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Mensagem por Fola » 30 Dez 2020, 23:12

Tenho muita vontade de experimentar alimentos exóticos e de países distantes. No momento, meu maior "sonho de consumo gastronômico", digamos assim, é isso aqui:

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Se alguém adivinhar o que é, ganha um de presente. :]
"Um governo que não aparece faz o povo feliz. Um governo que tudo quer determinar faz o povo infeliz." - Lao Tsé

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Mensagem por Rondamon » 31 Dez 2020, 14:48

Já sei o que é:
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Obrigado, pesquisa de imagens do Google!

Mas eu não queria experimentar isso aí não...
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Mensagem por E.R » 04 Jan 2021, 09:16

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/bomgour ... da-cidade/

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Agora é oficial : a bala de banana é um produto típico de Antonina.

O doce produzido no município do litoral do Paraná acaba de receber o selo de Indicação Geográfica do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

A produção artesanal passa a ter a chancela de Indicação de Procedência (IP), que reconhece o município como centro de produção e referência da bala de banana no Brasil, pois é conferido a produtos ligados ao saber fazer local, à história e à tradição.

Os documentos apresentados pela Associação dos Produtores de Bala de Banana de Antonina e Morretes, demonstram a importância da produção das balas de banana e o papel relevante das indústrias para o desenvolvimento de Antonina, incluindo a promoção do turismo.

A produção do doce em Antonina respeita tradições familiares e o produto é feito de forma artesanal, ainda que com o auxílio de máquinas.

Embora seja mantido o método artesanal, o volume de produção é expressivo, totalizando mais de 15 toneladas por mês.
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NOTÍCIAS
https://diariodorio.com/oficina-do-past ... -da-gavea/

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Com mais de quatro décadas de funcionamento no mesmo ponto no Shopping da Gávea, na Zona Sul do Rio, a tradicional Oficina do Pastel encerrou suas atividades.

Não se sabe, porém, por qual motivo o estabelecimento fechou as portas, se foi provocado pela crise do Coronavírus, ou se já não andava bem das pernas antes da pandemia.
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Mensagem por E.R » 08 Jan 2021, 13:14

NOTÍCIAS
https://www.promoview.com.br/categoria/ ... verao.html

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O McDonald's inovou no visual de sua tradicional casquinha.

As casquinhas do McDonald's agora estão 'vestidas' com muito charme, o que torna o consumo do produto em um momento de diversão.

No total são três estampas diferentes de cintas. Um pato, um flamingo e um unicórnio foram escolhidos para enfeitar as casquinhas do McDonald's.
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Mensagem por E.R » 10 Jan 2021, 13:39

NOTÍCIAS
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Mensagem por E.R » 11 Jan 2021, 12:02

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https://diariodorio.com/yuri-antigo-sai ... do-leblon/

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Os preparativos para a abertura do restaurante Juliette, localizado no terceiro piso do Shopping Rio Design Leblon, estão a todo vapor.

Com culinária cosmopolita, a nova casa tem inauguração prevista para o dia 15 de janeiro de 2021.

“Nossa proposta é ter pratos criativos, aliando produtos frescos, sazonais e fornecedores sustentáveis. A ambientação será inspirada no glamour dos anos 60 de grandes capitais gastronômicas, como Nova York, Londres e Berlim”, conta a proprietária Sálua Bueno, que também comanda o Amélie Creperie.
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Mensagem por E.R » 13 Jan 2021, 18:52

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https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-s ... rios.ghtml

A fábrica da Yoki em Nova Prata, na serra gaúcha, será fechada em maio, conforme anunciou a empresa General Mills, dona da marca.

Cerca de 300 pessoas serão demitidas.

A medida, segundo a empresa, é para "ampliar a capacidade produtiva, otimizar sua cadeia operacional e oferecer melhor nível de serviços".

A fábrica de Nova Prata é a única que será fechada no Brasil, diz a General Mills.

A produção de pipoca, que acontecia na unidade gaúcha da companhia, será concentrada na fábrica de Pouso Alegre, em Minas Gerais, que recentemente foi ampliada e absorverá 30% da capacidade produtiva.

O prefeito de Nova Prata, Alcione Graziotin, afirmou que foi surpreendido com o anúncio e que questionou se haveria possibilidade da empresa reconsiderar a decisão, mas que foram informados de que não seria possível.

