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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Set 2020, 20:25

O Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) teve alta de 0,45% para o mês de setembro, a maior para esse mês nos últimos anos.
https://www.causaoperaria.org.br/no-que ... ta-nos-20/
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Mensagem por E.R » 25 Set 2020, 10:39

NOTÍCIAS
https://exame.com/brasil/exame-ideia-me ... alimentos/

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A inflação dos alimentos, que chegou a 8,83% em agosto, em comparação aos 12 meses anteriores, vêm impactando diretamente os gastos das famílias.

Cerca de 66% dos brasileiros já começaram a reduzir despesas com atividades de lazer.

Outros 57% cortaram os gastos com salões de beleza e restaurantes.

É o que revela uma pesquisa inédita EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Research, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública.

O levantamento também mostra que metade dos brasileiros está tendo que cortar despesas na carne – 49% trocaram alimentos e itens de primeira necessidade por similares mais baratos. “Quando chega a esse ponto, é um sinal de que a economia não vai muito bem”, diz Maurício Moura, fundador do IDEA.

“As pessoas estão sentindo fortemente a alta dos preços e já estão readequando seus orçamentos”.

O levantamento foi realizado entre os dias 21 e 24 setembro de 2020 com 1.200 pessoas, por telefone, em todas as regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

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O aumento dos preços do arroz, que subiu quase 20% no ano, e de outros componentes essenciais da cesta básica, como o feijão e o óleo, com altas de mais de 12% e 18%, respectivamente, tornou-se um sério fator de preocupação para os brasileiros.

Mais da metade dos entrevistados (55%) acredita que a inflação dos insumos básicos continuará aumentado. “O consumidor vai ao mercado e comprova, dia após dia, esses aumentos”, diz Maurício Moura. “Por isso, a percepção é de que a inflação deverá continuar crescendo”.

EXAME/IDEIA também perguntou a quem se deve atribuir o aumento dos preços – 41% responsabilizam a política econômica do governo federal. Só 11% culpam os donos de supermercados e redes de alimentos.

Não foi só o arroz. O feijão e o óleo também tiveram seus preços remarcados. O tomate ficou 12% mais caro. Hoje, também é preciso pagar 7% a mais pelos ovos e frangos, em comparação aos últimos 12 meses.

Com as refeições consideravelmente mais caras, 72% dos brasileiros acreditam que o custo de vida teve um aumento superior aos índices de inflação divulgados pelo governo.

O baque tem sido sentido principalmente pela população mais pobre. Cerca de 70% das pessoas que ganham até um salário mínimo precisaram diminuir as compras de alimentos e 35% tiveram que reduzir os gastos com transporte. A maioria (73%) da população que se encontra nessa faixa de renda também cortou as compras de roupas e sapatos.

“É um dado preocupante, porque a redução do consumo pode levar a uma piora do nível de emprego”, diz Maurício Moura. “Os dados mostram que setores importantes da economia, como o de serviços e a indústria, podem ser afetados”

Entre os mais pobres, 36% tiveram que reduzir custos com as contas de celular e internet.

Outros 24% diminuíram os investimentos em educação.
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Mensagem por Nezz » 02 Out 2020, 21:16

Dólar tá quase 5,70 agora, quem quer apostar comigo que até o fim do mês chega a 6 reais?
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Mensagem por E.R » 05 Out 2020, 02:34

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... rmas.shtml

Paulo Guedes, ministro da Economia, perdeu pontos tanto entre investidores do mercado financeiro quanto entre parlamentares na última semana.

Enquanto os investidores passaram a enxergar maior fragilidade do ministro e dificuldade em avançar em temas importantes para dar sobrevida ao teto de gastos, como a PEC emergencial, os congressistas usaram termos como “trapalhão” e “bêbado na ladeira” para descrever como ele lidou com as divergências políticas em público.

