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Mensagem por E.R » 05 Mar 2023, 00:36

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Fola
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Mensagem por Fola » 16 Mar 2023, 20:14

Putin é o pior crápula a governar a Rússia desde Joseph Stálin. Seus crimes horrendos não podem ficar impunes, ele tem que ser julgado por crimes contra humanidade pelo Tribunal Penal Internacional!
NOTÍCIAS
Rússia cometeu crimes de guerra, tortura e estupro na Ucrânia, aponta ONU

As tropas russas cometeram crimes de guerra, tortura, sequestro de crianças e estupros em sua invasão ao território ucraniano. Essa é a conclusão da Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre a Ucrânia, estabelecida pela ONU. Os peritos ainda apontam para possíveis crimes contra a humanidade, que ainda teriam de ser averiguados.

O resultado da investigação está sendo publicado nesta quinta-feira, em Genebra, e revela a dimensão das violações de direitos humanos promovidas pelo governo de Vladimir Putin. As conclusões devem aumentar ainda mais a pressão sobre o Kremlin, enquanto governos ocidentais vão usar as constatações para pressionar aliados a abandonar uma estratégia de neutralidade no conflito.

De acordo com o documento, os crimes de guerra incluem:

- Ataques a civis e infraestrutura relacionada à energia
- Assassinatos intencionais
- Confinamento ilegal
- Tortura
- Estupro e outras violências sexuais
- Deportações de crianças

Para chegar às suas conclusões, a comissão visitou 56 localidades e entrevistou 348 mulheres e 247 homens. Seus investigadores inspecionaram locais de destruição, sepulturas, locais de detenção e tortura, bem como restos de armas, e consultaram um grande número de documentos e relatórios.

As evidências mostram que, em áreas que estavam sob seu controle, as autoridades russas cometeram assassinatos intencionais de civis ou pessoas não envolvidas em combates. Isso, segundo o direito, é considerado como crimes de guerra.

Num comunicado, a ONU ainda apontou que as forças armadas russas realizaram ataques com armas explosivas em áreas povoadas, ignorando o sofrimento dos civis.

Os ataques foram indiscriminados e desproporcionais, em violação ao direito humanitário internacional. O uso de armas explosivas em áreas populosas tem sido uma das principais causas de vítimas civis. A comissão ficou impressionada com a extensão da destruição que observou durante suas visitas" - ONU em comunicado.

Outra constatação dos pesquisadores é de que as ondas de ataques das forças armadas russas à infraestrutura energética da Ucrânia, a partir de 10 de outubro de 2022, podem ser consideradas crimes contra a humanidade. Para que isso seja comprovado, porém, a comissão insiste que mais investigação seria necessária.

"A ruptura da infraestrutura relacionada à energia levou a que regiões inteiras e milhões de pessoas ficassem por períodos sem eletricidade ou aquecimento, particularmente durante as temperaturas geladas", indicou.

A ocupação ainda cumpriu um padrão de confinamento ilegal, com o uso de "métodos consistentes de tortura contra certas categorias de pessoas pelas autoridades russas".

"Um ex-preso foi espancado como 'castigo por falar ucraniano' e por 'não se lembrar da letra do hino da Federação Russa', destacou o informe. "Este padrão de tortura pode equivaler a crimes contra a humanidade, de acordo com a comissão, e deve ser investigado mais a fundo", defendem os investigadores.

Estupros como arma de guerra

De acordo com a investigação, foram encontrados "inúmeros casos de estupro e violência sexual e baseada em gênero cometidos pelas autoridades russas quando elas realizavam visitas de casa em casa em localidades que estavam sob seu controle e durante o confinamento ilegal".

"A violência sexual que consiste em tortura e a ameaça de tal violência contra mulheres e homens tem sido aspectos importantes da tortura exercida pelas autoridades russas" - ONU em comunicado.

Também foram constatadas transferências de crianças da Ucrânia para a Federação Russa, como um ato de deportação. Para a comissão, tais medidas equivalem a crimes de guerra.

