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E.R
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Estados Unidos

Mensagem por E.R » 10 Nov 2022, 22:26

DeSantis é um candidato mais competitivo à presidente dos Estados Unidos em 2024 do que Donald Trump.

Mesmo assim, para os republicanos vencerem a eleição, precisam ser mais moderados em certas pautas.

Como a eleição desse ano mostrou, os democratas tiveram muitos votos entre os jovens e entre defensores de aborto.

Se DeSantis adotar um estilo mais conciliador, tem chance de vencer Trump nas prévias e depois vencer o candidato democrata (que nem sei se vai ser o presidente Biden, o mais provável é que sim).

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O voto antecipado - voto por Correios - precisa de uma fiscalização maior - para diminuir as suspeitas de fraudes.

A polarização nos Estados Unidos está fortíssima, parecido com o Brasil.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 23:14

NOTÍCIAS
EUA
Eleições nos EUA: ninguém vai preso ou censurado
Até mesmo os democratas já falaram em manipulação das eleições

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Oano de 2022 foi assustador quando tratamos de liberdade de expressão e direitos democráticos no Brasil. Foram meses de repressão, sobretudo por parte do judiciário, para qualquer um que se atrevesse a questionar qualquer atitude tomada por uma instituição democrática.

Isso se aplicou para partidos políticos, pessoas comuns e, no fim das contas, qualquer um que tivesse a ousadia de falar contra o Estado brasileiro. Quando chegaram as eleições, vimos um fenômeno assustador de fechamento do regime, no qual qualquer um que ousasse falar algo contra ou até mesmo levantasse um questionamento sobre as instituições, o Tribunal Superior Eleitoral, as urnas eletrônicas ou as pesquisas era linchado até não poder mais colocar a cara para fora de casa sem ser açoitado por um esquerdista eleitoreiro histérico.

O mais engraçado é que tal fato não foi visto, por exemplo, nas eleições dos Estados Unidos, com enfoque naquela ocorrida em 2020, a qual elegeu Joe Biden. Diversos parlamentares republicanos ligados ao trumpismo, assim como o próprio Donald Trump, falam a torto e a direito, denunciando tudo o que pensam para qualquer um que queira ouvir — inclusive, Trump ficou conhecido por nunca ter admitido derrota naquele ano, denunciando sistematicamente a ocorrência de uma fraude que resultou na subida de Joe Biden ao poder.

Não só isso, mas Trump já se prontificou a alertar que, mais uma vez, as eleições serão fraudadas: “Aqui vamos nós de novo! Eleições fraudadas!”, declarou o ex-presidente na rede social Truth Social, plataforma que criou após ser censurado em monopólios de redes sociais, como o Twitter.

“Os democratas continuam tramando porque sabem que estão com grandes problemas”, declarou Trump no final de outubro. “Felizmente, grandes patriotas e autoridades eleitas estão observando tudo isso de perto.” A declaração foi motivada por uma denúncia de um sítio local que afirmava que, no estado da Pensilvânia, milhares de cédulas de votação foram devolvidas aos eleitores porque suas identidades não haviam sido verificadas.

Esse pensamento também é muito comum na população. Trump, no fim das contas, chegou às eleições de meio de mandato com mais popularidade do que Joe Biden, o qual preside um país instável e prestes a explodir. O democrata também surgiu do nada como candidato opositor e sua imagem foi construída em cima de políticas identitárias, assim como as polêmicas envolvendo sua pessoa e sua família foram abafadas durante a eleição, a exemplo do caso de seu filho, Hunter Biden, que explodiu tempo depois do atual presidente ser eleito.

O fato é que, polêmicas após polêmicas, as figuras da política norte-americana não se seguram em denunciar o que acham ser manipulação ou não. A censura por parte do Estado não chega nem perto, por exemplo, da que acontece no Brasil — e isso apenas por questionar. A liberdade de expressão, apesar de ainda ser ferida, é um direito muito mais consolidado.

É engraçado observar como até mesmo os democratas, que são tratados como uma espécie de “centro-esquerda norte-americana”, por mais aberrante que isso possa ser, denunciam possíveis fraudes na eleição. Recentemente o jornal imperialista New York Times afirmou que a Rússia está pronta para ativar seus “bots e trolls” para as eleições de meio de mandato, ou seja, de alguma forma, o imperialismo tenta colocar que a Rússia poderia interferir nas eleições norte-americanas. Por mais absurdo que isso posso parecer, é interessante observar que, se essa declaração ocorresse no Brasil, já poderíamos esperar uma liminar de Alexandre de Moraes para que o jornal fosse fechado, multado, e para que o redator da matéria rezasse 29 aves marias para não ir diretamente para a prisão.

Isso é mais um exemplo, sobretudo para os grandes defensores da democracia e das instituições brasileiras, de que, no capitalismo, nada disso é sagrado. É até estranho ter que explicar para aqueles que se dizem contra o sistema que esse mesmo sistema não é confiável e que deve ser questionado, que a burguesia não está do lado dos trabalhadores e irá fazer de tudo para sabotá-los e que eles devem ter princípios que precisam ser defendidos.

https://causaoperaria.org.br/2022/eleic ... censurado/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Estados Unidos

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Nov 2022, 21:12

NOTÍCIAS
WORLD SOCIALIST (WSWS)
A histeria política da esquerda dos EUA
Assim como no Brasil, a esquerda nos EUA está histérica diante do trumpismo e, como resultado dessa conduta, tem abraçado o governo Biden.

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Segundo publicação da WSWS.org (World Socialist Web Site), “Trump faz discurso fascista em meio a ameaças de violência antes do dia da votação”.

