Economia

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Chapolin Gremista
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Jan 2020, 15:27

O país dos golpistas
Devastação: exportações de produtos indústriais é a menor em 40 anos
Dados mostram o crescimento da exportação de produtos básicos em detrimento dos industrializados.
O projeto do governo Jair Bolsonaro de transformar o Brasil em uma colônia novamente está a todo o vapor. Na quinta-feira, 2, o Ministério da Economia divulgou os dados da exportação no ano de 2019 que mostram o crescimento da saída de produtos básicos em detrimento da exportação de manufaturados no país. No total, foram exportados produtos equivalentes a US$ 224,018 bilhões, sendo que mais da metade, US$ 118,180 bilhões (52,75%), correspondem a itens básicos – que não têm tecnologia envolvida ou acabamento, como minerais, frutas, grãos e carnes. A última vez que o Brasil exportou tantos produtos básicos foi há quarenta anos, na década de 1980.

Os dados do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, mostram que, enquanto as exportações de itens básicos aumentaram, as vendas externas de produtos industrializados caíram cinco vezes mais (10,3%). As exportações de produtos manufaturados diminuíram 11,1% no ano passado e de semimanufaturados recuaram 8%.

Outro dado divulgado é referente ao superávit, que é quando as exportações superam as importações feitas pelo país. Em todo ano de 2019, a balança comercial brasileira teve o menor superávit em quatro anos. A imprensa burguesa justifica esse fato com a crise econômica mundial, a crise na Argentina e a guerra comercial entre EUA e China. De fato, esse cenário ajuda a explicar a situação econômica brasileira, mas o governo Bolsonaro – e seu antecessor, Michel Temer – tem papel importante nesse resultado, já que seu governo segue a cartilha dos golpistas que impõem uma política econômica entreguista, em prol dos monopólios imperialistas.

O projeto de retorno ao Brasil Colônia foi intensificado após o golpe de estado de 2016, quando o país foi colocado novamente na condição de subordinado aos países imperialistas. Para se ter uma ideia, só nesse ano, o IBGE contabilizou o fechamento de mais de 2 mil indústrias. Desde então, o país passou a sofrer com a política entreguista de Michel Temer e de Jair Bolsonaro que operam a destruição e entrega das empresas nacionais para o capital internacional. Exemplo disso é a venda da Empresa Brasileira de Aviação (Embraer) para a norte-americana, Boeing, a entrega do pré-sal a Chevron e Shell, a venda de parte da Eletrobrás e a ameaça de privatização da água. Além disso, a política oficial dos golpistas é facilitar a importação e promover o boicote da produção nacional, como no caso da produção de remédios e de fertilizantes.

É importante destacar o papel da Operação Lava Jato nesse cenário de destruição, já que ela foi fundamental na perseguição unilateral de empresas nacionais, como no caso da Odebrecht – sob o pretexto do combate à corrupção, atendendo aos interesses imperialistas de destruir importantes setores do parque industrial.

O governo de Jair Bolsonaro deve continuar o ataque à economia nacional, aprofundando o processo de desindustrialização e entrega do patrimônio brasileiro. Esse processo não apenas deve ser denunciado como combatido. Para isso, é necessário fortalecer a luta contra o golpe, contra Bolsonaro e todos os golpistas.
https://www.causaoperaria.org.br/devast ... m-40-anos/
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Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
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Re: Economia

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 07 Jan 2020, 15:52

E.R escreveu:O que pensa o pessoal do site Causa Operária sobre o esquema de corrupção na Petrobras na época dos governos do PT ?
De que só faltou dar a eles um "subsidio generoso" da corrupção como o PT deu pro 247 e DCM.
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Jan 2020, 16:38

Sempre vai existir corrupção dentro da democracia burguesa, mas isso não é desculpa pra dar a bunda pro imperialismo. Esta é a opinião da Causa Operária.
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 07 Jan 2020, 20:19