"Testemunhas disseram à comissão que muitas das crianças menores transferidas não conseguiram estabelecer contato com suas famílias e podem perder contato com elas indefinidamente. O atraso na repatriação de civis também pode equivaler a um crime de guerra", alerta o inquérito.

Ucrânia cometeu "pequeno número de violações"

De acordo com a comissão, um "pequeno número de violações" foram ainda cometidas pelas forças armadas ucranianas, incluindo prováveis ataques indiscriminados e dois incidentes qualificados como crimes de guerra, onde prisioneiros de guerra russos foram baleados, feridos e torturados.

Para a entidade, todas as violações e crimes devem ser investigados e os responsáveis precisam ser responsabilizados, seja a nível nacional ou internacional.
https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... crania.htm
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Пауло Витор
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Mensagem por Пауло Витор » 17 Mar 2023, 04:12

Não que o Zelensky fosse santo, muito pelo contrário...

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Enzitodel8
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Mensagem por Enzitodel8 » 17 Mar 2023, 14:08

Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Putin
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Juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia emitiram nesta sexta-feira (17) mandados de prisão para o presidente russo, Vladimir Putin, e para a Comissária para os Direitos da Criança da Rússia, Alekseyevna Lvova-Belova, por crimes de guerra em áreas ocupadas na Ucrânia.

A Câmara de Pré-Julgamento II do TPI considerou que os dois acusados são responsáveis pelo crime de guerra de deportação ilegal de crianças de áreas ocupadas da Ucrânia para a Rússia, segundo comunicado do TPI.

“O Sr. Vladimir Vladimirovich Putin, nascido em 7 de outubro de 1952, Presidente da Federação Russa, é alegadamente responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de população (crianças) e de transferência ilegal de população (crianças) de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa”, diz a nota.

[...]

Na terça-feira (13), antes da publicação dos mandados, a Rússia já havia alertado que não reconhece o TPI em Haia. Isso porque uma reportagem do jornal "The New York Times" do mesmo dia afirmou que o Tribunal de Haia estudava abrir processos contra Putin por crimes de guerra, entre eles o de sequestro de menores.

"Não reconhecemos este tribunal e não reconhecemos a jurisdição do tribunal. É assim que nos sentimos sobre isso", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, quando questionado sobre como o governo russo via potenciais ordens do órgão internacional em relação à guerra na Ucrânia.

Segundo o mestre em relações internacionais pelas Universidades de Estrasburgo, na França, e Groningen, na Holanda, Uriã Fancelli, "esse sistema internacional de Justiça tem algumas fragilidades, porque não existe, por exemplo, uma organização ou polícia com poder de força para entrar na Rússia e prender o Putin. Um desafio é o fato de a Rússia não ser signatária do Tribunal Penal Internacional."

Para ler a notícia completa: https://g1.globo.com/mundo/ucrania-russ ... utin.ghtml
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Mensagem por E.R » 21 Abr 2023, 14:03

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/b ... aiba-agora

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que não irá se candidatar à reeleição.

O país escolherá o próximo mandatário em outubro de 2023.
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Mensagem por E.R » 24 Abr 2023, 17:43

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/202 ... erra.shtml

A Guerra Fria 2.0 entre Estados Unidos e China segue alterando o cenário geopolítico em todo o mundo.

Depois de firmar um pacto militar com Washington e Londres, a Austrália anunciou a maior reforma de seu setor de defesa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O governo da Austrália publicou a Revisão Estratégica de Defesa, que pretende nortear a próxima década das Forças Armadas da Austrália.

O texto promete gastar o equivalente a R$ 65 bilhões nos próximos quatro anos com novas iniciativas, redirecionando ao menos R$ 27 bilhões de programas de defesa territorial que soam obsoletos. "A ameaça militar à Austrália não requer uma invasão na era dos mísseis", diz.

"É o mais importante trabalho que fizemos desde o fim da Segunda Guerra", afirmou o primeiro-ministro Anthony Albanese. Ele inclui a reforma de bases navais, principalmente no norte do país.

