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Lógica, porque quem dá golpes patrocinados pelo imperialismo é a direita. A esquerda é perseguida - veja o nacionalismo burguês na America Latina, todos os líderes foram perseguidos judicialmente. Não é coincidência isso, qualquer cego enxerga.
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Eles querem que a esquerda seja tipo o Bayern na Champions passada: 100% de aproveitamento
JF CH
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piadaitaliano/F42 escreveu: ↑18 Abr 2021, 21:26com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
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https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021 ... cuba.ghtml
O ex-presidente de Cuba e primeiro-secretário do Partido Comunista cubano, Raúl Castro, anunciou nesta sexta-feira que vai se aposentar.
--O ex-presidente de Cuba e primeiro-secretário do Partido Comunista cubano, Raúl Castro, anunciou nesta sexta-feira que vai se aposentar.
O "futuro do Brasil", presidente saindo do poder com mais de 80 anos de idade.
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Na matéria eles mencionam como o governo é eficaz em combater a Covid-19 pelos baixos números de casos e mortes, como se os dados não tivessem sido manipulados pela ditadura cubana!
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Enquanto isso, nos Estados Unidos, Biden tem 78 anos.
Campanha de difamação barata
Imprensa ataca Maduro e “esquece” que Brasil tem 360 mil mortos
Apesar do boicote Venezuela vem combatendo a pandemia de maneira muito mais eficaz do que o Brasil
Um artigo da Money Times, publicado nesta quarta-feira (14/04) trata da campanha de vacinação contra a COVID-19 na Venezuela. Nele, em síntese, o governo venezuelano é acusado de: 1) selecionar quem será vacinado; 2) estabelecer como critério de seleção a “lealdade ao governo”. Segundo o texto, embora os venezuelanos possuam carteira de identidade, seriam vacinadas apenas as pessoas cadastradas no programa de subsídios sociais chamado Carnet de la Patria.
Esse programa seria “desproporcionalmente (sic) concedido a pessoas que dependem de ajuda estatal e têm maior probabilidade de serem leais ao governo de Maduro.” O texto prossegue citando críticas feitas ao uso do registro, por parte de “especialistas médicos, ONGs e pela oposição pois o banco de dados em questão cobriria “apenas” 20 milhões de pessoas numa população de 28 milhões. Acrescenta ainda que o mencionado cadastro tem sido utilizado “repetidamente para condicionar o acesso a programas de alimentação, subsídios de combustível e assistência social”. O artigo ainda reproduz declaração do “líder de oposição”, Juan Guaidó, na qual ele afirma que “nem na ditadura mais cruel do mundo existe discriminação para ter acesso a uma vacina”.
Em seu expediente o sítio Money Times menciona que um de seus sócios é a “Acta Holding”, grupo que controla a “Empiricus Research”, “Inversa Publicações” e “Jolivi”, além de participação nos sites “O Antagonista” e “Seu Dinheiro”. Tais ligações permitem deduzir com facilidade que “Money Times” é um órgão de notícias pertencente a banqueiros, o que já é o suficiente para que seja classificado como parcial e para que seja considerado sem confiabilidade e sem credibilidade.
O artigo parece ser uma reprodução de um original publicado pela Bloomberg embora a busca pelo original tenha sido infrutífera. A alegação de exigência de cadastramento para que seja franqueado acesso a vacina não está respaldada em nenhum fato concreto. De onde veio essa informação? A conclusão de que as pessoas cadastradas nos programas sociais tenderiam a apoiar o governo é simplesmente absurda. Qual estatística apoia esta conclusão?
As ONGs que fiscalizam direitos humanos em países alvos do imperialismo não possuem nenhuma credibilidade e na maioria das vezes são braços do deep state estadunidense. Quanto ao “líder de oposição” Juan Guaidó, ele está totalmente desmoralizado e na verdade nem a oposição venezuelana o reconhece como líder. Representa apenas a si mesmo.
Falta ao artigo dar a conhecer ao leitor menos informado que a Venezuela na verdade tem sido alvo de um boicote impiedoso do imperialismo ianque e tem desenvolvido um esforço heroico para combater a epidemia em seu território.