Chapolin Comunista escreveu:Sempre vai existir corrupção dentro da democracia burguesa, mas isso não é desculpa pra dar a bunda pro imperialismo.
Pode haver espaço para a corrupção em qualquer lugar, não somente nos governos democráticos. O importante é existirem mecanismos e meios de combatê-la.
Chapolin Comunista escreveu:
[...] enquanto as exportações de itens básicos aumentaram, as vendas externas de produtos industrializados caíram cinco vezes mais (10,3%)
Está correta essa redação? :ponder:
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Jan 2020, 22:57

Economia mundial
A proximidade da recessão mundial e uma nova crise política
Crise política, recessão e inflação: ingredientes explosivos que aceleram a decomposição do imperialismo
Pesquisa realizada pela Universidade de Duke – considerada uma das mais prestigiosas do mundo – com diretores de grandes bancos de investimentos, dão o tom do pessimismo que toma conta com relação a evolução da economia norte-americana e da mundial para o ano de 2020.

Mais da metade dos diretores consultados apontam que a economia da principal potência mundial está desacelerando e que a possibilidade de que entre em recessão é não apenas real, como o mais provável.

Segundo o coordenador da pesquisa, John Grem: “Diretores financeiros dos EUA estão preparando suas empresas para a recessão. Eles estão cortado gastos, acumulando dinheiro em espécie, reforçando a situação financeira e tomando outras medidas para se preparar para a queda” (sítio Sputniknews).

Na mesma linha de Grem, o economista chefe do Saxo Bank , Stin Jacobsen, declarou em entrevista que “Uma recessão nos EUA é bastante provável. No quarto trimestre de 2019, o crescimento do PIB dos EUA ficou entre 0,2 e 0,3%, e podia mesmo ser negativo. No início de 2020 o país deve ficar muito próximo disso. Um sinal claro do início de uma queda econômica foi a situação com a variação da taxa de juros, que prevê recessão com uma probabilidade de sete em oito”. (reproduzido do mesmo sítio)

Embora a pesquisa reflita um pessimismo vinculado a guerra comercial entre os EUA e a China – inclusive demonstrando um desalento quanto a uma evolução positiva das negociações em curso entre os dois países -, existe toda uma corrente de analistas de mercado que avaliam que o mundo caminha para a retomada da crise de 2008, que foi momentaneamente estancada, mas em nenhum momento superada.

Aliás, o atentado dos Estados Unidos contra lideranças políticas e militares do Irã e do Iraque levará a crise política no Oriente Médio às alturas o que fatalmente agudizará mais ainda a crise econômica mundial.

Como se pode observar pelos indicadores da economia mundial, uma eventual retomada da crise se dará em um marco muito mais desfavorável do que em 2008. É pensamento comum, também, entre uma parcela significativa dos analistas do mercado financeiro, que os bancos centrais das principais economias mundiais não terão o fôlego para intervir no mercado como na crise de 2008.

Finalmente, a possível disparada do preço do barril de petróleo como consequência do crescente aumento da instabilidade no Oriente Médio tem tudo para adicionar um ingrediente absolutamente explosivo a uma economia mundial já a caminho da recessão, que é a inflação.
https://www.causaoperaria.org.br/a-prox ... -politica/
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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 08 Jan 2020, 17:30

Victor235 escreveu:
Chapolin Comunista escreveu:Sempre vai existir corrupção dentro da democracia burguesa, mas isso não é desculpa pra dar a bunda pro imperialismo.
Pode haver espaço para a corrupção em qualquer lugar, não somente nos governos democráticos. O importante é existirem mecanismos e meios de combatê-la.
Chapolin Comunista escreveu:
[...] enquanto as exportações de itens básicos aumentaram, as vendas externas de produtos industrializados caíram cinco vezes mais (10,3%)
Está correta essa redação? :ponder:
Nem a informação está correta. A exportação de ítens básicos também caiu (mas menos do que a queda dos manufaturados).