O texto foca, com efeito, no desenvolvimento de mísseis de longo alcance e novas capacidades marítimas, com navios menores e mais ágeis, além do já anunciado acordo para comprar de três a cinco submarinos de propulsão nuclear americanos da classe Virginia, além de receber na próxima década um novo modelo a ser desenhado pelos britânicos em conjunto com os parceiros.

O negócio submarino é o coração do Aukus, o pacto militar anunciado em 2021 e ratificado neste ano entre Austrália, Reino Unido e Estados Unidos.

Hoje os australianos operam uma frota aérea muito capaz de aparelhos americanos, com 24 F/A-18 Super Hornet e 56 F-35A, esses caças de quinta geração. Têm seis submarinos convencionais e 11 navos principais de superfície. Ao todo, o país tem 60 mil militares, 1 a cada 430 habitantes.

Os australianos também integram o pacto político e cada vez mais militar Quad, com Estados Unidos, Japão e Índia, formando uma cadeia em torno das pretensões chinesas em regiões como o estreito de Taiwan.
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Mensagem por E.R » 02 Mai 2023, 07:59

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023 ... pais.ghtml

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O economista Santiago Peña, de 44 anos, do Partido Colorado, foi eleito presidente do Paraguai no último domingo.
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Mensagem por E.R » 05 Jun 2023, 01:49

NOTÍCIAS
https://www.estadao.com.br/politica/mar ... a-chinesa/

No dia 8 de março de 2023, quando a general Laura Richardson, chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos, compareceu ao lado de outros integrantes do Departamento de Defesa, em Washington, à comissão de Defesa da Câmara. “Hoje a China tem a capacidade e a intenção de burlar as normas internacionais, propagar sua marca autoritária e acumular poder e influência às custas das democracias de nosso hemisfério”, disse.

A general americana prosseguiu com seu alerta. “Esta é a década decisiva, e as nossas ações ou omissões em relação à República Popular da China vão ter consequências pelos próximos decênios”.

E completou : “Enquanto a China permanece o nosso desafio atual, outros atores mal-intencionados erodem a segurança regional. A Rússia continua com sua extensa campanha de desinformação, apoiando regimes autoritários em Cuba, Nicarágua e Venezuela”.

Após a Guerra Fria, os Estados Unidos e seus aliados acreditavam que a democracia ocuparia o lugar do autoritarismo no mundo.

Vinte e cinco anos depois, o entorno estratégico americano mudou. China e Rússia estariam exercendo, “agressivamente, influência” sobre seus “vizinhos democráticos”. A general afirmou ainda que seus adversários usam “uma abordagem multidisciplinar e multidomínio para combater a democracia”.

A general tratou do que seria a abordagem correta para enfrentar a nova ameaça. “Nossos aliados e parceiros devem usar todo o peso da dissuasão integrada, alavancando o governo, indústria, setor privado e academia, a fim de responder de forma eficaz. Com propósito compartilhado e confiança mútua, devemos agir coletivamente com muito maior senso de urgência para garantir que este hemisfério continue sendo um reduto para a democracia”.

Por fim, analisou o terreno por meio do qual os chineses avançam na América do Sul : o comércio internacional e os investimentos. “Em 2002, o comércio da China com a América Latina e o Caribe foi de apenas US$ 18 bilhões; em 2022, aumentou para US$ 450 bilhões. Esse número deve aumentar para US$ 700 bilhões até 2035. Por outro lado, o atual comércio dos EUA na região totaliza US$ 700 bilhões, o que sugere que a vantagem comercial comparativa dos Estados Unidos está erodindo.”

Um mês depois da declaração da general, Lula chegou à China para ser recebido por Xi Jinping. Disse o líder chinês: “Estou disposto a trabalhar com o presidente Lula, de uma perspectiva estratégica e de longo prazo, para planejar e promover conjuntamente a um novo patamar a parceria estratégica abrangente entre a China e o Brasil, em benefício dos dois países e seus povos.”

