Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

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E.R
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por E.R » 05 Set 2017, 23:02

http://g1.globo.com/jornal-nacional/not ... rador.html

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A íntegra da conversa entre os delatores da J&F Joesley Batista e Ricardo Saud ficou sob sigilo até pouco tempo atrás. Ao longo do dia, no entanto, publicações, como os sites do jornal “O Globo” e da revista “Veja”, tiveram acesso a boa parte dos trechos dos diálogos, que o Jornal Nacional mostra a partir de agora.

Por longos minutos, a conversa é sobre o ex-procurador Marcelo Miller, que por três anos trabalhou como auxiliar no gabinete de Rodrigo Janot. No dia em que o diálogo foi gravado, 17 de março, Miller ainda trabalhava na Procuradoria-Geral da República. Pouco depois ele deixaria o Ministério Público para tornar-se sócio de um escritório que atuou no acordo de leniência da J&F. Na conversa, Joesley Batista diz a Saud que a intenção é usar Marcelo Miller para chegar a Janot. Eles se referem também a uma mulher chamada Fernanda, que seria a advogada Fernanda Tortima, que trabalha para a JBS.
Joesley: Por isso é que eu quero que nós dois temos que estar 100% alinhado. Nós dois e o Marcelo, entendeu? É, mas nós dois temos que operar o Marcelo direitinho pra chegar no Janot e pá. Porque nós temos que... Eu acho, é o que eu falei pra Fernanda, é o que eu falei pro... Nós nunca podemos ser o primeiro. Nós temos que ser o último. Nós não podemos ser...

Saud: A tampa do caixão.

Joesley: Nós temos que ser a tampa do caixão. Falei pra Fernanda: “Fernanda, nós não vamos ser nunca quem vai dar o primeiro tiro. Nós vai ser quem vai dar o último tiro. Vai ser quem vai bater o prego da tampa”.

Saud: O Marcelo tá ajeitando.

Joesley: Isso. E é o seguinte. Nós vamos conhecer o Janot, nós vamos conhecer não sei quem e quem é que precisa do quê?
Em outra parte da conversa, Joesley Batista e Ricardo Saud especulam se Rodrigo Janot tinha conhecimento das tratativas que diziam manter com Marcelo Miller ou se algum outro interlocutor teria levado estas tratativas ao conhecimento de Janot. Eles citam Eduardo Pelella, chefe de gabinete de Janot.
Joesley: O Janot sabe tudo! Janot... A turma já falou pro Janot.
Saud: Você acha que o Marcelo tá levando tudo pra ele?
Joesley: Não, não é o Marcelo. Nós falamos pro...
Saud: Anselmo.
Joesley: Pro Anselmo, o Anselmo que falou pro Pelella, que falou pro não sei que lá, que falou pro Janot, o Janot tá sabendo. Aí o Janot, espertão, o que o Janot falou: “Bota pra f.., bota pra f... Põe pressão neles pra eles entregar tudo”. Mas não mexe com eles. “Pra f..., dá pânico neles!”, mas não mexe com ele.
Em seguida, Joesley Batista continua a especular sobre o comportamento de Janot. Neste ponto, é possível depreender que Joesley não tem ideia sobre se o procurador-geral sabia das conversas com Marcelo Miller. Ele estranha que ninguém na procuradoria os tenha procurado oficialmente.

