Livros

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 06 Abr 2019, 15:27

O ESTADO DE S.PAULO

É uma notícia um pouco estranha para se dar em pleno ano de 2019, mas é a novidade da semana do Grupo Record, que finalmente conseguiu o ok dos herdeiros de Gabriel García Márquez (1927-2014) para a publicação da obra do escritor colombiano em e-book.

A partir de terça-feira, 9, quase sete anos depois que Amazon e companhia aportaram por aqui, 23 livros do escritor estarão disponíveis – entre eles, Cem Anos de Solidão, O Amor nos Tempos do Cólera e Memórias de Minhas Putas Tristes, os best-sellers do autor que já vendeu, só no Brasil, quase 3 milhões de exemplares.

A decisão foi tomada depois do anúncio de que a Netflix vai adaptar Cem Anos de Solidão.
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Re: Livros

Mensagem por Polegar » 06 Abr 2019, 16:44

Estou esperando até hoje a Record lançar o resto da obra do Gabo nesse formato capa dura aqui:
https://www.amazon.com.br/dp/8501108154 ... _lig_dp_it

E interessante a Netflix adaptar o Cem Anos. :ponder:

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 08 Abr 2019, 21:15

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 12 Abr 2019, 05:12

ANCELMO GOIS - O GLOBO

O BNDES não vai patrocinar a Flip em 2019.

O banco costumava dar um aporte de 2 milhões de reais todos os anos.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 13 Abr 2019, 03:32

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada ... tura.shtml

Os credores da Livraria Cultura aprovaram por ampla maioria, em reunião na tarde desta sexta-feira (12), o plano de recuperação judicial da empresa.

Eles aceitaram a proposta de até 70% de desconto na dívida, com até 12 anos de prazo para pagamento, somado a uma carência de dois anos - mas esses números podem ser mais suaves de acordo com a categoria em que cada credor é encaixado pela Cultura.

Já as dívidas trabalhistas serão quitadas até um ano depois da homologação do plano de recuperação judicial pela Justiça. O plano foi aprovado com poucas alterações.

Quando foi anunciada, em dezembro do ano passado, a proposta parecia dura demais para passar. O que pesou foi a falta de alternativa dos credores - a dívida do grupo é de quase R$ 300 milhões, enquanto seus ativos são de R$ 8,3 milhões. Ou seja, se fosse decretada a falência da rede de livrarias, só os credores trabalhistas, que têm privilégio, receberiam.

Cada categoria em que os credores estão divididos tem um deságio, carência e prazos próprios de pagamento --no caso de alguns, os prazos podem variar conforme os acordos de fornecimento.

Os editores que continuaram fornecendo mesmo após o anúncio da recuperação judicial, no ano passado, por exemplo, não terão nenhum desconto em sua dívida. Quem parou na época, mas for fornecer livros em determinado prazo após a homologação do plano pela Justiça terá 25% de deságio, em vez dos 70% para os demais.

"Quando entramos em recuperação judicial, há uma retração natural do crédito. Quem continuou a fornecer em condições normais [é recompensado]", diz Fabiana Solano, advogada que representa a Livraria Cultura.

Entre os que votaram contra a aprovação, estão o Banco do Brasil, a Suzano Papel e Celulose e o Google, entre outros. No grupo de editores que se opuseram, estão empresas como a Editora do Brasil e a É Realização. Ao todo, foram por volta de 40 votos contrários, mas cerca de 90% dos credores em todas as categorias votaram sim.

Entre as abstenções, estiveram o Bradesco e o Itaú, além da Editora Globo e o Grupo GEN.

"O prazo em que conseguimos aprovar esse plano de recuperação é importante. E isso é fundamental para a empresa voltar a seu funcionamento normal e para que os credores recebam o mais rápido possível", diz Solano.

Com o processo de recuperação judicial tanto da Cultura quanto da Saraiva, as duas principais redes livreiras do país, o mercado editorial atravessa sua pior crise da última década.

Em um mercado que opera com a consignação, as duas redes vinham atrasando pagamentos repetidamente. Como efeito da crise nas duas empresas, editoras brasileiras já realizaram uma série de demissões no último ano.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 14 Abr 2019, 06:48

LAURO JARDIM - O GLOBO

O primeiro trimestre do mercado de livros no Brasil teve queda de 21 % diante do mesmo período em 2018.

