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Mensagem por Barbano » 02 Dez 2022, 09:25



É isso. Desde o começo já dava pra imaginar que não ia terminar bem.

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Mensagem por E.R » 02 Dez 2022, 11:00

Demitiram um monte de gente e deixaram as duas piores pessoas dentro da emissora : a Daniela Lima e o William Waack.
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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Fev 2023, 03:59

NOTÍCIAS
JORNAL CAUSA OPERÁRIA

A imprensa do PCO nas ruas e nas fábricas

O jornal é uma ferramenta indispensável na luta para construir um verdadeiro partido operário, revolucionário e socialista, de massas

Ojornal Causa Operária, é o mais antigo da esquerda brasileira e, atualmente, o único que continua em circulação semanalmente. Foi publicado pela primeira vez, há mais de 40 anos, por um grupo de militantes trotskistas.

Inicialmente era uma publicação pequena, com poucas cópias impressas, e ao longo do tempo foi passando por diversas fases e modificações até atingir sua forma e regularidade atual, mas desde o início serve o mesmo propósito de ser um propagandista e agitador coletivo, como disse Lênin em seu livro Que fazer? (1902):

“A esse respeito, pode-se compará-lo aos andaimes que se levantam ao redor de um edifício em construção; constitui o esboço dos contornos do edifício, facilita as comunicações entre os diferentes construtores, permitindo-lhes que dividam o trabalho e atinjam o conjunto dos resultados obtidos pelo trabalho organizado.”

Com a criação da publicação, surge alguns anos depois o Partido da Causa Operária. Os militantes do Partido atuaram nas principais situações politicas, sempre intervindo e usando o JCO como um instrumento importantíssimo na própria organização do PCO. Todos os aspectos da luta por um partido operário e revolucionário estão retratados nas páginas de Causa Operária desde o começo.

Várias iniciativas foram tomadas a partir do jornal, que busca aprofundar a formação política e teórica da militância, com a publicação de suplementos e cadernos especiais, tratando da teoria marxista, da história do movimento operário e das revoluções, bem como questões específicas de cultura, da luta das mulheres e da juventude e do povo negro.

No último período o jornal passou por algumas transformações. Foi formada uma comissão editorial especializada no jornal impresso, o que resultou na melhoria da qualidade do jornal, com artigos exclusivos e com maior profundidade.

Dossiê Causa Operária

No ano passado, surgiu a iniciativa de dividir o Causa Operária em 2 tipos diferentes de publicação. A primeira, maior, com 32 páginas e focada em textos mais longos sobre temas específicos de forma aprofundada. A esta publicação, demos o nome de Dossiê Causa Operária.

O Dossiê permitiu ao partido aprofundar a sua análise sobre diversos temas, oferecendo uma compreensão mais profunda, genuinamente marxista, de problemas cruciais da história e da cultura nacional e internacional.

O novo modelo do jornal, que já está em sua 5º edição, pode ser adquirido por meio de assinaturas, tanto digitais quanto físicas, que podem ser realizadas através do site do Dossiê ou através do número de WhatsApp. É também possível adquirir edições físicas com militantes do PCO.

Existem diversas formas de assinatura, para receber em casa as melhores análises marxistas com clareza sobre os acontecimentos. Veja as modalidades:

Assinatura Anual (Impressa + Digital) R$ 600,00

Assinatura Semestral (Impressa + Digital) R$ 300,00

Assinatura Anual (Digital) R$ 300,00

Assinatura Semestral (Digital) R$ 150,00

Jornal Causa Operária – ainda mais popular

A segunda forma do Causa Operária é mais enxuta, tem um valor muito menor, possibilitando uma maior amplitude de atividade de rua junto ao povo. A diferença entre um jornal apenas digital e um jornal impresso está aí.

Com a publicação em mãos, é possível chegar efetivamente ao povo. Permite um contato olho no olho e discussões mais bem feitas, que podem ser o início de uma nova organização, como um comitê popular em determinado bairro, por exemplo. Sendo assim, serve como um instrumento ativo da campanha de rua.