Parece que o alarmismo não é exclusividade da esquerda brasileira. Nos EUA a polarização está realmente acirrada, os ânimos exaltados. Lá, até o momento, ninguém vai para a cadeia por xingar, como tem acontecido no Brasil, onde o ministro do Supremo Tribunal Federal, se sentindo vítima, abre processo, investiga e julga, ele mesmo.

“Na noite de segunda-feira, o ex-presidente e líder do golpe fracassado Donald Trump fez um discurso fascista em Ohio, ao norte de Dayton, no qual denunciou o “comunismo” e ameaçou violência contra oponentes políticos. A manifestação foi realizada em apoio ao candidato republicano ao Senado em Ohio, JD Vance.”

Ora, quando que os comunistas não sofreram ameaças nos EUA? Trata-se do país do macarthismo. Quantas pessoas não foram presas, perseguidas, perderam seus empregos etc., por serem associadas ao comunismo?

Trump atacou os imigrantes, se referiu a Nancy Pelosi como “Ela também é um animal”, “Vamos acabar com a carreira política louca de Nancy Pelosi de uma vez por todas”. Nancy Pelosi, presidenta da Câmara dos Representantes dos EUA, por acaso, fez aquela viagem catastrófica à China, uma enorme provocação diplomática que deixou o mundo perplexo. Muitos esperavam que os chineses invadissem Taiwan ou mesmo derrubassem o avião que conduzia a senhora Pelosi em sua visita à ilha.

Talvez Trump não devesse tê-la chamado de ‘animal’, agora, acabar com a carreira política dessa senhora não seria exatamente um mal para a humanidade.

A matéria continua:

“Concluindo seu discurso fascista, Trump declarou: “Vamos encerrar o desastre na fronteira de Biden, reinstituir nossa forte política de ‘Permanecer no México’, fortalecer os patriotas … do ICE e da Patrulha de Fronteira. … Daremos à nossa polícia o poder de que precisamos e o respeito que merecem. … Vamos restaurar a ‘lei e ordem’ na América. Vamos responsabilizar a China por desencadear o vírus [COVID-19] no mundo. … Aboliremos todos os mandatos e bloqueios do COVID. … Defenderemos orgulhosamente os valores judaico-cristãos da fundação de nossa nação”.

Sim, podemos considerar fascistas essas declarações. Mas enquanto Trump não consegue superar o limite das declarações, a esmagadora maioria dos presidentes dos EUA as transforma em prática corriqueira. Nunca faltou perseguição a imigrantes, caçadas nas fronteiras com o México. Essa história de ‘restaurar a ordem’ que esse país gosta de exercer, demagogicamente, inclusive, fora de suas fronteiras, é uma velha prática. Defender os valores judaico-cristãos.

Honestamente, podemos discordar em tudo de Trump, mas é preciso um tanto de imaginação para encontrar grandes diferenças nas “maldades” do ex-presidente comparadas com as de outros. O que é pior, acusar a China de disseminar o vírus, ou montar uma mini-Otan (como está fazendo Biden) na região do Indo-Pacífico que pode envolver Austrália, Índia, Japão e os próprios EUA em uma guerra contra os chineses?

‘Negacionismo eleitoral’
Acabam de inventar uma nova categoria, o ‘negacionista eleitoral’. Desde quando contestar resultados de eleições passou a ser ‘negacionismo’? Até onde se sabe, trata-se de um direito democrático. Uma coisa é negar que a Terra seja redonda; outra, muito diferente, é contestar a lisura de um escrutínio. Qualquer eleição pode ser fraudada, menos no Brasil, claro. Ou nos EUA. No Brasil, é negado o direito de duvidar. Sem bem que, duvidar pra quê? Existem apenas duas coisas infalíveis no mundo: o Papa e as eleições brasileiras.

Os EUA não são o melhor país do mundo para servir de exemplo em como se fazer uma eleição. A ‘vitória’ de George Bush filho sobre Dick Cheney em 2004, para ficarmos em um exemplo, foi uma verdadeira operação ‘mão grande’. Duvidar de resultados eleitorais nos EUA é bom senso, não negacionismo.

Boa parte da violência dos republicanos recai sobre os votos pelos correios, 40 milhões de votos já foram emitidos por cédula postal ou votação antecipada. Não existe qualquer razão para que não se desconfie desse tipo de voto. Não apenas porque, eventualmente, se possam alterar votos, mas porque muitos são ‘danificados’, no transporte e não entram nas máquinas de tabulação. Em outras palavras, fica muito fácil tirar votos de candidatos indesejados.

A ‘narrativa’ do golpe
Outra fraude que se repete à exaustão é de que a invasão ao Capitólio em 6 de agosto deste ano seria uma tentativa de golpe. E o WSWS chama Trump de “líder do golpe fracassado”. Talvez o golpe tenha fracassado justamente pelo fato de não se tratar de um golpe.

É preciso dizer com todas as letras: um golpe necessita da participação das forças armadas. No Brasil, por exemplo, quando ainda havia a chance de Lula participar das eleições, houve ameaça de colocarem os tanques nas ruas, e o STF votou pela prisão do ex-presidente. Simples assim.

A esquerda, com seu alarmismo, demonstra que nada mais faz que aderir à política burguesa, que é a de criminalizar qualquer manifestação popular e defender com unhas e dentes o regime político. Nossos opositores têm o direito de se manifestar, gostemos ou não. A notícia da invasão ao Capitólio na imprensa independente no Brasil, por exemplo, pouco ou nada se diferenciou da cobertura da grande imprensa.

