Venda de armas no Brasil e no mundo

No tópico, também falamos sobre empresas que vendem armas

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
Chapolin Gremista
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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Set 2022, 04:02

NOTÍCIAS
Em debate
Magno Souza denuncia a farsa do armamento bolsonarista
Candidato ao governo do mato Grosso do Sul pelo Partido da Causa Operária reivindicou armamento aos índios contra a PM e os jagunços

ImagemO candidato ao governo do MS, Magno Souza – Foto: Reprodução

Ocompanheiro Magno Souza, candidato ao governo do Mato Grosso do Sul pelo Partido da Causa Operária, denunciou em um debate recente a farsa da proposta do armamento feita pelos bolsonaristas.

Bolsonaro não defende o armamento do povo, apenas de seu grupo e da burguesia. O povo precisa se armar para se defender da polícia, assim como afirma Magno:

“Você pretende armar os indígenas não para sua segurança, mas pra matar os indígenas, igual a PM tá fazendo, igual os latifundiário tá fazendo, né? […] O André Puccinelli tem um vídeo em que ele falou que tá cansado de ver os policiais dele morrendo pelo índio, eu nunca vi isso daí! […] índio não tem arma, a única arma dele é estilingue, uma flechinha de brinquedo, nós nos sentimos muito tristes. Agora minha esposa, meus filinhos tão sozinho na minha casa, são perseguido pela PM, pelo latifundiário, pelo fazendeiro e pelo jagunço, aonde é que nós vamos parar se o senhor for eleito a governador?”

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... sonarista/
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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 26 Set 2022, 00:17

NOTÍCIAS
Revolucionários de fachada
PCB, UP e PSTU contra o armamento e na defesa da contrarrevolução
Partidos ditos revolucionários mostram, nas eleições, que não passam de oportunistas sem qualquer tipo de princípio político marxista

ImagemA esquerda brasileira abandona, cada vez mais, a luta pela revolução – Foto: Reprodução

Um dos principais efeitos da crise imperialista é a polarização política. O centro, dito “democrático”, se desmancha e entra em risco de extinção, enquanto que os extremos, tanto de esquerda, como de direita, se fortalecem e se transformam na principal força de mudança do regime político. Dentro disso, com o desaparecimento do “meio-termo”, desaparecem, também, as tendências oportunistas que, na presença de grandes contradições sociais, não conseguem mais se sustentar.

No Brasil, é o que estamos observando com a UP, o PCB e o PSTU, partidos que, historicamente, procuraram se apresentar como pertencentes à extrema-esquerda, reivindicando, para si, o marxismo e a tradição de luta da classe operária. Principalmente durante as eleições deste ano, as mais polarizadas em décadas, essas legendas abandonaram suas fachadas e tornaram-se verdadeiros craqueiros eleitorais. Não há mais dúvidas: se antes já não possuíam princípios bem definidos, agora, não têm nada.

Em primeiro lugar, todos os candidatos do PCB, ao longo da campanha, responderam que são contra o armamento civil. Ou seja, não é apenas uma posição individual de cada militante, mas sim do partido de conjunto. O mesmo pode ser aferido em relação à UP. Já no PSTU, uma única candidata a deputada federal disse ser favorável ao armamento. O resto dos candidatos também são contrários, assim como o partido em si.

Antes de qualquer coisa, é preciso ficar claro que desarmar o povo, como defendem os ex-revolucionários dos partidos citados, é criar o principal obstáculo a uma revolução vitoriosa. Finalmente, nenhuma revolução pode ser feita sem que os trabalhadores possuam armas, pois, senão, serão duramente reprimidos pelas forças de repressão do Estado que, sem sombras de dúvida, estarão fortemente armados.

Portanto, por definição, consiste em uma posição profundamente contrarrevolucionária, uma política que seria alvo de chacota de Marx, Engels e Lênin, se estivessem vivos. Afinal, é impossível se dizer revolucionário e, ao mesmo tempo, defender o maior empecilho para a tomada de poder por parte do proletariado, que é a questão do desarmamento.

