Educação

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Re: Educação

Mensagem por E.R » 26 Out 2019, 21:14

https://www.metropoles.com/conteudo-esp ... -seculo-21

O Metrópoles realizou neste sábado o evento MTalk Educação do Amanhã, em que especialistas discutiram o futuro do ensino e as mudanças em sala de aula causadas pela tecnologia.

Na primeira palestra, Clarissa Bezerra, educadora e especialista em inovação, falou sobre culturas de pensamento e investigação na escola.

Já Fausto Camargo, mestre em Ciências Sociais e autor do livro “A sala de aula inovadora”, trouxe algumas experiências sobre metodologias no ensino e modelos de aprendizagem significativa. “Falta uma visão transdisciplinar do conhecimento, além de uma aprendizagem significativa e contextualizada aos alunos”, disse.

Por fim, Rui Fava, autor do livro “Educação para o século 21”, mostrou como as novas tecnologias têm impactado a sociedade e as escolas. “Estamos vivendo uma mudanças de épocas, vivendo uma transformação promovida por diferentes plataformas”, opinou. “A auto-organização vista em serviços populares como Uber e outras empresas high tech mostram que, no futuro, as escolas podem deixar de ser importantes, uma vez que as pessoas podem se auto-organizar para buscar conhecimento. Porém, o papel do educador continuará sendo fundamental”, contou.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 08 Nov 2019, 05:00

https://www1.folha.uol.com.br/educacao/ ... tica.shtml

O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou novas diretrizes para a formação de professores que ampliam a duração dos cursos e estabelecem maior foco em atividades práticas.

Parte dos cursos deverá ser conectada à Base Nacional Comum Curricular, documento que prevê o que os alunos da educação básica devem aprender.

O documento também estipula um conjunto de competências que se espera de um professor formado, nos âmbitos dos conhecimentos, práticas e engajamento profissionais.

A resolução aprovada pelo CNE segue para homologação do ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Os secretários de MEC, Janio Macedo (Educação Básica) e Arnaldo Lima (Educação Superior), fazem parte do CNE e votaram a favor das mudanças.

Ficou decido que as graduações de licenciaturas e pedagogia deverão ter duração de quatro anos, e não mais de três anos. A previsão de carga horária maior já constava em resolução de 2015 do CNE, mas sua vigência tem sido adiada desde então.

Cursos de direito continuam com duração mínima de cinco anos. Já os de medicina, continuam com seis anos.

Agora, as formações de professores precisam ter ao menos 3.200 horas, divididas em quatro anos. Metade da carga horária será voltada para conteúdos específicos das áreas e componentes previsto na Base Nacional Comum Curricular.

O período equivalente a um ano (800 horas) será comum a todos os cursos de formação de professores, com conceitos educacionais e pedagógicos. As outras 800 horas terão foco na prática pedagógica.

Esse bloco prático é dividido, segundo o texto aprovado, em duas partes : metade será para um estágio em escolas e o restante, direcionado a práticas nos componentes tanto da parte comum quanto do bloco relacionado aos conteúdos da Base Nacional.

Essa carga horária prática presencial também deverá ser atendida por cursos de EAD (educação a distância), de acordo com o texto aprovado. Atualmente, mais da metade das matrículas dessas graduações estão nessa modalidade.

A má qualidade dos cursos de formação dos professores é apontada por especialistas como um dos principais gargalos educacionais. Estudos já apontaram que as graduações são excessivamente teóricas e descoladas da realidade da sala de aula — os estágios obrigatórios no formato atual também são considerados pouco efetivos.

Agora, essa parte prática deve ser supervisionada por docente da faculdade e também por um professor experiente da escola onde ocorrerá essa formação. Essas atividades devem ser desenvolvidas desde o início da graduação.

A licenciatura (nas diversas áreas, como língua portuguesa, história, física e química) é exigida para professores do ensino fundamental (5º ao 9º ano) e do ensino médio. Para a educação infantil e anos iniciais do fundamental (1º ao 5º ano) a formação indicada é a pedagogia.