Quando se tira os livros didáticos da pesquisa feita pelo Nielsen, a queda é um pouco menor, de 10 %.
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Re: Livros

Mensagem por Polegar » 17 Abr 2019, 19:46

Alguém já leu O Falecido Mattia Pascal? É bom?

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 19 Abr 2019, 00:26

ANCELMO GOIS - O GLOBO

Para a Companhia das Letras, uma das maiores editoras do país, os três primeiros meses de 2019 foram o melhor primeiro trimestre da história.
--
https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-ja ... entos.html

Bela Gil e Rita Lobo vão escrever textos para a versão em português do livro "Uma verdade indigesta : como a indústria de alimentos distorce a ciência sobre o que comemos" (Editora Elefante), que será lançado em maio.

A obra de Marion Nestle, referência mundial no debate sobre nutrição, vai fundo para desfazer a confusão causada pela mistura entre marketing e ciência
--
O ESTADO DE S.PAULO

Curadora da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), uma das idealizadoras da revista Quatro Cinco Um, de resenhas, e acionista do Grupo Folha, Fernanda Diamant vai abrir uma livraria no Copan.

Ainda vai demorar alguns meses até a inauguração, ela diz – e garante que não será uma livraria convencional. A aposta será na curadoria, e haverá eventos no local.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 24 Abr 2019, 06:37

O ESTADO DE S.PAULO

O Magazine Luiza anunciou que vai entrar no mercado online de venda de livros físicos, com oferta própria de 240 mil títulos que podem ser retirados nas lojas da rede de varejo, dentro de um plano da empresa de ampliar o uso de seu aplicativo.

A companhia, que deve chegar ao final deste ano com mais de 1 mil pontos de vendas, afirma ter lojas em 329 cidades do Brasil que não têm livrarias.

Segundo a companhia, apenas 10% das cidades do Brasil têm pontos de venda físicos para compra de livros.

“É um mercado em crescimento e vamos aproveitar esta oportunidade vendendo livros com entrega rápida e frete grátis”, disse, em comunicado, o diretor executivo de comércio eletrônico do Magazine Luiza, Eduardo Galanternick. “O objetivo é fazer com que o site se torne referência neste segmento”, acrescentou.

O lançamento desse serviço fez com que as ações da empresa subissem 2,27% ontem na bolsa de valores, a B3, em São Paulo.

O anúncio da companhia ocorre em meio a dificuldades de concorrentes tradicionais no segmento de livros. No ano passado, as redes Saraiva, maior livraria do país, e Livraria Cultura pediram recuperação judicial.

Questionado sobre isso, Galanternick afirmou que a companhia já estudava entrar na categoria de livros há algum tempo e que estava esperando “entrar nesse mercado em algum momento”.

“Há um número muito pequeno de livrarias, que infelizmente está diminuindo. O varejo tem dificuldade de sustentar frete grátis por livros serem produtos de preço muito baixo... Nas nossas conversas com as editoras, vimos que há demanda reprimida para livros, em função da má distribuição”, disse o executivo.

Perguntado se a empresa pretende oferecer em seus canais online venda de livros digitais, o executivo disse que a estratégia primária do Magazine Luiza na categoria é atuar na distribuição de livros impressos.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 26 Abr 2019, 09:01

https://vejasp.abril.com.br/cidades/liv ... dio-moral/

Após texto do site Passa Palavra que viralizou nesta semana, procuramos ex-funcionários de lojas da Livraria Cultura na capital paulista.

Eles relataram a VEJA SÃO PAULO nesta quinta (25) que foram vítimas de assédio moral durante o período no qual trabalham na rede.

Em uma série de depoimentos, mulheres e rapazes expuseram casos de perseguição, troca de hostilidades, cobranças desproporcionais e ameaças feitas por seus superiores durante o expediente. Muitos deles, inclusive, contam que tiveram traumas psicológicos por causa da postura da empresa.

“Sai de lá em dezembro de 2018, porque não aguentava mais. Fiquei com síndrome do pânico. Hoje, sou obrigada a tomar remédio tarja preta e ir ao psiquiatra”, afirma Cássia Izidoro Rogério, que trabalhou na unidade do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, por três anos.

Também bastante traumatizado com o que passou durante o tempo em que atuou na unidade do Shopping VillaLobos, na Zona Oeste, há dez anos, um ex-funcionário que preferiu não se identificar diz que o negócio utilizava táticas de terror contra seus empregados. “A Cultura sempre comprou o silêncio de quem era abusado com bons salários”, relata o rapaz, que também adquiriu síndrome do pânico. “Aliás, depressão e síndrome do pânico são um clássico depois de sair de lá.”

