Educação

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Victor235
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Re: Educação

Mensagem por Victor235 » 30 Jun 2019, 21:38

Governo considera a volta da educação moral e cívica nas escolas
O vice-presidente disse que o governo de Bolsonaro opera sobre 3 eixos. O 1º é o econômico, a cargo do ministro Paulo Guedes (Economia). O 2º é o da segurança pública, sob o comando de Sergio Moro (Justiça). E o 3º é a agenda de costumes.
Ele reconheceu, no entanto, que a pauta dos costumes é delicada: “O presidente já se deu conta disso, ele não abandona o compromisso que ele tem com as pessoas que o elegeram, mas ele sabe que determinados movimentos não podem ser feitos pela conjuntura que se vive hoje no mundo como 1 todo”.
https://www.poder360.com.br/governo/gov ... s-escolas/
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Re: Educação

Mensagem por Chad' » 04 Jul 2019, 14:00

Surpreso ao ver que ninguém havia postado isso por aqui...
Enem começa a ter prova digital a partir do ano que vem, e 100% até 2026
BRASÍLIA e RIO- O Ministério da Educação ( MEC ) anunciou nesta quarta-feira que em 2020 vai aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ) digitalmente para 50 mil candidatos, em 15 capitais do país. Os planos do MEC são de que em 2026 já não haja mais a prova impressa. Os estudantes que prestam a prova nesse ano, no entanto, não serão afetados com nenhuma mudança. Durante o anúncio, o ministro Abraham Weintraub afirmou que, 'salvo algo fora do script' o presidente Jair Bolsonaro 'não leu e não lerá a prova do Enem 2019.

— A ideia é fazer vários Enems ao longo do ano por agendamento — anunciou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, em coletiva de imprensa.

No ano que vem, 50 mil candidatos já poderão optar se farão o modelo piloto digital ou se farão a prova tradicional impressa. No caso dos candidatos que forem fazer a prova nos moldes tradicionais, a prova continuará sendo aplicada em dois domingos consecutivos, segundo o Inep, em 11 e 18 de outubro.

O número de aplicações aumentará progressivamente. Em 2021, serão feitas duas aplicações digitais da prova. Depois, a partir de 2022 a ideia do MEC é viabilizar a aplicação da prova em quatro ocasiões em datas diferentes agendadas ao longo do ano.

De acordo com o Inep, a versão digital da prova viabilizará questões que utilizem games, vídeos e infográficos.

O governo cita como argumento central para a mudança na prova a economia de dinheiro, já que, segundo dados oficiais, a aplicação da prova impressa supera R$ 500 milhões de reais. Outra justificativa é que a mudança traria ganhos para o meio ambiente.
O Globo
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1º em A Fazenda do Fórum Chaves 4 :campeao:
1º no Foot Betting 2015 :campeao:
1º na eleição de usuário do mês - dezembro/2015 :campeao:
1º na eleição de usuário do mês - setembro/2016 :campeao:
1º no Torneio GUF 19 - Série A :campeao:
1º em A Fazenda do Fórum Chaves Segunda Chance :campeao:
1º na eleição de usuário do mês - junho/2019 :campeao:
2º na eleição de usuário do mês - agosto/2012 :vice:
2º na eleição de usuário do mês - outubro/2013
2º no XIV Concurso de Piadas
2º no Trivia Fórum Chaves 3
2º na A Casa do Chavesmaníacos 14
2º no Foot Betting 2017
3º na eleição de usuário do mês - setembro/2013 :terceiro:
3º no Torneio GUF Série B 14
3º na eleição de usuário do mês - outubro/2015
3º no Torneio GUF Série A 18
3º na eleição de usuário do mês - janeiro/2016
3º na eleição de usuário de 2016
3º na eleição de usuário do mês - novembro/2017
3º na eleição de usuário do mês - março/2019
3º no Bolão do Brasileirão 2019
4º na III A Fazenda do Fórum Chaves Imagem
4º na eleição de usuário do mês - abril/2015
4º na eleição de usuário do mês - novembro/2015
4º no Bolão da Copa América 2019
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Re: Educação