A despeito de o imperialismo estar fazendo de tudo para impedir o acesso do país às vacinas, estas estão sendo adquiridas e a população está sendo vacinada. O número de mortos pela pandemia da COVID-19 no país totaliza 1.834 numa população de 28 milhões de pessoas, número baixíssimo se comparado ao número dos casos fatais no Brasil ou até mesmo em países da Europa, como por exemplo, a França.
A campanha contra a Venezuela, assim como a outros países que ousam desafiar as regras ditadas pelas potências imperialistas é mentirosa, traiçoeira e não dá tréguas. Ainda que seja difícil obter informações sobre o que ocorre nas regiões que lutam contra o imperialismo é preciso buscá-las para que a propaganda de difamação imperialista seja desmascarada.
As falsidades divulgadas contra os países que enfrentam o imperialismo visam difundir o sentimento de que não existe alternativa viável ao sistema que o imperialismo impõe. A alternativa existe, e é a luta revolucionária do povo, que, na Venezuela, viu parte dela desenvolvida.
https://www.causaoperaria.org.br/impren ... il-mortos/
Imprensa ataca Maduro e “esquece” que Brasil tem 360 mil mortos
Apesar do boicote Venezuela vem combatendo a pandemia de maneira muito mais eficaz do que o Brasil
Um artigo da Money Times, publicado nesta quarta-feira (14/04) trata da campanha de vacinação contra a COVID-19 na Venezuela. Nele, em síntese, o governo venezuelano é acusado de: 1) selecionar quem será vacinado; 2) estabelecer como critério de seleção a “lealdade ao governo”. Segundo o texto, embora os venezuelanos possuam carteira de identidade, seriam vacinadas apenas as pessoas cadastradas no programa de subsídios sociais chamado Carnet de la Patria.
Esse programa seria “desproporcionalmente (sic) concedido a pessoas que dependem de ajuda estatal e têm maior probabilidade de serem leais ao governo de Maduro.” O texto prossegue citando críticas feitas ao uso do registro, por parte de “especialistas médicos, ONGs e pela oposição pois o banco de dados em questão cobriria “apenas” 20 milhões de pessoas numa população de 28 milhões. Acrescenta ainda que o mencionado cadastro tem sido utilizado “repetidamente para condicionar o acesso a programas de alimentação, subsídios de combustível e assistência social”. O artigo ainda reproduz declaração do “líder de oposição”, Juan Guaidó, na qual ele afirma que “nem na ditadura mais cruel do mundo existe discriminação para ter acesso a uma vacina”.
Em seu expediente o sítio Money Times menciona que um de seus sócios é a “Acta Holding”, grupo que controla a “Empiricus Research”, “Inversa Publicações” e “Jolivi”, além de participação nos sites “O Antagonista” e “Seu Dinheiro”. Tais ligações permitem deduzir com facilidade que “Money Times” é um órgão de notícias pertencente a banqueiros, o que já é o suficiente para que seja classificado como parcial e para que seja considerado sem confiabilidade e sem credibilidade.
O artigo parece ser uma reprodução de um original publicado pela Bloomberg embora a busca pelo original tenha sido infrutífera. A alegação de exigência de cadastramento para que seja franqueado acesso a vacina não está respaldada em nenhum fato concreto. De onde veio essa informação? A conclusão de que as pessoas cadastradas nos programas sociais tenderiam a apoiar o governo é simplesmente absurda. Qual estatística apoia esta conclusão?
As ONGs que fiscalizam direitos humanos em países alvos do imperialismo não possuem nenhuma credibilidade e na maioria das vezes são braços do deep state estadunidense. Quanto ao “líder de oposição” Juan Guaidó, ele está totalmente desmoralizado e na verdade nem a oposição venezuelana o reconhece como líder. Representa apenas a si mesmo.
Falta ao artigo dar a conhecer ao leitor menos informado que a Venezuela na verdade tem sido alvo de um boicote impiedoso do imperialismo ianque e tem desenvolvido um esforço heroico para combater a epidemia em seu território.
