Bebidas

O que vocês gostam de beber?

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 03 Set 2019, 05:03

https://veja.abril.com.br/mundo/bordeau ... -chineses/

Até pouco tempo atrás, a China só chamava atenção pelo seu potencial de consumo. Entretanto, entre 2000 e 2011, suas importações de vinho cresceram inacreditáveis 26 000%. Com isso, a China tornou-se o quinto maior mercado de produção de vinho no mundo.

Os chineses colocaram no mercado 9,3 milhões de hectolitros da bebida em 2018 (o décimo maior volume do planeta). Embora a qualidade média ainda seja baixa, algumas garrafas já recebem elogios de críticos e menções em revistas especializadas.

Os chineses aprendem copiando o que há de melhor no mundo. No caso do vinho, o modelo copiado é o da França.

Uma garrafa produzida com a uva cabernet franc, tirou a nota 96 (de 100 pontos possíveis) no último World Wine Awards, realizado pela revista Decanter, uma das publicações mais respeitadas do segmento. Outro prêmio tradicional, o Concours Mondial de Bruxelles, concedeu na edição de 2019 cinco medalhas Grande Ouro, sua maior honraria, a vinhos da China, três deles de cabernet sauvignon de Ningxia. “É inegável quanto os chineses estão evoluindo nessa área”, atesta Manoel Beato, chef sommelier do restaurante Fasano, uma das maiores grifes gastronômicas brasileiras.

Como tudo na China, a expansão das vinícolas locais tem um importante incentivo governamental. Em 1996, o então primeiro-ministro Li Peng brindou os demais participantes do Congresso do Partido Comunista com uma taça de vinho tinto, dizendo que o consumo do produto, além de uma forma de economizar outros grãos (a bebida mais popular do país é o baijiu, um fermentado de arroz barato de alto teor alcoólico), era benéfico à saúde e ao incremento do que ele chamou de “ética social”. Em outras palavras, o premiê pregava a necessidade de refinamento do paladar de seus cidadãos.

Desde então, o governo tem estimulado a desapropriação de centenas de pequenas propriedades rurais no norte e no noroeste do país para a produção de vinho.

A região de Ningxia, na China, situada próximo à fronteira com a Mongólia e escorada pelas montanhas de Helan, possui um terroir similar ao do solo de Bordeaux, na França, de onde saem algumas das mais prestigiadas garrafas do mundo. “Lá o terreno é rico em calcário, argila, pedra e potássio. Além disso, naquela latitude as quatro estações são bem definidas”, afirma Anna Rita Zanier, sócia da loja paulistana Vinum Est. “Eles têm as condições climáticas e o dinheiro. Faltava mão de obra experiente, que os chineses começaram a importar.”

Para absorver o know-how, empresários do país compraram vinícolas em território francês. Esses empreendedores têm encontrado donos de châ­teaux simpáticos ao seu dinheiro, tudo porque os impostos sobre herança na França tornam muito caro transmitir o patrimônio às novas gerações.
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 06 Set 2019, 04:33

https://veja.abril.com.br/economia/gim-brasileiro/

O gim nasceu na Holanda em meados do século XIV como uma opção de tratamento renal. Acreditava-se que um de seus principais componentes, o zimbro, poderia trazer benefícios à saúde. Mas o efeito nos tratamentos não foi o desejado e, tempos depois, o remédio virou bebida quando os ingleses aperfeiçoaram a fórmula, dando origem a um destilado de sucesso e alto teor alcoólico (entre 38% e 50%).

Passadas várias décadas de um relativo ostracismo, o gim voltou à moda no mundo e no Brasil. Desde então, as vendas têm crescido de forma impressionante. Segundo o levantamento mais recente disponível, foi consumido por aqui 1,8 milhão de litros da bebida em 2017, 66% a mais que o total registrado em 2016.

A sede pelo produto incentivou o surgimento de ótimos rótulos feitos de forma artesanal no país. De 2016 para cá, mais de vinte variações brasileiras de gim trouxeram à fórmula ingredientes como cana-de-açúcar e pimenta, com preços que variam de 75 a 157 reais.

A tropicalização da receita britânica acrescentou novos sabores a drinques clássicos como o dry martini e inspirou uma série de coquetéis nas cartas de bares da moda de capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. “Os nacionais não devem, hoje, nada em qualidade aos importados”, garante Wagner França, bartender do Holy Burger, uma das melhores lanchonetes da capital paulista.