Mensagem por Dias » 04 Jul 2019, 17:37

E quem não tem computador? Se disponibilizarem os computadores, vai ter computador pra todo mundo?
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 14 Jul 2019, 17:06

O GLOBO

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) falou sobre educação :

"O acesso à creche não se dará pelo setor público nos próximos anos. Ou não vai acontecer nada ou vamos ter que construir um modelo híbrido entre público e privado, com referência pública, mas privado. Se eu resolver o problema de vaga em creche em todos os municípios, pelo menos 70% dos municípios não vão aceitar. É um problema de financiamento. O setor público não fará".
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Re: Educação

Mensagem por Victor235 » 14 Jul 2019, 20:38

Dias escreveu:E quem não tem computador? Se disponibilizarem os computadores, vai ter computador pra todo mundo?
Se foram disponibilizar computadores, também gastarão milhões, como é gasto na confecção da prova em papel.

Dentre os que tem computador, como ficarão aqueles cuja internet é de má qualidade?

Na prova física quem termina mais cedo tem que ficar esperando para ficar com as respostas que deu às questões. Na prova online isso será disponibilizado a qualquer momento?

E ainda: como vão controlar a "cola"? Não dá para argumentar que o aplicativo da prova restringe o acesso a outras coisas. Basta a pessoa ter um celular e acessar ao mesmo tempo...
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Re: Educação

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 14 Jul 2019, 21:05

Também acho furada a logística desse negócio de prova digital.
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Re: Educação

Mensagem por Dias » 14 Jul 2019, 21:26

O mesmo governo que diz que a urna eletrônica pode ser fraudada por ser eletrônica é o mesmo governo que defende prova aplicada em meio eletrônico.
Esses usuários curtiram o post de Dias (total: 1):
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 15 Jul 2019, 05:47

O principal ponto fraco do atual governo federal é na área da Educação.

A oposição ao invés de ficar atacando a Operação Lava Jato, se fosse mais inteligente, atacaria o governo na área da educação.

Na minha opinião, o ataque repetitivo à figuras da Lava Jato só fortalecem o atual governo.

Como já falei neste tópico antes, não foi à toa que o maior protesto contra o atual governo foi justamente quando fez críticas ao que acontece atualmente na Educação.



--

Mais reportagens sobre a atual situação da educação no país, com esse péssimo ministro no MEC :
O ESTADO DE S.PAULO

O bloqueio de verbas nas universidades federais, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC), tem obrigado instituições a cortar bolsa, transporte e até bandejão.

Os efeitos do bloqueio de verbas nas universidades federais, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC), vêm sendo sentidos por aqueles que estão na ponta : os alunos.

Em meio aos cortes, as instituições têm anunciado medidas de economia, enquanto que os estudantes, para contornar os problemas, apelam para marmitas, caronas, vaquinhas e até empréstimos.

Em abril, o MEC anunciou o bloqueio de verbas discricionárias das universidades. Esses recursos são usados, por exemplo, para o pagamento de terceirizados, contas de água e luz e obras.

Universidades relatam dificuldades para honrar os contratos de funcionários nas áreas de limpeza e segurança – e algumas preveem até a suspensão das atividades.

Bolsas de intercâmbio, iniciação científica e estágio também estão ameaçadas.

Segundo especialistas, a falta de apoio a estudantes – principalmente em um contexto de inclusão de alunos mais pobres nas universidades – tem impacto no engajamento dos universitários nos estudos, reduz possibilidades de dedicação a atividades complementares e contribui para a evasão.

Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o corte de um programa de intercâmbio surpreendeu o estudante de Economia Vicente Heinen, de 21 anos. Selecionado em primeiro lugar, ele pretendia cursar um semestre em Buenos Aires, na Argentina. “Dois dias após o resultado, recebi a notícia do cancelamento”, reclama. Em junho, a universidade anunciou a suspensão dos programas de mobilidade internacional por causa do contingenciamento.

Por decepção parecida passou a aluna de Pedagogia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Fernanda Vanzeli, de 22 anos, aprovada para viajar a Portugal, com uma bolsa de mérito de R$ 10 mil, suspensa pelo bloqueio de verbas. Para cobrir o gasto, ela recorreu a uma vaquinha. Estudante de Engenharia Florestal da UFPR, Winicius Schaeffer, de 22 anos, também pretendia viajar: um professor havia organizado uma visita técnica a Urubici (SC) para estudos sobre infraestrutura, mas foi barrado.