Existem 132 ações trabalhistas tramitando na Justiça paulista contra a Livraria Cultura desde 2016. Esse número, entretanto, é maior, pois há histórias de assédio que datam de 2004.

Um dos episódios que mais marcou a experiência de Cássia na livraria ocorreu em 2016. Ela conta que o presidente da empresa, Sérgio Herz, convocou uma reunião com todo o quadro de funcionários. Nesse encontro, o empresário teria convidado quem estivesse descontente com o emprego a assinar uma lista. “O que ele disse era que quem colocasse o nome ali seria demitido, com todos os direitos pagos”, relata. Mas, segundo ela, não foi o que aconteceu.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 30 Abr 2019, 08:21

O ESTADO DE S.PAULO

O ano de 2018 foi de grandes provações para o mercado editorial brasileiro.

A recessão experimentada a partir de 2014, quando o desempenho nulo do ano anterior deu lugar a uma sequência de quedas nos anos seguintes, foi acentuada no ano mais caótico já vivido pelo setor, que não só assistiu, como participou, dos capítulos mais tristes da história das redes de livraria Saraiva e Cultura : dívidas, calotes, fechamento de lojas, pedido de recuperação judicial.

A incerteza com relação ao presente e futuro das duas empresas foi o tema do ano. E os efeitos da crise delas foram sentidos, em maior ou menor escala, por todas as editoras brasileiras, que pagaram a produção de seus livros e não receberam pelo que foi vendido, que demitiram e passaram a publicar menos – apostando em títulos com mais potencial de venda.

Os números da Pesquisa Produção e Venda do Setor Editorial Brasileiro, revelados ontem, 29, comprovam o cenário desolador.

Em 2018, o mercado editorial apresentou queda nominal de 0,9%, o que significa um decréscimo real de 4,5% (considerando a inflação do período). O levantamento, feito pela Fipe por encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel), divide o desempenho das editoras entre ‘mercado’ (venda em livrarias, distribuidores, escolas, igrejas, bancas, etc.) e ‘governo’ (programas de compras para estudantes e bibliotecas escolares).

A conjuntura tornou o ‘mercado’ o grande vilão de 2018, com queda real de 10,1%. E os dados que seguem dizem respeito a ele.

Religião foi o subsetor com desempenho menos pior – único com crescimento nominal, embora no fim das contas isso signifique um decréscimo real de 2,6%. O setor de didáticos registrou queda real de 9,1%; o de obras gerais caiu 6,8% e o CTP (Científico, Técnico e Profissional), 20,3% – se analisado o período de 2014 a 2018, esse setor encolheu 44,9%.

As livrarias têm sido o principal canal de comercialização de livros no Brasil. As lojas físicas ainda têm uma participação relevante, mas perderam muito espaço em 2018 – decréscimo de 20,84% no faturamento das editoras e de 20,62% nos exemplares vendidos.

Outros canais aproveitaram a brecha e registraram franco crescimento. Em faturamento, destaque para distribuidores (27,29%), marketplaces (26%) e livrarias exclusivamente virtuais (25,2%). Em número de exemplares comercializados, os canais que registraram maior crescimento, mesmo que alguns tenham uma pequena participação do mercado, foram bibliotecas privadas (72%), livrarias exclusivamente digitais (32,8%), marketplaces (31,2%), distribuidores (17,4%) e empresas (13,1%).

Diante das incertezas do que estava por vir, as editoras publicaram menos em 2018. O número de exemplares produzidos sofreu queda de 11%. Isso quer dizer que foram produzidos 43,3 milhões de exemplares a menos em 2018 do que em 2017.

As editoras priorizaram a reimpressão em pequenas tiragens, e não o lançamento de novos títulos. No ano passado, elas lançaram 14.639 novos títulos (8,96%), que resultaram em 70.544.691 exemplares (-9,88%), e reimprimiram 32.189 títulos (1,86%), num total de 297.369.952 exemplares (-11,31%). Dos novos livros, 5.626 (-14,2%) foram traduzidos e 9.013 (-5,4%) foram escritos por brasileiros.

