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Victor235
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por Victor235 » 08 Dez 2016, 18:28

Ou seria melhor postar no "Mundo"?
Trump pode ter impacto negativo na economia brasileira, avalia ex-embaixador
Sergio Vieira | 08/12/2016, 15h36 - ATUALIZADO EM 08/12/2016, 15h49

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Marcos Oliveira/Agência Senado

O comércio entre Brasil e Estados Unidos tem despencado nos últimos anos, e a orientação econômica já adiantada pelo futuro presidente Donald Trump pode refrear a queda nos juros e instabilizar ainda mais as taxas cambiais em nosso país, além de possuir um claro viés protecionista. A avaliação é do ex-embaixador em Washington (1999 a 2004) e atual presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Rubens Barbosa.

Ele participou nesta quinta-feira (8) de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) que discutiu os impactos para o Brasil e o mundo da eleição de Trump para a presidência dos Estados Unidos, cargo que assumirá no dia 20 de janeiro.

Rubens Barbosa citou dados oficiais demonstrando que o comércio bilateral entre Estados Unidos e Brasil tem caído bastante desde 2014, quando ultrapassou U$ 60 bilhões. Já em 2016 o fluxo deve ser pouco superior a U$ 40 bilhões.

- Só neste ano as exportações para os Estados Unidos caíram 25%, e as importações, 10% - disse o ex-embaixador, acrescentando ainda que o futuro presidente continuaria "em campanha", pois mantém sua posição de promover uma forte queda nos impostos, combinado com investimentos keynesianos em infraestrutura.

O objetivo dessa orientação de Trump é diminuir o desemprego, sua tônica durante a campanha eleitoral, e retomar o crescimento da economia. O desafio do novo governante é promover esta reorientação sem aprofundar o desequilíbrio já existente "em grande escala" nas contas públicas daquele país, como ressaltou Rubens Barbosa.

- No meio de tantas incertezas que cercam Trump, uma das poucas certezas é que ele promoverá um rápido aumento nas taxas de juros, aliás já sinalizado pelo Federal Reserve [o Banco Central dos EUA].

Este cenário afetará muito o Brasil, continuou ele, pois provocará um deslocamento considerável de capital financeiro hoje investido por aqui para aquele país.

E caso essa nova orientação até agora sinalizada por Trump provocar um descontrole nas contas públicas norte-americanas, as consequências seriam imprevisíveis não só para a economia brasileira, mas em toda a cena internacional. Rubens Barbosa ainda acrescenta que o aumento das taxas de juros dos Estados Unidos ainda trará como consequências uma maior instabilidade no câmbio brasileiro e déficits na balança de pagamentos.

Impeachment de Trump?


O outro participante da audiência foi o professor de Relações Internacionais das Faculdades Rio Branco, Gunther Rudzit. Ele citou o professor de História Política da American University, Allan Lichtman, respeitado naquele país como analista do cenário político.

Este professor, que foi o único a bancar desde o início da campanha eleitoral que Trump seria eleito, agora tem dado entrevistas em que não descarta que o novo mandatário tenha que lidar com um cenário de instabilidades, enfrentando até mesmo processos de impeachment no Congresso.

Rudzit lembra a "zona nebulosa" em que vive o tempo inteiro o novo presidente, controlador de empresas com negócios nas mais diversas partes do globo, o que gera desconfianças sobre como ele vai equilibrar seus negócios pessoais com os interesses de estado norte-americano.

Trump já avisou que o controle de suas empresas está agora com a filha Ivanka Trump e o genro Jared Kushner, que no entanto também têm atuado como seus assessores.

- A Ivanka inclusive participou do encontro do pai, já como presidente eleito, com o primeiro ministro Shinzo Abe [do Japão], onde com certeza assuntos de Estado foram tratados - disse Rudzit, para quem Trump deve contribuir com mais incertezas num cenário global já conturbado.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) informou que entre acadêmicos norte-americanos com quem manteve reuniões o clima é de expectativas e incertezas quanto aos rumos da gestão Trump, em que até mesmo processos de impeachment contra o futuro presidente não deixam de ser considerados.
AGÊNCIA SENADO
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por @EA » 08 Dez 2016, 18:35

Se o Trump sofrer o impeachment o Aécio assume?
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por E.R » 13 Dez 2016, 22:31

http://g1.globo.com/jornal-nacional/not ... s-eua.html

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta terça-feira (13), oficialmente, que um aliado do presidente russo Vladimir Putin vai comandar a diplomacia americana.
Guarde bem esse nome : Rex. Foi explorando um produto da época dos dinossauros, o petróleo, que Rex Tillerson virou um homem forte da indústria de energia.
No comando da gigante ExxonMobil, o texano de 64 anos se aproximou da Rússia, a ponto de ser condecorado por Vladimir Putin.