E o motivo se chama Argentina. A crise dos hermanos prejudica muito a exportação de bens industrializados, principalmente de veículos.
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Jan 2020, 17:51

Mais desemprego
Carteira verde amarela: Bolsonaro quer aumentar desemprego mais ainda
]Com a criação da carteira verde e amarela, o governo Bolsonaro vai criar mais desemprego e miséria entre os trabalhadores
O governo golpista de Jair Bolsonaro diz que criou a carteira verde-amarela para gerar mais emprego, pois o que vai ocorrer é o contrário, pois a carteira isenta empresas de recolher tributos, reduz e retira direitos dos trabalhadores.

Essa carteira vai gerar mais desemprego, porque os patrões vão mandar demitir os antigos funcionários e para contratar funcionários por esse novo regime.

De acordo com esse novo regime, a MP 905 elimina uma série de direitos: o recolhimento do Fundo de Garantia e a multa em caso de demissão, cobra tarifa do trabalhador desempregado, elimina pagamento por jornadas em dias e horários extraordinários, inclusive fins de semana.

Uma medida que piora muito a vida do trabalhador,pois essa MP 905 é uma nova reforma trabalhista e que assim como a primeira, vai aumentar o desemprego. Como afirma o Dieese: “criação de modalidade de trabalho precário, intensificação da jornada, enfraquecimento da fiscalização, redução do papel da negociação coletiva”.

A carteira verde e amarela somente vai beneficiar os empresários e onerar os trabalhadores inclusive os desempregados.

É preciso cobrar a diminuição da jornada para 35 horas sem redução de salários para gerar mais emprego e não essa carteira que é uma “não carteira”, pois joga o trabalhador no trabalho semi-escravo.

Diante dessa situação é preciso pedir o cancelamento da reforma trabalhista e lutar pelo fim desse governo golpista e inimigo dos trabalhadores. Fora Bolsonaro!
https://www.causaoperaria.org.br/cartei ... s-ainda-2/
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Re: Economia

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 08 Jan 2020, 18:45

Eu sou de centro-esquerda, me considero progressista em algumas situações (aborto) e conservador em outras (pena de morte), e uma das coisas mais abominadas pela esquerda é a Margaret Thatcher, e eu não consigo ver o porque, sério.

O Reino Unido tava uma porcaria 3 décadas depois do pós guerra dominado pelos sindicatos obscurantistas que só queriam regalias e ela deu um basta nisso fazendo uma boa reforma de estado e privatizando tudo o que era deficitário.

Foi graças a isso que o Reino Unido voltou a ser forte e que permitiu que os trabalhistas fizessem um bom governo com o Tony Blair, e ainda deu a queda da ditadura Argentina de brinde com a vitória nas ilhas Falklands.

Assim como eu não tenho muita aversão por ideias de mercado, contanto que sejam temporárias, pra "arrumar a casa".
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 08 Jan 2020, 18:52

https://valor.globo.com/empresas/notici ... 2020.ghtml

O volume de veículos exportados pelo Brasil caiu 31,9% em 2019, num total de 428 mil unidades.

Os fabricantes esperam resultado ainda pior neste ano. Projetam embarcar 381 mil veículos em 2020.

Não se via volume tão baixo desde 2009.

Desde que a Argentina entrou em crise, há 20 meses, a indústria automobilística tenta reduzir a dependência do país vizinho para exportar.

O produto brasileiro não conseguiu, ainda, aceitação em outros mercados além do argentino, onde o consumidor, atolado numa inflação acima de 50% em apenas um ano, afastou-se das compras de bens duráveis.

A Argentina responde por mais da metade das exportações de veículos fabricados no Brasil. Por isso, os volumes despencam a cada mês.

As dificuldades no mercado externo serão compensadas, acreditam os fabricantes, pela continuidade da recuperação da demanda no mercado interno, que em 2019 cresceu pelo terceiro ano consecutivo.
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Jan 2020, 03:00

Crise econômica
Fuga de dólares do Brasil
2019 foi o ano em que a fuga de dólares do País atingiu o seu maior valor superando em quase 270% o ano de 1999, ano em que FHC quebrou o País.
Desde o governo Fernando Henrique Cardoso não se via a grande imprensa tão escancaradamente mancomunada com um governo, principalmente no que diz respeito a encobrir a evolução da situação econômica do País.