Nesse sentido, não podemos falar que essa esquerda, completamente direitizada, é, sequer, reformista, uma vez que o direito ao armamento é um direito democrático, que pode ser conquistado até mesmo por meio de reformas e não necessariamente pela revolução. Até mesmo a social-democracia defendia o armamento do povo e tinha suas milícias. Na América Latina, o nacionalismo burguês mais radical também arma o povo, como é o caso das milícias bolivarianas na Venezuela. Essa posição dos grupos psudorrevolucionários no Brasil é, com todas as letras, contrarrevolucionária, digna do legado deixado pelo maior inimigo da revolução de toda a história, Josef Stálin.

Aqui, vale ressaltar a contradição das posições desses partidos. É uma política mutante que combina a suposta defesa da tomada do poder por parte dos trabalhadores ao mesmo tempo em que ataca a viabilidade dessa revolta popular. Na prática, é a negação da própria revolução, ideologia que não se baseia no materialismo histórico de Marx e de Engels, mas sim em teorias utópicas, dignas dos anarquistas já muito polemizados pelos marxistas.

Além disso, é importante notar que a defesa do desarmamento por parte desses partidos se dá, principalmente, como uma alternativa fajuta ao bolsonarismo. Ao invés de denunciar que Bolsonaro prega o armamento de maneira demagógica e manter-se firme na defesa das armas para o povo trabalhador, essa esquerda prefere abandonar completamente o marxismo, tudo em nome da luta contra imaginária contra Bolsonaro. Acima de um desleixo, é um oportunismo que se alinha, principalmente, com os ataques que o imperialismo vem fazendo – também oportunistas – contra o governo Bolsonaro.

Fundamentalmente, mostra que esses partidos nunca tiveram princípios políticos verdadeiramente marxistas. Antes, moldam-se conforme dita o momento, buscando tirar o maior proveito próprio possível da situação política. Algo que, agora, em época de eleições, consiste na tentativa de obter um cargo público qualquer com a anuência da burguesia. Para tal, se alinham com a política imperialista para o Brasil tentando mostrar aos capitalistas que não representam um perigo real contra o regime.

Esse é o motivo principal pelo qual defendem o desarmamento e pelo qual, em 2022, atacam a candidatura de Lula, lançando seus próprios candidatos sob a justificativa de que são a tão necessária “alternativa socialista” – algo que, levando em consideração o que foi exposto, simplesmente não condiz com a realidade.

Inclusive, neste momento, não destoam da política que esses mesmos partidos adotaram anteriormente. Não é à toa que tanto o PSTU quanto o PCB se juntaram aos golpistas no ataque contra o governo Dilma, sem contar nas suas posições contra a luta de países atrasados contra o imperialismo, como é o caso da Nicarágua, da Venezuela, da Rússia, do Afeganistão, entre outros.

Cada vez mais, a esquerda brasileira é comprada pelo imperialismo para defender a política não dos trabalhadores, mas da burguesia. É uma das principais estratégias dos países imperialistas para a América Latina que dispensa a utilização de uma ação direta, como um golpe militar ou um golpe de estado. Se toda a esquerda estiver vendida, não tem tanta importância quem sobe no poder, já que todos jogarão o jogo do capital. No Chile, por exemplo, temos o retrato claro disso, já que Boric, antes considerado profundamente progressista, leva um governo que caminha rumo à uma ditadura de tipo pinochetista, só que cor-de-rosa.

No fim, um grupo realmente de esquerda deve se ater a princípios políticos claros que, formulados pela experiência e pela teoria marxista, ao longo de décadas, pregam, acima de qualquer coisa, a organização da classe operária rumo à revolução e, consequentemente, ao comunismo. Caso contrário, não são sequer progressistas, mas sim elementos que, disfarçados de revolucionários, fazem o possível, segundo suas limitações, para atrasar cada vez mais uma situação revolucionária no Brasil e no mundo.

Contudo, nenhum desses partidos consegue possuir qualquer influência no seio dos trabalhadores e nem na situação política. Exatamente esse tipo de posição tem promovido o seu esvaziamento, pois o povo entende que não são seus amigos e, na ausência do marxismo, não possuem um método para provar o contrário. Apesar de já terem contribuído para a contrarrevolução no Brasil, o futuro, portanto, lhes reserva a extinção.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... revolucao/
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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por E.R » 27 Set 2022, 00:03

NOTÍCIAS
https://taurusarmas.com.br/pt/noticias/ ... -em-itu-sp

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A Taurus e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), consideradas entre as principais fabricantes de armas e munições do mundo, participaram de dois grandes eventos do setor em Itu (SP).