O que WSWS deveria estar se preocupando, neste momento, é em como a esquerda precisa adotar uma política própria diante dos acontecimentos. Nas últimas eleições a esquerda ficou totalmente a reboque dos democratas e abraçou a candidatura de Joe Biden, que era o candidato do imperialismo e que com sua política está deliberadamente colocando o mundo à beira de uma guerra generalizada.


https://causaoperaria.org.br/2022/a-his ... a-dos-eua/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Nov 2022, 20:40

Rui comenta a vitória de Trump e dos republicanos. Extrema-direita é alerta para o Brasil.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Nov 2022, 00:34

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Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Nov 2022, 22:55

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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 03:58

NOTÍCIAS
2024
Trump candidato: mais lenha na fogueira que assola os EUA
Donald Trump anunciou sua pré-candidatura na última terça-feira (15)

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Na última terça-feira (15), Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, anunciou sua pré-candidatura à presidência da República para as eleições que serão realizadas em 2024.

Em tese, Trump ainda precisaria passar pelas eleições prévias do Partido Republicado, que serão realizadas entre fevereiro e julho de 2024 — apesar disso, o ex-presidente ainda é o favorito para concorrer às eleições e efetivamente nunca parou sua campanha em todos os 3 anos de governo de Joe Biden, tendo sempre opinando sobre tudo e canalizado a raiva da população nas atitudes dos democratas em apoio para si.

É evidente, ao observarmos o cenário colocado pelas eleições de meio de mandato, que os republicanos podem ter sofrido uma derrota nos números, mas, na realidade, saíram ganhando — não os republicanos em si, mas o trumpismo. O nível de propaganda da imprensa burguesa para com a vitória dos republicanos foi tão intensa que, no final das contas, a maioria democrata fez com que parecesse uma grande derrota do partido de Trump, o que, na realidade, não é uma verdade.

O trumpismo conseguiu colocar seus representantes nas casas e, atualmente, é uma das forças políticas mais influentes dentro do Partido Republicano. Suas atitudes ficam cada dia mais intensas e sua visibilidade para a população é cada vez mais polêmica e, no fim das contas, favorável.

Isso se dá pelo caos que é o governo de Joe Biden. O democrata possui uma das mais baixas aprovações das últimas décadas e tem travado uma das guerras mais significativas dos EUA nos últimos anos — isso porque tem enfrentado um inimigo significativo, a Rússia.

Mas nem mesmo isso é desculpa para Biden — no final do ano de 2021, o presidente ficou taxado como aquele que perdeu o controle do Afeganistão após 20 anos de ocupação para um grupo de guerrilheiros que não possuíam nenhum tipo de grande vantagem no conflito.

Internamente, Biden está em maior desvantagem ainda. O aumento na inflação, os problemas com moradia, o aumento do desemprego e da miséria da população norte-americana pesam muito quando tratamos da popularidade do presidente.

As duas coisas acabam casando quando a população percebe que Biden parece ter mais interesse na política externa do que na sua própria população. Na realidade, é até difícil que a população perceba alguma coisa racional quando se trata de um presidente de quase 80 anos que protagoniza cenas dignas de uma casa de idosos: cumprimentar o ar, dormir em entrevistas, não conseguir andar direito ou mesmo falar são elementos constantes nos discursos e ações de Biden.

É nesse cenário que Trump acaba crescendo na população. Além de apelar pela questão econômica que, no fim das contas, é o que mais pesa para a população, Trump não tem escrúpulos quando se trata de criticar os democratas, tendo apontado cada erro cometido por Biden e seu partido nos últimos 3 anos.

Não só isso, mas Trump também protagoniza as denúncias contra as fraudes nas eleições norte-americanas, as quais tiveram tantos absurdos nos últimos anos — assim como tiveram diversas denúncias nas eleições de meio de mandato — que descredibilizaram intensamente o processo, tornando sua defesa um motivo de chacota para a população.

O fato é que o anúncio da pré-candidatura de Trump pode fazer com que o processo de crise dentro dos EUA aumente exponencialmente até chegarmos nas eleições de 2024, e o ex-presidente com certeza não irá deixar isso barato.


https://causaoperaria.org.br/2022/trump ... la-os-eua/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 21:29

NOTÍCIAS
ELEIÇÕES NOS EUA
Trump Candidato: Um ano de ineditismos
Com o fim das eleições de meio de mandato, já começa a disputa pela liderança da Partido Republicano

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O ano de 2022 é um ano de ineditismos, de tabus sendo quebrados, de antigas convenções sendo atropeladas. Pela primeira vez no Brasil, um presidente em luta pela reeleição é derrubado. Pela primeira vez desde 1945, um conflito entre dois exércitos regulares se montou em plena Europa. Pela primeira vez na história do Brasil, um homem foi eleito três vezes presidente da República. Pela primeira vez na história moderna, os Estados Unidos foram desafiados por um exército regular e até agora não foram capazes de derrotá-lo.

É um admirável mundo novo, como diria o escritor Aldous Huxley. Também num momento de ineditismo, Trump se torna o primeiro presidente a ser candidato a eleição três vezes desde a segunda guerra mundial.

A série de ineditismos que vemos aqui é sintoma de uma situação de crise geral do capitalismo internacional. A estabilidade e as convenções estabelecidas pela classe dominante estão em franca dissolução, o capitalismo se prepara para um nova e importante etapa de crise, talvez sua crise terminal.

O fenômeno Donald Trump

Donald Trump é o líder da extrema-direita norte-americana. Seu estilo chocante e agressivo, unido a uma retórica “antissistema” e um programa que atende aos interesses dos capitalistas menores dos Estados Unidos, as classes médias e até apela falsamente para interesses do proletariado industrial, unificaram setores dispersos e descontentes e criaram um movimento conservador e de massas que não encontra par nos Estados Unidos, nem mesmo na esquerda.

