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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Fev 2023, 17:39

NOTÍCIAS
INTELIGÊNCIA?
O ChatGPT triunfa na era da força bruta
A inteligência artificial sabe programar. E agora? Ficamos sem emprego?

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Após uma conversa com um colega de trabalho na última semana, resolvi cometer um atentado contra a minha própria profissão. Fui ao portal da Open AI, empresa de inteligência artificial sobre a qual já escrevemos nesta coluna, e abri a ferramenta ChatGPT, que há cerca de um mês tem causado uma certa comoção nas redes sociais. Pedi ao robô que gerasse um programa. Estava disposto a ver se esse maquinário estatístico estava pronto para me substituir como programador.

Em meio a essa onda de demissões – que abordamos recorrentemente nesta coluna – no mundo da tecnologia, houve que atribuísse o fenômeno não a uma retração da economia especulativa, mas à inteligência artificial. O presidente da Microsoft, um dos maiores monopólios de tecnologia em atividade, declarou que seus desenvolvedores estão ordens de magnitude mais eficazes em suas tarefas após a incorporação do Github Copilot em seu trabalho diário. O Copilot nada mais é do que um gerador de texto, assim como o ChatGPT, baseado no modelo GPT, enviesado para a geração de programas de computador, que nada mais são do que texto.


O princípio de funcionamento dessas ferramentas é simples. Seu modelo estatístico, treinado com a vasta produção humana de texto disponível na internet, recebe uma sequência de palavras e tenta, palavra a palavra, prever aquela que completaria a série de forma mais coerente.


Enfim, confesso que fiquei surpreso com o resultado. Pedi ao ChatGPT para que “criasse um programa para o sistema operacional Linux, na linguagem de programação C, que abra uma janela e desenhe um triângulo na tela fazendo uso da API gráfica Vulkan”. Basicamente, pedi à ferramenta que criasse o programa gráfico mais simples possível, e ela o fez de maneira bem competente, ainda que com alguns erros. Após meus pequenos ajustes, consegui fazer o programa funcionar.


Fiquei positivamente surpreso com a ferramenta. Talvez ela realmente seja capaz de me substituir, especialmente nas tarefas pelas quais sou pago para executar diariamente. O lado negativo da surpresa ficou por conta da quantidade de linhas de código necessárias para compor esse programa que descrevi de forma simples no parágrafo anterior.

Fui em meus arquivos da época da faculdade e confirmei minha impressão. Era mais simples realizar esse programa 15 anos atrás. O ChatGPT triunfa na execução de um trabalho repetitivo. Ele não gera conhecimento, mas apenas reproduz o que, na área, chamamos de boilerplate. Em outras palavras, encheção de linguiça.

Computadores não entendem a língua humana, nem mesmo as linguagens de programação. Operam em sequências de bits, zeros e uns que têm significado apenas para as máquinas e para pessoas com muita paciência e atenção. As linguagens de programação foram ferramentas criadas há mais de 60 anos para facilitar o trabalho daqueles que gostariam de executar uma determinada computação num computador. De forma muito contraditória, no lugar de transformarem-se cada vez mais numa linguagem próxima da humana, transformaram-se cada vez mais em algo mais próximo do binário. Mais críptico, cheio de texto destinado exclusivamente ao compilador (que transforma o código fonte em binário) sem muito significado para o programador que o escreve.

O ChatGPT dá uma solução para esse problema, mas que de forma alguma é elegante. O problema é solucionado na força bruta, através de um modelo estatístico que deve custar dezenas de milhares de dólares para ser treinado. Não conseguimos criar ferramentas mais elegantes, mais ergonômicas para usarmos.

Dessa forma, não enxergo a “disrupção” desses modelos de geração de texto com maus olhos. Espero que isso inspire outras pessoas a criarem ferramentas mais usáveis, mais acessíveis. Quanto à perda de emprego, não acho que seja culpa do ChatGPT. Todos nós que trabalhamos na área sabemos que empresas de tecnologia vivem de seu valor especulativo, mas não do valor daquilo que efetivamente produzem. Acho que a ferramenta apenas escancara isso, assim como fez meses atrás no meio artístico cultural, com os geradores de imagem.