A saída do ministro não está nas contas de investidores, mas a alta do dólar e dos juros também refletiu um sentimento de que, mesmo que fique no governo, Paulo Guedes pode não conseguir entregar as reformas.

Ainda não se vislumbra a construção de um substituto.
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Mensagem por Barbano » 05 Out 2020, 10:04

Bazzo escreveu:
02 Out 2020, 21:16
Dólar tá quase 5,70 agora, quem quer apostar comigo que até o fim do mês chega a 6 reais?
Tá apostado.

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Mensagem por E.R » 10 Out 2020, 14:14

NOTÍCIAS
https://economia.uol.com.br/noticias/re ... mistas.htm

Quando o real se desvaloriza muito em relação ao dólar, como é o caso atualmente, há vantagens e desvantagens, dizem economistas.

As exportações saem ganhando, mas o brasileiro viaja menos para o exterior e a inflação aqui no país pode acelerar, por exemplo.

O problema, segundo especialistas ouvidos pelo UOL, é que o lado ruim está ganhando.

Economistas dizem que isso acontece por causa dos fatores por trás desse ciclo. Há uma preocupação de investidores e empresários locais e estrangeiros com relação à dívida pública, que está crescendo, e com a política econômica que o governo vai usar para enfrentar esse problema.

Essa incerteza está travando a capacidade de o Brasil aproveitar os benefícios do dólar valorizado.

Desvantagens do dólar alto

. Inflação mais alta : Produtos importados ou que tenham cotação em dólar estão ficando mais caros. Isso afeta matérias-primas e insumos usados pela indústria, que precisa repassar os valores aos produtos finais vendidos no país. É o caso, por exemplo, do trigo, do milho, da soja e da carne - cotados no mercado internacional - ou de componentes de eletroeletrônicos.

. Menor poder de compra das famílias : Esses produtos ficam mais caros e estão provocando a alta do IGP-M, um índice de inflação que mede preços no atacado. Como o IGP-M é usado para corrigir diversos contratos, como aluguéis, escolas e de consumo, a alta dele já afeta o IPCA, a inflação da vida diária das famílias.

. Menos turismo internacional : Com o dólar alto, viajar ao exterior fica mais caro para as famílias brasileiras.

. Menor previsibilidade para investir : Quando o dólar sobe muito rapidamente e passa a apresentar comportamento instável, como está acontecendo no mercado brasileiro, empresários e investidores perdem poder de projetar o comportamento da economia. Por isso, preferem segurar investimentos. Isso explica o baixo nível de investimento este ano ante o PIB.

. Percepção de risco : A menor capacidade de previsão entre empresários e investidores se converte em menor confiança no país e piora a percepção de risco da economia brasileira. Isso encarece as taxas pagas por empresas, bancos e do governo brasileiros na hora de tomar dinheiro emprestado lá fora.
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Mensagem por E.R » 01 Fev 2021, 09:50

NOTÍCIAS
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Mensagem por Scopel » 09 Fev 2021, 19:17

Bazzo escreveu:
02 Out 2020, 21:16
Dólar tá quase 5,70 agora, quem quer apostar comigo que até o fim do mês chega a 6 reais?
Se vai colocar seu dinheiro nisso não é melhor colocar no dólar?

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Mensagem por Scopel » 09 Fev 2021, 19:20

Entenda os riscos da autonomia do Banco Central; projeto pode ser votado nesta terça
Auditoria Cidadã da Dívida contesta legalidade de projeto e denuncia atos lesivos ao interesse público

https://www.brasildefato.com.br/2021/02 ... esta-terca

Na prática o efeito é semelhante a eleição indireta para Congresso e Presidência.