A prefeitura deve agora encontrar alguma empresa interessada em absorver a mão de obra, estrutura e até fornecedores que abasteciam a fábrica.

Para ampliar a capacidade produtiva, otimizar sua cadeia operacional e oferecer melhor nível de serviços a todos os seus clientes no Brasil, a General Mills anuncia reestruturação em parte das suas operações no país.

Os ajustes fazem parte de uma estratégia que prevê acelerar o crescimento dos negócios da General Mills no Brasil - um dos mercados prioritários para a empresa.

A produção do paper bag, tipo de embalagem usada na pipoca de micro-ondas, também será transferida para Pouso Alegre/MG.

A General Mills está, ainda, terceirizando três de seus centros de distribuição, localizados em Cajamar/SP, Brasília/DF e Cuiabá/MT para empresas de logística especializadas com alto nível de tecnologia, para otimizar o serviço de entrega de produtos ao varejo nacional.
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Mensagem por E.R » 16 Jan 2021, 05:40

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

O ano de 2020 foi muito difícil para o setor de restaurantes.

Entre as grandes redes, uma das que sentiram os efeitos da pandemia foi o Giraffas.

A empresa foi afetada não só pelo fechamento temporário das unidades, por causa de lockdowns decretados em diferentes partes do Brasil, mas também pela explosão do home office, que tirou de circulação o cliente que precisava almoçar fora em dias de semana.

Resultado : segundo o fundador e presidente do Giraffas, Carlos Guerra, o faturamento da rede deve cair 40%. Em 2020, a empresa deve faturar R$ 440 milhões, ou R$ 300 milhões a menos do que em 2019.

Carlos Guerra afirma que, diante desse cenário, a companhia está buscando formas de cortar custos. E isso significa simplesmente andar no caminho contrário do que era considerado receita de sucesso até aqui.

Primeiro, as lojas de shopping, antes prioritárias, agora devem ficar em segundo plano. E a empresa, que sempre se vendeu como uma alternativa diferente às demais redes, justamente por vender refeições, agora deve apostar com força nos lanches.

“Evidentemente, a gente deu um cavalo de pau”, define o empresário. A ordem, agora, é reduzir o investimento necessário para abrir uma loja para continuar a colocar franqueados para dentro de casa.

No caso das unidades especializadas em hambúrguer, que o Giraffas agora oferece com mais força, o custo de uma inauguração é de cerca de R$ 300 mil.

Já as lojas em contêiner devem ficar até 15% mais baratas do que as de shoppings, que exigem capital de R$ 600 mil a R$ 700 mil.

Ao reduzir o investimento para inaugurações e enxugar o cardápio, o Giraffas busca ampliar sua rentabilidade – que, no fim das contas, é o mais importante para o franqueado.

No shopping, segundo especialistas, o faturamento é mais alto, mas a margem costuma ser mais apertada do que na rua, onde há também a vantagem de garantir serviços de delivery mais ágeis.

Já a priorização dos sanduíches reflete também o efeito da alta dos alimentos nos últimos meses, especialmente do arroz e do feijão. “A gente quer ter um cardápio com um preço competitivo, mas a situação do preço dos alimentos é terrível”.

Para Sérgio Molinari, fundador da Food Consulting, as mudanças implementadas pelo Giraffas devem ser vistas em outras redes que também apostavam fortemente em shopping centers. Isso porque, mesmo quando a pandemia passar, algumas mudanças no mercado de trabalho devem permanecer. “O Brasil tem menos pessoas ocupadas em relação ao início da pandemia. E isso sem contar as 8 milhões de pessoas que trabalham em regime remoto, que também não comem mais em restaurantes”.

Uma pesquisa feita no fim de outubro pela consultoria mostra que 51% dos restaurantes do Brasil ainda tiveram quedas de faturamento superiores a 40%, na comparação com 2019. “Mas isso não acontece nas padarias, que continuaram abertas durante o período de isolamento, e com as lanchonetes, que se adaptam mais rapidamente à realidade do delivery”, explica o especialista.

As redes de fast-food, categoria que incluem concorrentes diretos do Giraffas, no quesito preço, como o McDonald’s e o Burger King, tiveram perdas bem menores, ao redor de 10%.