Isso não quer dizer, de forma alguma, que endosso demissões. Quer dizer que devemos organizar nossa categoria e lutar, não apenas por nossos empregos, mas por empregos de qualidade que façam uso de nossas capacidades como seres humanos nos quais façamos aquilo que as máquinas não conseguem.



 https://causaoperaria.org.br/2023/o-cha ... rca-bruta/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Fev 2023, 18:57

NOTÍCIAS
NÃO ÀS PRIVATIZAÇÕES
É preciso reestatizar o CEITEC e todas as empresas privatizadas
A CEITEC e as nossas empresas estratégicas na linha de frente da reversão das privatizações

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ACEITEC S.A. (Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada) é uma empresa pública brasileira vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que atua no segmento de semicondutores. A empresa projeta, fabrica e comercializa circuitos integrados para aplicações em identificação de animais, medicamentos, pessoas, veículos, controle de ativos entre outras.

A empresa estatal é a única fabricante de chips e semicondutores da América Latina, portanto, desempenha um papel estratégico no desenvolvimento da indústria microeletrônica do país. A empresa é sediada em Porto Alegre e podemos afirmar que a esmagadora maioria da população brasileira nunca ouviu nada a respeito dessa verdadeira “galinha dos ovos de ouro” do desenvolvimento nacional, assim como poucas pessoas ouviram algo sobre a Engesa (Engenheiros Especializados S.A.) dos ramos petrolíferos e posteriormente automobilístico e bélico. Essa última notabilizou-se durante as décadas de 1970 e 80 pela produção de milhares de veículos militares, exportados para mais de uma dezena de países; muitos desses ainda utilizam desses veículos em conflitos ao redor do mundo. A Engesa faliu no início da década de 1990, assim como outras empresas nacionais e demais instituições abandonadas estrategicamente pelos ditames do imperialismo em conluio com a burguesia nacional golpista, oportunista e entreguista do patrimônio do povo.


O caso da CEITEC, assim como de outras grandes empresas estatais privatizadas ou na mira das privatizações, remete as exigências da globalização econômica e financeira neoliberal da denominada “Era dos Fernandos” com Collor e Fernando Henrique Cardoso, que agiram como serviçais da burguesia estrangeira comandadas por Washington. Recentemente, Bolsonaro, como fiel escudeiro dos “barões das finanças” acionárias especulativas, resolveu liquidar mais uma das nossas empresas estratégicas e impulsionar a saga dos gananciosos entreguistas e vampiros das riquezas do povo. Com a chegada do presidente Lula ao Palácio do Planalto o mesmo criou uma comissão interministerial para reverter a liquidação de mais essa “galinha de ovos de ouro” da indústria estratégica nacional pertencente a sociedade brasileira.


A retomada dessa empresa pública estratégica foi recomendada pela equipe de transição do governo Lula, apesar da liquidação estar em curso, travada por decisões judiciais que procuram bloquear a transação. A equipe interministerial foi convocada a trabalhar em estudos que procurem explicar de maneira comprobatória a importância de recuperar essa grande empresa estratégica. O grupo interministerial é composto por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Advocacia Geral da União, Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Fazenda, Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços e também do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. A mesma Ceitec foi criada na segunda gestão do presidente Lula no ano de 2008, e agora, 15 anos depois, uma comissão foi instituída, justamente para tratar da elaboração de estudos e de um plano de reestatização, que apresente em 120 dias um relatório, comandado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação.

