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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Nov 2022, 10:28

NOTÍCIAS
A NOVA TROVA CUBANA
Morre Pablo Milanés, grande cantor cubano e autor de “Yolanda”
Cantor e compositor faleceu em Madri aos 79 anos

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Morreu na madrugada de hoje (22), aos 79 anos, o cantor e compositor cubano Pablo Milanés.

Ele estava internado em Madri desde o último dia 13. Milanés vivia na capital espanhola desde 2017, onde estava sendo tratado de uma doença onco-hematológica da qual sofria há alguns anos e que se agravou nos últimos meses, como informa o portal CubaDebate.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, que se encontra em visita oficial à Rússia, lamentou a morte do expoente da trova cubana e homenageou Milanés em seu perfil no Twitter.

“Morreu Pablo, lemos ao acordar nesta terça-feira na Rússia e a dor chega com a notícia. Desaparece fisicamente um de nossos maiores músicos. Voz inseparável da banda sonora da nossa geração. Minhas condolências à sua viúva e filhos, a Cuba.”



https://causaoperaria.org.br/2022/morre ... e-yolanda/
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Mensagem por Homessa » 22 Nov 2022, 13:37

Dessa vez é verdade

Erasmo Carlos morre aos 81 anos

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https://gshow.globo.com/tudo-mais/tv-e- ... anos.ghtml

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Mensagem por Hyuri Augusto » 22 Nov 2022, 16:05

Não sou muito fã do trabalho do Erasmo, ao menos, nunca me dei o trabalho de ir a fundo em suas composições. Mas, é inegável sua importância para a música e a falta que fará para esta.

Que descanse em paz e que a família encontre conforto!
"Fortes são aqueles que transformam em luz o que é escuridão"

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Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Nov 2022, 18:14

NOTÍCIAS
AOS 81
Morre Erasmo Carlos, fundador da Jovem Guarda
Cantor e compositor estava internado

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Morreu no início da tarde desta terça-feira (22) o cantor e compositor Erasmo Carlos, aos 81 anos. A informação foi divulgada primeiramente pelo Portal Metrópoles.

Ele havia sido levado às pressas para internação no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na manhã de hoje.

A causa de sua morte ainda não foi divulgada, mas ele havia ficado internado durante nove meses devido a um edema.

Erasmo é fundador do movimento conhecido como Jovem Guarda, que nasceu do programa homônimo da Record no final da década de 1960, em conjunto com Roberto Carlos e Wanderléa.


https://causaoperaria.org.br/2022/morre ... em-guarda/
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Mensagem por YellowVM » 22 Nov 2022, 18:36

Chapolin Gremista escreveu:
22 Nov 2022, 18:14
NOTÍCIAS
AOS 81
Morre Erasmo Carlos, fundador da Jovem Guarda
Cantor e compositor estava internado

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Morreu no início da tarde desta terça-feira (22) o cantor e compositor Erasmo Carlos, aos 81 anos. A informação foi divulgada primeiramente pelo Portal Metrópoles.

Ele havia sido levado às pressas para internação no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na manhã de hoje.

A causa de sua morte ainda não foi divulgada, mas ele havia ficado internado durante nove meses devido a um edema.

Erasmo é fundador do movimento conhecido como Jovem Guarda, que nasceu do programa homônimo da Record no final da década de 1960, em conjunto com Roberto Carlos e Wanderléa.


https://causaoperaria.org.br/2022/morre ... em-guarda/
Coitado, tão novo e morto
As acirradas "guerras" político-ideológicas atuais revelam uma polarização prejudicial, onde o diálogo construtivo cede lugar a extremos. Redes sociais e mídia muitas vezes favorecem discursos radicais, gerando uma sociedade dividida.

Essa polarização dificulta a construção de pontes entre diferentes perspectivas, resultando em diálogos truncados e desumanização do "outro". A intolerância ideológica fomenta estereótipos e mina a confiança na informação, com o ambiente propício para disseminação de desinformação.