Saud: Por que não foi combinado com a gente?
Joesley: Porque não pode ser combinado. Porque não pode ser combinado. Você não pode entender isso. Eu entendo. Eu não devia tá entendendo. Eu entendo.
Saud: ... que o Marcelo queria...
Joesley: Ninguém tá entendendo. Por isso que eu tô dizendo. A pretensão que eu acho, que eu tenho a pretensão, que eu posso tá completamente errado. Eu tenho a pretensão de achar que eu tô entendendo. Eu acho que eu entendo o que as pessoas acham. Sabe? Em condição normal de pressão e temperatura, eles estão fazendo o que era previsível deles fazerem. Pensa você no lugar deles. Eles são espertão, o que que eles fariam? Toca pressão nesse povo! Mas não mexe com eles. Eu não sei se eu tô... Eu tô falando assim no...
A conversa continua sobre meios para se chegar a Rodrigo Janot. Fica ainda mais claro que foram orientados pelo então procurador Marcelo Miller. Eles comentam que Top, ou seja, o principal, seria o presidente Michel Temer.
Esta conversa foi gravada dez dias após a visita de Joesley Batista ao Palácio do Jaburu em que o empresário gravou o presidente Michel Temer. E continuam se perguntando quem mais na procuradoria sabia que queriam delatar e que material teriam a oferecer.

Saud: Tá certo. Deixa eu te fazer uma pergunta. O Marcelo deu uma tarefa pra nós. E ele quer mais, é isso? Ele já contou pro Janot que a gente tem muito mais pra entregar?
Joesley: Vamos lá.
Saud: Top Temer, top era o Temer.
Joesley: Vamos dar um passo atrás, assim, na minha cabeça, Marcelo é do MPF, ponto. O Marcelo tem linha direta com o Janot. Quando eu falo Janot, é Janot, Pelella...
Saud: Eu te falei... Pelella não, Pelella nem sabe...
Joesley: Não, não. É tudo a mesma coisa, MPF, Janot, Pelella, como é o nome daquele outro?
Saud: Janot, Pelella...
Joesley: Ô, Ricardo, nós somos, nós somos a joia da coroa deles. O Marcelo já descobriu e já falou com o Janot “Ô Janot, nós temos o cara, nós temos o pessoal que vai dar todas as provas que nós precisamos”. Ele já entendeu isso.
Pouco depois, Ricardo Saud propõe a Joesley que eles peçam a Marcelo Miller para levá-los para uma conversa com Janot.

Saud: Que hora que você falou pro Marcelo que você quer falar com o Janot? Você falou com a Fernanda. Você não falou isso, você nunca falou prá ele.
Joesley: Não, nunca falei.
Saud: Então ele tá mentindo. Falou com a Fernanda. Você já falou isso para ele: “Ô Marcelo, vem cá, vamos levar nós dois lá para falar com o Janot”. Você nunca falou isso prá ele. Fala isso para ele terça-feira para você ver.

No trecho a seguir, Ricardo Saud especula que Rodrigo Janot já estaria acertado para advogar no mesmo escritório de Marcelo Miller ao fim de seu mandato na Procuradoria-Geral da República.
Saud: É um amigo em comum, que é dono de escritório, que é onde Janot vai trabalhar junto com... Já entendi agora: o Marcelo saiu antes, tem um outro saindo, que ele me contou, é Cristian? Cristian... Ele tá com uns negócios lá, tal de Cristian não sei o quê. E o Janot não vai concorrer, vai sair, vai vim advogar junto com ele e esse Cristian nesse escritório. Vão ser um escritório único, vai tá ele, esse Cristian e Janot no escritório.
Durante o pronunciamento da segunda-feira (4), Rodrigo Janot afirmou que a procuradoria obteve áudios com conteúdo gravíssimo com referências indevidas ao Supremo Tribunal Federal e à Procuradoria-Geral da República.
No entanto, na petição em que abre o procedimento de revisão do acordo de delação, Janot diz que há no áudio trechos que indicam a omissão dolosa de crimes praticados pelos colaboradores, terceiros e outras autoridades, inclusive o Supremo Tribunal Federal. Nos áudios divulgados durante a tarde, não há citação a nenhum ministro relacionado a irregularidades, deslizes e muito menos atitudes criminosas.
Mas, em um trecho da conversa, referindo-se a um interlocutor não claramente identificado, Joesley Batista e Ricardo Saud discutem usar Zé Eduardo, o ex-ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff José Eduardo Cardozopara chegar ao Supremo.
Joesley: Ele ficou enlouquecido com Zé Eduardo.
Saud: Ele acha que o Zé Eduardo é o melhor caminho pra chegar no Supremo.
Joesley: Hum?
Saud: O Zé Eduardo é o melhor caminho pra chegar no Supremo.
Joesley: Ele te falou isso? Que que ele te falou?
Joesley diz então que José Eduardo Cardozo entregaria o Supremo Tribunal Federal. Pelo contexto da gravação, depreende-se que eles pretendiam que Cardozo gravasse os ministros do Supremo. Joesley explica o suposto plano. Caberia a ele próprio entregar o Executivo e a José Eduardo Cardozo entregar o Judiciário. Segundo Joesley, a Odebrecht já havia moído o Legislativo.