No dia 15 de setembro de 2022 aconteceu a Defense & Security Experience, feira de armas, munições e defesa do Brasil que contou com área de exposição, estandes de tiros para testes dos lançamentos, palestras e workshops.

E em seguida, no mesmo local, de 16 a 18 de setembro, aconteceu o W2C Brazil. A edição conta com 3 dias de imersão no que há de mais avançado em combate urbano no mundo com palestras, clínicas, experiências, exposições e feira de negócios. O evento reúne um seleto time de instrutores nacionais e internacionais, oriundos dos Estados Unidos, Itália e Espanha, além de comitivas oficiais e as principais marcas globais de armamento e produtos/acessórios táticos e outdoor.

Entre as palestras de alto nível realizadas nos eventos, destaque para a do Gerente Nacional de Vendas da Taurus, Ricardo Medeiros Theisen, que falou sobre os excelentes resultados da Taurus, o forte investimento da empresa em tecnologia e inovação, o desenvolvimento de novos produtos por meio do Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil/Estados Unidos (CITE).
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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 29 Set 2022, 01:10

NOTÍCIAS
Armando o nazismo
Inglaterra fornece número recorde de armamento para a Ucrânia
Imperialismo está diretamente ligado ao genocídio promovido pelo exército ucraniano no Donbass

ImagemMunição – Reprodução

Na última semana, o irresponsável Reino Unido forneceu à Ucrânia munições em quantidades sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial, informou orgulhoso o governo britânico em seu site.

“Na semana passada, houve um transporte comercial terrestre de munição em números sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial: dezenas de milhares de projéteis de artilharia concedidos pelo Reino Unido com destino à Ucrânia”, afirmou.

O Reino Unido destinou 2,3 ​​bilhões de libras para Kiev, 27.000 militares ucranianos foram treinados na Grã-Bretanha desde 2015, o que mostra que o imperialismo está lado a lado com o nazismo ucraniano desde o golpe de 2014.

É criminosa a ajuda de países ocidentais com dinheiro e armas que são usadas contra civis no Donbass, os países que ajuda a Ucrânia não são apenas coniventes, são assassinos em conjunto.


https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... a-ucrania/
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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Out 2022, 23:49

NOTÍCIAS
Esquerda raiz
Rui Pimenta defende o armamento da população em podcast ao vivo
"Somos escravos políticos"

ImagemRui Pimenta e Monark no Podcast Saco Cheio – Foto: Reprodução

Durante sua participação no Podcast Saco Cheio, Rui Costa Pimenta defendeu o armamento da população e criticou duramente os grupos autodeclarados “revolucionários”, mas que defendem a política contrarrevolucionária do desarmamento.

O PCO sempre defendeu o armamento da população, muito antes de o bolsonarismo assumir, de maneira demagógica e farsesca, essa reivindicação. Foi o único partido, inclusive, que fez uma ampla campanha contra o referendo que aconteceu durante o governo Lula sobre essa questão.

Quando questionado sobre o motivo de a burguesia, em todo o mundo, ser contra o armamento da população, Rui Pimenta foi taxativo: somos escravos políticos.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... t-ao-vivo/
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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Out 2022, 17:12

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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Out 2022, 07:10

NOTÍCIAS
Mar do Japão
RPDC: lançamento de mísseis é resposta à provocação dos EUA
Segundo Ministério das Relações Exteriores (MRE) norte-coreano, realocação de porta-aviões norte-americano provocou escalada militar na região do mar do Leste

ImagemCoreia do Norte responde, acertadamente, às provocações imperialistas perto de sua fronteira – Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (03), a Coreia do Norte, seguindo uma série de disparos, lançou mais um míssil balístico no mar do Japão, também conhecido como mar do Leste, segundo autoridades sul-coreanas.

Em comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coréia (RPDC), nesta quarta-feira (05), afirmou que o aumento das tensões na península coreana, nos últimos dias, são consequência das provocações do imperialismo na região.

“O Ministério das Relações Exteriores da RPDC condena veementemente os Estados Unidos e alguns de seus satélites pelo apelo irracional ao Conselho de Segurança da ONU sobre medidas justas para combater o Exército do Povo Coreano contra os exercícios conjuntos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, que aumentar as tensões militares na Península Coreana”, colocou o comunicado.

