José Antonio Lima: Embaixada em Jerusalém colocará o governo entre o pragmatismo e a ideologia No caso do reconhecimento unilateral de Jerusalém como capital de Israel, além de contrariar o padrão de votação do Brasil na ONU e acabar com qualquer possibilidade de o Itamaraty auxiliar a mediação do conflito, Bolsonaro minaria as relações não apenas com os palestinos, mas com diversos países muçulmanos, em especial no Oriente Médio. E o Brasil é muito mais vulnerável a retaliações do que os norte-americanos. https://www.poder360.com.br/opiniao/gov ... ideologia/ |
Mundo
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Re: Mundo
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Re: Mundo
https://veja.abril.com.br/economia/saude-mais-barata/
Stanley e Sidney Goldstein mal reconheceriam sua criação. Em 1963, os irmãos abriram uma pequena drogaria na cidade de Lowell, no Estado americano de Massachusetts, com a ideia de oferecer os melhores preços do mercado. P
ara deixarem claras as suas intenções, puseram a criatividade de lado e batizaram o comércio de Loja do Valor para o Consumidor — CVS, na sigla em inglês. Pois na quarta-feira 10 o governo americano aprovou uma fusão de 69 bilhões de dólares entre a CVS, hoje a maior rede de drogarias dos Estados Unidos, com quase 10 000 lojas, e a Aetna, operadora de planos de saúde com 44 milhões de clientes, numa operação que pode mudar a indústria. “O setor está precisando de inovação para baixar os custos, e a quantidade de informação e pontos de contato que a CVS vai fornecer à Aetna abre inúmeras possibilidades”, diz Leemore Dafny, da Universidade Harvard.
Os Estados Unidos são o único país rico que não garante atendimento médico a toda a população. Para piorar, são também a nação onde a saúde é mais cara: são gastos 17% do PIB ao ano no setor, contra uma média de 9% dos países da OCDE (a mesma taxa do Brasil).
Convencidos de que a fusão pode atacar esse problema, os Estados Unidos aprovaram a operação.
A ideia principal é que o plano de saúde pode usar a penetração da CVS para oferecer serviços médicos de baixa complexidade, economizando muito dinheiro se as pessoas forem tratar uma dor de garganta na farmácia, em vez de recorrer a um hospital, ou mesmo casos de diabetes e problemas cardíacos que requerem só acompanhamento.
As drogarias também têm acesso a informações que os médicos e os planos normalmente não possuem, como as relativas à compra de remédios que não precisam de prescrição médica, o que pode facilitar diagnósticos mais precoces e evitar futuras (e caras) internações. No Brasil, o caso mais próximo é o da Amil, que investe pesado em hospitais próprios. Mas o mercado está de olho na experiência americana. “Não existe um compartilhamento de informações entre os diversos elos da cadeia de saúde aqui, e isso traz muita ineficiência”, diz Eliane Kihara, sócia da PwC Brasil.
A concorrência, evidentemente, está se mexendo. A segunda maior rede de drogarias, a Walgreens, associou-se ao grupo de laboratórios clínicos LabCorp. A Rite Aid, também do ramo de farmácias, tentou se fundir com os supermercados Albertsons. Mas todas as atenções estão voltadas ao gigante de tecnologia Amazon, que pôs o pé no setor ao comprar a PillPack, um serviço de entregas em domicílio de remédios com tarjas vermelha e preta.
A aquisição veio na esteira do anúncio, em janeiro, de que o fundador da companhia, Jeff Bezos, se aliou a Jamie Dimon, presidente do banco JPMorgan Chase, e ao megainvestidor Warren Buffett a fim de criar um plano de saúde próprio para atender os empregados de suas empresas. Com o tino comercial dos três executivos envolvidos, a expectativa geral é que o atendimento aos próprios funcionários seja apenas a primeira etapa de um novo e inovador plano de saúde acessível a todos os americanos. Para a população, o importante é que se honre a promessa dos irmãos Goldstein : o melhor valor para os consumidores.
Stanley e Sidney Goldstein mal reconheceriam sua criação. Em 1963, os irmãos abriram uma pequena drogaria na cidade de Lowell, no Estado americano de Massachusetts, com a ideia de oferecer os melhores preços do mercado. P
ara deixarem claras as suas intenções, puseram a criatividade de lado e batizaram o comércio de Loja do Valor para o Consumidor — CVS, na sigla em inglês. Pois na quarta-feira 10 o governo americano aprovou uma fusão de 69 bilhões de dólares entre a CVS, hoje a maior rede de drogarias dos Estados Unidos, com quase 10 000 lojas, e a Aetna, operadora de planos de saúde com 44 milhões de clientes, numa operação que pode mudar a indústria. “O setor está precisando de inovação para baixar os custos, e a quantidade de informação e pontos de contato que a CVS vai fornecer à Aetna abre inúmeras possibilidades”, diz Leemore Dafny, da Universidade Harvard.
Os Estados Unidos são o único país rico que não garante atendimento médico a toda a população. Para piorar, são também a nação onde a saúde é mais cara: são gastos 17% do PIB ao ano no setor, contra uma média de 9% dos países da OCDE (a mesma taxa do Brasil).