Os problemas contemporâneos exigem soluções além das barreiras ideológicas, mas as "guerras" dificultam consensos e políticas eficazes. A busca por terreno comum é eclipsada pela polarização, prejudicando a capacidade de enfrentar desafios como mudanças climáticas, desigualdade social e crises globais.

É essencial promover uma cultura de diálogo respeitoso. A demonização do "outro lado" perpetua hostilidade e impede a cooperação. A diversidade de ideias é uma força a ser canalizada para enriquecer o debate público, não para criar fronteiras intransponíveis.

Num cenário de "guerras" político-ideológicas, cultivar empatia e compreensão mútua é crucial. Com escuta ativa, é possível construir uma sociedade resiliente capaz de enfrentar desafios de maneira colaborativa, priorizando o bem comum sobre agendas partidárias.

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Mensagem por Homessa » 22 Nov 2022, 18:41

YellowVM escreveu:
22 Nov 2022, 18:36
Chapolin Gremista escreveu:
22 Nov 2022, 18:14
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AOS 81
Morre Erasmo Carlos, fundador da Jovem Guarda
Cantor e compositor estava internado

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Morreu no início da tarde desta terça-feira (22) o cantor e compositor Erasmo Carlos, aos 81 anos. A informação foi divulgada primeiramente pelo Portal Metrópoles.

Ele havia sido levado às pressas para internação no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na manhã de hoje.

A causa de sua morte ainda não foi divulgada, mas ele havia ficado internado durante nove meses devido a um edema.

Erasmo é fundador do movimento conhecido como Jovem Guarda, que nasceu do programa homônimo da Record no final da década de 1960, em conjunto com Roberto Carlos e Wanderléa.


https://causaoperaria.org.br/2022/morre ... em-guarda/
Coitado, tão novo e morto
Perto da Dercy ele era novo.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Nov 2022, 02:00

NOTÍCIAS
CANTOR E COMPOSITOR
Pablo Milanés, a grande voz da Nova Trova cubana
Sua arte inovadora era produto da Revolução Cubana


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Na madrugada dessa terça-feira, dia 22, o mundo perdeu um dos mais importantes artistas da música popular latino-americana, Pablo Milanés. Compositor, cantor e instrumentista cubano, Milanés foi um dos fundadores do movimento de música popular conhecido como Nova Trova.

Com 79 anos, o artista estava internado em Madri em decorrência de uma doença onco-hematológica que o acompanhava há vários anos.

Nascido em Bayamo, Cuba, em 1943, Milanés tinha 16 anos quando eclodiu a revolução no país. O jovem artista é, então, um produto direto da revolução e das transformações culturais que ela refletiu.

Junto com Sílvio Rodrigues e Noel Nola, fundou o movimento Nova Trova Cubana que é expressão da revolução. De uma geração mais velha, o cantor e compositor Carlos Puebla também pode ser colocado nesse movimento.

Autor de uma vasta produção musical, são mais de 50 discos na carreira, seu primeiro disco é de 1974, “Versos sencillos”, com versões musicadas de poemas do libertador de Cuba, José Martí.

De sua vasta obra se destacam muitas canções políticas e de temas variados. Como compositor popular, conseguiu grande popularidade com a canção Yolanda, que no Brasil conta com uma versão em português de Chico Buarque e é a música mais gravada do compositor.

O sucesso de Yolanda, uma canção de amor relativamente simples perto de outras composições de Milanés, em todo o continente latino-americano, não resume a qualidade de obra como compositor. Ele foi um artista típico do movimento de música popular de sua época, sabendo, como poucos, agregar à música popular e folclórica do continente, as criações mais modernas da música.

Como dois exemplos dessa capacidade do compositor, podemos citar as músicas La vida no vale nada e Canción por la Unidad Latinoamericana. Esta última, inspirada na ditadura militar chilena, um chamado de luta e solidariedade entre os povos da América Latina, um verdadeiro hino político moderno de unidade do continente.

As possibilidades abertas pela Revolução não produziram apenas um compositor político, sensível aos problemas sociais de sua época. O regime revolucionário reflete também as inovações estéticas de sua música. No início da década de 70, Milanés participa do “Grupo de Experimentação Sonora” com outros músicos.