Na visão de Molinari, as grandes redes que trabalham com um cardápio mais variado – caso de Giraffas e Habib’s – vão ter de segmentar a atuação loja a loja. Ou seja : valerá reavaliar se, em determinados pontos, não vale mais a pena atuar de forma mais enxuta, só com lanches e sanduíches.
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Mensagem por E.R » 17 Jan 2021, 03:19

NOTÍCIAS
https://diariodorio.com/burgers-rio-abr ... -botafogo/

A Burgers Rio, primeira marca 100% carioca a oferecer hambúrgueres feitos pelo método smash, já existe há 2 anos em Ipanema.

Agora, mesmo em meio à crise econômica, a marca enfrentou os obstáculos e abriu recentemente uma nova unidade, em Botafogo, que está em pleno funcionamento.

O empresário Rodrigo Ramos, que enfrentou de frente os problemas de um ano de pandemia e realizou o sonho de abrir sua segunda loja, conta sobre as dificuldades deste ano :

“Abrir um negócio e sustentar uma marca no Rio de Janeiro já é uma missão que exige muito esforço, dedicação e persistência. Bancar um projeto em meio a um ano atípico e cheio de questões graves nos campos econômicos e de saúde pública foi um esforço triplicado. Mas eu não quis deixar esse sonho morrer, e investi o que podia para não adiar mais e tirar o plano do papel”.

O sucesso imediato da primeira loja foi o impulso que o empresário teve para elaborar a ideia de um novo endereço para a marca.

Desde sua abertura, em 2018, a loja de Ipanema conquistou de cara o público do bairro e adjacências, que fazia fila na porta para provar os diversos sabores do cardápio.

O takeaway e delivery da Burgers rio sempre foram um ponto forte – 40% das vendas desde a abertura eram realizadas por retirada ou entrega. E esse foi um dos fatores determinantes para, mesmo em meio à pandemia, expandir a marca.

“Sempre fomos fortes nas vendas para retirada e delivery, porque temos uma loja física pequena, e um público grande que consome nossos produtos”, explica o proprietário. “E essa base sólida de consumidores foi essencial para fazer a marca passar sem tanto aperto por essa fase de isolamento, com as pessoas pedindo muito Burgers Rio em casa. As vendas por aplicativos chegaram a aumentar até 80% nesse período. Nos deu um bom fôlego. E nos permitiu seguir com o projeto do novo endereço”, completa ele.

A expectativa do empresário é que a abertura da nova unidade traga um aumento inicial de 40% no faturamento da marca que, espelhando o sucesso da loja original, pretende alçar novos voos em outros bairros da cidade nos próximos anos.

“Se conseguimos, em meio a um ano caótico e com muito esforço, fazer a Burgers Rio resistir e ainda crescer, posso considerar que a marca está realmente consolidada no mercado carioca, e que ainda vamos muito mais longe”, comemora.
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Mensagem por E.R » 20 Jan 2021, 13:54

NOTÍCIAS
https://valor.globo.com/empresas/notici ... ai-9.ghtml

Após quatro meses de renegociação dos termos do acordo de franquia entre a KFC e a International Meal Company (IMC), não houve consenso entre as partes e a IMC estuda entrar com processo arbitral contra a empresa americana.

A KFC é uma das três marcas prioritárias da empresa IMC, ao lado de Pizza Hut e Frango Assado.

Sem um entendimento à vista, a KFC International Holdings LLC notificou ontem a IMC de que o acordo de master-franqueada não seria renovado e com isso, ainda ontem, a IMC buscou, na Justiça paulista, uma liminar para manter o acordado até que as divergências fossem resolvidas. O pedido foi negado e agora a IMC estuda recorrer à câmara de arbitragem.

As divergências entre IMC e KFC se referem à aplicação de penalidades, pelo fato de a IMC não ter atingido o plano previsto para 2020, e à revisão de prazos e metas para abertura de lojas no ano.

A IMC pediu à KFC alteração em multas pelo não cumprimento de certos objetivos, e na taxa de royalties.

O não cumprimento de metas é efeito da pandemia, que deixou restaurantes fechados, derrubou investimentos e adiou inaugurações. A crise levou master-franqueados de diversas redes a renegociar contratos ao longo do segundo semestre, com avaliações trimestrais de metas.

Também ontem a IMC confirmou a renovação do contrato com a Pizza Hut, após cerca de três meses de negociação.

KFC e Pizza Hut são marcas controladas pela holding americana Yum! Brands, mas as equipes de revisão dos acordos operam de forma independente nos Estados Unidos.

