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Quem é que opta por ser homossexual, heterossexual? Orientação sexual não é uma chave que você simplesmente muda como se fosse um chuveiro, em que troca de inverno pra verão.

Eu comecei a me sentir como bissexual quando tinha 13 anos. Só ano passado que fui finalmente assumir. Eu optei por não me assumir durante todo esse tempo, mas sofri muito por guardar isso dentro de mim e ter medo de como os outros poderiam reagir. Eu me identificava como hetero, mas era e sempre fui bissexual nesse período.

Ademais, eu li a decisão do juiz. Ela diz:

Sendo assim, defiro em parte a liminar requerida para, sem suspender os efeitos da Resolução nº 001/1990, determinar ao Conselho Federal de Psicologia que não a interprete de modo a impedir os psicólogos de promoverem estudos ou atendimento profissional, de forma reservada, pertinente à (re)orientação sexual, garantindo-lhes, assim, a plena liberdade científica acerca da matéria, sem qualquer censura ou necessidade de licença prévia por parte do C.F.P., em razão do disposto no artº 5º, inciso IX, da Constituição de 1988.

Sim, a decisão reconhece que homossexualidade não é doença. Mas acaba contraditando ao dar margem para os psicólogos façam esse atendimento de "reorientação sexual" sem censura ou licença prévia.

Como perguntei em meu post: por qual motivo uma pessoa vai buscar uma reorientação do tipo? E que reorientação é essa? Eu não consigo conceber um cenário em que um número expressivo de pessoas busquem esse tipo de reorientação se não for por uma coerção preexistente, seja da família, do medo da violência, da religião.

Aqui tem uma boa leitura sobre o assunto:

O problema da decisão é que ela permite aos profissionais a realização de exercícios que resultem na reorientação sexual, o que não é comprovado. Se fosse apenas um atendimento que tivesse o objetivo de fazer com a pessoa se aceitasse, tudo bem. Mas permitir o que não é capaz de ser feito é dar espaço ao charlatanismo.

Borges escreveu:Se sentem-se incomodados com sua sexualidade é por conta do preconceito.

Não é mais fácil trabalhar a questão do preconceito em vez de estudar mais um século tentativas de conversão de desejo sexual?

Não faz o menor sentido o que você tá falando.

Se é por causa da homofobia um gay ir ao psicólogo buscar um suporte porque se sente desconfortável nessa condição, uma mulher que deseja virar homem não seria fruto do machismo, já que a mulher corre mais perigo diariamente do que o homem? "Ah, mas o último caso é legítimo". E quem garante que o primeiro não seja? Ou os dois instintos são naturais (reversão sexual e mudança de gênero), ou ambos são ideologias, porque se encontram no mesmo âmbito: sexualidade. A diferença é que um é eficaz.

Não vou mentir. Pode sim ocorrer casos da pessoa estar sendo coagida e querer uma reversão. Alertei isso no primeiro post. No entanto, esses fatores não dão descrédito para aquele que, genuinamente, opta em procurar um suporte para que se aceite quem é. E o trabalho psicológico nesse processo de aceitação é mais do que válido, já que dificilmente irá viver para presenciar a reversão sexual definitiva.

E se trata de uma dedução lógica também pensar que a alegada inconformação da pessoa tem influência do pensamento de que ser gay é uma anomalia e que vai contra as leis da natureza. E isso é algo totalmente à parte que deve ser trabalhado numa conscientização geral onde evite que gays procurem tratamentos ou terapias que embaracem a condição da pessoa por causa do preconceito que não os permitem viver plenamente em sociedade.

Porém, isso não quer dizer que todos que forem procurar ajuda seja por causa do preconceito. Quem é bissexual ou homossexual, mas não traz trejeitos femininos/masculinos ou outra característica que denote a condição, não precisa de reversão porque pode viver sem preconceito, já que não há suspeitas da sua sexualidade. Mesmo assim, por definição moral e princípios conservadores, pode solicitar um amparo psicológico ou a reversão (quando for comprovada). Mesmo que a homofobia seja de vez erradicada ou contida, a liberdade do indivíduo em procurar ajuda deve sempre ser preservada e compreendida. Tudo o que traz benefício para todos deve ser trabalhado: preconceito, para todos se aceitarem, e a autonomia em prol da satisfação pessoal em realizar uma reversão, quando for constatada.