A imprensa capitalista tenta mostrar uma desavença entre Milanés e o regime cubano. Em sua juventude, entre 1965 1 1967, o artista teria sido detido em campos de trabalho.​​Se há uma realidade nesse fato, o compositor nunca foi um inimigo do regime. Longe disso, era simpático à Revolução e um artista de esquerda e progressista.

Tanto é assim que o presidente de Cuba prestou uma bela homenagem ao compositor em seu Twitter: “Desaparece físicamente uno de nuestros más grandes músicos. Voz inseparable de la banda sonora de nuestra generación.”





As críticas ou discordância que Milanés possa ter tido com o regime cubano são uma boa prova do caráter democrático do regime. Diferente do que o imperialismo apresenta, Cuba está longe de ser uma ditadura. Antes, a revolução criou as condições sara o desenvolvimento de artistas que estão entre os maiores de seu tempo. Com todos os problemas que possamos apontar no regime, produto do embargo criminoso que sofre do imperialismo, o movimento da Revolução Cubano possibilitou o desenvolvimento cultural espetacular na pequena ilha do Caribe.

A Nova Trova Cubana

O movimento da Nova Trova vale uma nota à parte. Essa é a expressão cubana do movimento cultural geral na América Latina que convencionou-se chamar de Nova Canção, entre os anos 60 e 70. No Brasil, o correspondente é a MPB, considerada o precursor desse movimento.

A característica comum em todos os países era a busca pelas raízes da cultura popular e folclórica agregado às inovações técnicas do que se fazia de mais moderno na música na época.

A proximidade da música brasileira e cubana aproximou também os compositores. Pablo Milanés tem parcerias com Chico Buarque e Milton Nascimento.

O falecimento de Pablo Milanés é mais uma perda importante na música popular esse ano.





https://causaoperaria.org.br/2022/pablo ... va-cubana/
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Mensagem por Enzitodel8 » 23 Nov 2022, 12:19

Siga em paz, eterno Tremendão! Final de ano difícil...

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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Nov 2022, 12:48

NOTÍCIAS
O ADEUS DE PABLO MILANÉS
Adiós, Pablo
Morre o compositor cubano criador do movimento da "Nova Trova"

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Mais do que um cantor cubano de músicas românticas e com sonoridades magníficas, Pablo Milanés era um artista de raro talento e múltiplas facetas. Pablo nasceu em 24 de fevereiro de 1943 em Bayamo, capital da província de Granma, uma das maiores cidades da região de Oriente da ilha. Pablo era filho de um soldado chamado Ángel Milanés e sua mãe era uma costureira na cidade, e se chamava Conchita Arias.

Diz-se que sua mãe exigiu que a família se mudasse para Havana para que Pablo tivesse mais oportunidade de estudo, e a partir daí passou a frequentar o conservatório de música. A década de 1950 do século passado foi considerada por muitos como a fase de ouro da música cubana, com grandes músicos despontando inclusive na cena artística dos Estados Unidos. Nesta sua ida para Havana ele aprendeu piano com os grandes artistas da época, explorando harmonias e tonalidades que marcaram seu estilo musical.

Com a chegada dos grupos rebeldes, liderados por Fidel Castro, e com a subsequente queda do ditador Fulgêncio Batista em 1959, um movimento cultural e nacionalista floresceu, calcado nas ideias do nascente socialismo que se enraizava no povo cubano. Surge aí o movimento “Nova Trova“, junto com baluartes da música cubana como Silvio Rodriguez e Noel Nicola. Pablo foi casado cinco vezes e foi em homenagem para sua segunda esposa, Yolanda Benet, a música mais famosa que compôs e que rodou o mundo em inúmeras versões. Também dedicou “Cuando tú no estás” à sua última esposa, a espanhola Nancy Pérez, com quem vivia na Espanha desde 2004.