Nada disso que foi dito acima indica que Donald Trump é bom, que sua política seja boa, não se trata disso, até porque não pensamos isso. Mas se trata de ver a realidade como ela é. Não fosse a pandemia da covid-19 e uma grande cartelização da imprensa contra ele, é possível, até provável, que ele tivesse assegurado um segundo mandato.

Nestes dois anos em que Trump esteve fora do governo, foi criada uma intensa caça às bruxas a ele e ao seu movimento dentro do Partido Republicano. É bastante visível que o imperialismo busca criar um Trump do “Bem”.

A luta pelo comando da direita

Steve Bannon, importante assessor de Donald Trump, uma vez disse: “Não se trata de combater os Democratas, mas de ganhar a liderança dentro do Partido Republicano”. Ele iria então explicar que uma vez no comando do Partido Republicano, poderia, ao longo de algum tempo, derrotar os democratas. O estrategista da extrema-direita tem razão em seu raciocínio. A eleição geral nos EUA é o choque de dois blocos, que são definidos pela fração fundamental que comanda o bloco. Definir essa fração é a questão fundamental, portanto, a chave para a disputa eleitoral.

Os republicanos tradicionais são uma peça fundamental do sistema político do imperialismo norte-americano, Donald Trump tirou deles o controle do Partido Republicano e o apoio que detinham entre as bases deste partido. Agora, passados dois anos da eleição, o setor tradicional do republicanismo busca lançar o atual governador da Flórida, Ron DeSantis, como uma alternativa a Trump, que acaba de anunciar, por sua vez, que será candidato novamente.

DeSantis apresenta ao eleitor republicano um “Trumpismo” do sistema. O projeto de política externa que Trump defende e a proposta econômica anti-globalização são escanteados, fica apenas o conservadorismo de costumes.

Vencerá? Não é possível dizer. É possível que vença a primária, mas é improvável que se torne o verdadeiro líder do movimento de Trump. O movimento de Trump quer um político polêmico e que desagrada a imprensa e o sistema, só replicar o conservadorismo de costumes sem o resto, tende a não ser suficiente para resolver o problema. Pelo jeito vamos de uma crise a outra.

https://causaoperaria.org.br/2022/trump ... editismos/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Nov 2022, 01:41

NOTÍCIAS
MORADIA
A crise dos despejos em massa nos EUA!
Moradores dos Estados Unidos tem sofrido cada vez mais com política neoliberal

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– Por Tatiane, correspondente internacional dos Estados Unidos

Osonho da casa própria na terra do tio Sam tem se tornado cada dia mais e mais distante da população pobre norte-americana e depois da pandemia o que se vê é um aumento abusivo dos preços de aluguéis, famílias perdendo suas casas e moradores de rua.

Abrigos em todos os EUA estão relatando um aumento de pessoas procurando por ajuda, com listas de espera dobrando ou triplicando nos últimos meses e a inflação está agravando o problema. O preço dos aluguéis tem aumentado em ritmo muito rápido desde 1986 e por isso cada vez mais se torna inacessível para o povo trabalhador, sem falar na crise dos despejos que tem atingido o país inteiro.

O trabalhador cada dia mais aumenta a sua carga horária de trabalho, mas não consegue ganhar o suficiente para sobreviver e muitas das vezes tem que escolher entre comer ou pagar o aluguel, fora que além de pagar um aluguel alto ainda lidam com condições precárias de moradia como infestações de ratos, baratas, mofo, entre outras, colocando a saúde em risco.

Além da crise financeira que atinge a moradia, o povo trabalhador ainda tem que enfrentar o processo de gentrificação, que é quando uma grande corporação adquiri propriedades e expulsa a população local, transformando o que uma vez eram casas populares em áreas nobres e aumentando ainda mais a crise social, esse processo é algo que tem se tornado muito comum e o povo vem sofrendo despejos em massa devido a essa prática, porque a área a onde os aluguéis eram acessíveis e famílias muitas das vezes moravam por anos, se tornam condomínios de luxo impossibilitado um trabalhador assalariado ter condições de pagar o aluguel.

Os EUA têm plenas condições de resolver a sua crise habitacional, porém a burguesia prefere enviar bilhões de dólares para fora do país, como, por exemplo, a grande quantidade de dinheiro que foi enviada para fomentar a guerra na Ucrânia, ao invés de resolver os problemas internos do país e suprir as necessidades da população que cada dia perece mais.

No Estado da Califórnia, só na capital o aumento da população de rua foi de 70%, agora contando com mais pessoas sem moradia do que São Francisco, se estima que pelo menos 9.278 pessoas estejam sem casa, a maioria das quais dorme ao ar livre ou em veículos. Os acampamentos podem ser vistos em várias regiões, como perto de escolas e ao lado de estradas movimentadas. A cidade chegou a declarar estado de emergência.

Em Detroit, a maior cidade do Estado de Michigan, 61 mil famílias estão sofrendo ameaças de despejos este ano. O aumento dramático do número de despejos em Detroit faz parte de uma crise crescente em todo o país. A partir de janeiro, a ordem obrigatória contra os despejos, não estando mais em vigor, resultou em uma “onda gigantesca de processos de despejo” por proprietários de todo o país. Na cidade de Nova York, dois meses após o fim da ordem obrigatória estadual, os grupos de assistência social se viram sobrecarregados devido ao massivo número de casos de despejos.

O país está enfrentando uma crise de moradia sem precedentes, os tribunais estão lotados de famílias que perderam ou estão para perderem suas casas, o caos está instalado e não está perto de acabar, os fundos que o governo liberou para dar assistência para quem não teve condições de pagar aluguel durante a pandemia acabaram e milhões de pessoas irão ser despejadas nos meses que estão por vir. Enquanto os trabalhadores não se levantarem contra essa situação a crise vai se aprofundar e iremos ver um número muito maior de sem teto pelas ruas do país mais rico do mundo.