A disputa entre China e Estados Unidos e a posição do Brasil ressurgiria mais tarde em um episódio aparentemente banal. Após ser informado pelo assessor especial Celso Amorim de que o Exército deixara de chamar a China para participar de um seminário sobre doutrina militar no Comando de Operações Terrestres (Coter), em Brasília, Lula determinou ao ministro da Defesa, José Múcio, que o convite fosse feito. Ao lado do pedido de venda de blindados Guarani para a Ucrânia, o seminário foi apontado como exemplo de como a diplomacia militar se chocava com a do governo.

Ao todo, 34 países haviam sido convidados pelo Coter. O general Marcelo Pereira de Lima de Carvalho, chefe do Centro de Doutrina do Exército, enxergava no evento apenas um caráter de intercâmbio e de aprendizagem. Mas o Itamaraty e deputados petistas viram conflito com a parceria estratégica com Pequim. E foram bater na porta de Lula. Despertaram a reação dos militares, para quem a diplomacia brasileira parecia escrever a palavra neutralidade na areia da praia, esquecendo a mudança das marés.

Para os americanos, a presença no seminário era o símbolo do que a própria general Richardson dissera aos congressistas sobre a América Latina: “Nessa região, um pequeno investimento – seja em tempo, recursos físicos, financiamento ou colaboração – vai longe. Não precisamos gastar mais do que a China para vencer a concorrência, mas devemos estar presentes em campo e dar uma resposta veloz. Isso requer ter um orçamento oportuno – as soluções de continuidade são prejudiciais aos esforços dos EUA e das nações parceiras para se defender contra ameaças. Se não o fizermos, a China e a Rússia preencherão o vazio.”

Mesmo assim, a reação de Lula fez os militares ouvidos pela coluna temerem pelo futuro da colaboração das Forças Armadas com os americanos e outros países da OTAN em meio à neutralidade do governo Lula na guerra da Ucrânia. Esse receio foi logo encoberto pelo desembarque em Brasília da general Richardson, do general William L. Thigpen, do Comando Sul do Exército americano, e do embaixador Brian A. Nichols, secretário-adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental.

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Richardson encontrou-se com os comandantes da Marinha, almirante Marcos Olsen, do Exército, general Tomás Paiva, e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, e com o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Renato Rodrigues de Aguiar Freire. Também visitou o Comando de Defesa Cibernética e, acompanhada da embaixadora Elizabeth Frawley Bagley, esteve com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, para, nas palavras da embaixadora, “fortalecer a já próxima e duradoura cooperação na área de Defesa com o Brasil”, descrita como “uma das prioridades do governo dos Estados Unidos".

Dias antes, em 21 de maio, a general Richardson estivera com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, para “discutir parceria na Defesa e segurança regional”. Ou seja, ações contra os cartéis da droga e contra os grupos remanescentes das guerrilhas esquerdistas no País. O périplo da general que comanda a contra-ofensiva dos EUA na América Latina foi completado pelos encontros mantidos pelo general Thigpen. Em Brasília, o homem esteve com o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, que deixou o Comando Militar do Planalto (CMP) após a intentona do dia 8 de janeiro, para assumir a 5.ª Subchefia do Estado-Maior do Exército, que cuida das relações internacionais da Força Terrestre.

Foi dali que saíram os principais resultados da missão dos generais americanos para barrar a influência chinesa no Brasil. Os exércitos americano e brasileiro concluíram uma centena de acordos de ação, segundo os americanos, planejando “149 atividades durante as conversas” no Brasil. “Nos próximos anos, ambos os exércitos continuarão com intercâmbios bilaterais de pessoal, exercícios combinados e outras atividades militares profissionais”, informou o Comando Sul do Exército americano.

À ofensiva militar, os Estados Unidos acrescentaram uma política. Enquanto os generais encontravam os chefes militares brasileiros, o secretário-adjunto Nichols dizia em Brasília ao Estadão: “Os acordos de infraestrutura que os países (sobretudo da América Latina) fizeram com a China muitas vezes se mostraram enganosos, nos termos financeiros que os países obtêm”. A preocupação americana se dirige principalmente aos planos de empresas chinesas em áreas estratégicas, como o Canal do Panamá e a cidade portuária de Ushuaia, na Argentina, perto do Estreito de Magalhães.