Convencidos de que a fusão pode atacar esse problema, os Estados Unidos aprovaram a operação.
A ideia principal é que o plano de saúde pode usar a penetração da CVS para oferecer serviços médicos de baixa complexidade, economizando muito dinheiro se as pessoas forem tratar uma dor de garganta na farmácia, em vez de recorrer a um hospital, ou mesmo casos de diabetes e problemas cardíacos que requerem só acompanhamento.
As drogarias também têm acesso a informações que os médicos e os planos normalmente não possuem, como as relativas à compra de remédios que não precisam de prescrição médica, o que pode facilitar diagnósticos mais precoces e evitar futuras (e caras) internações. No Brasil, o caso mais próximo é o da Amil, que investe pesado em hospitais próprios. Mas o mercado está de olho na experiência americana. “Não existe um compartilhamento de informações entre os diversos elos da cadeia de saúde aqui, e isso traz muita ineficiência”, diz Eliane Kihara, sócia da PwC Brasil.
A concorrência, evidentemente, está se mexendo. A segunda maior rede de drogarias, a Walgreens, associou-se ao grupo de laboratórios clínicos LabCorp. A Rite Aid, também do ramo de farmácias, tentou se fundir com os supermercados Albertsons. Mas todas as atenções estão voltadas ao gigante de tecnologia Amazon, que pôs o pé no setor ao comprar a PillPack, um serviço de entregas em domicílio de remédios com tarjas vermelha e preta.
A aquisição veio na esteira do anúncio, em janeiro, de que o fundador da companhia, Jeff Bezos, se aliou a Jamie Dimon, presidente do banco JPMorgan Chase, e ao megainvestidor Warren Buffett a fim de criar um plano de saúde próprio para atender os empregados de suas empresas. Com o tino comercial dos três executivos envolvidos, a expectativa geral é que o atendimento aos próprios funcionários seja apenas a primeira etapa de um novo e inovador plano de saúde acessível a todos os americanos. Para a população, o importante é que se honre a promessa dos irmãos Goldstein : o melhor valor para os consumidores.
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Re: América Latina
Apoio à democracia cai para 48% na América Latina, menor taxa da história https://www.poder360.com.br/pesquisas/a ... -historia/ |
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Re: Mundo
O prêmio e o risco de alinhar Brasil e EUA, escreve Alon Feuerwerker Americanos têm interesses, não amigos. Bolsonaro quer aliança estratégica. https://www.poder360.com.br/opiniao/gov ... uerwerker/ |
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Re: Mundo
Morre o ex-presidente americano George H. W. Bush, aos 94 anos: https://g1.globo.com/jornal-nacional/no ... bush.ghtml
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piadaitaliano/F42 escreveu: ↑18 Abr 2021, 21:26com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
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Re: Mundo
Já tinham postado em outro tópico?
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piadaitaliano/F42 escreveu: ↑18 Abr 2021, 21:26com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
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Re: Mundo
Acho que não, mas essa notícia veio a público ontem pela manhã.Não liga, é só para não perder a piada.
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Re: Mundo
Mas não havia sido trazida para o fórum, então ponto positivo para o Joel.
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Re: Mundo
Extrema direita da Espanha quer fim da ‘Lei Maria da Penha’ local
Partido ultradireitista chega pela primeira vez a um Parlamento regional no país, com um programa que rejeita o aborto livre e gratuito e as listas eleitorais paritárias.
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/1 ... 4326971232
França está reeditando os protestos de 2013 do Brasil
Para desenredar o nó desses movimentos cujo os repertórios e contextos são tão diferentes entre si – mas que compartilham do fato de que poucos parecem estar dispostos a entendê-los em seus próprios termos e sua própria contradição e complexidade –, nós precisamos, urgentemente, abandonar as lentes dicotômicas através das quais compreendemos o mundo político no século 20. Nós adentramos no século 21, na era do que tenho chamado de “revoltas ambíguas”.
https://theintercept.com/2018/12/03/fra ... 13-brasil/
Partido ultradireitista chega pela primeira vez a um Parlamento regional no país, com um programa que rejeita o aborto livre e gratuito e as listas eleitorais paritárias.
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/1 ... 4326971232
França está reeditando os protestos de 2013 do Brasil
Para desenredar o nó desses movimentos cujo os repertórios e contextos são tão diferentes entre si – mas que compartilham do fato de que poucos parecem estar dispostos a entendê-los em seus próprios termos e sua própria contradição e complexidade –, nós precisamos, urgentemente, abandonar as lentes dicotômicas através das quais compreendemos o mundo político no século 20. Nós adentramos no século 21, na era do que tenho chamado de “revoltas ambíguas”.
https://theintercept.com/2018/12/03/fra ... 13-brasil/
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Re: Mundo
Miss Brasil se pronuncia após ser alvo de deboche https://www.msn.com/pt-br/entreteniment ... ar-BBQXYdN? |
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Re: América Latina
O GLOBO
A alergia à democracia une os presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela; Evo Morales, da Bolívia; e Daniel Ortega, da Nicarágua. Aparentemente, estão decididos a eliminá-la nos seus países.