Não é para menos. A imprensa venal foi fiel patrocinadora do golpe de 2016 e de toda a operação que se seguiu para impedir a candidatura de Lula nas eleições de 2018 e garantir a vitória de um candidato do golpe.

Uma das censuras estabelecidas pela grande imprensa visa justamente encobrir a fuga crescente de capitais do Brasil. O neoliberalismo, objetivo fundamental do golpe de 2016, promoveu em 2019 a maior fuga de capitais do País desde que esse índice passou a ser medido em 1982, portanto 37 anos atrás.

Quando se considera o período da primeira onda neoliberal no País, ocorrido entre 1995 e 2002, durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, até o momento, o presidente que promoveu a maior destruição da economia nacional em benefício do imperialismo, principalmente o norte-americano, e que literalmente levou o País à bancarrota, os dados atuais que só aparecem nos rodapés das publicações da grande imprensa, são ainda muito mais assustadores.

O deficit cambial acumulado em 2019 – a saída de dólares descontadas as entradas – atingiu a cifra de 43,253 bilhões de dólares. Esse valor representa um crescimento da ordem de quase 270% quando comparado ao ano de 1999, em que o deficit cambial ficou em 16,182 bilhões de dólares.

Trocando em miúdos, não fosse as condições em que Bolsonaro encontrou o País – reservas de quase 390 bilhões de dólares acumuladas nos governos petistas – o Brasil estaria quebrado assim como ocorreu em 1999 e teria que se sujeitar as regras do Fundo Monetário Internacional (FMI), que impôs um pacote econômico que agravou em muito as já péssimas condições de vida da esmagadora maioria da população brasileira.

No final das contas, o governo fascista de Bolsonaro foi salvo “pelo gongo” ou melhor pela política econômica do PT, que ao invés de utilizar os quase 400 bilhões economizados por seus governos para promover profundas mudanças estruturais que beneficiassem a maioria esmagadora da população, fizeram um caixa que está sendo utilizado pelo golpe justamente para promover a destruição da economia do País.

Em todo caso, o colchão das reservas brasileiras não irá impedir o aprofundamento da crise brasileira que não é um fenômeno particular do País, mas que está absolutamente vinculada a crise econômica mundial.
https://www.causaoperaria.org.br/fuga-de-dolares/
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jan 2020, 16:33

Precisa ser derrubado
Bolsonaro destrói a indústria e milhões de empregos da classe operária
Produção industrial recua, grandes empresas dão férias coletivas… a subsistência da classe produtiva de nossa sociedade está ameaçada pelo governo ilegítimo

Queda na balança comercial de 2019, com destaque para a redução na venda de produtos industriais em níveis cinco vezes superior ao da venda de matérias primas.

Redução na produção industrial de 1,2% em novembro na comparação com outubro último.

Um resultado que é o pior resultado desse mês desde o ano 2015. Em período próximo às festa de fim de ano, quando em geral ocorre aquecimento temporário da economia.

De acordo com o IBGE, “houve redução na produção das quatro grandes categorias econômicas e em 16 das 26 atividades pesquisadas nessa comparação. A queda de 1,2% elimina parte da expansão de 2,2% acumulada no período agosto-outubro de 2019. Com esses resultados, o setor industrial se encontra 17,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”. Ou seja um retrocesso geral em, pelo menos, 8 anos.

Grandes empresas, como a Embraer (“engolida” pela Boeing, com aval do governo golpista), se preparando para colocar milhares de operários em férias coletivas.