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Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Nov 2022, 03:46

NOTÍCIAS
PASSAPORTE VACINAL
Nova Iorque: demissão de pessoas que não se vacinaram é revertida
A contradição entre a justiça dos EUA e o passaporte vacinal criado pelo imperialismo demonstra o tamanho da crise do regime político

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Ajustiça de Nova Iorque determinou que todos os funcionários públicos demitidos por não terem se vacinado contra a Covid-19 fossem recontratados. A decisão não é definitiva e a prefeitura ainda pode recorrer. Segundo o magistrado, a obrigatoriedade da vacinação é “arbitrária” e viola os direitos individuais. A ordem também estabelece o pagamento de salários correspondente ao tempo de afastamento, ou seja, com todos os salários atrasados.

O tribunal considerou que “ser vacinado não impede um indivíduo de contrair ou transmitir a COVID-19”. O prefeito de Nova Iorque, Eric Adams, afirmou anteriormente que seu governo não contrataria funcionários e demitiria todos aqueles que se recusassem a se vacinar. A cidade chegou a demitiu cerca de 1.700 funcionários por não terem sido vacinados no início deste ano depois que a cidade adotou o passaporte vacinal. Todavia, de acordo com o juiz, “casos de ruptura ocorrem, mesmo para quem foi vacinado contra a Covid-19. O presidente Joe Biden disse que a pandemia acabou. O estado de Nova Iorque encerrou o estado de emergência de COVID-19 há mais de 1 mês”, sentenciou.

A justiça comemorou “Então, acabamos de derrotar o mandato de vacina para todos os funcionários da cidade – não apenas para o saneamento”, disse o procurador Chad LaVeglia, que anunciou o veredicto do lado de fora do tribunal do condado de Richmond, acrescentando que o mandato agora era “nulo e sem efeito“. [2]

Para além da questão técnica, o passaporte vacinal é uma grande arbitrariedade contra a população, especialmente porque a “ciência” está em contradição com ela mesma. Se não há pesquisas de longo prazo, qual é a obrigação que um indivíduo tem em confiar na vacina? Não há nenhuma segurança em um cenário como este denunciado pela justiça dos Estados Unidos. Além disso, em 2021, o escândalo da Pfizer veio à tona.

Documentos divulgados pela Food and Drug Administration (FDA) revelaram que a farmacêutica Pfizer registrou quase 160.000 reações adversas à sua vacina contra a COVID-19 nos meses iniciais de seu lançamento. Os documentos foram obtidos por um grupo de médicos, professores e jornalistas que se autodenominam Profissionais de Saúde Pública e Médicos para a Transparência, que apresentaram um pedido de Lei de Liberdade de Informação (FOIA) à FDA para sua liberação.

A primeira parcela de documentos revela que, em fevereiro de 2021, quando a vacina da Pfizer estava sendo lançada em todo o mundo em caráter de emergência, a farmacêutica havia compilado mais de 42.000 relatos de casos detalhando quase 160.000 reações adversas à vacina.

Essas reações variaram de leve a grave, e 1.223 foram fatais. A maioria desses relatos de casos envolveu pessoas com idade entre 31 e 50 anos nos Estados Unidos. Mais de 25.000 distúrbios do sistema nervoso foram relatados, juntamente com 17.000 distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo e 14.000 distúrbios gastrointestinais. Uma série de diferentes condições autoimunes foram relatadas, juntamente com algumas doenças peculiares, incluindo 270 “abortos espontâneos” e incidências de herpes, epilepsia, insuficiência cardíaca e derrames, entre milhares de outros.

Importante destacar que a vacinação em massa e a quebra das patentes são medidas positivas, porém, o cidadão precisa ter o direito e a liberdade democrática para escolher entre vacinar-se ou não. Além disso, os trabalhadores, mal orientados pelo Estado, não pode ser demitidos pelos caprichos da ciência. O trabalhador precisa de informações e precisa ser convencido, não pelos monopólios, mas pelas condições de saúde, educação e ciência que o povo adquirir em seu conjunto.

Fica nítido que essa questão do passaporte serviu apenas para aplicar mais ataques ao trabalhador, que vai se vacinar, não sabe qual reação terá e, após escolher não se vacinar por uma simples questão de falta de informações seguras, é demitido e jogado na miséria. Fato é que a ciência não pode ser utilizada contra trabalhadores, mas para melhorar sua vida, o que não tem acontecido com o aprofundamento da violência e opressão do imperialismo.

Por outro lado, neste caso, a justiça agiu corretamente, considerando, inclusive, o caos social da medida, que coloca, sem dúvida, o povo contra o regime. Infelizmente, a esquerda está hoje, em sua grande maioria, ao lado da opressão dos monopólios, não das liberdades democráticas, não compreendem o caldeirão que estão ajudando a preparar.

https://causaoperaria.org.br/2022/nova- ... revertida/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 29 Nov 2022, 23:45

NOTÍCIAS
LIBERDADE VIGIADA
Pena de morte, a barbaridade dos EUA que a imprensa ignora
O senso de justiça americano é nenhum, ignoram os direitos dos cidadãos de todos os países que atacam e ignoram a liberdade dentro de seu próprio país

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Nos Estados Unidos, no estado do Missouri, uma americana negra, Khorry James, de 19 anos, foi proibida por um juiz estadual de exercer nessa terça-feira (29) seus direitos democráticos. Segundo o juiz, ela não vai poder assistir à execução de seu pai, Kevin Johnson, que está na prisão há 17 anos, desde que ela tinha 2 anos de idade. O juiz estadual alegou que Khorry era muito nova para isso.