Joesley: Ricardinho, eles vão dissolver o Supremo. É o seguinte. Ricardinho, eu vou entregar o Executivo e você vai entregar o Zé. E o Zé vai entregar o... Eu pra mim, sabe que que é o... É o seguinte: sabe que que nós tem que fazer com o Zé? Na miúda, eu pra mim, não tem que falar mais nada com o Zé. Eu queria combinar com você o seguinte que eu vou ligar pro Zé, eu direto, falar “Zé, vem aqui, vem. Ô Zé, é o seguinte: você precisa de trabalhar conosco. Ô Zé, nós precisa organizar o Supremo, Zé. Quem nós temos no Supremo?” Isso. E aí semana que vem eu vou chamar o Zé, falar “Zé, nós temos que organizar o Supremo, Zé. A única chance que nós tem de sobreviver é isso. Você tem quem?” “A, B, C, D, E, F”. “Tá. Como é cada um?” “Ah, o A é isso, o B é isso...”
Saud: Como é que é?
Joesley: Lógico, pra... “O A é isso, o B é isso...” “Qual a influência que você tem nesse? E nesse? E esse f de p.... Como é que é? Como é que nós grampeia? Como é que nós?” O Zé vai entregar tudo? Nós vai falar de dois só. Nós só vai entregar o Judiciário e o Executivo, só. Não é muito. O Legislativo já se f... O Legislativo já se... A Odebrecht moeu o Legislativo, nós vamos moer...
O que dizem os citados

O Jornal Nacional apurou que Joesley Batista tentou contratar o ex-ministro José Eduardo Cardozo como advogado, mas a proposta foi recusada. Procurado, o ex-ministro disse que lamenta todo esse episódio, mas que não fará comentário.

Em nota, a procuradoria-geral da república declarou que Rodrigo Janot jamais se encontrou com Joesley Batista e nem recebeu Marcello Miller na condição de advogado do grupo J&F.

A procuradoria disse ainda que as tratativas do acordo de delação premiada com executivos do grupo se deram no fim de março, depois da gravação de Joesley com o presidente Temer.

Sobre o trecho da gravação em que os dois delatores dizem que Janot sabe de tudo, a procuradoria disse que é preciso contextualizar a conversa; que os dois falavam sobre a Operação Carne Fraca, executada pela primeira instância, no Paraná; e que Janot não tem ascendência hierárquica sobre os demais membros do Ministério Público. Disse ainda que Janot só tomou conhecimento da operação pela imprensa.

Por fim, a nota diz que Janot jamais aceitou convite para integrar qualquer escritório de advocacia e que, após o fim do seu mandato, manterá o cargo de subprocurador-geral da República.
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por Barbano » 06 Set 2017, 09:24

E.R escreveu:

Joesley Batista confessa que traiu a esposa com algumas velhas.
O que isso tem de relevante em um acordo de delação?

É o tipo de áudio que não deveria vazar para o público, pois diz respeito apenas à vida pessoal do delator.