Um dos pioneiros do mercado, o Virga, surgido em Pirassununga, no interior de São Paulo, destila o produto em alambiques de cobre e usa na receita itens como o pacová, uma planta muito comum na Mata Atlântica. “Queríamos dar esse toque de brasilidade como diferencial do nosso rótulo”, afirma Felipe Jannuzzi, que faz parte do quarteto de empresários responsáveis pelo Virga. A companhia fabrica hoje 30 000 litros, 200% a mais do que em 2016, quando iniciou a operação. Feito pela Weber Haus, localizada em Ivoti, no Rio Grande do Sul, o London Dry Gin WH48 acrescentou à fórmula erva-­mate, folha da cana-de-açúcar e gengibre nativo da região.

Algumas dessas marcas começam a ganhar prestígio fora daqui, caso do Amázzoni, do Rio de Janeiro. Com uma composição que leva ingredientes como mexerica, limão e louro, faturou em 2018 o título de melhor produto artesanal do ano do World Gin Awards, em Londres, a mais conceituada premiação mundial da categoria. Apesar da crescente visibilidade, esse grupo de rótulos nacionais representa ainda uma fatia menor do mercado — no ano passado, rendeu cerca de 36 milhões de reais. Mas a evolução do negócio segue em um excepcional ritmo. A previsão é que o volume aumente cerca de 20% em 2019.

Outra curiosidade relacionada ao gim nacional é que parte considerável dos rótulos nasce dentro das destilarias de cachaça, a exemplo do Amázzoni, aproveitando a capacidade ociosa dos alambiques e os bons equipamentos já instalados. “Até os anos 90, a infraestrutura desses lugares dedicados à produção artesanal era bem precária”, lembra Paulo Leite, um dos maiores especialistas do país nesse mercado e consultor de marcas da companhia Multifoods. “Os empresários do setor investiram bastante para incrementar suas propriedades”, completa. Dessa forma, o moderno gim nacional nasceu com dois dedos da velha e boa cachaça brasileira.

--

https://www.metrojornal.com.br/estilo-v ... 05236.html

A vitamina banana oat é uma bebida cheia proteínas magras e fibras importantes para manter a saúde estomacal.

Além disso, ela fornece energia logo cedo e, segundo o site estrangeiro Lose Weight By Eating, contribui para a saúde cardíaca.

Estudos publicados pelo Department of Endocrynology and Diabetes indicam que apesar de doce, a banana reduz os níveis de açúcar no sangue, tornando-se numa ótima recomendação para os diabéticos.

A aveia é rica em fibras e uma ótima opção para aumentar a saciedade nas primeiras horas do dia. A canela ajuda a regular a glicose sanguínea e a melhora a eficácia da insulina.

Além de banana, aveia e mel, também leva iogurte natural low-fat e canela.
--
https://www.conjur.com.br/2019-ago-31/m ... lica-posto

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo declarou inconstitucionalidade de uma lei municipal de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, que proibia a venda de bebidas alcoólicas em postos de combustível.

Para o relator do processo, a lei municipal ofende o pacto federativo, já que não é permitido ao município disciplinar uma matéria de forma distinta da legislação estadual. Isso porque, a Lei Estadual 16.927/2019 regulamentou a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em postos de gasolina, permitindo o comércio dentro das lojas de conveniência. A decisão no Órgão Especial foi por unanimidade.
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 12 Set 2019, 22:48

https://gauchazh.clicrbs.com.br/economi ... jri64.html

Entrevista com Adolfo Lona, da empresa italiana Martini & Rossi.

O acordo comercial entre Mercosul e União Europeia pode aumentar a participação dos vinhos importados no Brasil ?
O cenário pode piorar. Quase metade dos vinhos importados pelo Brasil são do Chile, que tem imagem forte em qualidade. Mas há exageros, pois muito produto entra aqui com uva de terceira linha. O primeiro que irá sofrer com o acordo será o Chile, porque vão entrar vinhos italianos e portugueses com menor preço. Enquanto o Brasil não ampliar o tamanho do mercado, continuaremos um tentando pegar o lugar do outro. Essa guerra com a União Europeia será sangrenta.

E o que vai acontecer? Será uma disputa de preço? De qualidade?
Não podemos evitá-la. Mas se aumentarmos o mercado, teremos espaço para todos.