O jornal é enviado para várias cidades do país e alguns pontos já viraram locais fixos de vendas do jornal Causa Operária. Em são Paulo, em frente ao Cine Belas Artes todas as sextas-feiras a partir das 19 horas, na avenida Paulista (em frente ao Masp) aos domingos a partir das 15 horas e na frente da Braskem em Santo André todas as quartas são alguns exemplos.

Num contexto de muita censura contra o PCO, a imprensa operária mostrou-se necessária. São meses de perseguição ao partido por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), devido a sua posição contra a arbitrariedade do Estado, por defender a população da sanha repressiva das instituições. No jornal é possível escancarar e denunciar para todos que tiverem contato.

O jornal é considerado o militante número um de qualquer partido revolucionário, e seu trabalho na organização do partido, sendo a atividade em torno da qual os militantes se agrupam e servindo como ponte entra a militância e o povo. Os militantes do PCO só podem se orgulhar de serem os únicos que realmente têm em mãos uma ferramenta indispensável como seu jornal na luta para construir um verdadeiro partido operário, revolucionário e socialista, de massas.

https://causaoperaria.org.br/2023/a-imp ... -fabricas/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Fev 2023, 18:37

NOTÍCIAS
GLÓRIA MARIA
O PSTU não gosta da mulher negra, ele gosta é da Globo
PSTU faz artigo rasgando elogios à jornalista da Globo. Isto é, elogios à Globo

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No último dia 3 de fevereiro, por ocasião do falecimento da jornalista da rede Globo, Glória Maria, o PSTU publicou artigo em seu portal na internet, assinado por Wilson Silva, chamado: “Negar a importância de Glória Maria para História deste país seria tão absurdo quanto impossível”.

Entre muitos elogios à jornalista, o principal deles diz respeito à sua posição de destaque, sendo ela negra e mulher. Como vemos, é uma consideração que revela bem como o identitarismo está infiltrado na esquerda pequeno-burguesa. Diz o PSTU:

Independentemente do nefasto caráter da empresa na qual desenvolveu sua carreira, Glória não esteve aqui ‘de passagem’ nem se deixou prender a amarras.

Pra lá da excelente profissional, que sabia transformar cada reportagem em um ‘evento’, foi pioneira, ousada, obstinada, destemida, iluminada, irreverente, libertária e, do seu jeito único, uma referência na luta contra o racismo.

O artigo de Wilson Silva quer desconsiderar a empresa na qual trabalhou Glória Maria. Mas isso não é correto. Estamos discutindo uma jornalista que trabalhou para um dos maiores monopólios de imprensa do mundo. O jornalismo é uma profissão, quando se trabalha para a imprensa burguesa, cuja função é reproduzir para as massas a ideologia da classe dominante. Não é como dizer: “fulano de tal era operador de câmara na Rede Globo”. Nesse caso, ele apenas é um funcionário como qualquer funcionário de uma empresa capitalista. No caso do jornalismo, conta, e muito, a empresa para a qual se trabalha.

E o caso de Glória Maria, não queremos com isso ser indelicados com uma pessoa que acabou de falecer, é ainda mais importante o fato de ser a Rede Globo. A jornalista era apresentadora de programas importantes da emissora, como o Fantástico. Trabalhou desde 1971 na emissora, ou seja, por mais de 50 anos! Teve por muito tempo uma posição de grande destaque. Esse é um fato que não pode ser ignorado. Se Glória Maria fosse a militante que o PSTU pinta, como ela chegou a esse posto? Mais ainda: como ela conseguiu mantê-lo?


A única resposta lógica a essa pergunta é que o PSTU acredita que a Rede Globo é uma empresa democrática e realmente preocupada com os negros e as mulheres.

Como não acreditamos nisso, é preciso dizer o seguinte: a jornalista, de maneira consciente ou não, serviu ao propósito mais nefasto que se pode atribuir a uma empresa de comunicação como a Globo. Não importa se o âncora ou o repórter da Globo seja negro, branco, homem, mulher, trans, gay, lésbica, cadeirante, cego, gordo ou magro, seu papel será sempre o de transmitir a ideologia reacionária da emissora. Se no lugar do homem branco colocarem uma mulher negra, o conteúdo do jornalismo na Globo continuará o mesmo. No final das contas, tudo o que for de pior para esses setores e para o povo de modo geral.