O conselheiro Mozart Ramos, que relatou a proposta no conselho, diz que a ampliação da carga é essencial para garantir melhores professores, apesar de críticas sobre as dificuldades de estabelecer as mudanças.

"A gente não tem que pensar no hoje. O hoje é o passado do futuro. A gente tem que preparar e olhar para onde aponta o farol, aprendendo com as experiências do passado", disse.

O secretário-executivo da ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior), Sólon Caldas, diz que, antes de quaisquer mudanças, é preciso uma politica pública de incentivo para que os jovens desejem a profissão de professor. "Não necessariamente o aumento de carga horária de formação se traduz em qualidade. É preciso modernizar as licenciaturas e introduzir novas tecnologias", diz.

Luiz Dourado, professor emérito da UFG (Universidade Federal de Goiás), diz que o conselho ignorou dezenas de sugestões encaminhadas por entidades de educação. A principal crítica é sobre o foco demasiado na Base Nacional Comum Curricular, que ele classifica como submissão.

"A nova resolução subordina a formação de professores à base nacional", diz ele, que também faz parte da Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação). "A formação assume um caráter restrito e instrumental do docente, a enfase na prática fica dissociada da teoria. Isso vai acarretar um processo formativo prescritivo".

Além de prever que a parte prática seja presencial mesmo nos cursos a distância, foi incluído na versão final um artigo que exige que cada disciplina oferecida no EAD tenha fundamentação técnica pautada por pesquisas que demonstrem viabilidade para serem desenvolvidas na modalidade.

Para o presidente do CNE, Luiz Roberto Liza Curi, o foco da nova resolução são as competências esperadas no processo de formação. "As competências podem ser atendidas na interação relevante entre práticas e atividades mais teóricas", disse.

O documento define as diretrizes gerais e também institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica. Trata-se de um conjunto de competências gerais e específicas que devem nortear os currículos dos cursos.

Entre as competências específicas estão, por exemplo, o conhecimento da estrutura e a governança dos sistemas educacionais, o planejamento de ações de ensino que resultem em efetivas aprendizagens, e o engajamento no projeto pedagógico da escola. As faculdades devem, portanto, garantir o atendimento dessas competências no plano de seus cursos.

A nova diretriz ainda prevê que as instituições de ensino superior constituam um órgão (que pode ser um instituto ou centro de referência) que articule todas as formações de professores, hoje organizadas de modo fragmentada (cada área forma do seu jeito). Essa instância deve ainda garantir a integração entre docentes da universidade e das redes de ensino, "promovendo uma ponte orgânica entre a educação superior e a educação básica".

As instituições deverão ainda organizar um processo de avaliação dos egressos de forma continuada. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) deverá elaborar instrumento de avaliação in loco dos cursos e reformular o Enade, a avaliação federal com concluintes.

Também são descritas as regras para cursos de complementação pedagógica (de formação em uma segunda licenciatura). Se a complementação for em área diversa da formação original, o curso deverá ter 560 horas.

As instituições de ensino têm dois anos para se adequarem às novas regras.
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Re: Educação

Mensagem por Victor235 » 08 Nov 2019, 21:57

É falso que presidente da UNE estuda Ciências Sociais há 15 anos
Naquele ano, na verdade, Montalvão completou 11 anos de idade.
O dirigente do grupo estudantil tem 26 anos e, desde 2018, é estudante de Ciências Econômicas na USP (Universidade de São Paulo), curso no qual foi aprovado por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Antes disso, foi estudante de História em 3 diferentes instituições de ensino superior.
https://poliarquia.com.br/2019/11/08/e- ... a-15-anos/

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Weintraub e irmão tentaram interditar pai que foi professor da USP e defendeu descriminalização da maconha
No processo, os irmãos declaravam que Mauro Weintraub era incapaz de exercer certos atos da vida civil por apresentar "patologia". O juiz responsável negou a interdição.
https://revistaforum.com.br/politica/we ... a-maconha/
Editado pela última vez por Victor235 em 17 Nov 2019, 21:41, em um total de 1 vez.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 10 Nov 2019, 05:53

https://g1.globo.com/educacao/noticia/2 ... acao.ghtml

Criado em 2015 para ir além dos indicadores oficiais de aprendizagem dentro da sala de aula, o Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB) de 2019 mostra que, de 4.909 municípios avaliados, 1.191, ou 24% do total, não conseguiram avançar em relação ao patamar em que estavam nas edições anteriores.