A despeito de o imperialismo estar fazendo de tudo para impedir o acesso do país às vacinas, estas estão sendo adquiridas e a população está sendo vacinada. O número de mortos pela pandemia da COVID-19 no país totaliza 1.834 numa população de 28 milhões de pessoas, número baixíssimo se comparado ao número dos casos fatais no Brasil ou até mesmo em países da Europa, como por exemplo, a França.
A campanha contra a Venezuela, assim como a outros países que ousam desafiar as regras ditadas pelas potências imperialistas é mentirosa, traiçoeira e não dá tréguas. Ainda que seja difícil obter informações sobre o que ocorre nas regiões que lutam contra o imperialismo é preciso buscá-las para que a propaganda de difamação imperialista seja desmascarada.
As falsidades divulgadas contra os países que enfrentam o imperialismo visam difundir o sentimento de que não existe alternativa viável ao sistema que o imperialismo impõe. A alternativa existe, e é a luta revolucionária do povo, que, na Venezuela, viu parte dela desenvolvida.
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Protestos na Colômbia: qual a razão dos confrontos que já deixaram 19 mortos - https://www.bbc.com/portuguese/internacional-56982941
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https://exame.com/economia/china-suspen ... australia/
A China decidiu suspender indefinidamente o "Diálogo Econômico Estratégico Sino-Australiano" e "todas as atividades" relacionadas ao acordo do país com a Austrália.
O governo da Austrália considerou a decisão da China "decepcionante", mas afirmou que segue disposto a dialogar, apesar das tensões.
As tensões entre os dois países vêm aumentando desde 2018 devido a divergências em vários temas, desde a tecnologia 5G até denúncias de espionagem, passando pelas origens do coronavírus.
Em meio a esse contexto de tensão, o governo federal australiano anunciou no mês passado que rescindirá um acordo firmado pelo estado de Victoria (sudeste da Austrália) para aderir às "Novas Rotas da Seda".
As relações entre a China e a Austrália são tensas desde que o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, pediu no ano passado uma investigação internacional sobre as origens da epidemia da Covid-19.
A China decidiu suspender indefinidamente o "Diálogo Econômico Estratégico Sino-Australiano" e "todas as atividades" relacionadas ao acordo do país com a Austrália.
O governo da Austrália considerou a decisão da China "decepcionante", mas afirmou que segue disposto a dialogar, apesar das tensões.
As tensões entre os dois países vêm aumentando desde 2018 devido a divergências em vários temas, desde a tecnologia 5G até denúncias de espionagem, passando pelas origens do coronavírus.
Em meio a esse contexto de tensão, o governo federal australiano anunciou no mês passado que rescindirá um acordo firmado pelo estado de Victoria (sudeste da Austrália) para aderir às "Novas Rotas da Seda".
As relações entre a China e a Austrália são tensas desde que o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, pediu no ano passado uma investigação internacional sobre as origens da epidemia da Covid-19.
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Se é o Biroliro que mete essa...
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piadaitaliano/F42 escreveu: ↑18 Abr 2021, 21:26com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
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https://www1.folha.uol.com.br/mundo/202 ... hina.shtml
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, obteve de sua primeira participação no G7 o mais duro comunicado em relação à China desde o início do governo de Xi Jinping, em 2012.
No documento do grupo de potências industrializadas, o país asiático é citado diretamente cinco vezes (incluindo uma menção a Taiwan).
Os itens criticam falta de transparência na investigação sobre a origem do Sars-Cov-2, práticas comerciais distorcivas e desrespeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais, especialmente em Hong Kong.
No documento, a alusão à China nas entrelinhas é indisfarçável. É o caso de referências a trabalho forçado, precarização do trabalho, furto de propriedade intelectual e uso desleal de subsídios estatais, que, embora não mencionem explicitamente a potência asiática, abordam problemas constantemente atribuídos pelos líderes ocidentais ao sistema econômico chinês.
Para além das menções diretas ou indiretas no comunicado final, a China foi quase onipresente nos debates entre Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, França, Itália, Canadá e União Europeia, não só quando eles concordavam — na condenação de atentados a direitos humanos — como também nas posições divergentes. Nessas, pesa principalmente a relutância europeia em afrontar um país com o qual o continente tem negócios em curso e em vista.
