Armamento nuclear é um direito
Irã avança e saída do tratado de não proliferação nuclear está próxima
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Irã avança e saída do tratado de não proliferação nuclear está próxima
Após países europeus encaminharem processo de suposta violação do Irã ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, parlamento iraniano ameaça abandonar tratado
Após os Estados Unidos assassinarem o general iraniano Qassem Soleimani, por meio de uma ação terrorista, o governo iraniano voltou atrás sobre as restrições impostas no acordo de 2015, referente ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). Agora, sob ameaça dos países europeus de levarem o Irã ao Conselho de Segurança da ONU por suposta violação do tratado, o parlamento persa publicou, em seu sítio oficial, uma moção onde ameaça se retirar do grupo de países signatários.
O governo iraniano exigiu aos países europeus que reparassem os danos causados pelas sanções impostas pelos Estados Unidos, em contrapartida da sua manutenção no TNP. A resposta dos estados europeus foi um processo, que tramita no Conselho de Segurança, referente a suposto descumprimento do país islâmico ao tratado. Diante disso, a tréplica do Irã foi publicar no sítio oficial de seu parlamento a moção que trata de sua iminente saída do TNP.
O Irã, signatário do tratado desde 1968, não seria o primeiro a romper com o TNP. Em 2003, a Coreia do Norte se retirou do tratado. Mais recentemente, em 2018, os Estados Unidos, um dos países que o tratado permite possuir tal armamento, também se retirou. O tratado, em sua origem, teve como objetivo limitar cinco países a deter tais armas: Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China e União Soviética, substituída pela Russia após sua dissolução. Outros países não signatários do TNP também possuem tal tecnologia: Índia, Israel e Paquistão.
O Tratado de Não-Proliferação Nuclear é baseado na desigualdade de direitos, uma vez que permite a um pequeno grupo de países deter tal tecnologia. O embargo da geometria de poder entre os países signatários é invocado por meio do discurso do medo da destruição da civilização. Os países detentores de armas nucleares estão obrigados a não transferir e tampouco ajudar os países não detentores da tecnologia a desenvolver seu próprio armamento.
É importante compreender que, justamente por possuírem armas nucleares, estes países possuem poderes especiais em relação aos demais exercendo assim controle político, como consequência da força. Os imperialistas (Estados Unidos, França e Grã Bretanha) se utilizam desta condição para se autoproclamar os xerifes do mundo.
Já para China e Rússia, permite resistir à dominação completa pelo imperialismo, e vale lembrar que elas desenvolveram o poderio nuclear contradizendo o imperialismo. Portanto, a República Islâmica do Irã, assim como todos os países subjugados no capitalismo, têm todo direito desenvolver sua tecnologia nuclear de defesa. É preciso defender a auto governança dos povos e lutar contra a ingerência imperialista!
Após os Estados Unidos assassinarem o general iraniano Qassem Soleimani, por meio de uma ação terrorista, o governo iraniano voltou atrás sobre as restrições impostas no acordo de 2015, referente ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). Agora, sob ameaça dos países europeus de levarem o Irã ao Conselho de Segurança da ONU por suposta violação do tratado, o parlamento persa publicou, em seu sítio oficial, uma moção onde ameaça se retirar do grupo de países signatários.
O governo iraniano exigiu aos países europeus que reparassem os danos causados pelas sanções impostas pelos Estados Unidos, em contrapartida da sua manutenção no TNP. A resposta dos estados europeus foi um processo, que tramita no Conselho de Segurança, referente a suposto descumprimento do país islâmico ao tratado. Diante disso, a tréplica do Irã foi publicar no sítio oficial de seu parlamento a moção que trata de sua iminente saída do TNP.
O Irã, signatário do tratado desde 1968, não seria o primeiro a romper com o TNP. Em 2003, a Coreia do Norte se retirou do tratado. Mais recentemente, em 2018, os Estados Unidos, um dos países que o tratado permite possuir tal armamento, também se retirou. O tratado, em sua origem, teve como objetivo limitar cinco países a deter tais armas: Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China e União Soviética, substituída pela Russia após sua dissolução. Outros países não signatários do TNP também possuem tal tecnologia: Índia, Israel e Paquistão.
O Tratado de Não-Proliferação Nuclear é baseado na desigualdade de direitos, uma vez que permite a um pequeno grupo de países deter tal tecnologia. O embargo da geometria de poder entre os países signatários é invocado por meio do discurso do medo da destruição da civilização. Os países detentores de armas nucleares estão obrigados a não transferir e tampouco ajudar os países não detentores da tecnologia a desenvolver seu próprio armamento.
É importante compreender que, justamente por possuírem armas nucleares, estes países possuem poderes especiais em relação aos demais exercendo assim controle político, como consequência da força. Os imperialistas (Estados Unidos, França e Grã Bretanha) se utilizam desta condição para se autoproclamar os xerifes do mundo.
Já para China e Rússia, permite resistir à dominação completa pelo imperialismo, e vale lembrar que elas desenvolveram o poderio nuclear contradizendo o imperialismo. Portanto, a República Islâmica do Irã, assim como todos os países subjugados no capitalismo, têm todo direito desenvolver sua tecnologia nuclear de defesa. É preciso defender a auto governança dos povos e lutar contra a ingerência imperialista!