A execução está sendo noticiada pela imprensa burguesa no mundo todo, inclusive no Brasil, país com mais da metade da população negra onde a Rede Globo apresentou a notícia de que Kevin será executado pelo assassinato de um policial em 2005 quando ele tinha 19 anos. Seu único pedido foi que sua filha estivesse presente durante a sua execução, o que foi negado.

A ONG americana ACLU (American Civil Liberties Union) abriu uma moção de emergência na justiça em nome de Kevin Johnson, dizendo que a lei estadual viola seus direitos constitucionais. A ONG disse na moção que a requisição pela lei proibindo que pessoas com menos de 21 anos testemunhem execuções não servia para fins de segurança, porém o magistrado não considerou o apelo.

Johnson recebe visitas, telefonemas, cartas e e-mails de sua filha por todo esse período. Seu relacionamento não teve nenhum momento que fosse sem ter que ir na prisão onde está seu pai. Em novembro passado, levou seu filho recém-nascido para conhecer seu avô, Kevin.

“Estou com o coração partido por não poder estar com meu pai em seus momentos finais”, disse ela em um comunicado, e que seu pai, Kevin, trabalhou duro para se reabilitar na prisão e estava orando por clemência do governador do Missouri.

Johnson foi considerado culpado pela morte do policial McEntee. Os advogados de Kevin defenderam que o racismo desempenhou um papel na sentença de pena de morte.

Nos Estados Unidos, não importa ter nome americano, ter o green card ou viver no país desde que nasceu para poder desfrutar da tão conhecida liberdade e oportunidade que se acredita que há no país. Na democracia burguesa norte-americana, a pena de morte como maneira de resolver uma questão social conflituosa destoa completamente do caráter democrático e libertário que é espalhado por todo o mundo que existe no país.

Há anos, o imperialismo americano espalhou o terror mundo afora. Qualquer análise simples detecta que até mesmo dentro do país não há qualquer tipo de liberdade democrática. Há apenas uma liberdade vigiada pelo punho da burguesia imperialista. O país que, teoricamente, seria o exemplo de liberdade, direito e igualdade aparece no noticiário constantemente com a questão da pena de morte.

Declaram para o mundo todo que não têm capacidade de corrigir os problemas sociais através do sistema penitenciário, outra aberração no país. Não obstante, é o país que mais está envolvido em guerras e, com isso, nas mortes de milhares de pessoas no planeta.

A imprensa burguesa ignora as injustiças cometidas pelo imperialismo no mundo todo e ignora também a questão de sentença de morte como um ato de ilegalidade contrário à própria Constituição americana. Casos como o citado mostram que se trata da mais terrível ditadura de que se tem conhecimento em toda a história.



https://causaoperaria.org.br/2022/pena- ... sa-ignora/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Nov 2022, 19:41

Chinelão!



NOTÍCIAS
RON DESANTIS
Rival de Trump está envolvido com torturas em Guantánamo
O pico da tortura foi a partir e durante o período em que DeSantis atuou no local. A principal tarefa do republicano era “encontrar as fraquezas” dos prisioneiros para “apertá-los”

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As eleições de meio de mandato, que ocorrem entre as eleições presidenciais, acabaram de ocorrer nos EUA, com uma vitória folgada dos republicanos. O trumpismo está em alta, mesmo com toda a campanha e censura contra o ex-presidente de extrema-direita, Donald Trump. A crise política no seio do imperialismo se agrava. Frente a isso, o chamado establishment busca um substituto para Trump dentro do partido Republicano, e a imprensa imperialista agora apresenta o atual governador da Flórida, Ron DeSantis, como candidato de destaque à próxima corrida presidencial no país, em 2024.

O novo cotado do imperialismo, porém, tem um passado obscuro nas forças armadas, que está vindo à tona. Apresentado como uma nova figura extremamente popular no partido Republicano, inflado pela imprensa imperialista nos EUA, DeSantis tem envolvimento com torturas, e não é um envolvimento indireto, ou mesmo de tipo primário.

Organizador de torturas

Na infame prisão de Guantánamo, base militar dos EUA em território cubano, Ron DeSantis teve atuação de destaque nas torturas pelas quais a base é notória. Apresentado como mais um político tradicional, DeSantis é o típico caso do “mal menor” que é, na realidade, um mal bem maior.

Segundo Mansoor Adayfi, de origem iemenita, que ficou preso em Guantánamo, em entrevista ao podcast Eyes Left (olhos à esquerda, em tradução direta), ele foi torturado pelo próprio Ron DeSantis, quando este lá “trabalhava”. A função oficial do atual governador da Flórida era “garantir os direitos humanos dos detidos”, uma fachada.

Ainda de acordo com Adayfi, o pico da tortura foi a partir e durante o período em que DeSantis atuou no local. A principal tarefa do republicano era “encontrar as fraquezas” dos prisioneiros para “apertá-los” melhor, ou seja, garantir a violação dos direitos dos detentos no mais alto grau. Ele disse que DeSantis não só intensificou as torturas, como sentou, assistiu e riu, durante as sessões de brutalidade.

Em 2005, os prisioneiros entraram em greve de fome, com mais de 500 adesões. A greve de fome estava sendo um problema para o governo Bush, que levou uma série de agentes especialmente brutais para quebrar o movimento. DeSantis se passava por um oficial amigável, para conversar com os presos e descobrir como piorar o sofrimento infligido a eles.

Para quebrar a greve de fome, os alimentaram forçadamente pelo nariz com um suplemento nutricional líquido, chamado Ensure: “Ron DeSantis estava lá nos observando. Nós estávamos chorando e gritando. Estávamos amarrados à cadeira de alimentação. E aquele cara estava assistindo a isso. Ele estava rindo.” A alimentação forçada é classificada como um ato de tortura e proibida por diversas convenções internacionais.