A reputação de Pablo Milanés cresceu como um dos pioneiros desta novo movimento artístico, uma corrente profundamente associada à crescente onda de libertação na América Latina. Uma das marcas deste movimento era sua temática anti-imperialista, que criticava a política dos Estados Unidos em relação à América Latina.

Teve um desacerto com seu amigo Silvio Rodriguez (foto) em especial por declarações que Silvio considerou “grosseiras e implacáveis”, e “sem o menor compromisso com o afeto”, isso no ano de 2011, quando Pablo já estava vivendo fora de Cuba.

Hoje, 22 de novembro de 2022 – o dia do músico – morreu Pablo Milanés devido a problemas hematológicos que tinha há muitos anos. Desde 2017 mudou-se para Madri na Espanha para poder tratar melhor de sua doença. Hoje, aqui no Brasil, muitos dos que acompanhavam sua carreira estão cantarolando mentalmente a belíssima canção “Yolanda” para homenageá-lo. Eu, entretanto, só consigo pensar em “Canción por la Unidad Latinoamericana“, que aparece na voz de Milton e Chico Buarque no espetacular disco de Milton Nascimento “Clube da Esquina 2”. Esta é a música que nos mostra um Pablo Milanés entusiasmado com a paixão anti-imperialista que buscava a unificação de todos os países da América Central, Sul e Caribe.

Na juventude eu costumava declamar os versos dessa música só para me exibir, pois ela nos conclama para algo que as esquerdas sempre levaram como bandeira: a unidade dos povos da América para se contrapor ao imperialismo brutal, cruel, desumano e destrutivo aplicado a todos nós pelas nações do norte. É uma música que canta a esperança de um porvir de solidariedade entre os povos, exaltando a mensagem da proximidade cultural que nos conecta – na religião, na cor, na música, nos costumes, no passado de lutas e exploração – e deixando claro que nossas diferenças são artificiais, construídas pelos colonizadores que exploram nossos povos.

Naquela época nós cantávamos a versão de Chico Buarque, que não tinha na letra os heróis da libertação que constam na versão original de Pablo Milanés, provavelmente porque a ditadura militar jamais permitiria a inclusão de personagens tão odiados pelas classes burguesas, cuja memória e sua evocação trazem medo a todos os opressores. Deixo aqui, então, a letra que ele escreveu com a homenagem merecida a Bolívar, Martí y Fidel, grandes heróis da luta pela unidade das Américas, na busca pela liberdade, pela autonomia e em direção ao socialismo.

“…Lo pagará la unidad
De los pueblos en cuestión
Y al que niegue esa razón
La Historia condenará
La historia lleva su carro
y a muchos los montará
Por encima pasará
De aquel que quiera negarlo
Bolívar lanzó una estrella
que junto a Martí brilló
Fidel la dignificó
Para andar por estas tierras
Bolívar lanzó una estrella
que junto a Martí brilló
Fidel la dignificó
Para andar por estas tierras.”

Gracias Pablito, por tus sueños, tu alegria, tu passion e tu verdad!!!

https://causaoperaria.org.br/2022/adios-pablo/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Nov 2022, 10:22

O maior.
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SAMBA OPERÁRIO
Há 40 anos, morria Adoniran Barbosa
Um grande sambista que traduziu as dificuldades e as agruras de uma população pobre enfrentando a urbanização e a industralização de São Paulo sem perder o humor e a alegria

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Muitas pessoas, certamente mal-intencionadas, dizem que São Paulo é o túmulo do samba. Quem conhece a história do samba, sabe a importância dos sambistas paulistas como Geraldo Filme, Toniquinho Batuqueiro, Paulo Vazolini, dentre outros. Mas, sem dúvida, uns dos mais brilhantes músicos que São Paulo produziu foi Adoniran Barbosa autor de grandes sucessos e foi inúmeras vezes regravados por grandes artistas

Nesta quarta-feira completa-se 40 anos que João Rubinato que nos abandonou. Nascido em Valinhos , à época distrito de Campinas, filho de imigrantes italianos de uma das comunas de Veneza.

