Economia

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 15 Jun 2019, 04:50

O ESTADO DE S.PAULO

Com mais um recuo do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), diminui a esperança de um segundo trimestre melhor do que o primeiro.

De mal a pior, a economia brasileira continua perdendo vigor, segundo cada novo informe – de fontes oficiais ou do mercado.

Diminui dia a dia a esperança de um segundo trimestre melhor que o primeiro semestre, quando a produção encolheu 0,2% e o desemprego se manteve próximo de 13% da força de trabalho.

A última notícia ruim é o recuo, o terceiro neste ano, do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Em abril, esse indicador caiu 0,47% em relação ao nível de março e 0,62% na comparação com o valor de um ano antes.

Famílias com orçamento apertado e muito cautelosas continuam segurando os gastos. Empresários inseguros evitam formar estoques e contratar, à espera de alguma iniciativa animadora do governo.

Os novos dados do IBC-Br foram divulgados depois da publicação, na mesma semana, de resultados fracos do comércio e do setor de serviços. Sem contar veículos e materiais de construção, o varejo vendeu 0,6% menos que em março. A produção de serviços cresceu 0,3%, sem compensar a perda de 0,8% no mês anterior.

Publicado mensalmente, o IBC-Br é valorizado como antecipação de tendência do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado a cada três meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os números normalmente divergem, porque o BC trabalha com menos informações que as utilizadas pelo IBGE. Mas, de modo geral, pode-se confiar na indicação de tendência, como fazem os analistas do setor financeiro e das principais consultorias.

No caso do IBC-Br de abril, a mensagem é claramente negativa e compatível com a maior parte dos dados parciais, quase todos muito ruins, conhecidos até agora.

O indicador do BC mostra uma economia pior que a do fim do ano e ainda muito fraca depois do fiasco dos primeiros três meses. A média móvel trimestral do período encerrado em abril caiu 0,60%. Havia caído 0,52% no trimestre encerrado em março e 0,35% naquele terminado em fevereiro. Esses números, assim como a variação mensal de abril, são da série com ajuste sazonal.

As medições de períodos mais longos são especialmente preocupantes, porque confirmam perda de impulso da economia depois da breve recuperação iniciada em 2017. O PIB cresceu 1,1% nesse ano e também no seguinte, mal começando a sair do atoleiro. Em 2015 e 2016 a perda acumulada havia sido de cerca de 7%.

Sem o vigor inicial da retomada, nem um crescimento igual ou pouco superior a 1% parece agora assegurado. No mercado, já se estimam números abaixo de 1% para a expansão econômica em 2019. Os últimos dados da produção industrial, do consumo das famílias e da prestação de serviços são apontados por analistas como fortes motivos para a continuada piora das expectativas.

O crescimento fica reduzido a 0,06%, uma taxa quase nula, quando se comparam os primeiros quatro meses deste ano com os de 2018, segundo as contas do BC. Quando se confrontam os números acumulados em 12 meses, a expansão da atividade fica em 0,72%, abaixo, portanto, do alarmante nível de 1%.

Nesta altura, até um crescimento do PIB igual à modestíssima taxa de 1,1%, observada em cada um dos dois anos anteriores, já parece uma hipótese irrealista.

No mercado financeiro, os números muito ruins de abril motivaram novas conversas sobre um próximo corte dos juros básicos pelo Copom, o Comitê de Política Monetária do BC. Esse tipo de conversa tem aparecido com frequência nos últimos meses, como reação à piora dos indicadores econômicos. Dirigentes do BC têm mostrado pouca disposição de mexer na taxa básica nos próximos meses. Além disso, juros mais baixos seriam provavelmente pouco eficientes, antes de sinais claros de reativação dos negócios.

Essa reativação virá mais facilmente de recursos liberados para consumo ou de novos investimentos deflagrados pelo governo, por meio de parcerias com capital privado em obras de infraestrutura.

Para isso, a equipe econômica terá de se mostrar mais preocupada com o desemprego e a estagnação.
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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 17 Jun 2019, 20:09

Odebrecht deve entregar hoje pedido de recuperação judicial
https://www.oantagonista.com/brasil/ode ... -judicial/

Calote da Odebrecht pode chegar a R$ 90 bi
É a maior recuperação judicial da história do país –supera o pedido de recuperação judicial da Oi, que chegou a R$ 64 bilhões.
https://www.oantagonista.com/economia/c ... a-r-90-bi/
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Re: Economia

Mensagem por Ramyen » 21 Jun 2019, 13:01

NOTÍCIAS
Governo vai lançar plano para baratear o preço do gás:
Programa deve sair nos próximos dias e enfrentar monopólios de distribuidores; intenção do ministro da Economia, Paulo Guedes, é baixar o valor em 50%

https://www.google.com/amp/s/veja.abril ... o-gas/amp/
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 21 Jun 2019, 18:24

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 24 Jun 2019, 04:05

O ESTADO DE S.PAULO

Há 3,3 milhões de trabalhadores há pelo menos dois anos à procura de uma ocupação remunerada.