Nas últimas duas décadas, o Reino Unido recebeu 50 bilhões de euros (R$ 310 bi) de investimentos chineses, a Alemanha, quase 23 bilhões de euros (mais de R$ 141 bi), a Itália, cerca de 16 bilhões (R$ 98 bi), e a França, 14,4 bilhões de euros (R$ 89 bi).
Com Joe Biden nas mesas em vez do ex-presidente Donald Trump, o encontro também refletiu uma mudança na estratégia para fazer frente ao crescente poder da China : saem as guerras tarifárias e entram doações e empréstimos. Se o país asiático avança com exportação de vacinas, as democracias contra-atacam com doações de imunizantes “sem contrapartidas”.
Se a China atrai dezenas de países para sua esfera de influência com as rodovias, ferrovias e cabos da Nova Rota da Seda, os líderes do G7 acenam com bilhões de dólares para projetos de infraestrutura, mas “financeiramente sustentáveis, transparentes e ambientalmente responsáveis”.
A investida ocidental ainda está longe de desembolsar recursos e nem mesmo definiu seus valores, mas já tem nome e sigla : Reconstruir Melhor para o Mundo, ou B2W.
Joe Biden repetiu o conceito geral em seus pronunciamentos no início e no final do fórum no Reino Unido : contra um concorrente com o poder de fogo da China, a batalha dos países democráticos só será vencida se eles convencerem o mundo de que são uma alternativa melhor.
“Estamos em uma competição não com a China em si, mas com autocratas em todo o mundo”, disse ele neste domingo.
Questionado sobre se esperava que o comunicado do G7 fosse mais explícito nas críticas à China, Joe Biden respondeu : “Há várias menções à China. Estou satisfeito”, depois de ressaltar que não estava “procurando conflito” com a potência rival.
O governo chinês já havia expressado uma visão diferente, afirmando que "o multilateralismo precisa ser genuíno e não baseado nos interesses de um pequeno círculo de países”. A declaração se referia aos pedidos de mais acesso aos laboratórios e dados de Wuhan, onde o coronavírus foi detectado inicialmente.
Se o texto final mostra relativo sucesso de Joe Biden em sua pressão por uma posição mais contundente, líderes europeus foram mais contidos que o presidente americano em suas declarações.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, por exemplo, não mencionou a China em seu pronunciamento final.
O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que “o G7 não é hostil” ao país asiático.
O bloco europeu também aprovou recentemente um acordo de investimento com a China, suspenso após conflitos diplomáticos. A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, disse que o tratado só deve ser ratificado se Pequim avançar no respeito a direitos trabalhistas.
O G7 também concordou com novas leis tributárias internacionais para conter a procura de multinacionais por paraísos fiscais, projetos comuns em áreas como semicondutores, baterias e produtos farmacêuticos, e bloqueio de investimentos no uso de carvão como energia.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, obteve de sua primeira participação no G7 o mais duro comunicado em relação à China desde o início do governo de Xi Jinping, em 2012.
No documento do grupo de potências industrializadas, o país asiático é citado diretamente cinco vezes (incluindo uma menção a Taiwan).
Os itens criticam falta de transparência na investigação sobre a origem do Sars-Cov-2, práticas comerciais distorcivas e desrespeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais, especialmente em Hong Kong.
No documento, a alusão à China nas entrelinhas é indisfarçável. É o caso de referências a trabalho forçado, precarização do trabalho, furto de propriedade intelectual e uso desleal de subsídios estatais, que, embora não mencionem explicitamente a potência asiática, abordam problemas constantemente atribuídos pelos líderes ocidentais ao sistema econômico chinês.
Para além das menções diretas ou indiretas no comunicado final, a China foi quase onipresente nos debates entre Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, França, Itália, Canadá e União Europeia, não só quando eles concordavam — na condenação de atentados a direitos humanos — como também nas posições divergentes. Nessas, pesa principalmente a relutância europeia em afrontar um país com o qual o continente tem negócios em curso e em vista.