A KFC considera transferir o direito de master-franqueada no país a outra empresa, alterando os termos do acordo atual com a IMC.

A ideia ainda é tentar buscar um caminho de conciliação da IMC com a KFC, antes de ir à arbitragem.

Se o contrato não for renovado, a IMC terá que readaptar seus planos e focar a expansão em Pizza Hut e Frango Assado.
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Mensagem por Hyuri Augusto » 20 Jan 2021, 18:19

Nunca tinha ouvido falar dessa "Frango Assado". Legal que, quando você consulta o site parece mais uma padaria com outros itens do que com frango em si.
"Fortes são aqueles que transformam em luz o que é escuridão"

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Mensagem por Rondamon » 21 Jan 2021, 20:59

Não sei em outros estados, mas essa rede é bem popular aqui em SP. Em quase toda rodovia tem.
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Mensagem por E.R » 23 Jan 2021, 03:45

Aqui no RJ eu nunca vi, pra falar a verdade.

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NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... soes.shtml

Proprietários de bares, restaurantes e lojas de São Paulo reagiram com indignação à determinação do governador João Doria para que o estado retorne à fase vermelha para combater o recrudescimento da pandemia do novo coronavírus.

Na prática, a partir de segunda-feira e até 7 de fevereiro todas as cidades paulistas terão restrição de serviços presenciais, como bares, restaurantes, comércios não essenciais e centros culturais. Durante a semana, esses estabelecimentos funcionarão até as 20h. Nos fins de semana e feriados, a medida valerá durante o dia e a noite.

Para o presidente da Ablos (Associação Brasileira dos Lojistas Satélites), que representa 110 associados, com 6 mil pontos de vendas em shoppings centers, a decisão irá “assassinar” os negócios de pequenos varejistas.

A Alshop, que representa os shoppings, disse que haverá fechamento de empresas e demissões.

O Sindilojas-SP (sindicato dos lojistas) afirmou que, com o fim do auxílio emergencial, o cenário para o setor será ainda mais devastador.

Cinemas dizem que irão acatar a decisão, enquanto Chefs e funcionários de restaurantes e bares se reuniram na sexta (22) na praça Vinicius de Moraes, nos arredores do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi (zona oeste da capital) para protestar contra medidas que podem causar o “massacre do setor”, com nova de onda de fechamentos e demissões.

Os manifestantes se reuniram por volta das 10h, batendo panelas e carregando cartazes com mensagens como “nossa mesa não tem Covid. Fiscalize os clandestinos”.

Mais tarde, participaram de duas reuniões com os secretários de Turismo, Vinicius Lummertz, da Saúde, Jean Gorinchteyn, e de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. Segundo o governo paulista, um novo encontro vai ocorrer na próxima semana para que sejam recebidas demandas do setor, como novas linhas de crédito e parcelamento de impostos atrasados.

O protesto começou a ser articulado na noite da quinta (21) por grupos de WhatsApp, quando circularam rumores do retorno à fase vermelha da quarentena. Pelas novas regras da quarentena no estado de São Paulo, no período noturno, das 20h às 6h, e aos fins de semana e feriados serviços não essenciais deixam de funcionar, incluindo bares e restaurantes, que podem operar apenas por delivery.

Com as restrições, bares e restaurantes têm de interromper o funcionamento nos momentos em que os clientes gastam mais, de acordo com empresários. “É justamente quando geramos faturamento para pagar as contas. Sem trabalhar no final de semana, nosso negócio fica inviável”, afirma Edrey Momo, do Grupo da Esquina (dono do restaurante Tasca da Esquina) e das pizzarias 1900.

Outra reclamação é que as mudanças repentinas de dias e horários de funcionamento determinadas pelo governo vêm agravando a crise financeira pela qual o setor passa desde o ano passado.

Segundo a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), ao menos 30% dos bares e restaurantes de São Paulo fecharam depois da Covid-19.

“A inconstância e esse abre e fecha geram o pior cenário para nós. Não consigo organizar meu estoque. Não sei se o funcionário deve ficar em casa. Não sei até que horas posso abrir, não sei se o cliente vem. Mas tenho que pagar aluguel”, diz Edrey Momo.

O ato teve apoio da Abrasel, que afirma que os estabelecimentos ficaram em uma situação ainda mais delicada porque aumentaram seus estoques de produtos perecíveis e refizeram contratações na expectativa de uma retomada com o fim de ano e da chegada da vacina.