Nosso querido ítalo-brasileiro logo descobriu as agruras da classe trabalhadora, pois teve o ano de nascimento alterado na sua certidão de nascimento em dois anos para a frente para poder ter idade para trabalhar. O seu primeiro emprego foi em uma fábrica que só aceitava criança acima de 12 anos.

Adulteram o “batistério” para ele “pegar no basquete” mais cedo, “que a fábrica não aceitava gente com dez anos, só com 12” como ele explicou no programa Ensaio da TV Cultura gravado em 1972 (disponível na Internet).

Foi o inicio de uma longa jornada com várias atividades profissionais, tais como carregador de café em vagões em Jundiai, entregador de marmita, varredor em fábrica de tecidos, tecelão, encanador, pintor, vendedor ambulante de meias, garçom e metalúrgico. Mas, o que ele queira mesmo era ser sambista e artista.

Começou a frequentar os programas de calouros da Rádio Cruzeiro do Sul nos anos 1930 e acabou contratado pela emissora. Em 1935 ganhou o concurso de músicas carnavalescas da prefeitura de São Paulo com a marcha Dona Boa com J. Aimbere. Depois, compõe uma série de sambas e marchas, como Agora Podes Chorar , Se Meu Balão Não se Queimar, Você Tem um Jeitinho , todas compostas com Nicolini e Malandro Triste com Mário Silva.

No inicio dos anos 40, aparece uma nova faceta do artista Rubinato, atuando como comediante no programa Serões Domingueiras na rádio Record. Com o texto cômico do produtor e escritor Osvaldo Moles, Adoniran Barbosa, nome artístico da época dos programas de calouros, assume vários personagens como como Zé Cunversa, o malandro; Jean Rubinet, o galã do cinema francês; Moisés Rabinovic, o judeu das prestações; Richard Morris, o professor de inglês; Dom Segundo Sombra, o cantor de tango-paródia; Perna Fina, o chofer italiano; e o sambista Charutinho.

Com esses tipos é eleito o melhor interprete cômico do rádio paulista em 1950. No ano seguinte, ganha o primeiro de uma série de cinco prêmios Roquette Pinto na mesma categoria.

Em 1955, tem o seu primeiro sucesso quando Saudosa Maloca, gravada inicialmente em 1951, na interpretação do grupo Demônios da Garoa. Suas composições mais famosas são Samba do Arnesto (1953), Iracema (1956), Tiro ao Álvaro (1960), Trem das Onze ( 1964) entre outras.

O talento de Adoniram é reconhecido pelos cariocas quando a gravação de Trem das Onze pelo Demônios da Garoa é vencedora do Prêmio de Música Carnavalesca do IV Centenário do Rio de Janeiro em 1965.

O seu tipo popular e linguajar característico de italiano da Mooca permitiu sua ida para o cinema inicialmente nas produções da Cia. Vera Cruz como O Cangaceiro (1953), Esquina da Ilusão (1953), e O Candinho (1954), este com Mazaropi, e para a televisão onde aparece em comerciais e na novela da Tupi Mulheres de Areia (1973-74).

A poesia das músicas de Adoniran traz todas as agruras da classe trabalhadora com humor em tons agridoces e melancolia. Sua escrita, sem medo de ter erros de português, traz a linguagem dos operários em São Paulo. Uma classe social que enfrenta os despejos das moradias, os alagamentos devido a um poder público negligente, a exploração nos canteiros de obra e nas fábricas. Mas tudo isso sem perder a esperança por dias melhores, além de trazer os encontros nos bares e nas rodas de samba para encarar as dificuldades no dia seguinte.

Adoniran traduziu o processo de urbanização de São Paulo e sintetizou as interações entre os negros e os imigrantes italianos que são elementos relevantes da classe operária paulista com seu linguajar italiano abrasileirado

Sem dúvida, sua poética incomodava as autoridades principalmente na ditadura. Sua música, Tiro ao Álvaro, fora censurada pela ditadura. Alegaram que as palavras alteradas pelo linguajar popular que denotava uma “falta de gosto”. Certamente uma razão aceitável para a atual esquerda liberal, para a qual a liberdade de expressão tem limite.