“Não esperávamos que isso fosse atingir a gente dessa maneira”, diz. “É difícil aprender sobre florestas dentro da cidade.” No fim de maio, a UFPR anunciou restrições a viagens para cidades a mais de 300 quilômetros de distância por motivo de economia. Também resolveu suspender, neste mês, os serviços do restaurante universitário. O estudante apelou para as marmitas. Com R$ 400 por mês que recebe do estágio em um laboratório, almoçar na rua estava fora de cogitação.

As dificuldades da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) se acirraram com o contingenciamento. Três ônibus que faziam o trajeto entre as unidades de Diadema – há prédios no centro e em um bairro mais afastado – quebraram e a frota não foi recomposta. Segundo a reitoria, a licitação depende da liberação de recursos. “O fretado da universidade tem horário para ser cumprido, que vem sendo reduzido a cada dia”, diz a aluna de Licenciatura em Ciências Andressa da Paz, de 20 anos, que também vê problemas de limpeza e manutenção de laboratórios.

Para o colega de curso Miguel de Lima, de 18 anos, as dificuldades são um banho de água fria. Primeiro da família a ingressar no ensino superior, neste ano, ele se surpreendeu quando conheceu a estrutura física da universidade. “Pensei em um câmpus bonito. Foi uma quebra”, lembra. “Somos obrigados a andar a pé pela cidade e várias pessoas já foram assaltadas.”

Enquanto não tinha resposta se conseguiria uma bolsa de permanência estudantil (não há aumento nesses benefícios, enquanto que o número de alunos de baixa renda só cresce), ele chegou a “escolher os dias para faltar” e a mãe fez até empréstimo para arcar com os gastos do aluno. Segundo a reitoria, não há previsão de redução na assistência estudantil, mas os valores “são insuficientes para atendimento da demanda”. Uma série de “nãos” também está no planejamento da Universidade Federal do ABC (UFABC), que prevê a impossibilidade de manutenção e reformas de prédios e equipamentos. A construção de novos blocos em Santo André, na Grande São Paulo, continua comprometida com o bloqueio de recursos.

Em maio, mudança na contratação de uma empresa de ônibus levou à redução no transporte do câmpus a terminais de transporte público. Também tornou mais difícil atender a todos que precisavam se deslocar entre as unidades. “(O bloqueio) faz com que a UFABC não consiga ampliar a capacidade de transporte, em um cenário de expansão do número de alunos”, informou a universidade.

O resultado é que alunos precisam enfrentar um caminho perigoso e já organizam esquemas de caronas. “Quem chega pelo terminal (Santo André Leste) tem de passar por baixo do viaduto a pé”, diz Andressa Silva, de 22 anos, aluna de Ciência e Tecnologia na UFABC. “Decidi trancar minha matrícula para tirar carta de motorista. Me vi ameaçada de estar sujeita a assaltos”, diz ela, que escuta relatos de violência ao menos duas vezes por semana no trajeto.

Sem poda, o mato alto cria insegurança e a redução de vigias aumenta o risco de furtos na Universidade Federal de Goiás (UFG). A UFG admite atrasos no pagamento de prestadores de serviço e, para economizar, recomendou até desligar o arcondicionado de manhã e à noite. “É um desconforto. A sala foi adaptada, é de tapumes. Temos de ligar ventiladores, que são lentos, e deixar a janela aberta. Mas o prédio é de frente para um bosque com macacos, que querem entrar na sala”, diz Letícia Scalabrini, de 20 anos, aluna de Ciências Sociais.

Em nota, o MEC informou que o critério para o bloqueio “foi operacional, técnico e isonômico”. Segundo a pasta, o bloqueio no orçamento foi de 3,9%, de um total de R$ 149,7 bilhões para 2019. Para as universidades, foi 3,4% dos R$ 49,6 bilhões para o ano, “sem comprometer as despesas obrigatórias”. O MEC informou que está “aberto ao diálogo com reitores”, buscando liberar recursos para questões urgentes. Disse, ainda, que o bloqueio não compromete o Programa de Assistência Estudantil.

