greves, e formas mais atomizadas, como a abstenção ao trabalho. Não é um exagero dizer que o movimento sindical dos professores ensaiou quase todos os tipos de greves possíveis. Greves com e sem reposição de aulas. Greves de um dia e greves de duas, dez, quatorze, até vinte semanas. Greves com ocupação de prédios públicos. Greves com marchas.

Conhecemos, também, muitas e variadas formas de resistência individual: a migração das capitais dos estados para o interior onde a vida é mais barata; os cursos de administração escolar para concursos de diretor e supervisor; transferências para outras funções, como cargos em delegacias de ensino e bibliotecas. E, também, a ausência. Tivemos taxas de absenteísmo, de falta ao trabalho, em alguns anos, inverossímeis.

Não obstante as desmoralizações individuais, o mais impressionante, se considerarmos o futuro da educação brasileira, é a valente resistência dos professores com suas lutas coletivas. Foram e permanecem uma inspiração para o povo brasileiro.
http://www.correiocidadania.com.br/inde ... Itemid=180

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Re: Educação

Mensagem por @EA » 22 Jul 2011, 01:20

Aluno de universidade pública poderá prestar serviço obrigatório
http://www2.camara.gov.br/agencia/notic ... TORIO.html

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 326/11, do deputado Rubens Bueno (PPS-PR), que obriga o recém-graduado das instituições públicas de educação superior mantidas pela União a prestar serviço social profissional pelo prazo de pelo menos seis meses, sem remuneração salarial.

Pelo projeto, o serviço social será prestado de acordo com a natureza da formação acadêmica, com o objetivo de colocar à disposição da sociedade a preparação profissional do recém-graduado. Ele será requisito prévio para obter o título ou grau acadêmico
, sem substituir o estágio profissional obrigatório.

Contrapartida
Para Rubens Bueno, o projeto representa uma alternativa à ideia de cobrar mensalidades dos alunos de graduação do ensino público. “É justo que os estudantes beneficiários da privilegiada experiência de estudar gratuitamente nas melhores instituições de educação superior ofereçam à sociedade, também de forma gratuita, os seus serviços profissionais, pelo menos durante o curto período de seis meses”, argumenta.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), em 2007 o custo anual de cada aluno de universidade federal foi R$ 15.118,04. A meta do ministério é reduzir o valor para R$ 9.403,39 até 2012, com os esforços do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que está ampliando o número de matrículas ofertadas.

Desigualdade
A educação, diz o deputado, é uma estratégia privilegiada de redução das diferenças sociais. “O projeto objetiva determinar que, na formação em nível superior dos cidadãos brasileiros, seja assegurada a experiência indispensável de lidar com as questões mais importantes relativas à desigualdade social e à promoção de sua erradicação, mediante ações efetivas de desenvolvimento das comunidades carentes”, explica.

Além do caráter de justiça social e incentivo ao espírito de solidariedade, prossegue Rubens Bueno, não haverá qualquer prejuízo para o profissional recém-formado, que receberá ajuda financeira e terá sua atividade validada e incorporada ao tempo de serviço, para fins de aposentadoria.

O serviço social profissional obrigatório, sustenta o deputado, é uma compensação pelo privilégio do ensino gratuito, ao mesmo tempo em que abre aos brasileiros carentes o acesso efetivo aos diversos serviços de competência do poder público.

Tramitação
O projeto foi apensado ao PL 2598/07, do deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), que trata da prestação de serviço de saúde por estudantes. As propostas serão analisadas em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; Educação e Cultura; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Esse projeto é absurdo. Pior é a desculpa esfarrapada de "colocar à disposição da sociedade a preparação profissional do recém-graduado" pra que a sociedade vai precisar de um Designer de Moda por exemplo? :estrelas:
Agente da Coroa a serviço da Rainha


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Ouça Don Cristóvão quero avisar que a tripulação está com fome!
E por que não comem?
Porque não há comida!
E por que não há comida?
Porque acabou!
E por que acabou?
Porque comeram!
E por que comeram?
Porque tinham fome!
Tá vendo, deveriam ter esperado!



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Dá licença, gente! Tô passando pelo tópico!!!
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Re: Educação

Mensagem por Antonio Felipe » 22 Jul 2011, 01:26

Ele que vá plantar batatas. Melhor é cobrar mensalidade de quem pode pagar na universidade pública. Porra, sempre querem atrelar mais ainda a pessoa às instituições. É serviço militar obrigatório, voto obrigatório, agora até trabalhar pro governo de forma obrigatória? Aff, poupe-me.
• Jornalista
• No meio CH desde 2003
• Um dos fundadores do Fórum Chaves. Administrador desde 2010
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