O iemenita relata ainda que os presos eram forçados a ingerir quantidades de suplemento nutritivo maior do que seus corpos eram capazes de lidar e, portanto, vomitavam durante a tortura. Segundo ele, chegou a vomitar literalmente na cara de DeSantis.

Essa “alimentação” era ainda suplementada com o uso de laxantes, e os prisioneiros eram ainda colocados em confinamento solitário. Durante o processo, os tubos de “alimentação” levavam os presos a sangrar pelo nariz e pela boca. Todo o processo era acompanhado por espancamentos, todos os dias e durante os dias inteiros. O uso de spray de pimenta, e outro método de tortura, a privação de sono, mais a alimentação forçada, quebraram as greves de fome em uma semana. As privações de sono, o uso de spray de pimenta e os espancamentos duraram três meses.

Sobre Ron DeSantis: “Quando eu estava gritando, olhei para ele, e ele estava sorrindo. Como alguém que estivesse se divertindo,” e “Aquilo chocou a todos nós“, disse.

Sobre o papel de DeSantis na identificação de como melhor torturar os presos, ele se utilizou das reclamações da privação de sono, dos barulhos que os presos ouviam à noite, para intensificar os barulhos intencionais. Um ponto de explicação: é comum nas torturas cometidas pelo imperialismo o uso de algo como alarmes sonoros nas celas, para impedir que os presos durmam, espancamentos também são utilizados para esse fim.

As queixas sobre a carne na comida do presídio para DeSantis, pois que os prisioneiros, enquanto muçulmanos, comem comida Halal, com um preparo especial, levou a que a carceragem misturasse carne em toda a comida. Mansoor Adayfi ressaltou que o atual político estadunidense não era apenas um oficial de baixo escalão que foi rotacionado para a base, mas que foi levado especificamente num momento de crise, para lidar com ela.

Temos com Ron DeSantis mais um típico candidato do imperialismo, mais um chamado “mal menor”. Um verdadeiro monstro da burguesia internacional, que ela busca impor aos eleitores dos EUA. Uma farsa completa.

https://causaoperaria.org.br/2022/rival ... uantanamo/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Dez 2022, 01:35

NOTÍCIAS
ESTADO PROFUNDO
O “U.S. Deep State”: de onde vem a caça à liberdade de expressão
Documentos vazados do Departamento de Segurança Interna dos EUA revelam como operam os serviços de inteligência em conjunto aos monopolios das redes socias para censurar as massas

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No fim de outubro os jornalistas Lee Fang and Ken Klippenstein expuseram documentos vazados do US Department of Homeland Security, o Departamento de Segurança Interna dos EUA. Com estes documentos fica mais do que claro que a cruzada contra a liberdade de expressão que existe tanto nas redes sociais quando na imprensa é organizada diretamente pelo próprio governo dos EUA, o chamado estado profundo, ligado diretamente aos monopólios e que não é afetado pela crise do regime político do país, ele atua na verdade para salvar este regime.

Os documentos mais interessantes são os que expõem o Disinformation Government Board, a Secretaria de Desinformação do Governo, que faz parte do DSI. A responsável pela secretaria é Nina Jankowicz, que anteriormente foi acessora de comunicação do governo nazista da Ucrânia. Ela é conhecida também por atacar a imprensa independente como o portal Grayzone, o Wikileaks, defender o “russiagate”, campanha caluniosa contra Trump e defender a censura do artigo New York Post sobre o filho de Joe Biden.

E a existência da SDG por si só é tão absurda que o governo a fechou oficialmente em agosto, apesar de que ela pode muito bem ainda operar na prática dentro das diversas organizações de inteligência dos EUA. O propósito oficial da secretaria nunca foi divulgado, mas por seu nome e pelas pessoas associadas fica claro que ela opera como um Ministério da Verdade, que define o que é ou não real e portanto o que pode ou não ser divulgado. É uma secretaria para censurar a população no país que tradicionalmente tem a maior liberdade de expressão do planeta.

Há também documentos sobre outro setor do DSI a Agência de Segurança de Infraestrutura e Cibersegurança. Essa agência era controlada por um comitê que incluía o chefe de segurança, confiança e política legal do Twitter, responsável por censurar o presidente Donald Trump. A professora da Universidade de Washington Kate Starbird e um executivo da J.P. Morgan, um gigantesco banco de investimentos, que o nome foi escondido. Esse comitê se reuniu com a força tarefa do FBI contra a influência externa.

Essa força tarefa consiste em uma equipe de 80 pessoas fundada no ano de 2016, ano da eleição de Donald Trump e atuou contra o presidente desde o princípio. A sua diretora Laura Dehmlow participou da manobra do Facebook que escondeu as denúncias acerca do filho de Joe Biden para assim alterar o resultado das eleições de 2020. Nessa ocasião tanto o Twitter quanto o Facebook baniram todas as postagens que incluíssem o link das denúncias, uma censura em massa com o claro intuito de alterar o resultado das eleições organizada diretamente pelo governo dos EUA.

Esse caso do escândalo do laptop de Hunter Biden escancara o que é o Estado profundo. Mesmo sendo presidente dos EUA, o FBI e o DSI atuaram diretamente contra ele em defesa de Joe Biden. Esse estado profundo é controlado pelos monopólios imperialistas, a indústria do petróleo, a indústria bélica e principalmente o setor financeiro. São eles que controlam o Estado dos EUA e que o utilizam durante o processo eleitoral para conseguir também o controle do governo, por meio do seu candidato Joe Biden.

A ASIS não só trabalhava pela censura em massa nas redes sociais mas também criando informação para combater os alvos censurados. Os documentos revelam que era discutido na agência como “amplificar as informações de confiança” e estimular as “contra-narrativas” para combater a “desinformação”. O método discutido para criar essas contra narrativas sugerido pelo diretor de Segurança Eleitoral era financiar as ONGs e outras organizações sem fins lucrativos para “evitar a aparência de propaganda do governo”.