“Glória Maria foi uma força da natureza, no corpo de uma mulher negra, que soube impregnar de ‘axé’ a TV, o noticiário e, por tabela, um país inteiro.”

O autor do artigo atribui esse (suposto) respeito todo a Glória Maria à sua experiência pessoal ao vê-la numa reportagem com “black power”. A formação política das pessoas passa por muitas experiências, mas uma vez que se tem contato com novas experiências, é preciso um balanço consciente das anteriores. Mas o autor continua achando Glória Maria uma “força da natureza”, desconsiderando, inclusive, que muita água rolou depois da referida reportagem (que não tinha nada de revolucionária). De uma reportagem com “black power”, denunciando que foi barrada de entrar em um local, Glória Maria se transformou numa das principais funcionárias da Globo.

Não é a primeira vez que o PSTU elogia a Globo. Apenas de memória, o leitor vai se lembrar da torcida do partido pelo beijo gay na novela. Viva a Globo, defensora dos gays!


Chegamos à conclusão de que o PSTU não se importa mesmo com a mulher negra, o negócio é o amor à Rede Globo. Se for mulher ou negro de fora da emissora, talvez não mereça tantos elogios do partido.

https://causaoperaria.org.br/2023/o-pst ... -da-globo/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Fev 2023, 13:13

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Mensagem por E.R » 19 Fev 2023, 01:41

NOTÍCIAS
O jornalista Glenn Greenwald agora terá uma coluna quinzenal no jornal "Folha de S.Paulo" - https://www1.folha.uol.com.br/ilustriss ... olha.shtml
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Mensagem por Dias » 19 Fev 2023, 10:06

Mais um "jornalista" de direita para a Folha "esquerdista".

Fale mal da Folha (quando fala dela), mas escreva pra ela.
"Está vendo como às vezes é bom ser burro?" - Chaves

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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Fev 2023, 23:10

A Folha não é de esquerda. Esquerda é o jornal do PCO. Jornalismo da burguesia só tem um patrão.


NOTÍCIAS
IMPRENSA CONTRA LULA
Reportagem Não Compre Jornais
Os ataques do PIG - Partido da Imprensa Golpista contra Lula por sua cruzada contra a independencia do Banco Central

No último programa da serie “Não Compre Jornais, minta você mesmo.” o programa tratou de diversos temas, principalmente sobre a polêmica entre o governo Lula e a imprensa golpista nacional, Folha de São Paulo, Estadão, dentre outros.

Inicialmente foi discutida a sabotagem revelada pelo jornalista americano Seymour Hersh que divulgou que o autor do atentado ao gasoduto russo Nord stream I e II no final do ano passado foi os EUA. Essa denuncia extremamente grave foi omitida por toda impressa burguesa atrelada ao imperialismo norte americano, e o mais curioso, a matéria produzida por um americano sequer foi mencionada nos meios de comunicação mais abrangentes do mundo, aqui no Brasil nem um pio sobre o assunto, demonstrando assim que a tal imprensa independente é pura conversa pra inglês ver.

No momento PiPi a revista Foram, ex-Forum, deu em matéria bombástica a incrível revelação feita pelo BBB Fred Nicácio sobre a cantora Anitta, revelando que antes a revista política se especializou em fofocas dos bastidores do mundo dos famosos e quase famosos do mundo do show – buzines, fase esta inaugurada pelas calúnias e fofocas sobre o PCO, como a fonte secou, resolveram ir para onde a fofoca é bem vinda, ou seja o mundo das celebridades.

Na sessão política, pra não perder as origens, publicou a reportagem do pastor identitário com críticas ao PT, dizendo que após 43 anos o partido é um senhor velho e branco que precisa se tornar uma mulher negra, é para rir ou chorar?

E para finalizar o programa, foram apresentados os ataques do PIG – Partido da Imprensa Golpista , contra Lula em sua cruzada para derrubar o presidente do BC, Roberto Campos Neto, também conhecido pelos patrões americanos como Robert Fields Grandchild.

Toda a imprensa golpista em sua tão falada guerra contra o Bolsonarismo se cala quando se trata do lixo bolsonarista deixado no BC, fazem campanha descarada pela assim chamada independência do BC, quando na realidade o atual presidente foi indicado por Bolsonaro a mando dos americanos para manter a taxa de juros nas alturas para garantir maiores ganhos para os capitalistas mundiais.