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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por Victor235 » 07 Set 2017, 21:48

Fachin pode descartar áudio recuperado pela PF
Coluna do Estadão
07 Setembro 2017 | 05h30

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Foto: André Dusek/Estadão

O ministro Edson Fachin, do Supremo, avalia pedir o descarte de áudios recuperados pela PF em gravadores do delator Joesley Batista. No material, há conversas entre Joesley e advogados nas quais discutem a defesa e chances de sucesso da delação ainda na fase de negociação com a PGR. A lei garante inviolabilidade dos diálogos entre advogados e clientes no que diz respeito ao exercício da profissão, o que justificaria a medida. Os trechos recuperados pela PF, que foram apagados pelo delator, são diferentes dos áudios entregues por Joesley à PGR por livre e espontânea vontade e que podem anular a colaboração. Esses serão mantidos.

No cofre. Enquanto não houver decisão, os áudios resgatados pela PF continuam sob sigilo e vão tramitar em inquérito separado do que investiga Michel Temer e Rocha Loures. Quem ouviu diz que não há nele menções a ministros do Supremo.

PRONTO, FALEI!
“Quem com áudio fere com áudio será ferido”, DO SENADOR ROMERO JUCÁ, LÍDER DO GOVERNO, sobre a reviravolta envolvendo a delação dos executivos da J&F para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
COLUNA DO ESTADÃO / ESTADÃO
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por E.R » 08 Set 2017, 05:17

O GLOBO

Depois de ouvir os depoimentos dos executivos da JBS sobre os áudios em que falam da negociação da própria delação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu anular os benefícios concedidos a Joesley Batista e Ricardo Saud e deve pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos dias a prisão preventiva de ambos. O ministro Edson Fachin, relator do caso, estaria disposto a determinar a prisão dos dois colaboradores se avaliar que existem indícios mínimos da necessidade de tomar essa medida.

Sob suspeita. Depois de prestar depoimento na sede da Procuradoria-Geral da República, Joesley chega ao aeroporto de Brasília. Hoje será ouvido o ex-procurador Marcello Miller, que era auxiliar de Rodrigo Janot na Procuradoria.

O pedido de prisão deverá ser encaminhado junto com a rescisão do acordo de colaboração premiada firmado por eles com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Como o acerto previa imunidade total aos delatores, ele terá de ser revisto para que os dois vão para trás das grades.
A expectativa é que Fachin não tome qualquer decisão antes de segunda-feira. Outros ministros do STF têm procurado o relator para convencê-lo da necessidade de prender logo os dois delatores. Desde a última terça-feira, quando o áudio com o diálogo entre os executivos veio à tona, o sentimento de indignação tomou conta da mais alta Corte do país. Como o grampo atingiu também a reputação do procuradorgeral, a prisão dos delatores seria uma forma de melhorar a imagem de Janot quando ele se prepara para deixar o cargo, no fim da semana que vem.

Joesley e Saud prestaram depoimento ontem na sede da PGR, em Brasília. Hoje, deve ser ouvido o depoimento do ex-procurador Marcello Miller, suspeito de ter atuado para beneficiar a JBS na elaboração das cláusulas do acordo. Janot só deve bater o martelo sobre a data do pedido de prisão depois de todos apresentarem suas versões.

No diálogo gravado, os executivos insinuam que o procurador-geral sabia que Miller estaria favorecendo a JBS na elaboração do acordo. Também falaram em tentativa de envolver integrantes do STF na delação. Na sessão da última quartafeira, o ministro Luiz Fux deu voz à indignação dos colegas e defendeu, em plenário, que os dois deveriam trocar o exílio em Nova York pelo exílio na Papuda, a penitenciária de Brasília.
Ao tratar da prisão dos delatores, Fachin vai precisar analisar também a revisão dos benefícios dos delatores definidos pela PGR para decidir se homologa a nova versão do acordo ou não. A delação da J&F contém cláusulas que tratam especificamente da rescisão. Um item diz que, “em caso de rescisão do acordo por sua responsabilidade exclusiva, o colaborador perderá automaticamente direito aos benefícios que lhe forem concedidos em virtude da cooperação com o Ministério Público Federal, permanecendo hígidas e válidas todas as provas produzidas, inclusive depoimentos que houver prestado e documentos que houver apresentado, bem como válidos quaisquer valores pagos ou devidos a título de multa”.