A disposição dos americanos de lutar para manter seu lugar na América Latina ficou evidente até nos acenos de normalização de relações com o ditadura venezuelana de Nicolás Maduro. Os americanos acreditam que não têm mais tempo a perder na região.
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Mensagem por Fola » 11 Jun 2023, 19:37

Ucrânia retoma território em Donetsk, diz oficial de defesa

Segundo relato, forças ucranianas conquistaram assentamentos de Blahodatne e Makarivka na região leste do país, que estava sob controle da Rússia, e avançaram em várias frentes

Os militares da Ucrânia recapturaram Makarivka, outro vilarejo da linha de frente na região leste de Donetsk, e avançaram em várias frentes, disse o vice-ministro da Defesa do país no domingo.

“Os assentamentos de Blahodatne e Makarivka foram libertados”, disse a autoridade, Hanna Maliar, em uma atualização no Telegram, referindo-se a uma segunda vila no sudeste que oficiais do exército afirmaram anteriormente estar de volta às mãos dos ucranianos.

Um terceiro, Neskuchne, também foi reivindicado no domingo por uma brigada do exército ucraniano, embora os líderes da defesa de Kiev ainda não tenham comentado sobre esse território. Blogueiros militares russos também fizeram relatos não oficiais de que Neskuchne foi recapturado pelas tropas ucranianas.

A CNN não pode verificar de forma independente os relatórios do campo de batalha.

Em outro lugar ao longo da linha de frente: Maliar disse que “as tropas continuam as ações ofensivas” ao redor da cidade oriental de Bakhmut, que há muito tempo serve como um ponto crítico no conflito.

As forças de Kiev estavam avançando ao redor do reservatório de Berkhivka, a noroeste da cidade, e em duas frentes ao sul da cidade, em um caso avançando até 1.500 metros (cerca de uma milha), de acordo com o vice-ministro da Defesa.

No domingo anterior, outras autoridades ucranianas relataram progressos semelhantes no noroeste e sudoeste da cidade.

https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... de-defesa/
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Mensagem por Rondamon » 22 Jun 2023, 20:34

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Guarda Costeira confirma mortes dos 5 ocupantes de submarino desaparecido - https://www.metropoles.com/mundo/guarda ... saparecido
Infelizmente já era esperado...
Há 11 anos no Fórum Chaves! :vitoria:

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Mensagem por Fola » 22 Jun 2023, 21:07

Tragédia, não consigo nem imaginar o horror que deve ser morrer sufocado, sabendo que o ar está acabando e que não tem nada que você possa fazer. :(
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Mensagem por Barbano » 23 Jun 2023, 10:54

Mas eles não morreram assim. Morreram na implosão, provavelmente no domingo mesmo.

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Mensagem por E.R » 24 Jun 2023, 07:35

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Mensagem por Fola » 24 Jun 2023, 11:40

Análise: Putin corre risco de perder o controle no poder e próximas 24 horas são críticas

Presidente russo enfrenta a mais séria ameaça ao seu poder em todos os 23 anos em que comandou o Estado nuclear

O presidente russo está enfrentando a mais séria ameaça ao seu poder em todos os 23 anos em que comandou o Estado nuclear. E é impressionante ver o verniz de controle total que ele manteve durante todo esse tempo – o ponto de venda definitivo de sua autocracia – desmoronar da noite para o dia.

Era inevitável e impossível. Inevitável, pois a má administração da guerra significava que apenas um sistema tão fechado e imune a críticas quanto o Kremlin poderia sobreviver a uma desventura tão hedionda. E impossível porque os críticos de Putin simplesmente desaparecem, ou caem das janelas, ou são envenenados de forma selvagem. No entanto, agora o quinto maior exército do mundo está enfrentando um fim de semana em que o fratricídio – virar suas armas contra seus companheiros soldados – é a única coisa que pode salvar a elite de Moscou do colapso.