De acordo com o MRE coreano, um dos principais motivos da intensificação da atividade militar norte-coreana na península foi a realocação do porta-aviões norte-americano Ronald Reagan na costa da Península Coreana.

Mesmo tendo deixado a região, após realizar exercícios navais com forças sul-coreanas e japonesas, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul informou que o USS Ronald Reagan retornará às águas do mar do Japão após escalada militar norte-coreana.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... o-dos-eua/
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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por E.R » 10 Out 2022, 02:04

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... urus.shtml

"O Brasil continua com o maior e o melhor sistema de controle de venda de armas e munições do mundo. Somos o único país do mundo que marca munição. Todas as nossas armas são rastreadas."

A afirmação é de Salesio Nuhs, presidente da Taurus, que defende normas rígidas para a compra de armas de fogo no Brasil.

Segundo ele, as regras não podem ser impeditivas, mas precisam existir para proporcionar um futuro mais seguro.

Em entrevista à Folha, o executivo argumenta que o país não flexibilizou o acesso a armamentos nos últimos anos. A exigência e a burocracia, ele diz, continuam as mesmas. "O que aconteceu é que foram liberados mais calibres."

"Uma indústria de armas não é só uma indústria de armas. Somos uma indústria estratégica de defesa, nomeada pelo Ministério da Defesa — e não [estou falando] do atual governo, mas de governos anteriores. Estamos falando de segurança nacional, de desenvolvimento da economia e de apoio ao desenvolvimento de novas tecnologias. As principais tecnologias do mundo vieram da área de defesa. Quando falamos de segurança nacional, de segurança pública, de segurança das pessoas, falamos em assegurar a paz, a estabilidade e a sustentabilidade social, através da defesa da liberdade, dos direitos humanos e da ética. Por que alguém põe uma cerca elétrica em casa ou um porteiro eletrônico ? Porque quer proteger as pessoas que gosta. Ter um cachorro no pátio da residência não significa que a pessoa é violenta. Essa é a visão que nós temos da indústria de defesa. O país que tem uma indústria de defesa forte, naturalmente, está protegendo a sua população — não significa que é um país agressivo. Pelo contrário, para ter a paz, é preciso estar preparado. O mercado brasileiro para a Taurus é muito pequeno. Por mais que ele cresça, ele ainda é muito pequeno. O negócio da Taurus vem das exportações, seja de licitações internacionais ou do mercado americano — que é o maior do mundo".
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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Out 2022, 00:55

Fiquei em dúvida se postava aqui ou no tópico das mulheres.

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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Out 2022, 21:38

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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por E.R » 20 Out 2022, 23:38

NOTÍCIAS
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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Out 2022, 23:53

NOTÍCIAS
O PACIFISMO MORALISTA DO PCB
Devemos esconder as armas das crianças?
Escandalizado como uma madame, PCB não quer que crianças saibam que existam armas

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No dia 13 de outubro, o PCB publicou em seu sítio na internet uma nota pública de sua militância de Uberaba-MG. O objetivo era denunciar uma atividade de dia das crianças organizada em conjunto pela prefeitura da cidade, a Polícia Militar e o Exército expondo armamentos, munições e artefatos em praça pública. Além disso, segundo a nota, às crianças eram ensinados o uso e potencial dos armamentos, além de serem incentivadas a manusear.

O PCB identifica a atividade de dia das crianças ao apoio da prefeita, Elisa Araújo (Solidariedade), à candidatura de Jair Bolsonaro. É provável que a ação seja uma tentativa de propaganda bolsonarista. O problema é que, procurando criticar o bolsonarismo, o PCB acaba endossando a propaganda contrarrevolucionária da burguesia pelo desarmamento.

Além disso, o PCB se comporta como madame de apartamento, olhando com verdadeiro espanto e escândalo o fato de terem exposto armas para crianças. Ao invés de criticar a Polícia Militar e o bolsonarismo que a apoia, denunciar os assassinatos do povo, inclusive de crianças nas periferias, mostrar que a polícia é uma arma contra o povo e que para combatê-la precisaria extinguir a polícia e armar o povo.

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O PCB, no espírito pacifista disseminado pela burguesia, não só se abstém de mostrar o verdadeiro caráter da polícia, como também quer que o povo seja desarmado. O PCB quer que “nossas crianças estejam longe das armas”, como anjinhos puros que vivem fora do mundo real.