Esse número é 42,4% maior do que o de dois anos antes. A constatação de que em quase um quarto dos domicílios não há nenhum morador com renda gerada pelo trabalho mostra uma nova dimensão da tragédia social que a persistência da crise econômica torna cada dia mais dramática.

Com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constataram que a proporção de domicílios sem renda do trabalho, que já era alta, está crescendo. Passou de 19% do total no início de 2014 para 22,2% no último trimestre de 2018 e 22,7% no primeiro trimestre deste ano.

Além de ser um dado que causa espanto, pelos dramas familiares que resume, essa informação se acrescenta a outras – como o número de desempregados, subocupados e pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não encontram ocupação, que somam 28,4 milhões de pessoas, ou o tempo cada vez maior que se leva para encontrar emprego – que mostram a severa deterioração do mercado de trabalho.

Para boa parte das pessoas que não têm ocupação adequada, o futuro próximo não é animador, pois as previsões mais otimistas são de que o mercado só começará a melhorar no ano que vem – se tudo caminhar bem.

De que vivem as pessoas abrigadas nesses domicílios se não é com a renda do trabalho ? Decerto há entre elas as que formaram poupança suficiente para viver de outras rendas que não as geradas pelo trabalho.

Há também quem viva de pensões e aposentadorias ou de benefícios sociais pagos pelo Estado. Mas a grande maioria enfrenta imensas dificuldades para sobreviver.

“A crise bateu muito forte no mercado de trabalho e mais forte no trabalhador menos escolarizado, com emprego de pior qualidade, e é esse trabalhador que tem sofrido mais com a crise”, disse ao Estado a economista Maria Andreia Parente Lameiras, umas das responsáveis pelo estudo sobre mercado de trabalho publicado na mais recente edição da revista Carta de Conjuntura editada pelo Ipea. Os menos preparados são, de fato, os mais vulneráveis, mas a crise atinge todos os tipos de trabalhadores.

Outra constatação do Ipea é a de que o tempo em que se fica desempregado está aumentando. Desagregando os dados da Pnad Contínua aferida mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os economistas do Ipea constataram que é crescente o número de pessoas que estão desempregadas há mais de dois anos. No primeiro trimestre de 2015, 17,4% dos desempregados estavam nessa situação há mais de dois anos; neste ano, a proporção subiu para 24,8%, ou praticamente um quarto dos desempregados. Isso significa que 3,3 milhões de trabalhadores estão há pelo menos dois anos à procura de uma ocupação remunerada. Esse número é 42,4% maior do que o de dois anos antes.

Outros milhões de trabalhadores deixaram de procurar um emprego que tentaram encontrar durante muito tempo e passaram a integrar o grupo de desalentados. Esse grupo é formado por pessoas que não procuraram emprego no período de referência da pesquisa por se considerar muito jovem, muito idoso ou pouco experiente, ou por acreditar que não encontraria oportunidade de trabalho. No primeiro trimestre deste ano, segundo o IBGE, o contingente de desalentados era formado por 4,8 milhões de pessoas.

“O mercado de trabalho é o pior retrato da crise econômica pela qual o Brasil está passando”, segundo Andrea Lameiras. “Estamos saindo da crise, mas muito lentamente, e o mercado de trabalho reage depois da economia como um todo.” Ou seja, quando a produção, o consumo e os investimentos voltam a crescer, o mercado do trabalho ainda leva um tempo para melhorar.

Mas não há ainda sinais claros de que a economia esteja se recuperando nem de que a questão esteja entre as preocupações prioritárias do governo. A atividade econômica continua muito baixa, menos intensa do que a observada nos dois últimos anos – quando o crescimento foi pífio – o que torna mais distante a retomada do emprego.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 25 Jun 2019, 04:19

O ESTADO DE S.PAULO

Sabemos todos que no Brasil são prioridades imediatas e urgentes a volta do crescimento econômico e a queda do desemprego.

Os dados do primeiro trimestre, porém, não são encorajadores do ponto de vista do setor privado.

O retorno da confiança no governo e o melhor desempenho da economia passam pela aprovação no Congresso de reformas estruturais, em especial a da Previdência, que ajudará a estancar a sangria do déficit público, e pela reforma tributária, que reduzirá o custo Brasil para o setor produtivo.