E dessa forma dinheiro que poderia ser usado para ajudar a população pobre é entregue aos parasitas internacionais para enriquecerem ainda mais.

Falsamente atacam Lula dizendo que ele ataca o BC para esconder seus resultados pífios na economia. Fica a seguinte pergunta: como trazer resultados com menos de 2 meses de governo?


https://causaoperaria.org.br/2023/repor ... e-jornais/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Fev 2023, 04:44

Glória Maria se revira no túmulo com os identitários.
NOTÍCIAS
CULTURA WOKE
Porre identitário
Verborragia da intelectualidade identitária é... um porre

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“Eu acho tudo isso um saco. Hoje tudo é racismo, preconceito e assédio. A equipe com que trabalho me chama de ‘neguinha’, de uma forma amorosa e carinhosa. Estou há mais de 40 anos na televisão, já fui paquerada, mas nunca me senti assediada moralmente”. Essas foram palavras de Glória Maria, repórter da Rede Globo falecida no último dia 2, ditas em 2017 durante entrevista ao site Glamurama. A publicação, especializada na vida de ricos e famosos, assunto que sempre rendeu audiência nos salões de cabeleireiro, levou a jornalista ao escrutínio das redes sociais.

Muito criticada, Glória, aparentemente, ainda não estava familiarizada com o novo código de conduta de celebridades: o discurso identitário. Continuou ela: “O assédio é algo que te fere, é grosseiro, desmoraliza. Existe uma cultura hoje [de] que nada pode. Tem que ter uma diferenciação, não dá para generalizar tudo. O politicamente correto é um porre. Acredito que o politicamente correto é o caráter, a honestidade. Esse mundo [em] que a gente está vem muito da amargura das pessoas, não aceito”. Até então, a jornalista, que fazia suas reportagens de turismo de aventura e usava sua simpatia para apresentar programas na TV Globo, ao que tudo indica, não havia “despertado”, coisa que viria a acontecer um pouco depois, quando a própria emissora passou a empunhar a bandeira do identitarismo (ou cultura woke).


Em outro momento, chegou a questionar a celebração do Dia da Consciência Negra. Compartilhou uma imagem do ator Morgan Freeman ao lado da frase: ”O dia em que pararmos de nos preocupar com Consciência Negra, Amarela ou Branca e nos preocuparmos com Consciência Humana, o racismo desaparece”. Segundo o site Pragmatismo Político, “para justificar a sua opinião, a jornalista ainda emendou: ‘O preconceito racial é marca nas nossas vidas! Mas não tenho que mudar minhas ideias por imposição de quem quer que seja!'”.


Por ocasião de sua morte, no entanto, Glória Maria foi exaltada em toda a imprensa por seu pioneirismo na luta antirracista de caráter identitário. Foi logo alçada ao posto de representante da mulher negra: “Fui uma adolescente negra nos anos 90 e ver a imagem daquela mulher negra, de pele escura, numa posição de destaque, entrevistando grandes nomes, me trouxe uma noção de pertencimento”, disse Djamila Ribeiro, em texto publicado na Folha de São Paulo.

Segundo a filósofa e modelo da grife Prada, “a presença de Glória Maria na mídia hegemônica ajuda a transcender muitas barreiras simbólicas”. A garota-propaganda do uísque Johnny Walker acrescenta: “Ela representava um signo positivo, uma possibilidade de existência vitoriosa, digna, humana. Uma força imagética que ajudou a quebrar, como afirma Audre Lorde, o espelho de imagens distorcidas”. Para sintetizar, “Gloria Maria transcendeu a busca, foi uma das mais lindas afirmações metafísicas da liberdade”.