O IOEB nacional, que varia de 0 a 10, evoluiu mais uma vez, ainda que siga sendo considerado baixo. A pontuação subiu de 4,65 para 4,71, e evidencia a desigualdade regional de condições para as crianças e adolescentes do Brasil : 71,6% dos municípios que ficaram abaixo da média estão concentrados no Nordeste e no Norte.

Os dados são calculados a cada dois anos. A edição mais recente foi divulgada pela Comunidade Educativa Cedac, que desde o ano passado faz a gestão do indicador.

Segundo Tereza Perez, diretora-presidente da Cedac, a ideia por trás do IOEB é "explicitar os esforços que são feitos por toda a sociedade e pelo poder público para a aprendizagem, ao correlacionar as condições [de acesso à educação] e a aprendizagem".

Ela afirma que o índice não deve ser usado para ranquear cidades, mas serve como uma espécie de "IDH da educação", para municípios acompanharem sua própria evolução, e também como "um alarme" para que os estados olhem para os seus municípios e vejam onde eles têm que ajudar mais.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 11 Nov 2019, 07:40

https://www1.folha.uol.com.br/educacao/ ... ento.shtml

Enquanto a renda do brasileiro ficou praticamente estagnada, as mensalidades escolares mais que dobraram nos últimos sete anos — e vão subir ainda mais em 2020.

Um boleto do ensino fundamental que, ao final de 2011, era de R$ 1.000, atualmente é de R$ 2.080, se ajustado pela inflação acumulada para essa etapa da escolaridade, calculada pelo IBGE.

Se o aumento tivesse seguido o índice inflacionário geral, medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o valor seria consideravelmente menor : R$ 1.538.

Não que os colégios privados não tenham sentido a crise econômica. Os índices de aumento vêm caindo desde 2016 em quase todas as etapas, com exceção da creche. Mas seguem acima da inflação registrada no país —o único ano em que isso não ocorreu foi 2015.

A alta contínua dos custos tem levado famílias a trocar as escolas de seus filhos por outras mais baratas.
Foi a decisão que tomou Caroline Michalaros após saber que o colégio onde sua filha mais nova estuda hoje, o Maria Imaculada (zona sul de São Paulo), elevará a mensalidade em 6,5% em 2020.

Seu orçamento já estava apertado há dois anos e meio, quando ela perdeu o emprego. Ao saber do novo aumento, ela e o marido decidiram que não dava mais.

Caroline conta que até chegou a receber no passado um desconto de 10% após explicar a situação à escola. Mas, junto com a dedução, veio uma taxa para o ensino bilíngue que passou a ser oferecido, e ficou tudo na mesma.

Para ela, faltou à instituição de ensino maior abertura ao diálogo. “Temos uma relação longa com a escola. Nossa filha mais velha estudou lá e, sempre que pudemos adiantar a anuidade, nós o fizemos. Nada disso foi levado em conta.”

Com duas filhas no Colégio Nossa Senhora de Sion, em Higienópolis (região central), a empresária Sandra Duarte diz que o colégio tem disponibilidade para o diálogo e costuma dar bons descontos para irmãos. Mas, para manter as duas filhas com as sucessivas elevações da anuidade (a previsão para 2020 é de 8,5%), foi preciso cortar alguns cursos extras que elas faziam.

Como o Imaculada e o Sion, outras escolas tradicionais de São Paulo já avisaram aos pais que vão reajustar a mensalidade em 2020 a índices que superam a estimativa de inflação para este ano, em torno 3,3%.

É o caso, por exemplo, do Bandeirantes (6,5%), no Paraíso (zona sul de SP); do Vera Cruz (5,9%), em Alto de Pinheiros (zona oeste); e do Santi (7%), no Paraíso.

Segundo o presidente do Sieeesp (sindicato das escolas particulares de São Paulo), Benjamin Ribeiro da Silva, a maioria dos reajustes do setor no estado deve ficar entre 3% e 6%. “A concorrência hoje já é muito grande, não tem espaço pra dar aumento muito grande.”