Um dos negócios para a exploração de petróleo na Sibéria está congelado desde que os Estados Unidos aplicaram sanções contra a Rússia por causa da invasão da Ucrânia.

Como executivo, Rex disse que era contra as sanções. Agora, como secretário de Estado, como ele vai agir ? As ligações de Rex com os russos, que são suspeitos de interferir na eleição americana, geraram críticas de senadores, inclusive republicanos. E é o Senado quem vai aprovar ou reprovar a escolha de Donald Trump.
Trump justificou a nomeação : Rex tem ampla experiência e entendimento profundo de geopolítica. À frente do principal cargo da diplomacia mundial, Rex vai precisar negociar a paz entre israelenses e palestinos, a guerra da Síria, o comércio com a China, o aquecimento do planeta.

Para esse, terá ao seu lado o novo secretário de Energia. Segundo a imprensa, é Rick Perry, que foi pré-candidato republicano à Presidência.
Num debate em 2012, ele prometeu acabar com três agências do governo, mas esqueceu o nome de uma. Depois lembrou. Era o Departamento de Energia, que agora vai comandar.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por @EA » 14 Dez 2016, 00:11

Mano!!! Fizeram uma exposição de fotos pra comemorar a vitória da Hillary nas eleições. Até iam tirar fotos dela na Casa Branca no plano original.

Conseguiram superar as caixas de som do Grêmio.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por Victor235 » 19 Dez 2016, 21:31

Colégio Eleitoral confirma Donald Trump como presidente eleito dos EUA
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© REUTERS/ Mark Kauzlarich

AMÉRICAS 21:03 19.12.2016

Resultado final será homologado no fim de janeiro, mas o Colégio já deu a eleição ganha por Trump.

Mesmo sob protestos, o presidente-eleito Donald Trump obteve a maioria de 270 votos no Colégio Eleitoral dos EUA para se tornar, oficialmente, o 45º presidente do país. A informação é da agência de notícias Associated Press (AP).

Líderes democratas pediram, mais cedo, que os 538 eleitores do colégio se abstivessem de confirmar Trump no cargo ou votassem de acordo com a escolha popular, vencida por Hillary Clinton por uma margem de 3 milhões de votos.

Embora o vencedor de cada estado leve, em teoria, todos os delegados, nem todos os votantes são obrigados a seguirem a escolha dos seus representados. Votar contra, porém, é um evento extremamente raro na política americana e registrado poucas vezes na história.
O vice-presidente Mike Pence, eleito com Trump, disse que foi homenageado pelo voto do colégio eleitoral hoje.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por Barbano » 20 Dez 2016, 17:36

Mas já terminou a apuração?
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por Bugiga » 20 Dez 2016, 17:41

Barbano escreveu:Mas já terminou a apuração?
Pô, terminaram em tempo recorde. Imagem
Puxa! Re-Puxa! Super-Ultra-Puxa!

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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por Victor235 » 26 Dez 2016, 20:50

Trump transforma política externa dos EUA na velocidade de um ‘tuíte’
Em relação à China, Rússia ou armas nucleares, o presidente eleito indica mudanças profundas

Marc Bassets
Washington 26 DEZ 2016 - 18:46

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JIM WATSON (AFP)

Em menos de dois meses, com a velocidade de um tuíte e sem ainda ter pisado na Casa Branca como presidente, Donald Trump sacudiu décadas de tradição diplomática dos Estados Unidos. Nas relações com a China e com a Rússia, na doutrina nuclear ou no livre comércio, na política antiterrorismo ou na relação com parceiros próximos como a Europa Ocidental ou o México, Trump representa uma clara mudança. Não só em relação ao atual presidente, o democrata Barack Obama, mas também comparado a administrações anteriores de seu próprio partido, o Republicano.

Como tudo o que gira em torno de Trump, o valor de sua palavra é relativo, e, portanto, ainda não se sabe até que ponto suas declarações, formuladas durante a campanha eleitoral e nas semanas posteriores às eleições de 8 de novembro, se traduzirão em uma transformação efetiva da política externa e de segurança. O presidente eleito será empossado no cargo em 20 de janeiro.

Sempre há ruptura quando chega um novo presidente. A primeira coisa que Obama fez ao chegar à Casa Branca, em janeiro de 2009, foi assinar um decreto para fechar a prisão de Guantánamo, o símbolo dos abusos cometidos durante o governo de seu antecessor, o republicano George W. Bush. Mas este não é um país de mudanças bruscas. A continuidade costuma prevalecer. Guantánamo, que continua aberta oito anos depois, é a prova.