As questões que envolvem uma recuperação judicial ou quaisquer vias institucionais não podem substituir a luta política nas ruas para exigir de imediato a reestatização da CEITEC, da Eletrobrás, da revogação urgente da lei reacionária que garante a independência do Banco Central, da exigência do controle total da Petrobrás e demais empresas estratégicas e instituições que estão em poder da classe dominante; que à revelia do governo popular e do povo querem comandar a economia nacional, com o objetivo de garantir os lucros dos capitalistas e o domínio do imperialismo.


https://causaoperaria.org.br/2023/e-pre ... vatizadas/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Fev 2023, 02:46

NOTÍCIAS
CRISE DOS SEMICONDUTORES
Por falta de peças Volkswagen vai suspender produção no Brasil
O que ocorre no Brasil no entanto, não é um problema apenas nacional, mas sim internacional.

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Uma das maiores empresas de automóveis, a Volkswagen anunciou que irá conceder férias coletivas e suspender a produção em 3 das 4 fábricas que possuí no Brasil. A Volkswagen vai conceder férias coletivas e suspender a produção em 3 de suas 4 fábricas no Brasil.

As unidades de São Bernardo do Campo (SP), São José dos Pinhais (PR) e São Carlos (SP) deixarão de funcionar a partir da próxima semana, e apenas a fábrica de Taubaté manterá a produção no próximo período, que irá até meados de março.

A pausa forçada se da pela escassez de peças que vem já afetando o setor nos últimos anos. Desde a crise com os chips condutores, usados na fabricação de veículos, o setor sofreu de um enorme gargalo durante a pandemia, dificultando a produção em todo o mundo. Agora, com a crescente demanda das empresas de eletrônicos pelos semicondutores, a crise se agravou.

Segundo a empresa, levará até o próximo mês para reabastecer a produção e poder voltar operar normalmente. No entanto, o tempo parado gerará perder milionárias para a produção, mostrando o tamanho da crise.

O que ocorre no Brasil no entanto, não é um problema apenas nacional, mas sim internacional. As empresas vêm sofrendo de paralisações na produção desde 2021, e a crise já esperada na economia mundial foi apenas aprofundada pela COVID-19. O caso da Volkswagen demonstra que a crise internacional do capitalismo vem ganhando tons alarmantes, paralisando até mesmo a produção de importantes empresas no Brasil. É sinal da incapacidade destas empresas se manterem de fato ativas no mercado garantindo a demanda da população.

https://causaoperaria.org.br/2023/por-f ... no-brasil/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Fev 2023, 01:17

NOTÍCIAS
GREVE COM OCUPAÇÃO
Metalúrgica GL Legrand está prestes a fechar as portas
É preciso ficar muito atento quanto a atitude da GL Legrand, diante do golpe anunciado, de última hora, que pode deixar os trabalhadores na mão.

Os trabalhadores resolveram parar a produção na última segunda-feira (13) devido à decisão da empresa de fechar as portas na cidade de Diadema, município do grande ABCD, em São Paulo.

O Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC (SMABC) reuniu os trabalhadores na GL Legrand, de manhã, na Regional Diadema, para tratar dos encaminhamentos de luta após a decisão unilateral da empresa de fechamento da planta na cidade. Em protesto, não houve produção no dia anterior. O Sindicato tem reunião de negociação agendada com a empresa.

O coordenador da Regional Diadema, Antonio Claudiano da Silva, o Da Lua, destacou que, desde a troca de gestão da empresa, há cerca de três anos, o Sindicato tem percebido movimentações estranhas por parte da direção.

Disse ainda que, “a nossa insistência não foi pouca, procuramos o poder público municipal, que teve a iniciativa de se reunir com a direção da fábrica em dezembro, sinalizando benefícios que poderiam ser usados se a empresa investisse na região, porém em nenhum momento a fábrica oficializou a intenção de fechamento”.

A empresa, recentemente, começou a perseguir funcionários e demitiu o representante sindical Gilmar da Silva Costa, o Fubá e mais outros dois trabalhadores.

Conforme o coordenador do Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC (SMABC), Gilberto da Rocha, o Amendoim: “fomos surpreendidos com a demissão do companheiro Gilmar, já que em nenhum momento a empresa nos procurou para informar a pretensão”.