Caso sejam aprovadas, o Ministério da Economia poderá liberar medidas para a abertura da economia, para a desburocratização e para a negociação de acordos comerciais com terceiros países para fazer crescer o comércio exterior e incentivar a retomada dos investimentos públicos e privados.

Neste contexto, não se pode ignorar também um fator psicológico muito relevante quando se examina a questão do investimento : o ambiente de negócios.

A credibilidade dos contratos e a segurança jurídica das regras para a correta implementação das transações comerciais e financeiras são elementos que aqui ainda precisam ser aperfeiçoados para a volta sustentável dos investimentos das empresas nacionais e, sobretudo, internacionais.

A corrupção e o descumprimento de compromissos assumidos devem ser enfrentados e a força da lei deve prevalecer sobre os interesses de grupos ou corporações.

Poderiam ser lembrados aqui vários exemplos, alguns dos quais vieram a público, para tornar concretos os comentários sobre a necessidade de melhoria do ambiente de negócios no Brasil.

Por seu volume, importância e visibilidade, poderia ser lembrado o conflito em curso sobre a segunda maior operação comercial que ocorreu no Brasil, envolvendo a aquisição, da ordem de R$ 16 bilhões, de uma empresa brasileira por um grupo internacional – a primeira foi a disputa entre o Grupo Pão de Açúcar e a empresa francesa Casino.

Os problemas surgiram nas tratativas de aquisição da empresa de celulose Eldorado, pertencente à J&F, pela Paper Excellence (PE), um dos maiores produtores de celulose do mundo. Segundo se noticiou, depois do acordo de leniência firmado com o Ministério Público por causa de problemas com a Operação Lava Jato, a J&F decidiu vender a Eldorado, que cresceu favorecida por empréstimos do BNDES. A transação correu normalmente na primeira etapa, em 2017. A companhia PE, com sede na Holanda, pagou cerca de R$ 3,8 bilhões por 49% da Eldorado. O contrato previa opção de compra da totalidade da empresa brasileira, mais o passivo de dívidas. Para concluir a operação, a J&F deveria cooperar para a liberação de garantias do Grupo J&F em contratos financeiros da Eldorado até setembro do ano passado, após o que a PE perderia a opção de compra. A PE, percebendo a obstrução da J&F, buscou a Justiça brasileira e acionou o processo de arbitragem. O que ocorreu a partir daí tem implicação com o ambiente de negócios e a segurança jurídica dos contratos, como mencionei anteriormente. Desde a assinatura do contrato, o cenário micro e macroeconômico teve uma forte influência sobre o valor da empresa brasileira : a desvalorização do dólar, o salto do Ebitda (74%) e o aumento significativo do preço da celulose no mercado internacional (41%). Diante disso, a J&F e a Eldorado alteraram seu posicionamento, atuando – segundo a PE – para impedir a conclusão da transação, apesar de todos os recursos para finalizá-la (cerca de R$ 11 bilhões) estarem disponíveis no Brasil. As divergências continuam a ampliar-se com a tentativa de emissão de US$ 500 milhões em bônus da Eldorado, com a oposição da PE e bloqueada pela Justiça. O assunto está hoje submetido à arbitragem na Câmara de Comércio Internacional (ICC, na sigla em inglês), na Áustria e em Cingapura, para dirimir o conflito pelo descumprimento, segundo a visão da PE, de compromissos assumidos pela J&F, e levará ainda algum tempo para ser resolvido. Os recursos alocados para a compra da Eldorado em parte estão imobilizados e novos investimentos foram suspensos.

O custo envolvido com advogados, consultores e assessoria de imprensa para oferecer informações ao público em geral passa a representar um ônus adicional para empresas que queiram participar do mercado brasileiro.

O Brasil é um grande produtor e exportador de celulose e foi uma estratégia normal da empresa estrangeira decidir investir no País e ampliar seus negócios globais na América do Sul. Casos como este repercutem negativamente na mídia e prejudicam a credibilidade e o ambiente de negócios no Brasil. Hoje, grande parte dos conflitos empresariais, tanto como o que ocorre entre a J&F e a PE quanto em decorrência de problemas societários, é resolvida por arbitragem em razão da maior rapidez para obter uma solução. De qualquer forma, nada se resolve antes de dois a três anos. A demora para obter uma decisão na Justiça ou em cortes nacionais e internacionais de arbitragem contribui para aumentar a insegurança e a desconfiança de potenciais investidores.