E como o mercado brasileiro pode ser ampliado?
Com divulgação. O Brasil precisa arrumar recursos, seja via governo, por renúncia fiscal ou com colaboração das empresas exportadoras, que correspondem a mais de 80% dos vinhos finos no país. É preciso fazer uma grande, duradoura e consistente campanha publicitária para ampliar o consumo. Há um enorme território no país que não bebe nada. Hoje, o consumo per capita no Brasil é de 1,8 litro por ano, dos quais 0,7 litro é vinho fino, 0,15 litro espumante, sendo quase 1 litro comum (de mesa). A cultura do vinho deve chegar às famílias. Precisamos mostrar que é uma bebida benéfica à saúde. Temos de parar de complicar com regras e incorporar o vinho como hábito gastronômico dentro dos lares. Precisamos atrair novos adeptos.

É possível expandir o consumo com os preços atuais?
Sem dúvida. É uma tarefa de casa, onde os governos podem colaborar, especialmente o federal. Se temos um objetivo maior de preservar o setor vitivinícola brasileiro, de ampliar o mercado, onde todos irão se beneficiar, é preciso agir. Reduzindo os tributos, mais produtos serão vendidos, retornando mais impostos. E nós, produtores, teremos de fazer a tarefa de casa, oferecendo produtos mais competitivos.

Por que vinhos e espumantes nacionais têm trajetórias diferentes no país?
O consumo de espumantes é relativamente novo. Mundialmente, era uma bebida de ocasião, de aniversario, casamento, fim de ano. O consumo como hábito diário é recente. No Brasil, a mulher assumiu o espumante como sua bebida predileta. É só ir a bares ou restaurantes para ver grupos de amigas bebendo espumante. O desempenho do produto está relacionado também à menor concorrência, porque os estrangeiros estão interessados no mercado de vinhos. Enquanto isso, a bebida nacional ganhou a confiança dos consumidores. E isso derruba a tese de que o brasileiro é preconceituoso com o produto local, se fosse não beberia espumante.

A confiança nos espumantes tem a ver com qualidade?
Não, mas com a visão do consumidor. O brasileiro acha que o vinho nacional precisa ser caro para ser bom. E isso é um grande equívoco. Por exemplo, o vinho chardonnay que consumo no dia a dia custa R$ 24. As pessoas pensam: se é um vinho gaúcho e tem esse preço, não pode ser bom. Não bebem e compram um chileno por esse preço, com qualidade bem inferior. Por não ser algo introduzido na cultura, o consumo de vinho no Brasil é ainda exibicionista. Mas tudo isso faz parte de um mercado que está se criando.

Como vê a evolução da produção vitivinícola, com novas fronteiras sendo abertas?
Foi uma evolução importante para enriquecer a oferta nacional. Por exemplo, você ter vinhos em Minas Gerais, feitos por meio de uma inversão de podas porque o clima é diferente do nosso. Veja a Campanha e a Fronteira gaúcha, com novos empreendimentos. Tudo isso é fantástico, mas não é suficiente para ganhar a batalha no mercado. Isso porque a maioria do consumidor continua com a mesma visão. Há muito conhecimento da porteira para dentro. Não temos a competitividade que deveríamos ter, principalmente em razão de preço. Claro que as vinícolas precisam ter ícones, com valores acima de R$ 100. Mas isso como figura emblemática e não para competir. Sabemos que o forte do mercado gira em torno de R$ 30, R$ 40 a R$ 50 a garrafa.

E tem como reduzir preço?
Claro. O problema é que muitos acham que seu vinho é o melhor do mundo e por isso cobram mais caro que o vizinho. E isso não é problema, desde que seja voltado a nicho e com o objetivo de reforçar a imagem. Mas quem sustenta os negócios são os produtos mais acessíveis. Temos de confiar na teoria de que o consumidor de vinho é progressivo, ou seja, nunca volta para trás. Você pode começar bebendo vinho com açúcar. Depois passar para um seco. E então se aventurar em produtos mais estruturados. Confiando nessa progressão, e se somos capazes de produzir bebidas com qualidade a bom preço, teremos futuro.