Nas últimas duas décadas, o Reino Unido recebeu 50 bilhões de euros (R$ 310 bi) de investimentos chineses, a Alemanha, quase 23 bilhões de euros (mais de R$ 141 bi), a Itália, cerca de 16 bilhões (R$ 98 bi), e a França, 14,4 bilhões de euros (R$ 89 bi).
Com Joe Biden nas mesas em vez do ex-presidente Donald Trump, o encontro também refletiu uma mudança na estratégia para fazer frente ao crescente poder da China : saem as guerras tarifárias e entram doações e empréstimos. Se o país asiático avança com exportação de vacinas, as democracias contra-atacam com doações de imunizantes “sem contrapartidas”.
Se a China atrai dezenas de países para sua esfera de influência com as rodovias, ferrovias e cabos da Nova Rota da Seda, os líderes do G7 acenam com bilhões de dólares para projetos de infraestrutura, mas “financeiramente sustentáveis, transparentes e ambientalmente responsáveis”.
A investida ocidental ainda está longe de desembolsar recursos e nem mesmo definiu seus valores, mas já tem nome e sigla : Reconstruir Melhor para o Mundo, ou B2W.
Joe Biden repetiu o conceito geral em seus pronunciamentos no início e no final do fórum no Reino Unido : contra um concorrente com o poder de fogo da China, a batalha dos países democráticos só será vencida se eles convencerem o mundo de que são uma alternativa melhor.
“Estamos em uma competição não com a China em si, mas com autocratas em todo o mundo”, disse ele neste domingo.
Questionado sobre se esperava que o comunicado do G7 fosse mais explícito nas críticas à China, Joe Biden respondeu : “Há várias menções à China. Estou satisfeito”, depois de ressaltar que não estava “procurando conflito” com a potência rival.
O governo chinês já havia expressado uma visão diferente, afirmando que "o multilateralismo precisa ser genuíno e não baseado nos interesses de um pequeno círculo de países”. A declaração se referia aos pedidos de mais acesso aos laboratórios e dados de Wuhan, onde o coronavírus foi detectado inicialmente.
Se o texto final mostra relativo sucesso de Joe Biden em sua pressão por uma posição mais contundente, líderes europeus foram mais contidos que o presidente americano em suas declarações.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, por exemplo, não mencionou a China em seu pronunciamento final.
O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que “o G7 não é hostil” ao país asiático.
O bloco europeu também aprovou recentemente um acordo de investimento com a China, suspenso após conflitos diplomáticos. A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, disse que o tratado só deve ser ratificado se Pequim avançar no respeito a direitos trabalhistas.
O G7 também concordou com novas leis tributárias internacionais para conter a procura de multinacionais por paraísos fiscais, projetos comuns em áreas como semicondutores, baterias e produtos farmacêuticos, e bloqueio de investimentos no uso de carvão como energia.
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Alberto Fernandez é um direitista, homem dos bancos, racista, baita pau no cu, isso sim. Não é nem nunca foi de esquerda.
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Presidente do Haiti é assassinado a tiros em casa
Premiê interino diz que 'um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente' e 'feriu mortalmente o chefe de Estado'.
O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi morto em um ataque a tiros em sua casa, na capital Porto Príncipe, na madrugada desta quarta-feira (7), anunciou o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph.
A primeira-dama, Maritne Moise, levou um tiro e foi hospitalizada.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021 ... stro.ghtml
Está aí uma boa ideia para o Brasil.
Premiê interino diz que 'um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente' e 'feriu mortalmente o chefe de Estado'.
O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi morto em um ataque a tiros em sua casa, na capital Porto Príncipe, na madrugada desta quarta-feira (7), anunciou o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph.
A primeira-dama, Maritne Moise, levou um tiro e foi hospitalizada.
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Está aí uma boa ideia para o Brasil.
"Um governo que não aparece faz o povo feliz. Um governo que tudo quer determinar faz o povo infeliz." - Lao Tsé
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Quando leio notícias desses países de merda, penso que talvez o Brasil não seja mesmo tão ruim.