Outro item determina que o acordo perderá efeito “se o colaborador mentir ou omitir, total ou parcialmente, em relação a fatos ilícitos que praticou, participou ou tem conhecimento”. Essa cláusula seria aplicada a Ricardo Saud, que declarou somente na semana passada que mantém conta no Paraguai. Na avaliação da Procuradoria, o executivo descumpriu o trato, porque a declaração patrimonial, inclusive com a estipulação do valor da multa e da eventual perda dos valores ilícitos, deve ocorrer no momento da apresentação de anexo patrimonial, antes do oferecimento da premiação. PROVAS CONTINUAM VÁLIDAS A questão do aproveitamento ou não das provas apresentadas pelos dois delatores da JBS deve ser definida pelo plenário do STF, depois que Fachin tomar as primeiras decisões no caso.

Ao menos seis dos 11 integrantes da Corte são contrários à anulação de todas as provas e indícios entregues pelos executivos. Para esses ministros, a imunidade dos colaboradores pode ser suspensa sem necessariamente invalidar as provas. Com isso, os inquéritos abertos a partir das delações poderiam continuar tramitando normalmente. É o caso das investigações contra o presidente Michel Temer.

Na análise de um ministro da Corte, no entanto, mesmo que as provas não sejam retiradas das investigações, elas perderiam a força depois do áudio dos delatores — ou seja, não teriam mais tanta credibilidade perante os integrantes da Corte. Pela regra penal, a delação não é a única prova sobre a qual pode ser baseada uma condenação. O juiz precisa analisar, também, outras provas obtidas depois da abertura do inquérito.
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por E.R » 08 Set 2017, 23:09

http://politica.estadao.com.br/blogs/fa ... or-miller/

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido para prender o empresário e dono do grupo J&F, Joesley Batista, segundo apurou o Estado.

O pedido ainda precisa ser analisado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por Antonio Felipe » 10 Set 2017, 12:21

E pensar que uma toupeira dessas quase derrubou a república...
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 10 Set 2017, 12:49

Antonio Felipe escreveu:E pensar que uma toupeira dessas quase derrubou a república...
Refere-se ao Janot, ao Joesley ou aos dois?
Esses usuários curtiram o post de Jezebel do Canto e Mello (total: 1):
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por JF CH » 10 Set 2017, 12:50

Putz, roubou meu post :P
JF CH
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F42 escreveu:
18 Abr 2021, 21:26
com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
piadaitaliano/

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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por Antonio Felipe » 10 Set 2017, 13:18

Paola Provocadora escreveu:
Antonio Felipe escreveu:E pensar que uma toupeira dessas quase derrubou a república...
Refere-se ao Janot, ao Joesley ou aos dois?
Ao Joesley.

Mas o Janot não fica muito longe.
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por E.R » 11 Set 2017, 03:33

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017 ... aulo.shtml

Os delatores da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud chegaram à sede da Polícia Federal em São Paulo na tarde deste domingo (10).

Eles vinham negociando como se apresentariam à polícia após a ordem de prisão expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, neste domingo.

Eles chegaram à PF com seus carros, e a expectativa é que sejam transferidos para Brasília somente na segunda-feira (11), segundo a PF, em um avião da própria Polícia Federal.

Joesley esteve no fim de semana em um edifício na região dos Jardins, em São Paulo. Na casa dele, no bairro Jardim Europa, não houve movimentação durante toda a manhã. Três carros saíram do imóvel, o último deles, um Porsche, dirigido pela jornalista Ticiana Villas Boas, mulher de Joesley.

Os delatores vão passar a noite em São Paulo e seguirão nesta segunda para Brasília, onde farão exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).

O ministro Edson Fachin decidiu decretar a prisão do empresário e de Saud após ver "indícios suficientes de que os colaboradores omitiram informações sobre a participação do ex-procurador Marcello Miller no processo de delação premiada da JBS.