“Precisamos de mais atenção, mais diálogo e planos de ajuda específicos. O que está acontecendo agora é a tempestade perfeita : inflação alta, bancos começando a cobrar empréstimos, fim do auxílio emergencial. Estamos preocupadíssimos com a Covid, mas estão fazendo um sacrifício com o setor. E esse extermínio está sendo inútil”, diz Percival Maricato, presidente da Abrasel em São Paulo.

Segundo cálculos da entidade, com as novas medidas o Estado de São Paulo pode perder cerca de 20 mil empregos no setor de bares e restaurantes.

As restrições previstas na fase vermelha vão diminuir o faturamento e inviabilizar o pagamento de empréstimos e impostos atrasados, afirma a chef Janaína Rueda, do Bar da Dona Onça e d’ A Casa do Porco, ambos no centro de São Paulo.

“Acumulamos dívidas gigantescas, que nunca sonhamos em ter. E continuamos pegando dinheiro em banco. Como vamos honrar esse parcelamento sem faturamento se estamos fechados sábado e domingo ? É um massacre do setor”, diz Janaína Rueda, uma das participantes do protesto.

A ANR (Associação Nacional de Restaurantes) também se manifestou contra as novas restrições. Em comunicado, afirma que “não há relação entre a abertura controlada de bares e restaurantes com a expansão da Covid-19” e que “o crescimento de casos é causado pela aglomeração nas praias, festas e fins de semana de verão, além de baladas clandestinas não fiscalizadas”.

O empresário Tito Bessa Júnior, presidente da Ablos, também credita o aumento de casos de Covid-19 a aglomerações em praias e festas.

“As mortes que estão ocorrendo são reflexos do fim do ano. O governo adotou essa mesma medida no fim do ano e não resolveu nada”, disse.

“É um assassinato [de empresas] o que eles estão fazendo. A Ablos é totalmente contrária à fase vermelha. Se realmente a propagação fosse nos locais em que eles estão punindo, se fôssemos os propagadores do vírus, eu concordaria. Mas não. Eles não mostram estudos sobre isso. Estão batendo em quem tem segurança, protocolos, aferição de temperatura, controle de aglomeração”, afirma.

O empresário diz que o restabelecimento da fase vermelha será ainda pior porque pequenos varejistas tiveram um Natal fraco e o mês de janeiro está com baixo fluxo de clientes e que as as restrições podem atingir até 60% do faturamento das lojas.

“A gente já estava lutando para pagar o 13º salário, aluguel. Agora as pessoas começaram a ficar com medo de ir as lojas”.

Em nota, o Sindilojas-SP disse que compreende que as medidas são para evitar o aumento de casos de Covid-19, mas defende que os lojistas não podem ser penalizados. Segundo a entidade, empresas em shoppings centers seguem protocolos de segurança, ao contrário, afirma, do comércio informal.

O empresário Hugo Delgado, dono da Taquería La Sabrosa Cocina de México, perto da avenida Paulista, afirma que faltam dados que também liguem o aumento de casos ao funcionamento de bares e restaurantes.

“Estamos preocupados com a saúde dos clientes e dos funcionários. Mas é um fato que os restaurantes podem ser vistos como espaços de uma convivência responsável e mais seguros do que fazer uma festa para 30 pessoas em casa”, diz.

Com redução de horário de funcionamento, o empresário Paulo Yoller, dono da hamburgueria Meats, em Pinheiros, afirma que as contas do negócio podem ficar no vermelho e que isso pode causar novas demissões – no início da pandemia, a casa tinha 36 funcionários; hoje tem 15.

“Não queremos reabrir de uma maneira inconsequente, mas as pessoas fizeram festas de fim de ano e nós viramos os vilões. Agora, o problema não é fechar. É ter condições de fazer isso sem falir”, diz ele, na manifestação.
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Mensagem por Rondamon » 25 Jan 2021, 16:16

Sobre a Frango Assado: ela tem 1 loja em Minas Gerais e as restantes no Estado de São Paulo.

Sobre os restaurantes: pelo menos ainda tem os deliveries.
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Mensagem por E.R » 27 Jan 2021, 04:52

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

Obrigado a manter as portas fechadas por quatro meses antes da flexibilização da quarentena, o setor de alimentação está entre os mais atingidos na pandemia da Covid-19.

A solução para não naufragar foi apostar no sistema de delivery, que teve um crescimento exponencial.