O percentual, afirma, varia de acordo com aspectos como o aluguel e o investimento em tecnologia.
Esse segundo ponto foi um dos que pesaram para o Sion, segundo a escola, uma vez que serão disponibilizados tablets aos alunos como parte do material.

Além disso, afirma o colégio, também foi necessário aumentar a carga horária para adequar o currículo do ensino médio à Base Nacional Comum Curricular e oferecer reajustes de salários, que também contribui para elevar o gasto com pessoal.

A remuneração dos professores é, de fato, o que mais pesa no aumento das mensalidades, segundo o diretor-presidente do Bandeirantes, Mauro de Salles Aguiar. Isso porque, ao menos desde 2013, os educadores têm obtido aumentos reais de salário na maior parte dos anos.

Em escolas de ponta, esse fator pesa ainda mais, diz. “Há áreas do conhecimento em que há disputa por professores, como física e matemática. A gente não pode arriscar perder profissionais”, afirma.

Neste ano o Sinpro, sindicato dos professores da rede particular na capital, e o Sieeesp não chegaram a um acordo, e o índice de reajuste ainda será definido pela Justiça.

Para 2020, Salles afirma que a expectativa é de que ele fique em 5,9%, por isso esse fator já foi embutido no cálculo das mensalidades do ano que vem. “É preciso muito cuidado, porque um erro em uma projeção dessas pode até fechar uma escola”, diz.

Advogado do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Igor Marchetti explica que as escolas têm obrigação de informar os parâmetros de reajuste, com planilha colocada em local visível para que sejam identificados os fatores que pesaram no cálculo.

Quando não há acordo, o melhor a fazer é se articular com outros pais, afirma ele. “A gente sempre recomenda que a reclamação seja feita de forma coletiva, para ter mais força e, eventualmente, as famílias podem entrar com uma ação coletiva.”
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 14 Nov 2019, 22:40

https://opiniao.estadao.com.br/noticias ... 0003088600

Um brasileiro nascido hoje terá, quando adulto, 56% da produtividade que poderia ter se tivesse tido acesso a sistemas de ensino e de saúde adequados.

É uma das projeções sobre o Índice de Capital Humano, indicador criado em 2018 pelo Banco Mundial, apresentadas por Jaime Saavedra, seu diretor de educação, durante o debate Educação e a Agenda da Competitividade, promovido pelo instituto Todos Pela Educação e pelo Itaú BBA. O resultado é próximo à média global, com o Brasil ocupando o 81.º lugar entre 157 países, mas abaixo do que seria esperado para um país com o seu nível de renda. “Os avanços de escolaridade não têm se refletido em ganhos de produtividade”, disse.

Por isso, em debate com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), a presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, ressaltou a necessidade de discutir novos mecanismos de financiamento que combatam a desigualdade e sejam sustentáveis do ponto de vista fiscal.

No momento, a questão mais premente nessa discussão é a reformulação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Criado por emenda constitucional em 2006, o Fundeb responde por 63% dos recursos para o financiamento da educação básica do País, e para alguns municípios esse índice é de 100%. Seu prazo de vigência vai até o ano que vem, mas já é consenso que o programa deve ser mantido, sob pena de provocar um colapso na educação básica.

Será preciso, contudo, corrigir certas distorções evidenciadas ao longo dos seus 14 anos de atividade.

Tramita no Congresso a Proposta de Emenda Constitucional 15/2015, que visa a tornar o Fundeb permanente. O projeto estabelece ainda que a contribuição da União, que responde atualmente por 10% do total, cresça gradualmente ao longo de 10 anos até atingir 40%. Mais importantes são os ajustes que visam a melhorar a eficácia do financiamento. O projeto prevê a distribuição proporcional dos recursos por redes de ensino, conforme as necessidades de cada uma, e não, como acontece hoje, por localidade, sem distinção entre municípios mais ricos e mais pobres.