Há espaço para cultivo de novas viníferas no RS?
Sem dúvida. Mas tendo o cuidado de não complicar a vida do consumidor. Se você oferece uma lista com 10 variedades você deixa as pessoas um pouco confusas. É interessante como novidade, renovação. Mas volto a insistir que o vinho competitivo precisa ser simples, fácil de entender. O consumidor que durante toda sua vida bebeu cerveja e começa a se interessar por vinho não pode receber quatro variedades de uvas tintas para entender. Precisamos ser realistas. Em frente à prateleira no supermercado, vemos pessoas indecisas olhando para os rótulos. E na maioria das vezes escolhem pelo preço, porque entre errar pagando caro e errar pagando barato, preferem errar pagando barato.

Como vê o futuro do mercado?
Se olharmos o cenário geral de vinhos, o futuro é fantástico. A questão é o produto nacional, que precisará fazer suas contas em casa. Os vinhos continuarão crescendo. Atrair novos consumidores é o grande desafio. As cervejas artesanais, por exemplo, conseguiram revolucionar o mercado. No momento em que você tem pessoas que migram da cerveja barata para a mais cara, você traz consumidores para um nível de preço em que eles podem optar pelo vinho. Temos um litoral maravilhoso, com gastronomia especial. É um casamento perfeito com espumante. Mas precisamos mostrar isso aos consumidores. E, para isso, o setor precisa se unir, sem disputas internas.
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 16 Set 2019, 12:03

https://geekpublicitario.com.br/40647/c ... ks-brasil/

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A Starbucks decidiu dar um upgrade na sua Cold Brew com um ingrediente que promete fazer você saborear não só a bebida mas também a textura dela : nitrogênio.

Ele é infundido no café frio através de uma torneira especial, garantindo uma textura com bolhas, espumosa, como a de uma cerveja, por exemplo.

Essa combinação é tão quimicamente perfeita que dispensa cubos de gelo, já que o nitrogênio acaba proporcionando a temperatura ideal para consumo.

A novidade chega em tamanho Tall (354 ml – a partir de R$ 10,00) e Grande (473 ml – a partir de R$ 11,00).

A Nitro Cold Brew já pode ser encontrada em sete lojas no Brasil, três no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo.
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Re: Bebidas

Mensagem por Victor235 » 24 Set 2019, 00:13

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(via Zé Carioca # 601, de maio de 1963 - mais no tópico de gibis)
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 26 Set 2019, 23:58

https://geekpublicitario.com.br/40981/r ... ck-in-rio/

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A Red Bull lançará um novo sabor edição limitada durante os dias de festival do Rock in Rio 2019, mas que continuará a venda até o fim do verão.

Com o nome de “Verão sem Fim”, o novo sabor estará sendo vendido em todos os dias do evento, mas tem sua previsão de chegada nas lojas do Grupo Pão de Açúcar a partir do dia 1º de outubro, chegando nos demais ponto de venda apenas em novembro.
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Re: Bebidas

Mensagem por Victor235 » 18 Out 2019, 20:30

Venda de refrigerantes em escolas públicas e privadas pode ser proibida no ES
http://eshoje.com.br/venda-de-refrigera ... ida-no-es/
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 24 Out 2019, 03:46

https://veja.abril.com.br/blog/radar/qu ... -surpresa/

A queda no volume de vendas da Heineken no Brasil pegou o mercado de surpresa.

Enquanto a Ambev manteve sua política de repor a inflação no terceiro trimestre, a concorrente decidiu fazer promoções e baixar o preço.

As marcas premium da cervejaria holandesa continuaram crescendo, mas as demais caíram mais de 10% no último trimestre.

No total, o volume caiu (a empresa não divulga o percentual de queda).
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 26 Out 2019, 03:04

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... asil.shtml

A maior fabricante mundial de cerveja, Anheuser-Busch InBev, reduziu sua projeção anual de lucro depois de um terceiro trimestre fraco, na qual sofreu arrasto causado pela alta nos preços das commodities, por custos elevados de marketing na China e por aumentos de preços na Coreia do Sul e no Brasil.

As ações da companhia caíram em 10% nas operações matinais da sexta-feira, fazendo dela a quarta empresa com pior desempenho no índice Stoxx 600.

A fabricante das marcas Stella Artois e Budweiser reportou vendas e lucros interiores aos esperados para o trimestre, o que a levou a reduzir sua meta de crescimento de lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, afirmando que o crescimento seria "moderado", e não "forte" como havia previsto anteriormente.

Felipe Dutra, o vice-presidente financeiro do grupo, disse que "em termos gerais o terceiro trimestre foi desafiador devido a alguns dos mesmos ventos adversos que já haviam sido identificados no segundo trimestre. Mesmo assim, não estamos satisfeitos com os resultados".