É bastante estranho um partido que, ao menos da boca para fora, se diz revolucionário, se espantar tanto com as armas. Mas para quem conhece a política da esquerda pequeno-burguesa, não é novidade a completa adaptação às ideias da burguesia, mais especificamente ao imperialismo, que é quem impulsiona a política de desarmamento do povo.

Um partido revolucionário nunca deveria defender uma política dessas, a não ser que a nossa crença seja a de que as flores vão vencer o canhão, como dizia o hino.

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Na Coreia do Norte, é normal as crianças aprenderem a manusear armas para se protegerem do imperialismo

O PCB parece acreditar nisso. Como os setores da pequena burguesia, o partido trocou a luta de classes pelo discurso da paz e do amor. Substituiu a violência necessária da classe operária contra as agressões da burguesia pelo discurso identitário da “masculinidade tóxica”.

A nota do PCB esconde essa política reacionária do desarmamento por trás do escândalo de que as crianças foram colocadas em contato com armas. É como se as crianças precisassem ser isoladas do mundo. O PCB pensa mais ou menos assim: o mundo é quase perfeito, para ser totalmente perfeito, basta esconder as armas das crianças. No máximo, esse raciocínio serviria para os filhos de classe média da esquerda, que não saem do apartamento. A classe média tenta criar seus filhos numa redoma ─ só tenta, pois o mundo é muito mais cruel do que as ilusões da pequena-burguesia.

Os filhos da classe trabalhadora não têm o mesmo privilégio. A violência é algo cotidiano, o mundo é assim. Não será escondendo das crianças a realidade que esse problema será resolvido. Pelo contrário, é muito educativo que as crianças tenham conhecimento das coisas do mundo. Esse é o verdadeiro aprendizado.

“um evento de tal natureza é uma afronta aos direitos das crianças e dos adolescentes e uma violação ao ECA (Estatuto da criança e do adolescente), que, em seu Art. 242, condena vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente arma, munição ou explosivo” ─ diz a nota.

A nota do PCB recorre ao ECA para justificar a condenação do evento. No entanto, trata-se de uma distorção. Até onde se sabe, o evento em Uberaba não forneceu nem armas, nem munições para as crianças. O que o PCB repudia é a simples exposição desses instrumentos em praça pública, uma condenação meramente moral.

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Pequeno militante sandinista participa de treinamentos em Bluefields, 1984

Seguindo a lógica dos moralistas pacifistas do PCB, as crianças não deveriam ver filmes, desenhos animados, nem frequentar museus, nem mesmo, em última instância, estudar história. “Vamos proteger nossas crianças”, clama o PCB. Só as “deles”, porque as dos trabalhadores estão submetidas à violência constantemente.

Assim como a política do desarmamento, a ideia de que as crianças devem ser colocadas numa redoma também é reacionária. É a direita conservadora que defende a censura, que defende que as crianças não podem ter aulas de determinados assuntos como educação sexual, por exemplo. O raciocínio do PCB é a versão “de esquerda” dessa mentalidade tipicamente reacionária que a própria esquerda vive criticando.

Para os revolucionários, quanto mais a classe operária souber manejar uma arma, mais preparada ela estará para a revolução. Essa é a única política correta, essa é a moral revolucionária. O desarmamento e o moralismo são reacionários, servem aos inimigos o povo, pois deixam o povo desprotegido daqueles que os agridem.


https://causaoperaria.org.br/2022/devem ... -criancas/
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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Out 2022, 02:17

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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Out 2022, 21:49

NOTÍCIAS
CACS
“Armas? Só para a polícia e os ricos!” ─ eis os “trotskistas”
Os supostos trotskistas com uma posição reacionária sobre os clubes de tiro

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Oportal Esquerda Online, pertencente ao MAIS ─ corrente interna do PSOL que se diz trotskista ─, publicou um artigo assinado por Henrique Canary que poderia muito bem ter saído de qualquer jornal do Partido da Imprensa Golpista (PIG) a respeito dos Clubes de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) e do armamento.