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Mensagem por Barbano » 10 Fev 2021, 08:44

Tinha esquecido da aposta.
Barbano escreveu:
05 Out 2020, 10:04
Bazzo escreveu:
02 Out 2020, 21:16
Dólar tá quase 5,70 agora, quem quer apostar comigo que até o fim do mês chega a 6 reais?
Tá apostado.
Ganhei

=======

E autonomia do Banco Central é positivo, quanto menos interferência política, melhor.
Esses usuários curtiram o post de Barbano (total: 1):
Jacinto

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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Fev 2021, 02:03

Governo quer acabar com exigência de recursos para educação e saúde e reduzir salário de servidores para pagar auxílio emergencial

Osenador Márcio Bittar (MDB-AC) um dos mais fiéis governistas e ex-militante do PCB na juventude e do PPS e do PSDB, entregou seu parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 186, de 2019, de autoria do Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Essa PEC trata das despesas obrigatórias e do “equilíbrio fiscal” da União, dos Estados e dos Municípios. O foco é tornar mais rigorosas as regras de controle fiscal e orçamentário, fazendo com que as chamadas situações emergenciais, como a atual crise do coronavírus e a necessidade do auxílio emergencial para conter a crescente miséria e a fome sejam tratadas com a proibição de promoções de servidores, a concessão de aumentos salariais e até a redução salarial de servidores. Além disso, autoriza a redução da contribuição do PIS/PASEP ao BNDES, que constitui uma das principais fontes de recursos para investimentos.

A PEC original e seu parecer que será votado diretamente no Plenário, sem passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), reforça a exigência de teto de despesas com pessoal em todos os poderes e em todos os entes federados. Caso as despesas ultrapassem 95% da arrecadação, estarão proibidos concursos públicos, aumento ou mesmo reajuste salarial, criação de cargos, alteração da estrutura funcional, entre outros.

Dessa forma, restringindo e até retirando direitos dos servidores, o relator atualiza para 2021 as autorizações legislativas concedidas no ano passado à título de emergência (art. 3º do substitutivo), passando elas a figurarem na Constituição (Art. 167 que passa a ser acrescido das letras B até G).

Com a revogação de exceções contidas nos artigos 34 e 35, aumentam os casos em que a União poderá intervir nos estados e estes nos municípios. Um detalhe aparentemente “técnico”, mas importante para fragilizar ainda mais os demais entes federados em relação ao poder central.

Escondido no artigo 4º da PEC, como se fosse mais uma pequena questão técnica, está a revogação a exigência de despesa mínima com educação e saúde. Um retrocesso de décadas nas políticos públicas centrais.

Nesse sentido, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE publicou uma Nota Pública reafirmando que “Seguindo a lógica ultraliberal do atual Governo, a concessão do novo auxílio emergencial à população durante a pandemia (com valor reduzido para R$ 250,00, vigência de apenas quatro meses e destinação a um número menor de famílias), está condicionada à aprovação da PEC 186, que estrangula mais ainda os limites da Emenda Constitucional nº 95, a qual impôs teto fiscal perverso para os investimentos em políticas públicas.” (CNTE, 22/2/21)

A PEC 186/2019 tem por objetivo autorizar, para o exercício de 2021, as medidas emergenciais adotadas em 2020, sendo a principal delas o Auxílio Emergencial (e as transferências trilhonárias para os bancos) em troca de ataques frontais a direitos dos trabalhadores e ao financiamento de políticas essenciais aos mais pobres, como:

Redução no salário dos servidores em 25%
Acabar com a exigência de mínimo de gastos em saúde
Acabar com a exigência de mínimo de gastos em educação
Reduzir as fontes do Seguro desemprego e abono do PIS
A PEC Emergencial não estabelecerá o valor do auxílio nem o período de vigência. Isso deve ocorrer por meio de uma medida provisória (MP) a ser editada pelo presidente golpista Jair Bolsonaro após a votação no Senado, segundo informado o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O governo golpista de Bolsonaro quer retomar a concessão do auxílio emergencial tirando dinheiro dos servidores, ou seja, mantendo intactos os privilégios dos banqueiros e grandes capitalistas. Os golpistas estão utilizando a necessidade de conceder auxílio para atacar os servidores, o que é uma ação abertamente criminosa contra o povo de conjunto.



https://www.causaoperaria.org.br/golpis ... e-salario/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Mar 2021, 06:10

As micro e pequenas empresas responderam por 98,8% dos pontos comerciais fechados

Um levantamento divulgado hoje pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que 75 mil estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios fecharam as portas no Brasil em 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19.