--

O ESTADO DE S.PAULO

Com verbas restritas, parte das universidades federais prevê suspender atividades. A Universidade Federal da Bahia (UFBA), que tem R$ 48 milhões bloqueados, está funcionando em horário especial, neste mês, para economizar água e energia. A instituição suspendeu, ainda, 300 bolsas de monitoria, de R$ 400, que seriam pagas a alunos no segundo semestre, e reduziu a limpeza de áreas externas.

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também prevê suspensão das atividades caso não ocorra desbloqueio. Audiências públicas serão realizadas pela universidade em agosto para informar estudantes e professores sobre o impacto dos cortes. O bloqueio para atividades de manutenção da universidade, como água, luz e segurança, foi de aproximadamente 34,5%. Na Federal do ABC, os bloqueios deverão “comprometer fortemente” o funcionamento em 2020. A UFABC teve 30% dos valores bloqueados (R$ 15,4 milhões para custeio e R$ 6,9 milhões para investimento).

Na Universidade Federal do Acre (Ufac), que teve R$ 13,1 milhões bloqueados, 75 das 278 bolsas de iniciação científica foram cortadas e os editais para bolsas de extensão e estágio, suspensos. A Ufac prevê fechar o restaurante universitário. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a obstrução orçamentária foi de R$ 114 milhões. A universidade informou que fará contato com o MEC para que “não apenas tenha condições de funcionar, mas permaneça na posição de liderança na educação superior brasileira”.

Já a Federal do Amazonas (Ufam), que informa bloqueio de R$ 38 milhões, prevê pagar terceirizados e fornecedores só até este mês. Também afetada pelo bloqueio, a Federal de Goiás (UFG) disse que estratégias como o corte de ar-condicionado são para prorrogar atividades. Segundo a reitoria, novas medidas de racionamento estão sendo implementadas.

A Federal de Santa Catarina (UFSC) informou que houve redução de verbas de custeio em 35%. “Estamos propondo uma revisão de contratos com as empresas terceirizadas”, disse Áureo de Moraes, chefe de gabinete da reitoria. A Federal do Paraná (UFPR) informou que restrições não afetam apenas as bolsas de mobilidade, mas todos os benefícios de graduação – de iniciação científica ou extensão. Editais de mobilidade acadêmica para 2020 também dependem de condição orçamentária, segundo a reitoria. Eventos como o festival de inverno foram encurtados e a universidade recorre a patrocínios externos.

Especialista em ensino superior, o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Leandro Tessler vê com preocupação o cenário. “O que faz a diferença entre uma boa universidade e uma medíocre é que, nas boas, os estudantes têm a oportunidade de aprender muito além da sala de aula, com intercâmbio, iniciação científica”, diz. “A formação é um conjunto de oportunidades que os estudantes têm.”

“O intuito é racionalizar o máximo possível, na tentativa de adiar o momento em que a instituição terá de parar suas atividades.”
--
EXTRA

Tramita na Assembleia Legislativa um projeto de lei para mudar o horário de entrada dos alunos que estudam em horário integral nos colégios estaduais do Rio de Janeiro.

Em vez de 7h, as turmas entrariam às 8h15. Para compensar, sairiam uma hora e 15 minutos mais tarde. :joinha:

A proposta beneficiaria 43 mil dos 700 mil alunos da rede estadual.

Segundo o deputado Renan Ferreirinha (PSB), autor do projeto, a mudança irá aumentar a motivação, promover o bem-estar emocional e diminuir a impulsividade.

“A Academia Americana de Pediatria emitiu, em 2014, uma recomendação para que as aulas de ensino médio jamais começassem antes das 8h30”, explicou o deputado.
Bom projeto. Esse deputado é um dos poucos políticos de esquerda com boas ideias no Rio.
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Re: Educação

Mensagem por Barbano » 15 Jul 2019, 09:56

Victor235 escreveu:
Dias escreveu:E quem não tem computador? Se disponibilizarem os computadores, vai ter computador pra todo mundo?
Se foram disponibilizar computadores, também gastarão milhões, como é gasto na confecção da prova em papel.