Assuntos dessa natureza são de interesse do setor privado, mas o governo poder facilitar a rápida resolução dos conflitos por meio de negociações de acordos bilaterais de investimentos. Esses acordos regem disputas entre empresas privadas estrangeiras e os governos e companhias privadas, e representaram uma experiência bem-sucedida nos últimos anos no âmbito da Comunidade Europeia, por exemplo.

No final de 2018, o Banco Mundial divulgou um ranking de ambiente de negócios que avalia 190 países. Embora melhorando em relação a 2017, o levantamento coloca o Brasil na 109.ª posição e em último lugar entre os países-membros do Brics. Para alterar este quadro, será necessária uma mudança cultural e de atitude de parte do setor privado, que passa, inclusive, pela lisura no cumprimento do livremente acordado e na relação com o governo.

Não se pode ignorar este fator psicológico relevante ao examinar a questão do investimento.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 28 Jun 2019, 19:51

https://g1.globo.com/economia/blog/joao ... ordo.ghtml

A União Europeia e o Mercosul fecharam o acordo comercial que começou a ser negociado em 1999.

No início da tarde desta sexta, o Ministério da Agricultura, em uma rede social, comemorou e chamou a assinatura do acordo de "momento histórico, aguardado há 20 anos".

A ministra da Agricultura, Teresa Cristina, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, viajaram para Bruxelas, onde as negociações se intensificaram nos últimos dias.

O acordo de livre-comércio será um dos maiores já assinados. A negociação envolve os 28 países da União Europeia e as quatro nações que fazem parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), que reúnem mais de 770 milhões de consumidores.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 17 Jul 2019, 23:15

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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 23 Jul 2019, 23:07

Celular de Paulo Guedes foi hackeado, diz ministério
https://www.poder360.com.br/governo/cel ... inisterio/
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Re: Economia

Mensagem por O Gordo » 24 Jul 2019, 14:22

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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 26 Jul 2019, 22:38

Hackeado, Paulo Guedes cita ‘Prefeitura de Araraquara’, do PT, em discurso
https://veja.abril.com.br/blog/radar/ha ... o-palacio/
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 29 Jul 2019, 05:23

O ESTADO DE S.PAULO

Brasileiros que vieram para São Paulo de outras regiões em busca de empregos melhores e salários mais altos veem sua situação tão ruim quanto a que deixaram na terra natal.

Sob estatísticas que mostram a persistência e a intensidade da crise da economia brasileira, por si mesmas assustadoras, acumulam-se dramas pessoais e familiares que compõem uma tragédia social.

Estado mais desenvolvido do País e que responde pela maior fatia da produção industrial brasileira – mais de um terço do total – São Paulo registra, neste ano, o maior número de indústrias fechadas em uma década.

Trabalhadores que, como fizeram diariamente nos últimos 10 ou 20 anos, sempre no mesmo emprego, chegaram para trabalhar numa segunda-feira e encontraram as portas da fábrica fechadas.

Ali ficaram sabendo que, vendida havia algum tempo, a empresa simplesmente parara de funcionar, sem avisar seus empregados e muito menos acertar as contas.

Sem baixa na carteira profissional, trabalhadores experientes não conseguem nova ocupação porque, formalmente, ainda estão empregados. Brasileiros que vieram para São Paulo de outras regiões em busca de empregos melhores e, sobretudo, salários mais altos veem sua situação tão ruim quanto a que deixaram na terra natal. Mas lá, lembra um deles, o aluguel é mais barato.

Em São Paulo, nos primeiros cinco meses do ano, 2.325 indústrias de transformação e extrativas fecharam suas portas.

Pode se contrapor a esse número o de empresas industriais abertas no mesmo período, de 4.491, o que sugere aumento da atividade do setor no Estado. Mas, quando se examinam outros dados, como o valor da produção industrial e o número de trabalhadores empregados, fica nítido que há uma crise séria. Emprega-se menos e produz-se menos.

O aumento do número de indústrias pode ser explicado pelo fato de que muitos demitidos de indústrias médias e grandes abriram sua própria empresa, com capacidade produtiva e número de empregados muito menores.

É a explicação dada por Caetano Bianco Neto, presidente do Sindicato da Indústria de Calçados de Jaú, um importante centro produtor : quando fecha uma fábrica grande, surgem três ou quatro menores, algumas abertas por ex-funcionários, mas com pouca mão de obra e produzindo bem menos.

A crise da indústria antecede a que, provocada pelos desmandos do governo Dilma Rousseff, afetou toda a economia brasileira. Esta se tornou clara a partir do segundo semestre de 2014 e se estendeu até o fim de 2016. A da indústria começou nos primeiros meses de 2013, parecia ter arrefecido em 2017, mas se intensificou no ano passado. Além de mais longa, a crise da indústria é mais aguda do que a da economia em geral. Entre 2014 e 2018, por exemplo, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 4,2%, a produção da indústria de transformação diminuiu 14,4%.