Nenhuma área temática se saiu bem em 2018, no que diz respeito ao número de exemplares produzidos. As quedas menos acentuadas foram nos livros religiosos (-3,88%), educação física e esportes (-3,89%) e didáticos (-9,32%). Considerando apenas os temas mais gerais, os piores desempenhos foram em literatura juvenil (-32,12%), artes (-30,42%), ciências humanas e sociais (-26,59%), literatura adulta (-18,11%), autoajuda (15%), infantil (-15,33%) e biografias (11,99%).

O preço médio do livro aumentou em todos os subsetores: didáticos (R$ 34,65; 5,59%), obras gerais (R$ 11,60; 7,07%), religiosos (R$ 9,49; 3,64%), CTP (R$ 46,53%; 3,89). Isso não significa que o comprador pagou esses valores, mas que as editoras ganharam isso em média.

Os resultados só não foram piores por causa da venda para o governo (em todas as esferas). As compras são sazonais, e isso justifica as oscilações observadas ano a ano. Houve um crescimento de 17,81% no faturamento em comparação com 2017, e o valor de R$ 1,43 bi, resultado de todas as vendas, foi o maior desde 2013 (R$ 1,47 bi).

“Tivemos um primeiro trimestre muito forte. Como vínhamos de quatro anos de queda, com um 2017 mais razoável, achei que 2018 seria um ano de recuperação. Foi frustrante. Muito duro para as editoras – em queda de receita e em valores que ficaram pendurados nas livrarias. Agora, vamos cuidar da reconstrução”, diz Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel. O ‘valor pendurado’ a que se refere diz respeito às dívidas da Saraiva e Cultura com as editoras: R$ 360 milhões.

Vitor Tavares, presidente da CBL, acredita que o mau desempenho das livrarias não deve se repetir na próxima pesquisa. E ele destaca, ainda, a necessidade de formar leitores e de “incentivar o governo a manter os programas de compras de livros”.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 04 Mai 2019, 05:25

O ESTADO DE S.PAULO

Solilóquio de Dois Sem Um é o título do livro de memórias do cineasta Hector Babenco (1946-2016) que a Editora Nós lança em junho.

A obra é composta de conversas que ele e a atriz Bárbara Paz, sua mulher, tiveram no fim da vida do diretor de Pixote – até o último jantar do casal – material também de um documentário que ela produz e deve apresentar no Festival de Cannes.

Provocado pelas perguntas de Bárbara Paz, Hector Babenco vai contando sobre sua infância na Argentina, a descoberta do primeiro câncer, os bastidores de seus filmes etc.

É ela quem organiza o livro, pontuado por este diálogo íntimo sobre a vida e obra do cineasta responsável ainda por filmes como O Beijo da Mulher Aranha, Carandiru, O Passado e Meu Amigo Hindu, o último dele. A obra traz ainda poemas inéditos escritos por Hector Babenco na juventude – em espanhol e em português – e alguns registros fotográficos.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 05 Mai 2019, 06:51

LAURO JARDIM - O GLOBO

Há quase 20 anos, o prolífico e multitalentoso Nelson Motta lançou “Noites tropicais”, o livro em que contou suas memórias profissionais no mundo da música e na noite carioca numa pegada mais jornalística.

Agora, finaliza um romance diferente para lançar pela Estação Brasil/Sextante em outubro, quando completa 75 anos. Nele, contará sua própria vida de forma literária.
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Re: Livros

Mensagem por Polegar » 07 Mai 2019, 22:33

Alguém sabe se o Grande Sertão da Nova Fronteira esgotou? Faz tempo que não vejo voltar pro catálogo.

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 08 Mai 2019, 21:19

https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-ja ... tonia.html

Tônia Carrero vai ganhar um livro em sua homenagem.

Com previsão de lançamento para agosto, "Amigos para sempre" (Ibis Libris Editora) traz o texto da peça homônima na qual a atriz subia no palco para homenagear dez amigos, como Tom Jobim, Nelson Rodrigues e Clarice Lispector.

A peça estreou em 1996, no Rio de Janeiro, e saiu em turnê pelo Brasil. Depois, Tônia só voltaria aos palcos para outras cinco montagens.

O projeto começou a ser pensado quando a atriz ainda era viva, mas com sua morte em 2018 acabou adiado. Também fazem parte do livro fotos cedidas pela família de Tonia, o programa da peça na época e textos de outros autores, como uma entrevista dada a Otto Lara Resende.
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