Dentre os que tem computador, como ficarão aqueles cuja internet é de má qualidade?

Na prova física quem termina mais cedo tem que ficar esperando para ficar com as respostas que deu às questões. Na prova online isso será disponibilizado a qualquer momento?

E ainda: como vão controlar a "cola"? Não dá para argumentar que o aplicativo da prova restringe o acesso a outras coisas. Basta a pessoa ter um celular e acessar ao mesmo tempo...
Nossa cara, é óbvio que você não vai fazer a prova do Enem na tua casa, no teu PC.

Ainda não deram detalhes, mas certamente a ideia é utilizar equipamentos próprios, como acontece com a urna eletrônica. E as questões da prova provavelmente serão escolhidas aleatoriamente. Dessa forma, a sua prova não terá as mesmas questões do cara que está sentado ao teu lado. O TRI (teorema de resposta ao item) é o que garante a equivalência das provas em termos de dificuldade. Mas vão precisar de um banco de questões bastante amplo. Quanto a internet, talvez nem seja necessária (como não é necessário na urna).

Provavelmente não será um único dia de prova, que demandaria milhões de equipamentos. Acho que a ideia é disponibilizar várias datas, e cada um escolhe a data que achar mais conveniente. Seria um modelo bem diferente do atual.

O que pega a meu ver é a redação. Eu acho essencial que ela seja manuscrita.

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Re: Educação

Mensagem por Dias » 15 Jul 2019, 10:34

Barbano escreveu:
Victor235 escreveu:
Dias escreveu:E quem não tem computador? Se disponibilizarem os computadores, vai ter computador pra todo mundo?
Se foram disponibilizar computadores, também gastarão milhões, como é gasto na confecção da prova em papel.

Dentre os que tem computador, como ficarão aqueles cuja internet é de má qualidade?

Na prova física quem termina mais cedo tem que ficar esperando para ficar com as respostas que deu às questões. Na prova online isso será disponibilizado a qualquer momento?

E ainda: como vão controlar a "cola"? Não dá para argumentar que o aplicativo da prova restringe o acesso a outras coisas. Basta a pessoa ter um celular e acessar ao mesmo tempo...
Nossa cara, é óbvio que você não vai fazer a prova do Enem na tua casa, no teu PC.

Ainda não deram detalhes, mas certamente a ideia é utilizar equipamentos próprios, como acontece com a urna eletrônica. E as questões da prova provavelmente serão escolhidas aleatoriamente. Dessa forma, a sua prova não terá as mesmas questões do cara que está sentado ao teu lado. O TRI (teorema de resposta ao item) é o que garante a equivalência das provas em termos de dificuldade. Mas vão precisar de um banco de questões bastante amplo. Quanto a internet, talvez nem seja necessária (como não é necessário na urna).

Provavelmente não será um único dia de prova, que demandaria milhões de equipamentos. Acho que a ideia é disponibilizar várias datas, e cada um escolhe a data que achar mais conveniente. Seria um modelo bem diferente do atual.

O que pega a meu ver é a redação. Eu acho essencial que ela seja manuscrita.
Por que a redação tem que ser manuscrita? É bom poder apagar algo que foi escrito no início do texto após boa parte da redação er sido concluída, coisa que não é possível na redação manuscrita. E a redação poderia ter um mínimo de palavras, ao invés de um mínimo de linhas.
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Re: Educação

Mensagem por Barbano » 15 Jul 2019, 10:39

A meu ver serve para avaliar a capacidade de escrita do aluno.

Se bem que isso não deve ser necessariamente um pré requisito. Um deficiente que não tenha as mãos não é impedido de prestar a prova, né...

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Re: Educação

Mensagem por Victor235 » 15 Jul 2019, 20:24

Barbano escreveu:Nossa cara, é óbvio que você não vai fazer a prova do Enem na tua casa, no teu PC.

Ainda não deram detalhes, mas certamente a ideia é utilizar equipamentos próprios, como acontece com a urna eletrônica. E as questões da prova provavelmente serão escolhidas aleatoriamente. Dessa forma, a sua prova não terá as mesmas questões do cara que está sentado ao teu lado. O TRI (teorema de resposta ao item) é o que garante a equivalência das provas em termos de dificuldade. Mas vão precisar de um banco de questões bastante amplo. Quanto a internet, talvez nem seja necessária (como não é necessário na urna).