Em uma etapa de agravamento da crise histórica do capitalismo, o que – inclusive – empurra o mundo cada vez mais, para uma profunda guerra comercial e para ameaça de guerras e agressões imperialistas, como se vê no Oriente Médio, o governo ilegítimo de Jair Bolsonaro contribui – de modo decisivo – para empurrar o País ladeira abaixo, destruindo a economia nacional, favorecer diretamente os grandes monopólios internacionais, principalmente o norte-americano, de quem o governo ja evidenciou ser um serviçal, sem reservas.
Esses primeiros sintomas, são apenas a “ponta de um iceberg”, de uma situação que caminha para um caos completo da economia nacional e quem como maiores vítimas os milhões de operários demitidos e outros tantos com seu salários rebaixados.
A luta contra o Governo Bolsonaro, pela sua derrubada, é cada vez mais uma questão de sobrevivência para a classe trabalhadora e todos os explorados do País.
Por esse e muitos outros motivos, a politica de setores da esquerda burguesa e pequeno burguesa de conciliar e até colaborar com o governo Bolsonaro e se recusar a lutar pela sua queda, é uma verdadeira traição ao setor mais importante e combativo da nossa sociedade, e precisa ultrapassada.
É preciso levar pra as ruas a campanha contra o desemprego, pela redução da jornada de trabalho, que no Brasil uma das maiores do mundo. Reduzir a jornada para, no máximo, 35 horas semanais, sem redução dos salários, para gerar mais de 7 milhões de novos empregos e defender a existência da classe produtiva da nossa sociedade.
Junto com esta reivindicação urgente, levantar a luta pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, principalmente a partir dos locais de trabalho e bairros operários.
https://www.causaoperaria.org.br/tema-livre-2/
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 10 Jan 2020, 20:54

https://g1.globo.com/economia/noticia/2 ... eita.ghtml
Com o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2019, uma alta de 4,31%, a defasagem da tabela do Imposto de Renda em relação à inflação chegou a 103% e superou a marca dos 100% pela primeira vez, segundo levantamento do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco).

Entre 1996 e 2019, período considerado no estudo, a variação do IPCA somou 327,37%, muito superior aos reajustes realizados pelo governo nas faixas de cobrança do tributo, que ficaram em 109,63%.

Isso gerou uma defasagem de 103,87% nos valores da tabela.

O ano inicial do estudo é 1996 porque foi a partir de quando a tabela começou a ter os valores em reais.

Nos últimos 23 anos, em apenas cinco as correções superaram a inflação : 2002, 2005, 2006, 2007 e 2009. A última atualização nos valores da tabela foi feita em 2015.

Se fosse totalmente corrigida, a faixa de isenção do Imposto de Renda saltaria de R$ 1.903,98 para R$ 3.881,65, e cerca de 10 milhões de contribuintes deixariam de pagar o tributo, de acordo com o Sindifisco.

“Hoje, há cerca de dez milhões de contribuintes que são isentos de Imposto de Renda. Se houvesse a correção inflacionária da tabela, esse número passaria para quase 20 milhões. Ou seja, existem quase dez milhões de brasileiros que estão pagando Imposto de Renda e não deveriam”, diz Kleber Cabral, presidente do Sindifisco Nacional.

Esse descompasso afeta, sobretudo, os mais pobres, já que vai trazendo pessoas com salários cada vez menores para dentro da base de contribuição.

Em 1996, a isenção do tributo beneficiava quem recebia até nove salários mínimos – relação que despencou para menos de dois em 2019.

O movimento também se deve, em parte, aos aumentos reais (acima da inflação) aplicados ao salário mínimo nos últimos anos. Isso porque, até 2019, a política de valorização do piso nacional previa reajuste pela inflação mais o crescimento do PIB de dois anos antes.

A defasagem também obriga a classe média a entregar uma fatia maior da renda aos cofres públicos.

Simulação realizada pelos auditores fiscais mostra que uma pessoa com renda tributável mensal de R$ 4 mil paga hoje R$ 263,87, mas recolheria apenas R$ 8,88 caso a tabela fosse totalmente corrigida. Ou seja, o montante pago é 2.873% superior.

Já um trabalhador com renda mensal de R$ 10 mil tem um “prejuízo” menor : paga um tributo 92,3% maior do que deveria.