Mesmo após a reabertura dos estabelecimentos ao público, a modalidade continua a representar uma parcela importante do faturamento.

Se em 2019 somente 9% das vendas eram feitas por entrega no Brasil, hoje o sistema bate 32% do total – e a previsão é de que esse porcentual se mantenha em 2021.

Nesse cenário, os aplicativos de entregas viram a demanda explodir. Segundo uma pesquisa da startup de gestão de finanças Mobilis, os gastos do brasileiro com os principais participantes do mercado (iFood, Uber Eats e Rappi) cresceram 103% no primeiro semestre de 2020.

Mas a relação entre os estabelecimentos e as empresas de entrega nem sempre é tranquila.

Entre as empresas menores, as reclamações vão das altas taxas cobradas (entre 25% e 30%) à falta de visibilidade nas plataformas em detrimento de marcas maiores ou que têm contrato de exclusividade e o atendimento moroso.

Diogo Cicconi, sócio da hamburgueria Cena011, diz que o que pesa mesmo são as taxas.

“Você percebe que, na semana, dos R$ 5 mil que faturou, R$ 2 mil foram para os aplicativos”, diz. “Por outro lado, se a gente depender só de público físico neste momento, não vai rolar. Ruim com eles, pior sem eles.” Hoje, a modalidade representa 50% do faturamento.

Segundo ele, um outro problema é o dos dias de chuva e datas comemorativas, em que os aplicativos diminuem o raio de entrega ou até “fecham” virtualmente estabelecimentos que estão abertos. “Pior é que são os dias em que a gente mais precisa deles”, diz. No caso do iFood, a solução da hamburgueria foi optar pela entrega híbrida, em que o estabelecimento se compromete a atender ao pedido, mesmo que o app não tenha entregadores disponíveis.

Manter uma logística própria de entrega para cobrir as lacunas dos aplicativos, no entanto, tem um custo alto com o qual poucos podem arcar. “Queira ou não, os aplicativos grandes fornecem uma solução completa”, afirma Bruno Grinberg, diretor de tecnologia e delivery da Cia. Tradicional de Comércio, dona de marcas como pizzaria Bráz, Lanchonete da Cidade e os bares Pirajá e Astor.

O grupo já trabalhava com entrega em um esquema multicanal desde 2018. “Não somos exclusivos de nenhum aplicativo e temos também canais e sistema próprios para pedidos e entregas”, diz. Segundo ele, a relação institucional do grupo com as plataformas é boa. “Os grandes acabam tendo uma situação diferenciada porque são marcas muito fortes, com volumes de vendas importantes.”

No caso dos restaurantes paulistanos A Casa do Porco, Bar da Dona Onça e Hot Pork, a opção foi firmar um acordo de exclusividade com o iFood e criar uma operação própria de delivery para atender pedidos em perímetros que a plataforma não contempla. “Conseguimos uma parceria melhor com eles e taxas mais interessantes, mas é claro que tem prós e contras, como tudo na vida”, conta a chef Janaína Rueda. “A luta dos restaurantes pela diminuição das taxas é totalmente válida. As empresas grandes têm de repensar, porque o maior desafio em 2021 é manter os restaurantes abertos”, acrescenta.

Depois de 11 anos de experiência com delivery próprio, o árabe Baruk foi mais um que embarcou na onda da exclusividade. Segundo o sócio Gustavo Batistel, o novo acordo com o iFood, de quem o restaurante já era parceiro, tem sido benéfico. “Conseguimos uma taxa mais acessível e temos um atendimento preferencial”, diz.

Já o empresário Rodrigo Barros, CEO da rede de alimentação saudável Boali, afirma que, se não fosse a parceria com o iFood, metade das 40 lojas da marca teriam fechado e 150 pessoas teriam perdido o emprego durante a pandemia. “Foi um fator sine qua non na sobrevivência da empresa”, diz.

A presença nos aplicativos também foi essencial para a rede Detroit Steakhouse, que tem 19 unidades. Hoje, 95% delas contam com o serviço. “Os aplicativos cresceram rápido demais na pandemia, ganhando em torno de 3 anos em somente 3 meses”, diz o sócio-diretor Fábio Marques Jr. “Começaram a atender muitos clientes do dia para a noite, por isso tantas dificuldades operacionais ocorreram, mas estão tentando melhorar e ajustar”.
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