Provavelmente não será um único dia de prova, que demandaria milhões de equipamentos. Acho que a ideia é disponibilizar várias datas, e cada um escolhe a data que achar mais conveniente. Seria um modelo bem diferente do atual.

O que pega a meu ver é a redação. Eu acho essencial que ela seja manuscrita.
Justamente por isso trouxe algumas questões, por desconhecimento de como será a aplicação da prova.

Ou seja, a prova será aplicada numa sala fechada, tal como o ENEM, mas os alunos usarão computadores em vez do papel.

Como irão economizar nisso? O gasto com os computadores e sua manutenção (mesmo que não sejam todos usados ao mesmo tempo) ficará no lugar do gasto com papel e impressão...
Dias escreveu:Por que a redação tem que ser manuscrita? É bom poder apagar algo que foi escrito no início do texto após boa parte da redação er sido concluída, coisa que não é possível na redação manuscrita. E a redação poderia ter um mínimo de palavras, ao invés de um mínimo de linhas.
No caso da redação é bem melhor digitar. Fica muito mais fácil trocar parágrafos e frases de posição e refazer trechos (ou mesmo partes inteiras do texto) sem ficar apagando.
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Re: Educação

Mensagem por SBBHQK » 16 Jul 2019, 03:21

Victor235 escreveu:
Dias escreveu:Por que a redação tem que ser manuscrita? É bom poder apagar algo que foi escrito no início do texto após boa parte da redação er sido concluída, coisa que não é possível na redação manuscrita. E a redação poderia ter um mínimo de palavras, ao invés de um mínimo de linhas.
No caso da redação é bem melhor digitar. Fica muito mais fácil trocar parágrafos e frases de posição e refazer trechos (ou mesmo partes inteiras do texto) sem ficar apagando.
E fica muito mais fácil dar Ctrl+C Ctrl+V em texto pronto tirado da internet, e menos fácil de ver se o aluno escreve em uma caligrafia decente, que seja possível de ser entendida, ou de saber se o aluno não tem problemas de leitura e escrita (como dislexia, por exemplo).

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Re: Educação

Mensagem por Bugiga » 16 Jul 2019, 08:26

iago83 escreveu:
Victor235 escreveu:
Dias escreveu:Por que a redação tem que ser manuscrita? É bom poder apagar algo que foi escrito no início do texto após boa parte da redação er sido concluída, coisa que não é possível na redação manuscrita. E a redação poderia ter um mínimo de palavras, ao invés de um mínimo de linhas.
No caso da redação é bem melhor digitar. Fica muito mais fácil trocar parágrafos e frases de posição e refazer trechos (ou mesmo partes inteiras do texto) sem ficar apagando.
E fica muito mais fácil dar Ctrl+C Ctrl+V em texto pronto tirado da internet, e menos fácil de ver se o aluno escreve em uma caligrafia decente, que seja possível de ser entendida, ou de saber se o aluno não tem problemas de leitura e escrita (como dislexia, por exemplo).
Óbvio que em uma prova do Enem não vão permitir acesso à internet, né?

Sobre caligrafia, hoje em dia praticamente tudo no mercado de trabalho é digital. Francamente, faz pouca diferença. O que faz diferença é o correto uso da língua portuguesa (e não é o corretor do Word que vai resolver isto totalmente) e a correta exposição das ideias no texto.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 16 Jul 2019, 08:42

https://jornal.usp.br/universidade/10-m ... no-brasil/

De cada 3 alunos das universidades federais, 2 vêm de escolas públicas; e a renda média das famílias de onde eles vêm é de um salário mínimo e meio.

Na USP, por exemplo, até 2021, metade das suas vagas serão reservadas só para alunos de escola pública.
Acho pouco metade das vagas, deveria ser uns 70 % das vagas reservadas para alunos da escola pública e com renda mais baixa.

Os alunos de classe rica deveriam pagar mensalidade nas universidades públicas, mesmo que fosse uma mensalidade baixa em comparação com faculdades particulares.
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