A série histórica da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o pico da produção da indústria de transformação do País foi atingido em março de 2011. Desse mês até fevereiro de 2016, quando a produção atingiu seu ponto mais baixo até então, a queda tinha sido de 23,2%. O pior índice da produção da indústria de transformação em cerca de duas décadas foi registrado em junho do ano passado, como consequência da greve dos caminhoneiros no mês anterior. Essa queda acentuada contribuiu para interromper o que parecia ser uma tendência firme de recuperação, pois, desde então, a produção industrial brasileira vem caindo. Em maio deste ano, estava 18,5% abaixo do índice de março de 2011.

Ainda não há sinais claros de melhora da atividade industrial em São Paulo. Dados recentes da atividade econômica no Estado de São Paulo aferidos pela Fundação Seade mostram que a produção da indústria paulista aumentou 0,9% em abril, na comparação com março, mas registrou queda de 2,0% na comparação com a de um ano antes. No acumulado de 12 meses até abril, a redução foi de 1,2%. O drama social inevitavelmente acompanha a estagnação econômica.
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Re: Economia

Mensagem por Igorkk33 » 29 Jul 2019, 14:41

Por isso que o agronegócio virou a nova locomotiva do Brasil.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 31 Jul 2019, 09:35

O ESTADO DE S.PAULO

Depois de Donald Trump dizer ontem que trabalha em um acordo de livre-comércio com o Brasil, o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, afirmou que o governo vai atuar para firmar um tratado mais “ambicioso e abrangente” possível.

A ideia é buscar um acordo que inclua a retirada de tarifas e a criação de cotas de importação com menos tributos.

Em visita ao Brasil, o secretário de Comércio americano, Wilbur Ross, confirmou o interesse em um tratado comercial.

Com discussões mais adiantadas, um tratado para aumentar a compra pelos Estados Unidos de açúcar e etanol brasileiros pode sair até outubro.

Os Estados Unidos foram o principal destino de exportações brasileiras de bens (US$ 28,7 bilhões, em 2018) e de serviços (US$ 16 bilhões, em 2017).

O governo brasileiro buscará um entendimento que inclua a retirada de tarifas e criação de cotas de importação com menos tributos.

Para integrantes do governo e do setor privado brasileiro, há uma janela preciosa que deveria ser aproveitada neste momento. Donald Trump vê com bons olhos a aproximação e há tanto no Brasil como na Argentina, os mais influentes países do Mercosul, desejo de que o tema avance. No início do mês, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, falou publicamente sobre a intenção de firmar um acordo comercial com os americanos.

Os Estados Unidos foram o principal destino de exportações brasileiras de bens (US$ 28,7 bilhões em 2018) e de serviços (US$ 16 bilhões em 2017), de acordo com a Câmara Americana do Comércio (Amcham).

Já o Brasil está entre os dez maiores destinos de exportações de bens dos Estados Unidos no mundo (US$ 29 bilhões em 2018).

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) compartilha a visão de que o Brasil está diante de uma oportunidade única. Há anos a instituição apoia o lançamento de negociações com os Estados Unidos, país que mais importa produtos industrializados brasileiros e principal destino de multinacionais do Brasil.

“É a economia desenvolvida com que o Brasil tem mais complementaridade e integração. Por muito tempo o governo brasileiro não tinha interesse em ter relação mais próxima aos Estados Unidos, mas o setor privado tinha. A dinâmica de negócios então acabou se acelerando independentemente do governo”, diz Diego Bonomo, gerente executivo de Assuntos Internacionais da CNI.

Segundo Ligia Dutra, superintendente de Relações Internacionais da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), os Estados Unidos são o terceiro principal mercado para o setor e há pontos de convergência. “É um parceiro importante e vamos, sim, dar atenção especial”, afirmou.

Para Marcos Troyjo, negociações com os Estados Unidos também envolverão temas que podem avançar bilateralmente, sem a necessidade de aval do Mercosul, como facilitação de comércio, redução de barreiras não tarifárias, convergência regulatória, regras de propriedade intelectual, comércio eletrônico, aceitação de certificados de origem digitais e reconhecimento de operadores econômicos autorizados.
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Re: Economia

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 31 Jul 2019, 20:12

Eu quero ver como vai se desdobrar isso, se o Brasil vai priorizar o tratado com a UE ou com os EUA, já que os dois são muito diferentes em relação a exigências sanitárias e adjacências. Não sei se pode agradar os dois.
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