De resto, poupemos o leitor da verborragia dos intelectuais identitários. Glória Maria, vista de outro ângulo, faria uma espécie de contraponto a todo esse discurso. Não se obrigou nem parece ter sido obrigada a aparecer no vídeo com cabelos alisados, chegou a cargos altos na Globo, viajou o mundo inteiro a trabalho e fez inveja a um séquito de colegas de profissão de todas as cores e sabores. Ainda que ela tenha sido uma exceção, não lhe foi concedido o lugar de exceção. A imprensa toda fez uso de sua imagem como símbolo das políticas identitárias, mesmo que ela própria, do alto dos Himalaias ou na corda bamba entre dois balões em lento voo no céu, achasse tudo isso um porre.

https://causaoperaria.org.br/2023/porre-identitario/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Fev 2023, 04:50

NOTÍCIAS
EDUARDO VASCO
Jornalista do DCO que foi ao Donbass lançará livro sobre a guerra
"O povo esquecido" conta a história da guerra no Donbass a partir da experiência do jornalista no lado da trincheira que ninguém quis ir

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Enviado especial à Rússia e ao Donbass no ano passado, junto com o companheiro Rafael Dantas, o jornalista Eduardo Vasco, da redação do DCO e militante do PCO, acaba de escrever o livro-reportagem “O povo esquecido: uma história de genocídio e resistência no Donbass”. A obra, que está no prelo, será lançada nos próximos dias pelas Edições Causa Operária.

O evento de pré-lançamento ocorrerá na próxima segunda-feira (27) com um programa Análise Internacional especial sobre o aniversário de um ano do início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia. O programa contará com a participação de Rui Costa Pimenta e Robinson Farinazzo, como sempre, e também de convidados Rogério Anitablian, Lejeune Mirhan e José Reinaldo de Carvalho (TV 247). Ele é transmitido pelo canal do DCO e dos parceiros, como Arte da Guerra, do Comandante Robinson. Este programa especial será retransmitido por uma rede de canais progressistas.


Nesta entrevista ao DCO, no dia em que a operação russa completa seu primeiro aniversário, Vasco faz algumas observações sobre a realidade russa e a verdade que a imprensa burguesa esconde sobre o conflito, além de trazer uma prévia do que o leitor poderá encontrar em seu livro.

1. Do que você mais gostou nessa cobertura exclusiva?
Sempre foi um sonho conhecer a Rússia, a terra da Revolução e do primeiro estado operário do mundo. Pode parecer uma resposta clichê, mas eu gostei de absolutamente tudo (risos). Em particular da cultura russa, no sentido do comportamento dos cidadãos. A maioria das pessoas vê como positivo o passado soviético, apesar de todos os erros e crimes da burocracia stalinista. No Donbass, a melhor coisa foi ver com os próprios olhos aquela guerra que eles travam com os ucranianos e a construção de um governo formado por trabalhadores.

2. Qual a diferença entre o que a imprensa fala e o que realmente acontece?
Uma diferença absurda. O que a imprensa diz é o oposto da realidade. A Rússia não está quebrada economicamente, ela vai muito bem. O presidente Vladimir Putin é muito popular e os russos, em geral, entendem o motivo e apoiam a operação militar especial. A imprensa esconde o massacre que ocorre no Donbass e a realidade é que em nove anos de guerra do exército ucraniano contra aquela população, cerca de 15 mil pessoas morreram, sendo o alvo preferencial da Ucrânia a população civil.

3. Vocês participaram de um programa de televisão?
Sim, em Rostov do Don. Conhecemos um grupo de professoras da Universidade de Rostov e elas nos apresentaram a jornalistas do canal Don 24, um canal aberto e transmitido para todo o oblast (estado) de Rostov e para outras regiões da Rússia, com um público de 40 milhões de pessoas. Fomos entrevistados junto com uma ex-guerrilheira de Lugansk sobre o conflito e falamos um pouco sobre a percepção da guerra no Brasil e os reais motivos escondidos pela imprensa. Achei muito interessante que o jornalista, ao contrário dos apresentadores das TVs brasileiras, era um cara progressista e anti-imperialista. O canal também transmitiu um congresso para o qual fomos convidados, de organizações antifascistas do Donbass e do mundo todo. Algo que jamais esperaríamos de uma emissora brasileira.

4. As pessoas queriam saber o que os brasileiros pensam sobre o conflito?
Sim, essa foi uma das perguntas do repórter. Demos outras entrevistas em nossa estada tanto em Rostov como em Moscou e Lugansk, para portais de Internet, jornais impressos e canais de TV. Eles se interessam pelo que pensamos e se preocupam de sabermos a verdade.