Na última segunda-feira (4), Janot anunciou a abertura de investigação para apurar possíveis irregularidades nas negociações da colaboração firmada com o Ministério Público.

O centro da crise é uma gravação, datada de 17 de março, em que Joesley e Saud indicam possível atuação de Miller no acordo de delação quando ainda era procurador –ele deixou o cargo oficialmente em 5 de abril. O áudio foi entregue pelos delatores no dia 31 de agosto.

Para a equipe de Janot, houve patente descumprimento de dois pontos de uma cláusula do acordo de delação que trata de omissão de má-fé, o que justificaria rever os benefícios.

Os três, Joesley, Saud e Miller prestaram depoimentos entre quinta (8) e sexta (9). Janot não se convenceu dos argumentos. Para ele, há indícios fortes de que Miller tenha participado sim da elaboração do acordo de colaboração.
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por Victor235 » 11 Set 2017, 20:21

Até o fim, Joesley acreditou que escaparia ileso
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Desde que áudios vieram a público, empresário disse que não havia risco de o acordo ser rompido e de ele ser preso
http://politica.estadao.com.br/noticias ... 0001984522
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por E.R » 08 Nov 2017, 07:44

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017 ... mail.shtml

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A quebra do sigilo de e-mail de Marcello Miller revela que o ex-procurador da República tinha em sua caixa de mensagens um roteiro com orientações sobre como os executivos e advogados da JBS deveriam se portar para fechar o acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República).

A Folha teve acesso a um e-mail de 9 de março de 2017, dois dias após o empresário Joesley Batista gravar o presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu.

Intitulado "segundo roteiro de reunião", a mensagem traz ainda um passo a passo de como a JBS deveria conduzir a conversa com a PGR para obter êxito na negociação.

A orientação capital à JBS era dizer o seguinte à PGR, no encontro: "Queríamos lembrar a vocês que a nossa colaboração é muito relevante. Estamos trazendo pela primeira vez BNDES, que era a última caixa preta da República, estamos trazendo fundos, Temer, Aécio, Dilma, Cunha, Mantega e, por certo ângulo, também Lula", diz o roteiro, citando políticos do atual governo e do anterior.

O documento foi encaminhado pelo próprio Marcelo Miller para o seu e-mail pessoal às 8h16 de 9 de março de 2017. A mensagem contrasta com a versão apresentada até agora por Marcelo Miller, pela JBS e pelo ex-procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.

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Comandada por Rodrigo Janot, a delação da JBS sofreu um abalo após vir à tona gravações levantando a suspeita de que Miller trabalhou como advogado da empresa enquanto ainda estava no Ministério Público, apenas alguns meses depois de ter integrado a equipe do então procurador-geral.

Marcelo Miller, até então, afirmou que apenas fez reparos "linguísticos e gramaticais" em uma espécie de esboço do anexo de delação que foi apresentado a ele por Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais do grupo J&F.

No segundo item do e-mail, porém, há uma orientação claramente calçada na experiência de como é o funcionamento do Ministério Público.

O roteiro sugere aos executivos da JBS que cobrem da PGR o enquadramento de outros integrantes do Ministério Público que, alheios às negociações em torno da delação, estariam agindo contra os interesses do grupo –a mensagem foi enviada um dia depois da prisão de um ex-sócio de Joesley Batista. Mas prevê como resposta a afirmação de que os procuradores são independentes em sua atuação.

Como tréplica, sugere: "O MP não tem só a independência funcional como princípio, tem também a unidade. Numa situação dessas, que exige coordenação entre instâncias, era razoável poder contar com um mínimo de unidade. E eu acho que a implementação disso estava sem tanta dificuldade ao alcance de vocês", diz o texto.

A JBS e Rodrigo Janot sustentam que Michel Temer não era objeto das conversas iniciais e que os supostos crimes cometidos pelo presidente da República só vieram a integrar as tratativas no final de março.