As micro e pequenas empresas responderam por 98,8% dos pontos comerciais fechados. Todas as unidades da federação registraram saldos negativos. Os estados mais impactados foram São Paulo (20,30 mil lojas), Minas Gerais (9,55 mil) e Rio de Janeiro (6,04 mil).



https://www.causaoperaria.org.br/75-mil ... ponta-cnc/
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Mensagem por CHarritO » 24 Mar 2021, 11:08

https://g1.globo.com/economia/noticia/2 ... -big.ghtml

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O Grupo Carrefour Brasil anunciou nesta quarta-feira (24) que fechou acordo para comprar a totalidade das ações do Grupo Big Brasil (ex-Wamart Brasil) por R$ 7,5 bilhões.

O Grupo Big pertence desde 2018 à sociedade formada entre a empresa de investimentos Advent International e o Walmart.

Em comunicado, a rede de origem francesa disse que a aquisição do Grupo BIG "expandirá a presença do Carrefour Brasil em regiões onde tem penetração limitada, como o Nordeste e Sul do país, e que oferecem forte potencial de crescimento".
Meus títulos e conquistas no FCH:
Moderador Global do FCH (2012 à 2014 / 2016 à 2020)
Moderador do Meu Negócio é Futebol (2010 à 2012 / 2015 à 2016)
Eleito o 1º vencedor do Usuário do Mês - Março 2010
Campeão do Bolão da Copa do FCH (2010)
Campeão do 13º Concurso de Piadas (2011)
Bicampeão do Bolão do FCH - Brasileirão (2011 e 2012)
Campeão do Bolão do FCH - Liga dos Campeões (2011/2012)
Campeão de A Casa dos Chavesmaníacos 10 (2012)
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Hexacampeão da Chapoliga (2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2020)
Campeão de O Sobrevivente - Liga dos Campeões (2016/2017)
Campeão de O Sobrevivente - Copa América (2019)
Campeão do Bolão da Copa América (2019)

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Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Mar 2021, 00:53

O trabalho remoto não é uma possibilidade para a esmagadora maioria dos trabalhadores brasileiros
O trabalho chamado “home office”, ou “trabalho remoto”, ou ainda “trabalhar em casa”, no bom português, não é uma modalidade nova de trabalho, mas acabou sendo muito difundida desde o início da pandemia. Foi a forma que as empresas encontraram para manter a produtividade, e ainda dizer que estão protegendo seus funcionários do vírus. Brotou nas redes sociais, “lives”, reportagens, orientações de como fazer seu “home office” ser mais produtivo.

Antes da pandemia, podia-se dizer que trabalhar em casa era um privilégio de serviços mais típicos da classe média, hoje em dia, em tempos de pandemia da COVID-19, podemos afirmar que esse privilégio virou uma nova forma de exploração dos trabalhadores. Mas mesmo assim, para um minoria de trabalhadores, como deixa claro um pesquisa divulgada pela imprensa golpista.

Cerca de 86% da classe trabalhadora não tem condições de trabalhar em casa, pois são trabalhos que exigem a presença da pessoa, como é o caso de garçons, vendedores de lojas, manicures, empregadas domésticas, construção civil, Correios, limpeza etc. A lista é enorme. Em suma, a esmagadora maioria do trabalho manual, operário, fabril, não possibilita o trabalho remoto.