Em uma audiência no início de dezembro perante a Comissão de Serviços Armados do Senado, o ensaísta neoconservador Robert Kagan traçou uma linha de continuidade entre a retirada geoestratégica dos EUA nos anos de Obama e o isolacionismo de Trump, que representaria, em sua opinião, uma versão “exacerbada” de algumas das fraquezas do presidente prestes a deixar o cargo.

Kagan resumiu no que consistiu este consenso na atual política externa desde meados do século XX.

“Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a política externa americana tem sido destinada a defender e estender uma ordem mundial liberal que se adapte aos interesses e princípios americanos. Não o fizeram como um favor aos demais, e sim baseados na ideia, imposta à força, de que na ausência desta ordem mundial tanto os interesses americanos quanto nossos princípios mais caros acabarão em perigo”, disse Kagan.

“Ao construir e manter fortes alianças com nações democráticas e apoiar uma economia global aberta que permite que estas nações prosperem e que retirou bilhões da pobreza nos países em desenvolvimento, os Estados Unidos podem melhor proteger sua segurança e o bem-estar de sua população”, acrescentou.

Ao questionar as alianças tradicionais dos EUA, como o sistema de livre comércio, Trump semeia dúvidas sobre o futuro desta ordem mundial. Três exemplos das últimas semanas indicam esta mudança.

China

Em 2 de dezembro, Trump se tornou o primeiro presidente eleito — ou presidente — dos EUA a falar oficialmente com seu homólogo em Taiwan desde 1979, quando as relações entre o Governo americano e a China foram normalizadas. Inicialmente, não ficou claro se o telefonema à presidenta de Taiwan, Tsai Ing-wen, teria sido por acaso ou se obedecia a um plano para mudar a política com a República Popular da China, que considera Taiwan parte de seu território. A incerteza sobre o alcance dos gestos e as declarações do presidente eleito é uma constante.

Alguns dias depois, em uma entrevista, Trump parecia confirmar o alcance daquele gesto ao condicionar a manutenção da política “Uma Só China”, pela qual Washington reconhece Pequim diplomaticamente, e não Taipei, a concessões comerciais por parte do Governo chinês. Enquanto isso, lançou no Twitter várias injúrias sobre um drone capturado pela China em águas internacionais e outros assuntos.

Rússia

Na campanha, Trump deu a entender que, com ele na Casa Branca, os EUA não se sentiriam obrigados a defender seus aliados da OTAN, vizinhos da Rússia, em caso de agressão. Também se desfez em elogios para o presidente Vladimir Putin, que os retribuiu. E encorajou os russos a piratear os e-mails de sua rival na eleição presidencial, a democrata Hillary Clinton.

Após as eleições, os serviços secretos dos EUA e a Administração Obama apontaram a Rússia como a responsável pelo roubo e divulgação de milhares de e-mails da campanha democrata. E destacaram que o objetivo era a vitória de Trump.

A resposta de Trump não foi defender os EUA contra uma suposta tentativa de sabotagem eleitoral por uma potência estrangeira, e sim, em linha com o argumento do Kremlin, denegrir os espiões americanos por chegarem a esta conclusão.

A sintonia entre Trump e Putin se expressou novamente neste fim de semana, quando, mais uma vez no Twitter, Trump deu razão a Putin ao criticar a reação de Clinton à derrota eleitoral.

Armas nucleares

Em 23 de dezembro, em uma mensagem de 140 caracteres no Twitter, Trump insinuou outra guinada geopolítica ao dizer que os EUA deveriam “fortalecer e ampliar” suas capacidades nucleares. Se isso significa uma expansão do arsenal nuclear, seria reverter décadas nos esforços de redução desse tipo de armamento.

Mas a mensagem era ambígua o suficiente para que os porta-vozes de Trump a minimizassem em declarações posteriores. Como já aconteceu outras vezes, Trump rejeitou essas nuances e, no dia seguinte, reforçou a mensagem: “Que haja uma corrida armamentista. Vamos superá-los a cada passo e todos sobreviveremos”, disse à MSNBC.

A atividade diplomática nos dias de hoje não se limita a estas questões.

Trump revelou esta semana que havia participado de um jantar com o empresário mexicano Carlos Slim, um movimento que foi interpretado em Washington como uma tentativa de se aproximar das elites do México, depois de basear sua campanha em insultos e ameaças aos mexicanos. Também ligou para o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, para que este freasse uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, finalmente aprovada, que condenava os assentamentos israelenses em territórios palestinos.

Reagiu ao atentado de Berlim descrevendo-o como um ataque contra os cristãos. E, além de sair do TPP (o acordo de comércio com 11 países do Pacífico, destinado a reduzir a influência da China na região) e ameaçar romper com o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, nos últimos dias vazaram informações sobre a ideia de impor uma tarifa sobre as importações.