5. Conheceram brasileiros?
Sim, em Moscou e em Rostov. Fizemos amizade com eles e todos amam viver na Rússia. Eles compartilham a visão dos russos sobre o conflito e sobre o governo Putin. Nos ajudaram muito, assim como os russos com quem fizemos amizade.

6. Mas todos os russos apoiam a ação na Ucrânia?
Conversei com pessoas aleatórias na rua e também com os amigos que fizemos por lá. A esmagadora maioria apoia. Uma garota que encontrei na rua disse que acha que é propaganda do governo o noticiário sobre mortes civis no Donbass. Vi uma pichação em um muro escrita “Morte ao ditador”. Mas vi manifestações de rua a favor da operação, no centro de Moscou. No 1º de Maio, em Rostov, havia milhares de pessoas, e muitas expressavam seu apoio ao governo.

7. Ainda existem os sovietes?
Soviete é uma palavra russa que significa “conselho”. Nesse sentido, ainda existem. Mas não com o mesmo conceito dos conselhos de operários da época da revolução. Em Lugansk eles já são mais parecidos com os sovietes tradicionais que nós conhecemos. Ainda quando pertencia à Ucrânia, antes da insurreição que respondeu ao golpe de 2014, a assembleia legislativa do oblast de Lugansk chamava-se Conselho Regional, ou Soviete do Oblast de Lugansk. Após a insurreição que deu lugar à proclamação de independência da República Popular de Lugansk, o Conselho Regional se transformou no Poder Legislativo da República e passou a se chamar Conselho Popular, ou, em outros termos, Soviete do Povo (mesmo nome da época soviética). Ele é formado majoritariamente por trabalhadores sindicalizados e membros de movimentos sociais.

8. Você teve o celular apreendido na zona de conflito. O que o soldado te disse para confiscar seu telefone?
Eu não sei, não entendi (piada, risos). Eu estava fotografando a destruição na cidade de Popasnaya, que havia acabado de ser tomada do domínio ucraniano pela milícia popular de Lugansk com apoio das forças russas. Mas não percebi que já estava em uma área proibida e, do nada, apareceu um agente da FSB (serviço de inteligência da Rússia), armado, me chamando de longe. Eu fingi que não era comigo (como se eu não fosse absolutamente a única pessoa ali – risos) e tentei sair de fininho. Mas ele insistiu e me enquadrou. Aí chegou o nosso “guia”, um sindicalista de uns dois metros de altura e outros dois de largura parecido com o “Coisa” do Quarteto Fantástico. Tive mais medo dele gritando comigo do que do soldado. “Are you crazy?”, “are you crazy?”, ele me perguntou, furioso. Pensávamos que iríamos todos em cana ou que poderia acontecer algo ainda pior, se nos confundissem com espiões ucranianos.



https://causaoperaria.org.br/2023/jorna ... a-ucrania/
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Mensagem por Chespolin Chavolorado » 05 Mar 2023, 13:37



Pois é, quem diria... :rolleyes2:
No Fórum Chaves desde 27/01/2020: 3 anos
Chapeta escreveu: É, pois é, é que eu não tomei banho desde que voltei pra casa de madrugada, aliás, bonito o quarto da sua irmã.

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Mensagem por Dias » 05 Mar 2023, 14:29

Fazendo jus ao nome da página.
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Mensagem por E.R » 13 Mar 2023, 22:15

NOTÍCIAS
https://oglobo.globo.com/blogs/ancelmo- ... ular.ghtml

O jornal "O Fluminense", depois de 144 anos anos, parou de rodar.

É que todos os funcionários (não foram demitidos) estão de braços cruzados por falta de pagamento integral há mais de três meses.

Há cerca de dez dias, houve uma tentativa da direção do jornal de retorno.

Mas como as promessas não foram cumpridas, os funcionários não aceitaram voltar.
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Mensagem por E.R » 26 Mar 2023, 11:01

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/poder/202 ... olha.shtml

A jornalista e escritora carioca Dora Kramer é a nova colunista da Folha.

Os textos serão publicados na versão online às segundas e às sextas.

Na edição impressa, eles estarão na página A2 às terças e aos sábados e estarão disponíveis.
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Mensagem por E.R » 06 Abr 2023, 15:18

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