Saúde e Medicina

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Re: Saúde Pública e Planos de Saúde Particulares

Mensagem por E.R » 16 Dez 2015, 17:18

EXTRA

Crise do estado atinge Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro.

O hospital atua com limitação de funcionários e medicamentos. A Pediatria funciona parcialmente.

A Ortopedia, a partir de hoje, só atenderá casos de fratura exposta. A emergência só atende casos graves.

Uma funcionária, que preferiu não se identificar, relatou que dois dos quatro Centros de Terapia Intensiva (CTI) interromperam novas internações no fim da tarde de ontem.

A limpeza vem sendo realizada por funcionários da Comlurb, já que os terceirizados não foram pagos.

Em carta enviada ontem ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio, o diretor técnico do Getúlio Vargas, Manuel Alberto Gil Domingues, relatou que a falta de medicamentos e insumos “vem ocorrendo de forma grave e comprometendo o funcionamento de vários setores”. As cirurgias sem risco de vida estão suspensas. O diretor pede que a situação seja resolvida de forma “imediata”, sob risco de paralisar até a emergência do hospital.
Mais um feito do governador Pezão !
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Re: Saúde Pública e Planos de Saúde Particulares

Mensagem por E.R » 24 Dez 2015, 14:13

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... no-rj.html

O Hospital da Mãe, em Mesquita, na Baixada Fluminense, referência em obstetrícia, está atendendo apenas as gestantes com grande dilatação.

As outras gestantes que procuram a unidade estão sendo mandadas de volta para casa devido à crise na saúde do Rio de Janeiro.

Na segunda-feira (21), uma mulher deu à luz na calçada do hospital, como mostrou o Bom Dia Rio.

A paciente afirma que chegou ao hospital com 38 semanas de gestação e sentindo muitas dores. A médica teria pedido para que ela voltasse depois do domingo (27), pois não havia sinais de que a criança nasceria naquela semana. A mulher saiu amparada pelo marido e deu à luz na calçada da unidade.

A bebê, chamada Ana Luísa, passa bem.

A paciente afirma ainda que só foi auxiliada no parto pelas enfermeiras. A médica que a atendeu afirma que não deu alta, apenas tinha autorizado que ela saísse para lanchar.

As unidades das redes municipais já registram aumento na procura pelas gestantes. A Maternidade Mariana Bulhões, em Nova Iguaçu, na Baixada, opera no teto da capacidade. A unidade, que sempre recebeu gestantes de outros municípios, afirma que o movimento aumentou bastante desde o começo da crise nos hospitais estaduais.

“Nós tivemos um aumento de 40% no movimento por causa do momento que estamos vivendo. Estamos superlotados, mas estamos fazendo o possível para atender a população”, afirmou Renata Maia, assessora da direção de enfermagem da unidade.

A filha da auxiliar de enfermagem Simone Oliveira deu entrada na Maternidade Mariana Bulhões na manhã desta quinta (24). Ela conta que buscou socorro na Maternidade de Mesquita, mas não conseguiu auxílio. “Eu voltei aqui e consegui atendimento, a minha filha está internada e está entrando em trabalho de parto”, afirmou Simone.

Na porta do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste, uma gestante que estava com dores, não conseguiu atendimento e teve que voltar para casa. “Falaram que não tem ultrassom e nem internação aqui não”, afirmou a grávida.

Hospital da Mulher, em São João de Meriti, que custou R$ 40 milhões e tem 127 leitos fechou as portas esta semana por não ter material hospitalar.
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Só que não...
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Re: Saúde Pública e Planos de Saúde Particulares

Mensagem por Antonio Felipe » 25 Dez 2015, 10:18

Erick Alessandro escreveu:Olha como o Brasil vai acabar com a microcefalia.

http://saude.estadao.com.br/noticias/ge ... 0000003809
O novo padrão está de acordo com aquele adotado pela Organização Mundial da Saúde.
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Re: Saúde Pública e Planos de Saúde Particulares

Mensagem por E.R » 11 Jan 2016, 02:21

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/ ... dicos.html

Uma reportagem no Bom Dia Brasil de terça-feira (5) mostrou que um médico confundiu um ferimento de bala perdida com um corte. Aconteceu na cidade de Samambaia, Distrito Federal.

O Michael, de 11 anos, foi atingido por uma bala perdida no rosto, na noite de Réveillon. A família teve que levá-lo a três hospitais diferentes até conseguir o diagnóstico certo. O primeiro médico que atendeu o menino não percebeu que havia uma bala entre a boca e o nariz e costurou o rosto dele com a bala dentro, acredita ?