Outra sugestão foi a de “designar diversas fontes de informação para que não haja apenas uma voz de confiança” para criar assim uma sensação de consenso e esconder que a fonte da informação é na verdade o próprio DSI dos EUA. Há uma extensa discussão de como controlar as redes sociais para assim manter o domínio das informações que são ou não recebidas pelos usuários.

Por fim, a última revelação dos vazamentos é a relação do DSI com o serviço de inteligência privado israelense. A relação se dá por meio da empresa Cobwebs, empresa criada por especialistas das Forças de Ocupação Israelense, que trabalha para serviços de inteligência e é utilizada também pela polícia dos EUA nas divisões de inteligência e narcóticos.

O vazamento dos documentos do Departamento de Segurança Interna revelam algo que já era claro, os serviços de inteligência dos EUA impõe não só uma ditadura nos países oprimidos como também no próprio país. O DSI é o terceiro maior dos departamentos, apenas atrás da Defesa e do Veteranos. O governo dos EUA é a maior máquina de repressão das história da humanidade, que em conjunto aos monopólios das redes sociais tramam para impor uma censura mundial.



https://causaoperaria.org.br/2022/o-u-s ... expressao/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 16:31

NOTÍCIAS
LIBERDADE PARA ASSANGE!
Julian Assange recorre sua extradição aos EUA
Jornalista apelou ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos para impedir a sua extradição aos Estados Unidos, onde sofrerá muito nas mãos do imperialismo

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–Sputnik – O denunciante do grupo WikiLeaks apelou ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos contra a extradição, que foi decidida em junho, mas foi contestada pouco depois.

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, recorreu ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) para contestar sua extradição do Reino Unido para os EUA, informou na sexta-feira (2) a agência britânica Reuters, citando uma declaração do tribunal.

“Confirmamos que foi recebido um pedido”, disse a declaração citada.

Na segunda-feira (28) os jornais The New York Times, The Guardian, Le Monde, Der Spiegel e El País publicaram uma carta aberta, na qual pediram ao governo dos EUA que terminassem seu processo contra Assange. Eles argumentaram que a obtenção e divulgação de informações sensíveis quando necessário no interesse público é uma parte central do trabalho dos jornalistas, e se forem criminalizadas isso minaria a liberdade de expressão e a democracia.



https://causaoperaria.org.br/2022/julia ... o-aos-eua/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 14:20

NOTÍCIAS
TWITTER
Após revelações de Musk, Trump pede anulação das eleições de 2020
Arquivos divulgados por Elo Musk mostram que Twitter favoreceu o Partido Democrata nas eleições de 2020 nos Estados Unidos

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–Sputnik – A eleição presidencial dos EUA em 2020 foi vencida pelo candidato do Partido Democrata, Joe Biden. Seu principal rival era o então presidente Donald Trump, indicado pelo Partido Republicano.

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, pediu que as regras eleitorais, incluindo artigos encontrados na Constituição, sejam revogadas para anular os resultados das eleições de 2020 por causa da divulgação dos chamados “Arquivos do Twitter”.

“Então, com a revelação de FRAUDE E ENGANAÇÃO MASSIVA E AMPLA em trabalhar em estreita colaboração com grandes empresas de tecnologia, o Comitê Nacional do Partido Democrata [DNC, em inglês] e o Partido Democrata, você joga fora os resultados das eleições presidenciais de 2020 e declara o VENCEDOR DIREITO, ou você tem um NOVA ELEIÇÃO?” escreveu Trump em um post nas redes sociais.

“Uma Fraude Massiva deste tipo e magnitude permite o cancelamento de todas as regras, regulamentos e artigos, mesmo aqueles encontrados na Constituição”, acrescentou, observando que “Nosso grande ‘Fundador’ não queria, e não toleraria, Eleições Falsas e Fraudulentas!”

O porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates, respondeu divulgando uma declaração à mídia norte-americana na qual argumentava que “atacar a Constituição e tudo o que ela representa é um anátema para a alma de nossa nação e deve ser condenado universalmente“.

“Você não pode apenas amar a América quando vencer”, disse Bates. “A Constituição americana é um documento sacrossanto que por mais de 200 anos garantiu que a liberdade e o Estado de Direito prevalecessem em nosso grande país. A Constituição une o povo americano — independentemente do partido — e os líderes eleitos juram defendê-la.”

Após a compra do Twitter, Elon Musk anunciou que publicaria arquivos que revelariam como a rede reprimiu a liberdade de expressão.

No sábado, Musk cumpriu a promessa ao entregar a primeira parte dos documentos ao jornalista Matt Taibbi, que explicou como funcionava a rede social.

Desde o anúncio dos resultados das eleições presidenciais de 2020, Trump afirmou repetidamente a necessidade de uma contagem em alguns estados e também expressou a opinião de que a eleição foi “fraude”. Um grupo de seus apoiadores participou de uma manifestação em 6 de janeiro de 2021 do lado de fora do prédio do Capitólio para protestar contra os resultados das eleições. No entanto, a manifestação se tornou violenta quando a multidão fez uma entrada não autorizada no Capitólio dos Estados Unidos, onde o Congresso deveria certificar Joe Biden como o vencedor.

Aproximadamente 30% dos americanos ainda acham que a eleição foi “roubada”.

Trump anunciou sua terceira candidatura presidencial no mês passado e, apesar de várias declarações altamente controversas, ele ainda é considerado o líder do Partido Republicano.



https://causaoperaria.org.br/2022/apos- ... s-de-2020/
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