Passados 40 anos, a relevância de Adoniran Barbosa continua enorme. Seguem as regravações de seus maiores sucessos, que servem como trilha de telenovelas, sem mencionar os vários livros editados e disponíveis que abordam sua vida e sua obra.

Caso se interesse em conhecer mais sobre este grande sambista, podem ouça o podcast Musica de Classe n° 12 do canal de You Tube Radio da Causa Operária, dedicado ao artista, bem como diversas matérias publicadas pelo DCO.



https://causaoperaria.org.br/2022/ha-40 ... n-barbosa/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Nov 2022, 07:34

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MORTE DO TREMENDÃO
Erasmo, pioneiro do rock nacional, se vai aos 81 anos
Internado em um hospital desde o dia 2 de novembro, Erasmo morre e deixa lembranças dos primórdios do rock no Brasil

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Amorte de Erasmo Carlos na última terça-feira (22) traz à tona novamente uma sensação geral na população que é a de que figuras representativas da cultura do passado estão morrendo e não há nada no lugar para repô-las, ainda que Erasmo não esteja entre os mais consagrados da Música Popular Brasileira.

Erasmo Carlos foi conhecido por sua parceria com Roberto Carlos, mas não só por isso. Ele é também um dos pioneiros do rock no Brasil e um dos principais nomes da Jovem Guarda. Sua inserção no meio musical se deu através de seu contato com Tim Maia, que tinha uma banda chamada The Sputniks, onde tocavam, além de Tim e de Erasmo, o próprio Roberto Carlos, Arlênio Lívio e Wellington Oliveira.

A banda procurava reproduzir um novo estilo musical que estava fazendo um gigantesco sucesso nos EUA, o rock ‘n roll, e que ainda não era tocado por ninguém no Brasil. Após o término da banda, Roberto e Erasmo seguiram o caminho da Jovem Guarda, enquanto Tim Maia, seguiu seu próprio caminho, mais relacionado com a chamada música black.

Erasmo também teve contato com o cantor Jorge Ben Jor, da mesma geração e considerado o inventor do samba rock. Chegaram, inclusive, a dividir um apartamento no bairro do Brooklin, em São Paulo.

Ao longo dos anos 60, a Jovem Guarda chegou a ter um programa de televisão, que era apresentado por Erasmo e Roberto, trazia diversos artistas da música brasileira em geral e tinha grande audiência.

O movimento procurava trazer para o Brasil o rock ‘n roll dos primórdios, vindo dos EUA. Muitas vezes, inclusive, traduzindo algumas de suas canções. Era uma geração despolitizada e, por isso, acabava assimilando dessa forma a música que vinha de fora do país. Foi algo importante porque abriu caminhos estéticos adotados posteriormente por outros artistas brasileiros. No entanto, dos anos 70 para frente, o movimento acabou desaparecendo e seus artistas ficaram relegados a um plano cultural inferior.

Erasmo se manteve mais fiel ao que era o espírito da Jovem Guarda, tocando sempre rock, ainda que em manifestações diferentes. Chegou a se arriscar também na MPB (um exemplo é a canção Cachaça Mecânica, cujo tema é o carnaval) e a soul music também. No entanto, ele sempre acabava voltando para o rock.

Erasmo morreu aos 81 anos, internado desde o dia 2 de novembro, morreu devido a uma paniculite aguda. Trata-se de uma inflamação numa camada de gordura abaixo da pele. Todos que ouvem rock hoje no Brasil o fazem, em parte, graças à iniciativa desse importante artista nacional

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Mensagem por E.R » 01 Dez 2022, 16:46

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Mensagem por João Lucas Simão » 02 Dez 2022, 14:48


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Mensagem por E.R » 02 Dez 2022, 15:12

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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 14:14

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CARTOLA
30/11/1980: 42 anos da morte do sambista mais querido
Aniversário de morte de um dos principais nomes da música popular brasileira

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Nesta quarta-feira, dia 30 de novembro, completa-se 42 anos da morte de Cartola, um dos mais importantes compositores da música popular brasileira e, consequentemente, do samba. Sua vida foi o retrato do povo brasileiro e sua genialidade ecoa até os dias de hoje em sua obra imortal.