O descumprimento de metas foi uma virada negativa considerável para a companhia, cujas ações são cotadas na Bélgica; ela vinha apresentando bom desempenho, depois de um forte segundo trimestre no qual as vendas de cerveja subiram em seu ritmo mais rápido em mais de cinco anos.

A empresa também concluiu recentemente dois desinvestimentos cujo objetivo era reduzir sua dívida de US$ 104 bilhões (R$ 416 bilhões), acumulada com a aquisição da SABMiller em 2016, e isso levou a uma alta de suas ações nos últimos meses.

A AB InBev colocou no mercado uma participação minoritária em seu negócios asiáticos e vendeu suas operações na Austrália à Asahi, do Japão, recebendo cerca de US$ 16,6 bilhões (R$ 66 bilhões) em dinheiro.

Mas esse progresso parou abruptamente no terceiro trimestre. A receita foi de US$ 13,2 bilhões (R$ 52 bilhões), abaixo das expectativas dos analistas, que eram de US$ 13,4 bilhões (R$ 53,7 bilhões), no consenso do setor.

O crescimento orgânico de vendas, um indicador chave para o setor que desconsidera os efeitos de aquisições e de vendas de ativos, foi de 2,7%, ante uma previsão de consenso de 4,7%. O lucro por ação foi de US$ 1,51 (R$ 6,05), ante expectativa de US$ 1,27 (R$ 5,09).

Nos Estados Unidos, seu maior mercado, as perdas de mercado das principais marcas da AB InBev, a Bud Light e a Budweiser, se aceleraram, e no Brasil, seu segundo maior mercado, a desaceleração econômica continuada e um aumento de preços prejudicaram as vendas.

"É como noite e dia, ante o trimestre passado", disse Ed Mundy, analista do banco Jefferies. "O crescimento no segundo trimestre talvez tenha sido distorcido por embarques antecipados para a China e Austrália, e agora eles estão vendo o reverso disso".

A unidade asiática do grupo, Budweiser APAC, também publicou seus resultado iniciais na sexta-feira, mostrando "ligeira queda" de vendas no importantíssimo mercado chinês, onde o volume de vendas caiu em 6% no período ante o terceiro trimestre do ano anterior, em parte devido às vendas fracas em bares.

Um aumento de preços na Coreia do Sul, que prejudicou a demanda lá, será revertido, disse a companhia. As ações da unidade asiática fecharam em queda de 2,6% em Hong Kong.

As ações da AB InBev estão sendo negociadas por cerca de 12% a menos que as da rival Heineken, uma empresa de menor porte, com base no múltiplo preço/lucro projetado, de acordo com a S&P Capital IQ. Antes do anúncio de resultados da sexta-feira, as ações da AB InBev mostravam alta de 31% este ano, ante alta de 22% para a Budweiser.
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 26 Out 2019, 17:37

https://geekpublicitario.com.br/41668/a ... a-em-lata/

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Em busca de um futuro mais sustentável e menos poluidor a Ambev decidiu lançar a primeira água em lata do Brasil.

A AMA, marca pioneira ao criar um negócio social no País e que destina 100% de seu lucro para levar água potável a quem não tem, apresenta agora sua mais nova versão : a primeira água em lata do Brasil.

A embalagem em alumínio é mais sustentável, já que além de contribuir para a redução do uso de plástico, conta com um material 100% e infinitamente reciclável.

O lançamento está disponível em duas versões : com e sem gás, a lata possui 350ml de água e começa a ser vendida no final de 2019.
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 27 Out 2019, 06:04

http://varelanoticias.com.br/com-fabric ... se-r-1-bi/

Com uma fábrica instalada na cidade de Alagoinhas, no interior da Bahia, a Heineken irá dobrar a capacidade de produção no Brasil.

De acordo com informações do jornal Valor, a Heineken decidiu investir R$ 985 milhões nas fábricas de Araraquara, Itu e Jacareí, em São Paulo e Ponta Grossa, no Paraná, além da cidade baiana.

Ainda conforme a publicação, a gigante holandesa teve a demanda ampliada acima do previsto no mercado brasileiro, com o aumento das vendas de marcas premium como Amstel, Devassa e Eisenbahn.