Estamos tão acostumados a ver Putin como um mestre tático, que as salvas iniciais da desobediência do chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, foram às vezes avaliadas como uma simulação – uma tentativa de Putin de manter seus generais no limite com um capanga leal como seu crítico franco. Mas o que estamos vendo hoje – com Putin forçado a admitir que Rostov-on-Don, seu principal centro militar, está fora de seu controle – acaba com qualquer ideia de que isso foi administrado pelo Kremlin.

É provável, no entanto, que as unidades de Wagner tenham planejado isso por um tempo. A justificativa para essa rebelião parecia urgente e espontânea – um aparente ataque aéreo em um acampamento Wagner na floresta, que o Ministério da Defesa russo negou – apareceu horas depois de uma notável dissecação da lógica por trás da guerra por Prigozhin.

Ele falou parcialmente a verdade sobre o início desastroso da guerra: a Rússia não estava sob ameaça de ataque da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e os russos não estavam sendo perseguidos. O único engano que ele manteve foi sugerir que o alto escalão da Rússia estava por trás do plano de invasão, e não o próprio Putin. As forças de Wagner se reuniram muito rapidamente e se moveram também rapidamente para Rostov. Isso é difícil de fazer espontaneamente em uma tarde.

Talvez Prigozhin tenha sonhado que poderia forçar Putin a uma mudança no topo de um ministério da Defesa que o chefe do grupo Wagner repreendeu publicamente por meses. Mas o discurso de Putin na manhã deste sábado (24) erradicou essa perspectiva. Esta é agora uma escolha existencial para a elite da Rússia – entre o regime vacilante do presidente e o sombrio e mercenário Frankenstein que criou para fazer seu trabalho sujo, que se voltou contra seus mestres.

É um momento de clareza também para os militares da Rússia. Alguns anos atrás, as críticas moderadas de Prigozhin teriam levado forças especiais de elite em balaclavas a afastá-lo. Mas agora ele vaga livremente, com o objetivo de marchar abertamente para Moscou. Onde estão as forças especiais do Serviço Federal de Segurança (FSB)? Dizimados pela guerra, ou sem vontade de enfrentar seus camaradas armados e experientes do grupo Wagner?

Esta não é a primeira vez nesta primavera que vimos Moscou parecer fraca. O ataque de drones ao Kremlin em maio deve ter levado a elite em torno de Putin a questionar como diabos as defesas da capital eram tão fracas. Dias depois, casas de campo de elite foram alvo de mais drones ucranianos. Entre os ricos russos, os eventos de sexta-feira (23) removerão qualquer dúvida sobre se eles deveriam duvidar do poder de Putin.

A Ucrânia provavelmente celebrará o momento desastroso dessa insurreição dentro das fileiras da Rússia. Provavelmente alterará o curso da guerra a favor de Kiev. Mas as rebeliões raramente terminam na Rússia – ou em qualquer lugar – com os resultados que pretendiam alcançar. A remoção de 1917 do czar Nicolau II na Rússia se transformou na Revolução Bolchevique, Lenin e depois no Império Soviético.

À medida que esse raro drama jacobino da fragilidade humana básica russa se desenrola, não é inevitável que haja melhorias. Prigozhin pode não vencer e os alicerces do controle do Kremlin podem não entrar em colapso. Mas um Putin enfraquecido pode fazer coisas irracionais para provar sua força.

Ele pode se mostrar incapaz de aceitar a lógica da derrota nos próximos meses na linha de frente na Ucrânia. Ele pode não estar ciente da profundidade do descontentamento entre suas próprias forças armadas e não ter controle adequado sobre suas ações. A posição da Rússia como potência nuclear responsável depende da estabilidade no topo.