Antes do agravamento da crise pela pandemia, os trabalhos formais e informais presenciais somavam 79,7 milhões de trabalhadores no final de 2019, que são os 86% que não conseguem trabalhar em casa e nem se realocar para possibilitar o trabalho remoto. Em contrapartida, apenas 12,9 milhões de pessoas têm o “privilégio” de trabalhar em casa.

Aqui, colocamos o privilégio entre aspas pois desde o início da profusão do trabalho remoto, começaram a surgir as questões de abuso do trabalhador. Não recebem material para trabalhar, no caso o computador e os aparatos que complementam. Não recebem auxílio para os gastos com energia elétrica. Não tem hora de entrada, saída, horário de almoço, ao contrário, os profissionais passaram a trabalhar muito mais horas sem receber extras.

Memo esses dados sobre a possibilidade do trabalho remoto são duvidosos. Vejamos, por exemplo, apenas um caso, o dos bancários. Seria possível para essa categoria, para a esmagadora maioria dela, um sistema de trabalho remoto, com um esquema de rodízio bastante racional e espaçado entre os que terão que estar presentes nas agências. No entanto, os bancários têm sofrido com uma pressão constante para manterem as metas e perderem benefícios do trabalho presencial, o que forma a categoria e “preferir” se arriscar no trabalho presencial.

Concluindo, basta olhar para esses dados, 79,7 milhões de trabalhadores presenciais, contra 12,9 milhões de trabalhadores tem a oportunidade de fazer o trabalho remoto, que fica clara a farsa do isolamento social que a burguesia faz propaganda desde o início da pandemia.

Não há a opção do “fique em casa” para a esmagadora maioria dos trabalhadores brasileiros. E de fato, esses trabalhadores nunca puderam fazer isolamento social, nunca pararam de sair para trabalhar, de pegar transporte lotado etc.

Diante disso, ao invés da farsa do isolamento social e da demagogia do “fique em casa”, que só serve para fazer propaganda para convencer a classe média, é preciso que o governos fornecessem uma contrapartida aos trabalhadores. Garantia de que não haverá demissões, de que não haverá despejos, cortes de luz e água, de que não haverá corte de salários.

Ao invés de demagogia, os governos teriam que organizar os trabalhadores e a economia de modo geral para que funcionasse de modo racional. No entanto, não há nada disso, e os trabalhadores são obrigados a escolher entre o risco de ficar doente e o desmprego e a miséria.

Desde o início da pandemia, o PCO produziu um documento contendo as ações políticas e práticas a serem executadas a fim de proteger o povo brasileiro do genocídio que está acontecendo, já passamos das 301 mil mortes (oficialmente). Algumas das ações necessárias para que houvesse uma verdadeira política de isolamento social são um auxílio emergencial de no mínimo um salário mínimo; salário mínimo de R$ 5.500,00, pois conforme consta na Constituição brasileira, o salário mínimo tem que suprir as necessidades básicas das famílias, a suspensão dos pagamentos de energia elétrica, água, gás, aluguel; suspensão de todas as demissões.

E obviamente, a principal reivindicação nesse momento deve ser a vacinação imediata em massa de toda a população.



https://www.causaoperaria.org.br/home-o ... hadores-2/
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Mensagem por E.R » 14 Jun 2021, 07:00

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... emia.shtml

Salões de beleza preparam processos para pedir reparação a governos e municípios, segundo José Augusto Santos, presidente da ABSB (associação do setor). “Temos um agravante, porque os nossos estabelecimentos não tiveram nem delivery”, afirma.

A ação deve seguir na mesma linha da tentativa da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), que acaba de entrar com ações civis públicas em 26 estados e no Distrito Federal, além de diversos municípios. “Governos e prefeituras precisam arcar com a perda de faturamento”, diz ele.

Outros segmentos prejudicados também estudam a medida. Os shoppings analisam a possibilidade de pedir ressarcimento, de acordo com a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers). A entidade questiona o pagamento de impostos como o IPTU e o ICMS no período em que as empresas foram proibidas de operar.
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