Além do financiamento, o País precisa ainda discutir seus modelos de aprendizagem. Segundo o diretor de políticas educacionais do Todos Pela Educação, Olavo Nogueira Filho, o desafio principal não é mais de natureza técnica – de “encontrar o que funciona”. “Temos evidências e casos de sucesso na Educação Básica pública brasileira que nos mostram que é possível mudar o cenário em escala nacional.”

É o caso, por exemplo, do Ceará, Estado que mais avançou no ensino fundamental entre 2005 e 2017, saindo da 16.ª posição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para a 5.ª posição. Hoje o Ceará tem a menor diferença de aprendizagem entre alunos de diferentes níveis socioeconômicos.

Entre 2007 e 2015, Pernambuco saiu da 21.ª posição para a 1.ª no Ensino Médio, âmbito no qual também apresenta o menor índice de desigualdade.

Ecoando os pedagogos, empresários e autoridades presentes no debate, Olavo Nogueira afirmou que o grande desafio é fazer da educação uma prioridade política nacional. Há suficiente material e energia para isso : no imaginário popular ninguém questiona a prioridade da educação; mecanismos de financiamento como o Fundeb talvez não tenham funcionado a contento, mas podem ser aprimorados; e há políticas regionais de sucesso que podem ser aplicadas em escala nacional. O grande catalisador será a articulação política. “Para qualquer país, tão importante quanto a equipe econômica é a equipe à frente do Ministério da Educação”, disse.

Infelizmente, não parece ser essa a ideia do governo, notadamente por escolher um ministro com, no mínimo, parca experiência em educação. Mas se o Executivo não dá ao problema o peso suficiente, estão aí os outros Poderes da República, em especial o Legislativo, em condições de dar o contrapeso necessário. A discussão sobre o Fundeb é uma excelente oportunidade para fazê-lo já.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 19 Nov 2019, 00:16

https://g1.globo.com/df/distrito-federa ... -ano.ghtml

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Um professor de português da rede pública do Distrito Federal foi afastado após dar uma aula sobre sexo, na última quarta-feira (13).

O professor usou expressões de sexo explícito para alunos de 12 anos, do 6º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 104, da Asa Norte.

O educador pediu para que os estudantes elaborassem uma redação sobre "sexo oral e anal". Ele usou o quadro para escrever as palavras debatidas ao propôr o trabalho para os estudantes.

A Secretaria de Educação do DF informou que o professor é temporário e que ele foi mandado embora.

Já o professor Wendel Santana, de 25 anos, reconheceu que escreveu expressões de conotação sexual no quadro da escola e disse que a ideia era mostrar a diferença entre maneiras formais e informais de falar sobre sexo.
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Re: Educação

Mensagem por O Gordo » 19 Nov 2019, 00:46

Aí eu já acho putaria. Totalmente fora de contexto.

Mas são alunos do 6º ano, então... :rolleyes:
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Re: Educação

Mensagem por Igorkk33 » 19 Nov 2019, 07:46

Se fosse do 5 ano até dava pra relevar. :vamp:
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Re: Educação

Mensagem por gusta dos biscoitos » 19 Nov 2019, 10:50

"dar o cu --> não tem acento"
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Informações confidenciais. Leia se for capaz.
Chanfle, você foi capaz! :vamp:

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Re: Educação

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 19 Nov 2019, 15:13

♥️ ✧◝(⁰▿⁰)◜✧ ♥️ escreveu:"dar o cu --> não tem acento"
As duas formas estão corretas, com e sem acento.
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Re: Educação

Mensagem por Dias » 19 Nov 2019, 15:28

No meu tempo de ensino fundamental, eu tava precisando de uma aula dessas. Porque eu pensava que sexo oral era beijo na boca.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 19 Nov 2019, 23:09

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Re: Educação

Mensagem por Victor235 » 19 Nov 2019, 23:33

Dias escreveu:No meu tempo de ensino fundamental, eu tava precisando de uma aula dessas. Porque eu pensava que sexo oral era beijo na boca.
Aí descobriu que é o sexo praticado enquanto as pessoas conversam :rolleyes:
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Re: Educação

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 21 Nov 2019, 05:58

:mellow:

meu deus com todo o respeito mas que comentário péssimo
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