Muito mais pode dar errado do que certo. Mas é impossível imaginar que o regime de Putin jamais voltará às suas alturas anteriores de controle a partir deste momento. E é inevitável que mais turbulências e mudanças estejam por vir.
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Mensagem por E.R » 26 Jul 2023, 06:56

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https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao ... -psoe-vox/

Os espanhóis foram às urnas no domingo passado de forma antecipada para escolher o novo governo de seu país, já que o primeiro-ministro (chamado, na Espanha, de “presidente do governo”) socialista Pedro Sánchez antecipou o pleito em alguns meses após o fracasso de sua legenda, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), nas eleições regionais.

O resultado final mostrou que o eleitor retomou sua preferência pelos partidos mais ao centro do espectro político, mas não a ponto de dar a nenhum deles a maioria necessária para governar sem ter de fazer concessões a parceiros com posições ideológicas mais arraigadas.

À esquerda do Partido Socialista Operário Espanhol está o Sumar, bloco que inclui verdes, comunistas, marxistas e feministas; à direita do Partido Popular (PP, de centro-direita) está o Vox, legenda com dez anos de existência e que reúne desde conservadores insatisfeitos com o que classificavam de tibieza do Partido Popular em relação às pautas de comportamento.

A campanha foi dominada pelo apelo ao “voto útil” tanto da parte de Pedro Sánchez quando do líder do PP, Alberto Núñez Feijóo: explicitamente, os dois grandes partidos pediam votos para espantar a possibilidade de o adversário governar aliado a extremistas, mas também deixavam implícita a necessidade de conquistar a maioria absoluta para não ter de fazer alianças potencialmente embaraçosas.

A estratégia, no entanto, não foi totalmente bem-sucedida.

Nem mesmo a recuperação econômica que a Espanha está vivendo bastou para garantir a vitória do partido incumbente, mostrando que o eleitor dá importância à chamada “pauta de costumes”

Como já era previsto, a centro-direita saiu vencedora : o Partido Popular conquistou 136 cadeiras, um significativo aumento de 47 em comparação com a eleição de 2019.

O próprio Partido Socialista Operário Espanhol também se saiu melhor que quatro anos atrás, mas aumentou sua participação em apenas dois deputados, passando para 122 cadeiras.

No entanto, nenhuma das duas forças políticas que vêm se alternando no poder desde 1982 terá a maioria absoluta de 176 cadeiras, o que forçará a montagem de uma coalizão, assim como Pedro Sánchez havia feito no fim de 2019, quando buscou o apoio do Unidas Podemos, o predecessor do Sumar.

Sendo o vencedor, Alberto Núñez Feijóo poderá tentar montar o governo, mas não terá como escapar de negociações com o Vox, que, mesmo sendo o grande derrotado de domingo, perdendo 19 cadeiras e ficando com 33 cadeiras, ainda seria essencial para a montagem de um governo conservador.

Não apenas isso : como nem a soma de PP e Vox será suficiente para a maioria absoluta, Alberto Núñez Feijóo está conversando com ao menos três partidos regionalistas para buscar os sete votos que lhe faltam. Se o PP falhar, o PSOE não está em posição muito mais confortável.

Mesmo com os apoios de Sumar e dos esquerdistas catalães e bascos, Pedro Sánchez teria 170 votos e ainda precisaria dos separatistas catalães, que certamente farão exigências como a possibilidade de um referendo sobre a independência da Catalunha, plataforma que já levou à prisão o principal nome dos separatistas, Carles Puigdemont.

Impulsionado pelo Unidas Podemos, o governo de Pedro Sánchez reforçou o direito ao aborto e reivindicações identitárias, e nem mesmo a recuperação econômica que a Espanha está vivendo bastou para garantir a vitória do partido incumbente, mostrando que o eleitor dá importância à chamada “pauta de costumes”.

O PP investiu no assunto para espantar a imagem de indiferença que levara políticos e eleitores a aderir ao Vox no passado, mas não foi capaz de convencer os espanhóis em número suficiente a ponto de prescindir da aliança com a terceira força da política espanhola. A centro-direita ganhou no voto, mas para levar o comando do país terá de negociar muito na montagem do novo governo.
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