“É uma política tributária regressiva, que penaliza, principalmente, os contribuintes de mais baixa renda, na contramão do senso de justiça fiscal. E acaba aprofundando as desigualdades distributivas do país”, destacou.

A equipe econômica estuda incluir mudanças no tributo federal dentro da reforma tributária, que deve ser proposta nos próximos meses. Ela seria estruturada em três etapas, sendo que a última incluiria o aumento no limite de isenção e a limitação das deduções (como com saúde, educação e dependentes), bem como a volta da tributação sobre lucros e dividendos, extinta em 1996.
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 13:11, em um total de 1 vez.
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jan 2020, 20:58

Combustíveis na mira da crise
Ataques ao Irã devem provocar alta no preço de combustíveis
Após ataque dos EUA ao líder popular iraniano Qassem Soleimani, os preços do barril de petróleo teve uma alta significativa, no caso brasileiro tende a aumentar ainda mais..

A crise entre os Estados Unidos e Irã poderá afetar os preços dos combustíveis no Brasil de forma direta, pois a politica de preços para a gasolina e o diesel no Brasil é a de acompanhar a cotação internacional do barril de petróleo. Após o assassinato de Qassem Soleimani, general iraniano, em um ataque aéreo americano no aeroporto em Bagdá, no Iraque, que matou 7 pessoas entre eles o chefe da guarda revolucionária do Irã. O preço mundial do barril de petróleo disparou.

O Irã é décimo maior produtor de petróleo do mundo, segundo a OPEP e que sua posição geográfica é estratégica para escoação de um quinto da produção global de commodity .Na sexta feira (3) a cotação do barril de petróleo tipo Brent subiu 4%, chegando o preço a US$ 70.

No Brasil os preços dos combustíveis vem subindo vertiginosamente desde o golpe de estado em 2016. Nos últimos meses com a valorização do dólar aumentaram significativamente. Sendo assim, o presidente fraudulento Bolsonaro, um dia após o ataque que matou Soleimani, admitiu que os preços dos combustíveis no Brasil devem sentir o impacto. Na saída do palácio Alvorada afirmou aos jornalistas sobre o preço da gasolina e do diesel “que vai afetar vai, agora vamos ver o nosso limite aqui”.

Para o economista chefe da Macrosector Consultores Fabio Silveira, em reportagem para a BBC, após o crime contra o líder iraniano, afirma que “dependendo da reação, a escalada de preços pode ser ainda pior, de qualquer forma, não devemos voltar ao patamar de US$ 60 (do barril do tipo Brent) tão cedo”.

Nesta segunda feira (6), Bolsonaro marcou uma reunião que será comandada pelo ministro de minas e energia, Bento Albuquerque, para discutir a alta do preço do combustível com a equipe econômica.

De acordo com o jornal Metrópoles, o governo golpista sugeriu apelar para que os governadores dos estados reduzam a alíquota do imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS), caso aja uma alta no preço da gasolina e diesel no país, “tivemos conversa e temos uma estratégia de como proceder o desenrolar dos fatos. A coisa que mais preocupa é uma possível alta no petróleo, de 5% no momento, disse Bolsonaro.

A partir do governo ilegítimo de Michel Temer, em 2017 a Petrobras adotou uma politica que repassa ao preço da gasolina e do diesel nas refinarias a variação de acordo com a cotação internacional do petróleo e do dólar. Bolsonaro disse que não pode intervir no preço que a empresa irá repassar para as bombas, deixando assim a população nas mãos dos capitalistas petroleiros internacionais.

Outro caso que favorece a alta nos preços do combustível e que vem se desenhando cada dia mais é o desmonte e sucateamento que vem acontecendo na empresa brasileira desde o golpe de estado em 2016.

Sob ataque da operação Lava Jato, que segundo a Direção do Sindicato do Petroleiros foi instrumentalizada para desestabilizar e privatizar a Petrobras, prejudicando assim a soberania nacional e aumentando o preço dos combustíveis favorecendo as gigantes do petroleiras internacionais em detrimento do povo brasileiro.