O Michael não está sozinho nesse drama, não. A estimativa é de que, a cada ano, mais de 500 mil brasileiros sejam vítimas de erros médicos.

Como explicar tantos erros? E o que é possível ser feito para garantir a segurança dos pacientes?
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Re: Saúde Pública e Planos de Saúde Particulares

Mensagem por E.R » 11 Jan 2016, 22:56

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... faria.html

Enquanto o sistema de saúde no Rio de Janeiro agoniza em meio à crise financeira do estado, médicos recebem para trabalhar, mas faltam aos plantões.

Uma denúncia exclusiva do Jornal Nacional mostra que um deles, Gilberto de Oliveira Lima, além de médico da rede pública, é vereador e presidente da Comissão de Saúde Pública do Rio, responsável por fiscalizar a saúde no município.

O anestesista, mais conhecido como Doutor Gilberto, é vereador pelo PTN e presidente da Comissão de Saúde Pública da Câmara de Vereadores do Rio.

No último fim de semana, estava na escala de plantão de 24 horas na emergência do Rocha Faria e não foi encontrado pela reportagem. Funcionários afirmaram que ele nunca vai aos fins de semana.

Quem sofre é a população e nós que trabalhamos que acabamos ficando sobrecarregados, né ? A gente trabalha pelos outros. A população demora a ser atendida. Às vezes não consegue ser atendida. A gente trabalha muito, não recebe o que a gente deveria trabalhar. Acho que falta um pouco mais de fiscalização em cima disso”, declarou um médico, que preferiu não ser identificado.

Por telefone, o vereador Doutor Gilberto disse que, como coordenador de equipe, ele não precisa dar plantão e que o nome dele só entra na escala do fim de semana para completar a carga horária de 24 horas semanais.
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Re: Saúde Pública e Planos de Saúde Particulares

Mensagem por E.R » 03 Fev 2016, 05:51

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Re: MEDICINA

Mensagem por Victor235 » 29 Abr 2016, 00:40

Dilma quer manter 3.000 estrangeiros do Mais Médicos sem diploma revalidado
Fernando Rodrigues 28/04/2016 07:30

Quase 3 mil profissionais do exterior serão beneficiados

Medida provisória deve ser assinada por Dilma na 6a


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Cubanos do Mais Médicos chegam ao Brasil em 2013

Prestes a enfrentar o pedido de impeachment no Senado, a presidente Dilma Rousseff decidiu manter no Brasil cerca de 3.000 médicos estrangeiros que não tiveram seus diplomas revalidados no país. Os profissionais integram o programa Mais Médicos.

Uma medida provisória (MP) com este objetivo está pronta e deve ser assinada pela presidente Dilma Rousseff ainda nesta semana.

As informações são do repórter do UOL André Shalders.

A MP prorrogará por 3 anos o direito de trabalhar dado a profissionais sem diploma revalidado no Brasil. Essa concessão faz parte da lei do Mais Médicos.

A medida que será baixada por Dilma Rousseff trata dos chamados “médicos intercambistas”. Além de renovar o prazo para que eles atuem no Mais Médicos, a MP garante a renovação do visto brasileiro para os profissionais e para seus familiares.

Contexto: segundo a lei, o intercambista “exercerá a medicina exclusivamente no âmbito das atividades de ensino, pesquisa e extensão do Projeto Mais Médicos”. Com exceção dos intercambistas, os demais estrangeiros que participam do programa precisam prestar um exame para revalidar seus diplomas de medicina, isto é, para provar que possuem os conhecimentos mínimos exigidos no Brasil.

A MP tem força de lei e passa a valer logo depois que é editada. A partir daí, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado em até 120 dias (4 meses). Se não passar, perde a validade.

Segundo Ministério da Saúde, participam do Mais Médicos hoje 18.240 profissionais, que atendem a 4.058 municípios brasileiros.

O programa sofre oposição de entidades representativas, como o Conselho Federal de Medicina, que se posicionou contra a chegada ao país de médicos sem diploma revalidado de acordo com a regras locais.