Em contrapartida, as marcas populares recuaram. A maior queda foi registrada pela Schin.
Schincariol é muito ruim. Agora entendi porque "as marcas populares" da Heineken venderam menos.
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Re: Bebidas

Mensagem por Rondamon » 29 Out 2019, 23:32

Há 11 anos no Fórum Chaves! :vitoria:

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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 31 Out 2019, 16:52

https://veja.abril.com.br/blog/radar/pr ... a-cerveja/

A novíssima Câmara Setorial da Cerveja escolheu o presidente da Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, para coordenar as ações do grupo instalado pelo Ministério da Agricultura.

O mercado cervejeiro no Brasil já é o terceiro maior do mundo, com mais de 1.190 empresas registradas e produção de 14 bilhões de litros por ano.

E que a produção representa cerca de 2% do PIB, com faturamento de R$ 100 bilhões por ano e geração de 2,7 milhões de empregos.

O coordenador afirma que não há dados específicos no país sobre a economia das empresas artesanais, a não ser os dados da própria pasta a partir do registro formal de novas cervejarias.

A ideia da Câmara é justamente recolher essas informações.
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 01 Nov 2019, 07:08

https://veja.abril.com.br/gastronomia/a ... s-famosos/

Toda boa garrafa de espumante é como uma aula magna de ciências.

As versões produzidas na trilha do “método tradicional”, consagrado pelos exemplares da região de Champagne, na França, passam por dois processos de fermentação. O primeiro, como em qualquer produto à base de uvas, transforma o açúcar natural da fruta em álcool. O segundo acontece depois da rolha posta: as leveduras continuam a reagir, inexoravelmente, mas todo o gás carbônico gerado fica retido, atalho para conceder à bebida preferida das celebrações sua característica frisante, um carinho ao palato.

A metáfora das lições científicas deixou de ser figura de linguagem. As novas conclusões em torno do aquecimento global têm deixado os principais produtores do mundo em polvorosa — e agora, mais do que nunca, intimamente ligados aos aspectos bioquímicos de seu ofício. Os franceses, sobretudo, transformaram em obsessão a permanente busca por soluções que atenuem os severos estragos ao solo, em virtude de temperaturas e chuvas irregulares. O terroir, abrigo das videiras mais celebradas, é agora um laboratório de pesquisas. Tudo em nome da boa gastronomia.

Em 2019, registrou-se a temperatura mais alta da história da região de Champagne : 42,9 graus. O acompanhamento histórico aponta a elevação média de 1,1 grau desde 1990. A mudança pode parecer sutil, mas tem provocado impacto direto na qualidade dos espumantes. “Percebemos que as cores e os aromas estavam bem menos avançados do que em um ano normal, de temperaturas mais amenas”, afirma o francês Vincent Chaperon, chef de cave da Dom Pérignon. O calor em excesso faz com que as uvas amadureçam antes do esperado. Além de levarem a um aumento indesejado em sua gradação alcoólica — quanto mais madura, mais açúcar a uva produz e mais alcoólica se torna —, as alterações podem modificar para sempre as propriedades que fazem os vinhos de Champagne mundialmente famosos. “É como mudar a voz de um cantor de quem você gosta”, compara Manoel Beato, chef sommelier do restaurante Fasano, de São Paulo. Atento a esse tipo de reviravolta, um dos membros do comitê multidisciplinar que controla a qualidade dos espumantes da região francesa, o CIVC, órgão mais influente que as prefeituras, disse no mês passado que, caso a temperatura média suba mais 1 grau, o champanhe como o conhecemos “deixará de existir”, dramaticamente.

Se as consequências das mudanças climáticas travam a boca dos produtores mais tradicionais, elas acabaram por beneficiar regiões do mundo onde nunca se sonhou produzir vinhos de qualidade. A Inglaterra, por exemplo, antes considerada uma terra inóspita — o frio em excesso impede o ciclo apropriado de maturação das uvas — tem registrado condições meteorológicas mais amenas. Tanto que a área dedicada à plantação de uvas para a produção de espumantes triplicou de tamanho desde 2010. A vinícola Nyetimber, em West Sussex, no sul da ilha, foi além e investiu em plantações do mesmo tipo de uva usado pelos produtores de Champagne.