Especialistas como Kagan temem que estas propostas rompam os sistemas de alianças e de livre comércio desenvolvidos nas últimas décadas e apoiados por democratas e republicanos.Outros são mais benévolos. É o caso de Henry Kissinger, um dos sábios do establishment, que vê a vitória de Trump como “uma oportunidade extraordinária” e elogia a sugestão de propostas “pouco comuns”.

Uma possível leitura da doutrina Trump — se é que esta existe — é que propõe um espelho invertido ao do presidente Richard Nixon e de seu assessor Kissinger nos anos sessenta. Estes se aproximaram da China para combater a Rússia; Trump se aproximaria da Rússia para contrabalançar a China.

Outro membro respeitado do establishment, Robert Gates, disse ao colunista David Ignatius que uma política que rompa com ideias estabelecidas pode ser valiosa: um ponto de imprevisibilidade na Casa Branca depois de um presidente como Obama, que, de acordo com Gates, reagia de maneira muito passiva aos eventos que marcaram a sua presidência.

Gates tem uma consultoria junto com dois outros membros do establishment republicano, Condoleeza Rice e Stephen Hadley. Segundo Ignatius, eles têm conversado com a equipe e Trump e aconselhado governos estrangeiros sobre a melhor maneira de lidar com o novo presidente.

“Nunca um movimento populista ou uma insurgência política como esta capturou a Casa Branca”, disse Hadley a Ignatius. “Isto significa que haverá mais descontinuidades em nossa política externa. O que estou dizendo às pessoas é: “Deem um pouco de espaço e tenham um pouco de paciência estratégica. Não exagerem nas reações, nem mesmo aos tuítes de Trump”.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por Don_aCHiles » 28 Dez 2016, 14:47

Não cheguei a comentar essa eleição aqui mas não gostei nada do resultado, se tivessem colocado qualquer outra pessoa sem ser a Hillary dava pra ganhar vei mesmo sendo uma eleição indireta.
Aquela crush mexicana nunca mais. :cry:
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por Chokito Cabuloso » 28 Dez 2016, 22:32

Não sei postar tweet, mas o Trump nos explica quem salvou o Natal este ano:

''The world was gloomy before I won - there was no hope. Now the market is up nearly 10% and Christmas spending is over a trillion dollars!''

"O mundo estava desolado antes de eu vencer, não havia esperança. Agora o mercado subiu quase 10% e o gastos de Natal superaram um trilhão de dólares!"

Não há ninguém mais poderoso no mudo que Deus, Susana Vieira e Donald Trump!
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por Chambón » 28 Dez 2016, 22:33

[youtube16x9]
We're walking down the
Street of chance
Where the chance is always
Slim or none
And the intentions unjust

Baby there's nothing to see
I've already been
Down the street of chance

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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por Chokito Cabuloso » 29 Dez 2016, 01:54

Supla adivinhou que o Trump venceria já na década de 80?
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por E.R » 29 Dez 2016, 02:03

http://exame.abril.com.br/mundo/trump-d ... ivertirem/

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está questionando o papel da Organização das Nações Unidas (ONU), três dias após o Conselho de Segurança aprovar uma resolução que condena as colônias israelenses em terras palestinas.

“A ONU tem tanto potencial, mas agora é só um clube para as pessoas se reunirem, conversarem e se divertirem. Muito triste !”, escreveu Trump em sua conta oficial no Twitter.

Na sexta-feira, quando a resolução foi aprovada por 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança (os EUA se abstiveram), Trump disse que ficaria “muito mais difícil negociar a paz” com a derrota de Israel na ONU. “Mas vamos conseguir mesmo assim!”, tuitou.

Hoje, o embaixador israelense nos Estados Unidos, Ron Dermer, disse em entrevista à CNN nesta segunda-feira que o país tem provas do envolvimento do governo Barack Obama na resolução.

“Nós vamos apresentar essa prova ao novo governo por meio dos canais apropriados. Se eles quiserem compartilhar com o povo norte-americano, podem fazê-lo”, disse Dermer.

Dermer aproveitou para acusar os palestinos de estarem tentando implementar uma guerra legal e diplomática contra Israel.

“Eles não querem negociar a paz conosco. Eles querem culpar Israel pela falta de paz e internacionalizar o conflito”, afirmou.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por Victor235 » 30 Dez 2016, 20:25

"Hoje, o embaixador israelense nos Estados Unidos, Ron Dermer, disse em entrevista à CNN nesta segunda-feira" :estrelas:
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos

Mensagem por E.R » 10 Jan 2017, 03:16

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