A afirmação se choca com o e-mail descoberto na caixa de mensagens de Marcelo Miller, claro ao afirmar que semanas antes a JBS estava, em sua delação, tratando de Michel Temer.

A importância sobre quando Michel Temer passou a ser objeto da delação diz respeito a questões jurídicas e políticas.

O presidente e seus aliados afirmam que o ex-procurador-geral tinha o objetivo político de derrubar o governo e que, por isso, induziu e orientou de forma ilegal toda a produção de provas.

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Após vir à tona gravação supostamente acidental em que Joesley Batista indica ter omitido informações da PGR, Rodrigo Janot – que encerrou o seu mandato em setembro – pediu ao Supremo Tribunal Federal a suspensão do acordo de delação e Marcelo Miller passou a ser investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por E.R » 23 Nov 2017, 18:07

http://politica.estadao.com.br/blogs/fa ... mpresario/

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A Operação C’est Fini, desdobramento da Lava Jato deflagrado nesta quinta-feira, 23, investiga ‘operações suspeitas’ dos empresários Alexandre Accioly e Georges Sadala.

A Polícia Federal levou Alexandre Accioly para depor.

Em manifestação ao juiz federal Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal, do Rio, o Ministério Público Federal descreveu Alexandre Accioly como um ‘conhecido empresário no Rio de Janeiro’.

Segundo a Procuradoria da República, Georges Sadala declarou ter recebido um empréstimo de R$ 1,65 milhão de Alexandre Accioly, em 2010.

“O empréstimo foi declarado como quitado no exercício seguinte”, afirma a força-tarefa da Lava Jato. “Ocorre que, na análise dos dados bancários de Georges Sadala e de empresas vinculadas, não foram localizadas transferências bancárias compatíveis com o valor do empréstimo declarado. A única transação financeira registrada sob o CPF de Alexandre Accioly foi referente ao depósito de um cheque emitido por Georges Sadala, em 4 de março de 2009, no valor de R$ 7,4 mil.”

Alexandre Accioly foi levado a depor durante a manhã desta quinta. De acordo com o Ministério Público Federal, o depoimento do empresário é necessário para esclarecer as movimentações financeiras ‘considerando que não há informações sobre negócios jurídicos que tenham originado os referidos empréstimos’.

Em outra frente da investigação, a força-tarefa da Lava Jato mira ‘uma operação imobiliária suspeita’. Análise fiscal da Procuradoria aponta Accioly e Sadala usaram as empresas Accioly Participações e Ipanemabric Participações LTDA.

A Receita, segundo a Procuradoria, alertou para cinco transações imobiliárias da Ipanemabric envolvendo um imóvel entre março de 2016 e maio de 2017. Os procuradores apontam ‘estranhos vínculos patrimoniais’ entre os empresários.

“Foge à lógica do mercado um negócio imobiliário de tamanha lucratividade: menos de sete meses após ter adquirido de Alexandre Accioly um bem por R$ 800 mil, Georges Sadala pactua promessa de compra e venda de 20% do referido imóvel pelo valor de R$ 5,5 milhões, tendo recebido como sinal a quantia de R$ 1,5 milhão, ou seja quase o dobro do valor que havia desembolsado poucos meses antes”, relata a força-tarefa.

Alexandre Accioly é um famoso empresário e um dos donos da rede de academias Body Tech.
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por E.R » 28 Jan 2018, 20:08

https://www.istoedinheiro.com.br/eike-b ... -de-volta/

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O empresário Eike Batista, que protagonizou uma das maiores falências da história brasileira e está sendo investigado pela operação Lava Jato, anunciou pelo Twitter que está de volta.

Em dois posts, o empresário avisou seus mais de 1,2 milhão de seguidores a ficarem ligados em seu novo canal no YouTube e Instagram, “onde estarei contando um pouco da minha trajetória”.
:escondido:
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Re: Empresários e homens mais ricos do Brasil e do mundo

Mensagem por E.R » 05 Fev 2018, 19:04



-_-
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