De forma abrupta as denuncias de corrupção contra a Petrobras pela Lava Jato custou milhões de empregos, desinvestimento em larga escala na empresa, e diminuição significativa no produto interno bruto brasileiro.

As privatizações desde 2017, estão acontecendo ao longo de 2019 em vários setores estratégicos da empresa, o ultimo ataque do ano foi nas refinarias de petróleo brasileiras, que postas a venda a troco de banana, foi “festa” em sua maioria para as multinacionais chinesas.

Um país soberano não pode deixar suas riquezas naturais de produtos essenciais ao cotidiano do trabalhador a mercê dos monopólios imperialistas que só visam lucros. Portanto, é extremamente importante organizar e mobilizar a população nas ruas e por abaixo todo esse regime golpista de conjunto que afeta nossa soberania e destrói nossa economia dia após dia.
https://www.causaoperaria.org.br/ataque ... stiveis-2/
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Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Jan 2020, 20:27

“Nada para o povo”
Guedes e Bolsonaro preparam novos ataques para 2020
Acabar com obrigatoriedade de investir em Saúde, Educação. Acabar com estabilidade de servidores. Reduzir impostos dos Ricos. Tudo vender em se tratando de estatais.


Guedes e Bolsonaro preparam novos ataques para 2020, informa a imprensa capitalista, nesta quinta-feira, 07/01/2020.

As principais medidas já em discussão no Senado são as relativas ao pacto federativo.

São três propostas de emenda à Constituição (PECs): PEC do pacto federativo, PEC Emergencial e PEC dos fundos públicos.



Os Projetos de Emenda à Constituição visam destruir a “Constituição Cidadã” de 1988.

Os Projetos de Emenda da Constituição, visam flexibilizar o orçamento público, isto é, dar total liberdade ao governo para que gaste os recursos da forma que quiser, Guedes acenou que quer acabar com os limites mínimos obrigatórios para gastos Educação e Saúde por exemplo. Isto sendo aprovado. A cada ano, o congresso vai dizer quanto se gastará em Saúde e em Educação pública. As conseqüências são previsíveis. Em um ano pode-se ter médicos e remédios e no ano seguinte, não, já que limites mínimos obrigatórios não mais vai haver.

Reforma administrativa e funcionalismo

Criar mecanismos permanentes e transitórios, em especial os relacionados à folha de pagamento do funcionalismo. Trata-se da proposta de Guedes de acabar com a estabilidade no emprego de servidores públicos. Outra medida, é autorizar redução de salários de servidores públicos e até a dispensa.

A destruição da “Constituição Cidadã” de 1988, é disto que tratam os Projetos de Emendas à Constituição. Elas, as PECs, precisam ser aprovadas por três quintos dos parlamentares em dois turnos, tanto no Senado quanto na Câmara, para entrar em vigor.

Além dessas propostas, o governo deve enviar ao Congresso, também por meio de PEC, a reforma administrativa.

Além da reforma administrativa, a expectativa é que o governo Bolsonaro envie a sua reforma tributária ao Congresso. Inicialmente, o Ministério da Economia pretendia mandar uma ampla PEC que reformularia de uma só vez todo o sistema tributário, unificando impostos, desonerando a folha de pagamentos e mexendo com o Imposto de Renda (IR).

O novo secretário da Receita Federal, José Tostes, disse a jornal bandeirante que a idéia é dividir a reforma em quatro fases. A primeira é criar um imposto federal de valor agregado em troca da unificação do PIS e do Cofins. Depois, transformar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em um imposto seletivo, incidindo apenas sobre a produção de produtos como cigarros e bebidas. A terceira etapa inclui a desoneração da folha de pagamentos. A última, mudanças no Imposto de Renda (IR).

No caso da folha, ainda não se sabe como o governo vai propor a desoneração total. Desonerar a folha de pagamento, é não mais cobrar das empresas, percentual de contribuição para a seguridade pública, calculados sobre a folha de pagamento, cujos recursos são destinados ao pagamento das aposentadorias e seguro de acidentes de trabalho, e ainda parte vai para a saúde pública. Esse ataque, coloca em risco, o pagamento de aposentadorias de quem já aposentado é, e os recursos para auxílio saúde, ou saúde publica como hospitais, unidades básicas de saúde, etc.