Utiliza como mote a troca de tiros envolvendo Roberto Jefferson, no último final de semana. O argumento do autor é que a flexibilização do acesso a armas a partir dos CACs permite a bolsonaristas como Jefferson utilizá-las ilegalmente. De onde Canary tirou que as armas de Jefferson foram obtidas através dos CACs? Não sabemos. Porque o tipo de armamento utilizado por ele não é fornecido por esses clubes. O artigo de nosso interlocutor, assim, assemelha-se à histeria provocada pelos jornais burgueses quando ocorre algum tiroteio nos EUA, por exemplo, e culpa-se os jogos de videogame. Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra.

Assumindo o mesmo moralismo reacionário da imprensa capitalista, reclama do desvio de armas obtidas legalmente como “principal fonte de armamento do crime”. Mas os CACs, mais uma vez, não têm a ver com isso, porque a maioria das armas obtidas pelos “criminosos” (Canary não consegue se diferenciar do discurso da burguesia mais reacionária), como todos sabem, é através de esquemas envolvendo as próprias autoridades públicas, ou seja, a polícia e o exército. Nem os criminosos, nem os bolsonaristas, têm os CACs como fonte de armas ─ estes últimos também utilizam as estruturas da polícia e das forças armadas, uma vez que a própria base social fiel a Bolsonaro é composta em grande medida por policiais e militares. Nenhum deles precisa dos CACs.

Ora, se nem os “criminosos” nem os bolsonaristas vivem dos CACs, qual a verdadeira razão da preocupação do MAIS? Em um dado momento, Canary utiliza uma nova desculpa para se opor ao direito ao armamento ─ que é o que realmente o motiva a desferir seus ataques aos CACs.

“Apesar das medidas de liberalização, é necessário apontar que a compra e o licenciamento de armas continua sendo uma atividade bastante cara, o que desfaz completamente o mito de que quem está se armando é o ‘cidadão comum’. Na verdade, o perfil do CAC brasileiro é de homem branco de renda média e alta, ou seja, o apoiador típico de Bolsonaro”, recita o autor.

Esse é o grande argumento da esquerda pequeno-burguesa que tenta se passar por revolucionária e que busca esconder sua política totalmente contrarrevolucionária. A liberação da venda de armas apenas favoreceria, segundo esse pensamento, os ricos, pois os pobres não têm dinheiro para comprá-las.

Mas se fosse assim os pobres não teriam automóveis, por exemplo. Proporcionalmente, a maioria dos automóveis e os carros de maior qualidade logicamente são comprados pela classe média e pela burguesia, mas o fato de ser permitido o comércio de automóveis faz com que os pobres tenham acesso a eles, pois juntam dinheiro para comprar senão um automóvel de boa qualidade e novo, ao menos um de segunda mão ou de qualidade inferior.

O acesso às armas a partir dos CACs, ademais, é mais viável para os trabalhadores do que tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Também é mais viável do que obter o direito ao armamento pela Polícia Federal. Antes da flexibilização insuficiente emitida pelo governo Bolsonaro, a posse e o porte de armas era um crime absurdo. Agora existe uma facilidade muito maior para o trabalhador comum se armar, embora não seja ainda o ideal ─ a completa liberação do armamento para todos.

O colunista da Folha de S.Paulo, perdão, do Esquerda Online, diz que “trata-se unicamente de mais um mecanismo para destruir a democracia no país” a flexibilização da posse e porte de armas. Defende, portanto, que o trabalhador não possa se armar porque isso “destruiria a democracia” no Brasil. Mais uma vez o argumento não tem nenhuma diferença daquele utilizado pelos jornalistas mais repugnantes da imprensa capitalista ou pelos políticos mais asquerosos da direita nacional. A “defesa da democracia”. O MAIS vive em um mundo paralelo, onde não vivemos sob um regime golpista há seis anos, onde as instituições não estão integralmente sob o controle da direita e onde não há frequentes chacinas policiais na periferia. Vive em uma democracia, que estaria ameaçada porque agora existe uma possibilidade maior de os trabalhadores se armarem.

Essa é uma posição contrarrevolucionária, burguesa e extremamente direitista. A democracia que o MAIS defende é a mesma que os marxistas e revolucionários sempre lutaram para derrubar, isto é, a ditadura da burguesia e do imperialismo sobre a esmagadora maioria da população. E onde essa luta foi exitosa isso só ocorreu com o povo armado.