Por duas décadas, a Venezuela patrocinou com petrodólares os governos de Morales e Ortega. O dinheiro azeitou as máquinas eleitorais dos líderes boliviano e nicaraguense, ajudando-os a se manter no poder.
Com o desenlace do bolivarianismo, ficção política gestada por Hugo Chávez e morta por inanição monetária na gestão de Maduro, os presidentes da Bolívia e da Nicarágua recorreram a atalhos na política doméstica, basicamente o atropelo das regras do jogo democrático.
Morales acaba de completar 15 anos na presidência boliviana e está em campanha para novo mandato. Seria legítimo se não houvesse impedimento constitucional, confirmado em referendo há menos de dois anos, quando a maioria do eleitorado rejeitou nas urnas conceder lhe a candidatura ao quarto mandato consecutivo, na eleição de 2019.
Em La Paz, como em Manágua, governos são hegemônicos no Legislativo e no Judiciário. Há peculiaridades determinadas por fatores políticos locais, mas, na essência, compreendem novos formatos ditatoriais. Na Venezuela, Bolívia e Nicarágua, os governos impõem sua vontade pela força, com a conivência de aliados em postos-chave do Judiciário e do Legislativo.
Morales é candidato a nova reeleição por autorização de juízes amigos, apesar da legislação e da vontade popular confirmada nas urnas. Sua campanha eleitoral é favorecida pelo uso e abuso dos cofres recheados por recursos da venda de gás ao Brasil, que há década e meia remunera a Bolívia de forma generosa — opção dos governos petistas que incensaram Morales, assim como Chávez, Maduro e Ortega, entre outros líderes autoritários.
Além disso, percebe-se na economia boliviana um alento das atividades informais, resultante da franca expansão dos negócios do narcotráfico, cujas exportações trafegam pelo território e portos brasileiros, rumo aos mercados da América do Norte e da Europa.
O narcotráfico, também, move parte da economia nicaraguense. Contestado nas ruas, Ortega recorreu ao apoio de milícias armadas para combater adversários e se manter no poder. Contam-se mais de três centenas de mortos em quatro meses de protestos.
O trio Morales, Ortega e Maduro avança para eliminar a democracia num trecho da América Latina onde sobrevivem 50 milhões de pessoas.
A alergia à democracia une os presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela; Evo Morales, da Bolívia; e Daniel Ortega, da Nicarágua. Aparentemente, estão decididos a eliminá-la nos seus países.
Por duas décadas, a Venezuela patrocinou com petrodólares os governos de Morales e Ortega. O dinheiro azeitou as máquinas eleitorais dos líderes boliviano e nicaraguense, ajudando-os a se manter no poder.
Com o desenlace do bolivarianismo, ficção política gestada por Hugo Chávez e morta por inanição monetária na gestão de Maduro, os presidentes da Bolívia e da Nicarágua recorreram a atalhos na política doméstica, basicamente o atropelo das regras do jogo democrático.
Morales acaba de completar 15 anos na presidência boliviana e está em campanha para novo mandato. Seria legítimo se não houvesse impedimento constitucional, confirmado em referendo há menos de dois anos, quando a maioria do eleitorado rejeitou nas urnas conceder lhe a candidatura ao quarto mandato consecutivo, na eleição de 2019.
Em La Paz, como em Manágua, governos são hegemônicos no Legislativo e no Judiciário. Há peculiaridades determinadas por fatores políticos locais, mas, na essência, compreendem novos formatos ditatoriais. Na Venezuela, Bolívia e Nicarágua, os governos impõem sua vontade pela força, com a conivência de aliados em postos-chave do Judiciário e do Legislativo.
Morales é candidato a nova reeleição por autorização de juízes amigos, apesar da legislação e da vontade popular confirmada nas urnas. Sua campanha eleitoral é favorecida pelo uso e abuso dos cofres recheados por recursos da venda de gás ao Brasil, que há década e meia remunera a Bolívia de forma generosa — opção dos governos petistas que incensaram Morales, assim como Chávez, Maduro e Ortega, entre outros líderes autoritários.
Além disso, percebe-se na economia boliviana um alento das atividades informais, resultante da franca expansão dos negócios do narcotráfico, cujas exportações trafegam pelo território e portos brasileiros, rumo aos mercados da América do Norte e da Europa.
O narcotráfico, também, move parte da economia nicaraguense. Contestado nas ruas, Ortega recorreu ao apoio de milícias armadas para combater adversários e se manter no poder. Contam-se mais de três centenas de mortos em quatro meses de protestos.
O trio Morales, Ortega e Maduro avança para eliminar a democracia num trecho da América Latina onde sobrevivem 50 milhões de pessoas.
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Re: Mundo
Islândia é o 1º país do mundo a proibir pagar salário inferior a mulheres: https://claudia.abril.com.br/noticias/i ... D5aEmvEx7U
Meus títulos e conquistas no FCH:
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