Como é provável que o impeachment seja aprovado pelo Senado em 11.mai.2016, a MP poderá enfrentar resistência no Congresso. Partidos de oposição a Dilma Rousseff também foram sempre críticos do Mais Médicos.
FERNANDO RODRIGUES / UOL
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Re: MEDICINA

Mensagem por E.R » 29 Abr 2016, 01:29

Mais uma atitude lamentável da Dilma nos últimos dias (a outra foi de dizer que o Brasil ia sair do Mercosul).
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Re: MEDICINA

Mensagem por Antonio Felipe » 29 Abr 2016, 10:14

Lamentável é tirar tantos médicos do atendimento à população de uma só vez. Você sabe o benefício que esses médicos têm trazido às populações do interior - onde nem médicos formados por aqui querem trabalhar, em muitos casos?
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Re: MEDICINA

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 29 Abr 2016, 11:13

Sem contar que esses médicos não são remunerados como devem, já que o governo de Cuba pega mais da metade do salário deles e eles ficam com uma pequena parcela inferior a R$ 3000,00. Não sei como eles aguentam...
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Re: MEDICINA

Mensagem por Tufman » 29 Abr 2016, 12:24

Uma das melhores coisas já feitas foi o Mais Médicos. Não é normal o Brasil, do tamanho que é, implantar esse tipo de programa, mas deveria ser feito o quanto antes. O certo seria da população inteira do Brasil receber atendimento de médicos brasileiros, mas enquanto não damos esse passo, damos outro.

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Re: MEDICINA

Mensagem por Barbano » 29 Abr 2016, 17:12

Mão de Tinta escreveu:Sem contar que esses médicos não são remunerados como devem, já que o governo de Cuba pega mais da metade do salário deles e eles ficam com uma pequena parcela inferior a R$ 3000,00. Não sei como eles aguentam...
Aguentam porque é muito mais do que eles ganhavam em Cuba.

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Re: MEDICINA

Mensagem por Igorkk33 » 29 Abr 2016, 21:58

O problema é que os médicos daqui são mercenários demais.
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Re: Saúde Pública e Planos de Saúde Particulares

Mensagem por E.R » 17 Mai 2016, 22:41

http://www.valor.com.br/politica/456709 ... nho-do-sus

Após afirmar que o Estado não tem como assumir todas as garantias previstas na Constituição, incluindo o acesso universal à saúde, o ministro da área, Ricardo Barros, disse nesta terça-feira que o Sistema Único de Saúde (SUS) está estabelecido e que não deve rever o tamanho do sistema.

Em um sinal de recuo, Ricardo Barros disse que é preciso rever os gastos com a Previdência, assim como ocorreu em outros países, mas não o acesso à saúde. "O SUS está estabelecido, estamos atendendo o máximo de pessoas possível, com o maior número de precedimentos que podemos autorizar e remédios, mas evidentemente que isso é que isso é insuficiente para a proposta constitucional do SUS que é saúde universal para todos. Para que possamos ampliar o SUS, teremos que repactuar a divisão de recursos que existe entre as diversas áreas do governo", afirmou à Folha.
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Re: MEDICINA

Mensagem por E.R » 11 Jun 2016, 05:50

EXTRA

O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed-RJ) enviou, no início do mês, uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) na qual pede a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro.

Os motivos são o não cumprimento do investimento obrigatório mensal de 12% sobre as receitas elegíveis (frutos de arrecadação de impostos) no setor e os problemas de pagamento dos salários dos servidores.

De acordo com o SinMed, a denúncia foi entregue à Procuradoria-Geral da República e já está na mesa do procurador-geral, Rodrigo Janot, para sua apreciação.
O Rio de Janeiro vive uma situação gravíssima com o problema do repasse dos 12% obrigatórios à Saúde. O governo do Estado do Rio de Janeiro põe em risco aposentados e pensionistas por atrasar salários, e ninguém faz nada — desabafou Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos.

A representação cita o artigo 34 da Constituição Federal, que aponta as condições para a intervenção federal. Os servidores alegam que o governo do estado infringiu três dos incisos do artigo, em função de impor riscos à população e de descumprir uma ordem judicial e, também, uma lei federal.

O denúncia feita pelo SinMed não tem prazo para ser apreciada.

Se Rodrigo Janot acatar a representação, um processo administrativo será levado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará o caso.

Caso seja determinada a intervenção, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) poderá ser acionada para apontar um interventor.

O governador e o vice-governador seguirão nos cargos, mas não terão poder nas escolhas administrativas.

Em âmbito estadual, o MPRJ sustenta uma ação civil pública em que cobra o uso mensal de 12% do orçamento na Saúde.

O governo do Estado do Rio de Janeiro, por sua vez, alega que a obrigatoriedade do repasse de 12% é anual, e não mensalmente, como alega.

O processo continua em tramitação 13ª Vara da Fazenda Estadual.
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