O que quer o MAIS é manter o completo monopólio estatal sobre as armas. Armas para reprimir o povo. Isso fica explícito quando Canary faz uma defesa vergonhosa da principal fonte de repressão do estado sobre a população, a polícia:

“E as coisas não tendem a melhorar. Está em tramitação no Congresso Nacional o PL 3.723/2019, que acaba com o impedimento do transporte de armas carregadas a qualquer horário do dia e limita o rastreamento de munição. O rastreamento de munição é um dos principais mecanismos de investigação utilizados pela polícia no desbaratamento de ações violentas e combate ao crime organizado. Ele permite rastrear uma cápsula encontrada em uma cena de crime até sua origem, revelando todos os compradores e vendedores legais desde a fábrica. Isso vai acabar”

Ou seja, a polícia precisa ter o controle de tudo o que é relacionado com o armamento. Isso retira a folha de parreira que era o argumento de que “só os ricos poderão se armar, por isso somos contra”. Canary e o MAIS querem simplesmente a repressão da polícia, símbolo maior da ditadura e desigualdade no acesso às armas no nosso país.

Eis o seu lema: “Armas? Só para a polícia e para a burguesia. Para os trabalhadores, a repressão!”

https://causaoperaria.org.br/2022/armas ... otskistas/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Venda de armas no Brasil e no mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Nov 2022, 13:46

NOTÍCIAS
AUTODEFESA
Os negros devem se armar e defender um governo do povo
Nenhum cidadão pode se sentir livre estando desarmado diante das forças estatais e privadas da burguesia

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Oarmamento é uma questão fundamental para uma população que pretende se livrar da opressão do sistema burguês. A política do desarmamento do povo contribui somente para a manutenção da dominação do regime social pela burguesia. Diferente do conjunto da população, a classe dominante, além de forças repressivas privadas, dispõe de todo aparato estatal para defender seus interesses. No mesmo sentido, os movimentos de luta do povo negro devem defender o armamento da população em função dos seus interesses, incluso o novo governo Lula contra qualquer tentativa de novo golpe da burguesia.

Apesar da superação do antigo regime escravagista brasileiro e da ditadura militar que resultou na Constituição vigente, a histórica repressão contra a população negra se manteve e se estruturou principalmente por meio da Polícia Militar, a máquina mais sanguinária que o mundo conhece é uma herança do regime de terror que se instalou no país por 21 anos. Através dela, a burguesia continua a promover um verdadeiro genocídio contra os negros nas periferias e bairros operários do país, desta corporação também são recrutados os integrantes das milícias assassinas de trabalhadores no campo.

O programa do armamento da população é uma reivindicação democrática, nenhum cidadão pode se sentir livre estando desarmado diante das forças estatais e privadas da burguesia. O estado não deve ter qualquer direito de reprimir a população e um povo sem direito não passa de escravos. Da mesma forma, um setor muito minoritário da sociedade não poderia ter mais direitos que a esmagadora maioria da população, ainda mais quando é garantido pela questão econômica da classe dominante. Portanto, defender o armamento do povo é parte da luta dos oprimidos contra o sistema dominado pela burguesia.

Mesmo os governos petistas que resultaram de enormes contradições sociais, por falta de um programa claro para enfrentar a burguesia, não alteraram em nada esta realidade. Não significa dizer que não dispuseram de políticas que atenderam em algum grau os interesses da população. Porém, devido ao aprofundamento da crise do capitalismo, a burguesia não pode tolerar sequer uma política que minimamente garantisse as condições de vida do povo negro. O desemprego, a miséria e a fome, que resultaram do golpe de estado de 2016 contra Dilma, recaíram principalmente sobre os negros.

Para garantir melhores condições de lutar pela emancipação do povo negro, que só pode resultar da luta pelo socialismo em conjunto aos demais setores classe operária, é preciso garantir a posse e o governo do presidente Lula nas ruas. A derrota de Bolsonaro nas eleições representa a vitória de todos os setores oprimidos da população contra a burguesia. Os movimentos de luta do povo negro devem se organizar em torno de um programa próprio para evitar um novo golpe, a questão do armamento se colocaria inevitavelmente numa luta levada até as últimas consequências, a qual resultaria num enfrentamento contra as forças da burguesia.

https://causaoperaria.org.br/2022/os-ne ... o-do-povo/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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