Não, seu doente

Tufman escreveu:O problema da decisão é que ela permite aos profissionais a realização de exercícios que resultem na reorientação sexual, o que não é comprovado. Se fosse apenas um atendimento que tivesse o objetivo de fazer com a pessoa se aceitasse, tudo bem. Mas permitir o que não é capaz de ser feito é dar espaço ao charlatanismo.

Borges escreveu:Se sentem-se incomodados com sua sexualidade é por conta do preconceito.

Não é mais fácil trabalhar a questão do preconceito em vez de estudar mais um século tentativas de conversão de desejo sexual?

Não faz o menor sentido o que você tá falando.

Se é por causa da homofobia um gay ir ao psicólogo buscar um suporte porque se sente desconfortável nessa condição, uma mulher que deseja virar homem não seria fruto do machismo, já que a mulher corre mais perigo diariamente do que o homem? "Ah, mas o último caso é legítimo". E quem garante que o primeiro não seja? Ou os dois instintos são naturais (reversão sexual e mudança de gênero), ou ambos são ideologias, porque se encontram no mesmo âmbito: sexualidade. A diferença é que um é eficaz.

Não vou mentir. Pode sim ocorrer casos da pessoa estar sendo coagida e querer uma reversão. Alertei isso no primeiro post. No entanto, esses fatores não dão descrédito para aquele que, genuinamente, opta em procurar um suporte para que se aceite quem é. E o trabalho psicológico nesse processo de aceitação é mais do que válido, já que dificilmente irá viver para presenciar a reversão sexual definitiva.

E se trata de uma dedução lógica também pensar que a alegada inconformação da pessoa tem influência do pensamento de que ser gay é uma anomalia e que vai contra as leis da natureza. E isso é algo totalmente à parte que deve ser trabalhado numa conscientização geral onde evite que gays procurem tratamentos ou terapias que embaracem a condição da pessoa por causa do preconceito que não os permitem viver plenamente em sociedade.

Porém, isso não quer dizer que todos que forem procurar ajuda seja por causa do preconceito. Quem é bissexual ou homossexual, mas não traz trejeitos femininos/masculinos ou outra característica que denote a condição, não precisa de reversão porque pode viver sem preconceito, já que não há suspeitas da sua sexualidade. Mesmo assim, por definição moral e princípios conservadores, pode solicitar um amparo psicológico ou a reversão (quando for comprovada). Mesmo que a homofobia seja de vez erradicada ou contida, a liberdade do indivíduo em procurar ajuda deve sempre ser preservada e compreendida. Tudo o que traz benefício para todos deve ser trabalhado: preconceito, para todos se aceitarem, e a autonomia em prol da satisfação pessoal em realizar uma reversão, quando for constatada.

Se você apresentasse esse post para dez pessoas e as dez acharem um absurdo, pra você elas o interpretaram mal ou você acharia que as mesmas não tem a capacidade de ver que seus argumentos são convincentes, em vez de serem chorume?

Paola Provocadora escreveu:Se você apresentasse esse post para dez pessoas e as dez acharem um absurdo, pra você elas o interpretaram mal ou você acharia que as mesmas não tem a capacidade de ver que seus argumentos são convincentes, em vez de serem chorume?

Depende.

Pode ser a primeira opção, a segunda, nenhuma das duas ou as duas, mas certamente elas acharam um absurdo apenas por discordarem do que eu disse (eu espero). Cada com a sua razão repudia a razão divergente do outro. É normal. Até entendem a lógica e interpretam fielmente o que eu apresentei, mas não concordam com ela por terem outra "solução" para a questão. No entanto, eu nunca vou me considerar o "certo" e o outros um simples chorume.

Enfim, pode ser tudo.

Mas não existe homofobia, é vitimismo esquerdista

São mãe e filha. Então não é homofobia, e sim um ataque à família brasileira.

Barbano escreveu:São mãe e filha. Então não é homofobia, e sim um ataque à família brasileira.

Barbano escreveu:São mãe e filha. Então não é homofobia, e sim um ataque à família brasileira.

PQP

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Chegou atrasado, Charrito. Essa é velha...

O povo elege cada vereador...
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Olha aí o mal que faz as notícias falsas.