Um gaulês irredutível prefere a morte a transferir um de seus patrimônios mais valiosos para o outro lado do Canal da Mancha. Non! Por essa razão há tanto nervosismo e agitação na França. Desde 2016, o CIVC investe em um programa chamado Inovação Varietal, que busca o cruzamento ideal entre as tradicionais uvas utilizadas na preparação do champanhe (geralmente chardonnay, pinot noir e pinot meunier) e outros tipos, sabidamente mais resistentes ao calor e a pragas decorrentes do caos climático.

A medida é controversa : há quem assegure que a criação de híbridos entre uvas tipicamente francesas e plantas de outras regiões provocará mudanças no sabor e no aroma da bebida. Mas esse é um caminho sem volta. Não se adaptar significa, na prática, correr o risco de ver sua produtividade cair drasticamente, um atalho para a morte. “A Europa tem experimentado uma onda de calor que desafia a viticultura do continente, atingindo a tipicidade dos vinhos, algo fundamental para os produtores da região”, diz Mauro Zanus, engenheiro-agrônomo e pesquisador em enologia da Embrapa Uva e Vinho, uma unidade descentralizada de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Até agora o Brasil não colheu os frutos das mudanças climáticas. Tampouco teve prejuízos. “O aquecimento global ainda não nos afetou”, afirma Daniel Dalla Valle, enólogo da Casa Valduga, uma das principais produtoras de vinho na cidade de Bento Gonçalves, no interior do Rio Grande do Sul, e de onde saem espumantes premiados internacionalmente. “Há trinta anos, a viticultura brasileira era primária. Nosso avanço se deu pela mudança no estilo de produção, agora mais qualitativa”, diz. Mesmo em regiões de calor extremo, como os estados do Nordeste, o país já é capaz de produzir diferentes tipos de vinho e espumante. Existem vinícolas especializadas em brancos, tintos e borbulhantes adaptados ao clima quente de Pernambuco e da Bahia. “A indústria brasileira já tem tecnologia para fazer vinhos e espumantes de qualidade e de forma constante. Se houver uma situação de mudança climática acentuada, pode-se dizer que estaremos em uma posição à frente dos demais produtores do mundo”, afirma Mauro Zanus. A pesquisa científica terá, portanto, papel fundamental na manutenção da qualidade da bebida. Em tempos tão interessantes, até o prazer exige conhecimento.
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 01 Nov 2019, 21:24

O ESTADO DE S.PAULO

Uma briga entre duas gigantes das bebidas no Brasil chegou ao fim.

Uma decisão do tribunal arbitral do Rio de Janeiro determinou que a Heineken mantenha a Coca-Cola como distribuidora de suas cervejas até 2022, conforme contrato que vigora entre as duas companhias.

Em 2017, depois de comprar a Brasil Kirin, a Heineken tentou abandonar o acordo com a Coca-Cola, para usar a estrutura de distribuição que herdou do grupo japonês (que, por sua vez, teve origem na brasileira Schincariol).

O contrato entre Heineken e o Sistema Coca-Cola reúne 13 empresas. Amparadas por uma liminar, as distribuidoras da marca de refrigerantes mantiveram a entrega das marcas da Heineken – o portfólio inclui ainda Kaiser, Amstel, Bavaria, Xingu e Sol.

A decisão garantiu o cumprimento do contrato até que as duas partes resolvessem a questão – o que ocorreu agora.

Como a Heineken cumpriu a liminar, não caberá multa ou outra sanção à cervejaria.

A questão da distribuição traz problemas a ambas as empresas. No caso da Heineken, o sistema herdado da Kirin era pulverizado e, segundo fontes do setor de bebidas, havia insatisfação por parte desses parceiros.

Nos últimos anos, por causa da liminar, eles continuaram a distribuir apenas o portfólio que veio da Kirin. Para a Coca-Cola, o problema é ainda maior : isso porque é comum que distribuidoras de refrigerantes também ofereçam aos clientes uma opção de cerveja.

Foi por essa razão que um distribuidor da Coca-Cola em Minas Gerais, Luiz Octávio Possas Gonçalves, criou a Kaiser, em 1982. A Heineken era sócia dessa cervejaria desde os anos 1990, mas comprou o controle em 2007.

Mesmo com a proibição da “venda casada” de bebidas, a noção dos distribuidores é de que as vendas da Coca-Cola poderão ser prejudicadas caso ela fique sem marcas de cerveja para oferecer a bares e restaurantes.

A tendência, de acordo com fontes, é que a Coca-Cola busque uma opção de cerveja – por um nova parceria ou por uma marca a ser criada – até 2022.
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