Angenor de Oliveira, nome de batismo de Cartola, nasceu em 11 de outubro de 1908, filho de uma família numerosa que vivia no bairro do Catete, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, onde, na época, situava-se o Palácio do Catete, então sede da Presidência da República. Cartola tinha uma familiar que trabalhava de cozinheiro no Palácio, por esse motivo sua família vivia naquele bairro.

Anos depois, a família mudou-se para o bairro das Laranjeiras, também na zona sul do Rio. Ali, Cartola começou a tomar gosto pelo samba e aprendeu a tocar violão com seu pai.

Anos depois, devido a problemas financeiros, Cartola e sua família mudaram-se para o morro da Mangueira, na zona norte do Rio, onde começou a ser formada uma favela.

Na Mangueira, Cartola conheceu seu grande parceiro na vida, Carlos Cachaça, um notório bamba da boemia carioca e compositor de mão cheia. Os dois formaram uma grande parceria não só para a favela da Mangueira, mas para toda a cultura popular brasileira. Nesse período, Cartola perde sua mãe, abandona os estudos ainda no primário e inicia sua vida laboral como servente de obra. A partir dessa ocupação que surgiu seu apelido, já que usava chapeú-coco no serviço para se proteger do cimento que caía do alto das construções.

Na Mangueira, na década de 20, foi um dos fundadores do “Bloco dos Arengueiros”, que, em 1928, deu origem à Estação Primeira de Mangueira, uma das importantes, tradicionais e queridas agremiações do carnaval carioca, além de ser uma das importantes instituição cultural do mundo.

Por um tempo, Cartola vendeu suas composições a renomados cantores da música brasileira, como Carmen Miranda, Mario Reis, Silvio Caldas, Araci de Almeida, Francisco Alves etc. Assim, sua “fama” ficou oculta. Uma curiosidade sobre essas vendas de música foi que Cartola fazia questão que seu nome estivesse como compositor nos discos, mesmo que recebesse menos dinheiro pela obra.

A vida de Cartola teve vários altos e baixos. Na década de 1940, perdeu sua então esposa, sofreu boicote da nova direção da Estação Primeira de Mangueira e sofreu um episódio grave de meningite. Nesse período, saiu da Mangueira e foi viver numa favela no Caju, bairro que fica próximo à Mangueira, onde enfrentou severas dificuldades em sua vida.

Anos depois, entrou em sua vida uma lenda do samba carioca. Dona Zica encontrou Cartola no Caju e levou de volta para Mangueira. Os dois se casaram na década de 1950, e Cartola buscou retomar sua vida, trabalhando como vigia e lavador de carros. Num desses trabalhos, Cartola foi reconhecido pelo jornalista Sérgio Porto, sobrinho do importante crítico musical Lúcio Rangel. A partir daí, começou a voltar à cena musical.

O casal Cartola e dona Zica trouxe um novo marco na vida musical do Rio de Janeiro ao inaugurar o bar “Zicartola”, onde sambistas e importantes nomes músicos de classe média carioca se reuniam, tendo Dona Zica no comando da cozinha e Cartola como mestre de cerimônias. O bar não durou mais que dois anos por má administração. Apesar do fracasso do empreendimento, Cartola popularizou seu nome no cenário musical brasileiro.

No fim da vida, em meados da década de 1970, Cartola lançou seus quatro discos de estúdio: Cartola (1974), Cartola II (1976), Verde que te quero Rosa (1977) e Cartola 70 anos (1978).

Cartola morreu em 1980, vítima de um câncer, vivendo em Jacarepaguá, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro. Seu corpo foi velado na quadra da escola de samba que fundou e enterrado no Cemitério do Caju. No funeral, um de seus últimos pedidos foi atendido: Mestre Waldomiro, da Mangueira, marcou o ritmo de “As Rosas Não Falam”.



https://causaoperaria.org.br/2022/30-11 ... s-querido/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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