Volta da CPMF

Governo acena que voltaria a cobrar CPMF. Para o Imposto de Renda, a intenção é aumentar a faixa de isenção de pessoas físicas. Os ricos que já pagam pouco imposto, a idéia e que ricos paguem menos imposto de renda ainda. Pobre, sequer renda tem. A esses, Guedes e Bolsonaro não acenaram com nenhum benefício.

Reduzir a alíquota máxima cobrada pelas empresas, é outra idéia de Bolsonaro. Reduzir cobrança de imposto de renda de empresas, é legalizar o não pagamento do imposto de renda por essas mesmas empresas. Uma espécie de legalizar a sonegação de impostos. Lembrando que Imposto de Renda de Empresas, é cobrada somente sobre o montante de lucros que as empresas tiverem. Se lucro nenhum a empresa tiver. O Imposto de Renda da empresa será zero.

Outra medida que o governo deve enviar ao Congresso no próximo ano é um “fast track” para as privatizações. “Fast track, mecanismo específico do Congresso norte-americano que permite a votação de uma proposta de lei sem possibilidade de alterações no texto pelo Legislativo. Trata-se de uma espécie de carta branca para o governo acelerar a entrega das empresas estatais sem qualquer interferência do poder legislativo. A União tem 46 empresas em vias de privatização. Dezessete já estão na mira da privatização, e o número pode aumentar.

Com carta branca pra entrega de estatais ao capital privado ou não. Independentemente da aprovação ou não do fast track, Bolsonaro já colocou para vender cinco estatais em 2020: ABGF; Casa da Moeda; Ceagesp; Ceasaminas; e Emgea. O número pode crescer se o Congresso aprovar de forma rápida o projeto que autoriza a privatização da Eletrobrás.

Mesmo as empresas estatais, fruto do suor e poupança do povo brasileiro, governo do golpe quer, na bacia das almas, entregar as empresas do Brasil. Golpe já entregou Embraer à Boeing americana, BR distribuidora aos capitalistas do império, Banco do Brasil, Guedes acenou que quer entregar ao Bank for América, ainda quer privatizar Caixa, Correios, etc.

Como se vê, medidas todas de Guedes e Bolsonaro é para entregar o País, garantir o lucro às custas de uma expropriação sem limites da classe trabalhadora.

Nada para o povo trabalhador.

Como disse Bolsoraro em Washington no começo de 2018, em palestra com a extrema direita americana, “Meu governo não veio para construir nada para o nosso povo”. Finalizou arrematando que governo Bolsonaro, “tem muito a desconstruir”, Bolsonaro veio para destruir.

Como se vê, não dá para aguentar mais três anos de destruição. Urge colocar como providência inadiável o “fora Bolsonaro”.
https://www.causaoperaria.org.br/guedes ... ra-2020-2/
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 13 Jan 2020, 02:47

https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... o-ir.ghtml

O governo acabou, discretamente, com uma das deduções legais do Imposto de Renda (IR) da Pessoa Física. Até 2019, era possível abater os gastos dos patrões com a previdência de empregados domésticos, num valor de até R$ 1,2 mil.

Mas o benefício não foi prorrogado e, portanto, não poderá ser utilizado na declaração deste ano.

A mudança aumentará a arrecadação do governo em cerca de R$ 700 milhões neste ano.

Para o advogado Mario Avelino, presidente do Instituto Doméstica Legal, o corte levará a demissões e a maior informalidade nesse setor — que já tem apenas 27 funcionários com carteira assinada para cada cem trabalhadores.
“Hoje, 60% dos empregadores domésticos fazem a declaração completa. Na hora de declararem, vão fazer as simulações e não tenho e não tenho dúvida de que muitos empregadores vão decidir demitir seus funcionários”, declarou.
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