No artigo do Sindicato dos Metalúrgicos, a empresa emitiu o comunicado na segunda-feira da semana anterior (06)

Depoimentos

Os trabalhadores, diante da plenária realizada entre a direção do Sindicato e os trabalhadores, emitiram sua frustração, diante da divulgação, mas “Foram muitos os boatos de fechamento, mas quando a notícia se concretiza é muito duro. Muitos se sentiram magoados, cada um tem a sua história de vida e criou vínculos. Os trabalhadores não são um número, vamos para a luta”, Sueli Claudino Oliveira, trabalhadora na área de montagem, há 34 anos.

Outra funcionária relata que: “os rumores começaram no meio do ano passado, mas tivemos um retorno da gerência de que havia investimentos, manutenção e para ficarmos tranquilos. Menos de três meses depois houve o anúncio de fechamento. É uma sensação ruim de falta de transparência da empresa, não dá para sentir confiança”, Isabela Lopes, trabalhadora no atendimento ao cliente, há dois anos.


É preciso intensificar a mobilização dos trabalhadores, tendo como objetivo evitar o fechamento da empresa, mesmo porque, há fortes indícios de calote dos patrões, uma vez que dizem que não vão fechar a empresa e logo em seguida dão um golpe em todos os funcionários. Paralisar todas as atividades da GL e ocupar suas instalações.



https://causaoperaria.org.br/2023/metal ... as-portas/
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Mensagem por Arieel » 19 Fev 2023, 13:56


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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Fev 2023, 22:34

NOTÍCIAS
REATIVANDO A FÁBRICA
China negocia com Brasil uso da antiga fábrica da Ford
Fábrica em questão fica na Bahia e foi desativada em janeiro de 2021, trazendo à região grande dificuldade econômica

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Sputnik News Brasil
Fábrica em questão fica na Bahia e foi desativada em janeiro de 2021, trazendo à região grande dificuldade econômica, uma vez que acabou com 4,8 mil empregos formais.
Em um reaquecimento das relações, além da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China em março, o governo brasileiro está negociando com os chineses a retomada da antiga fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia.
A montadora norte-americana, que também incluía bases nos municípios de Taubaté (SP) e Horizonte (CE), foi desativada em janeiro de 2021, e a ideia dos chineses é utilizar o espaço e o maquinário para produzir carros elétricos, segundo a revista Veja.
Camaçari é a quarta cidade mais populosa da Bahia e um importante polo industrial no Nordeste. A saída da Ford teve impacto brutal sobre a arrecadação tributária, a circulação de dinheiro e a atividade econômica do município, portanto, caso o governo Lula consiga levar a negociação adiante, será uma grande conquista para gestão sem nem mesmo chegar ao meio ano de mandato.

Segundo a mídia, Lula se equilibrará entre os interesses de duas potências que cada vez mais são observadas como opostas: Estados Unidos e China. No Palácio do Planalto, a missão oficial a Pequim, principal parceria comercial do Brasil, é tratada como estratégica.
De acordo com um ministro ouvido pela revista, “o Lula não está preocupado com a repercussão nos Estados Unidos dessa missão à China. Ele é pragmático e fala com todo mundo”.
O próprio chanceler Mauro Vieira, em recente entrevista, disse que a ida do presidente ao país asiático é “um sinal político”, conforme noticiado. Na viagem, há expectativa de acordos importantes nas áreas de agronegócio, infraestrutura e tecnologia.

https://causaoperaria.org.br/2023/china ... a-da-ford/
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Mensagem por E.R » 23 Fev 2023, 04:00

NOTÍCIAS
O GLOBO

Será feito um decreto, nos próximos dias, prorrogando, até 2026, os incentivos fiscais concedidos às indústrias de semicondutores.

O programa, que tem por objetivo atrair fabricantes de chips e outros componentes eletrônicos para o Brasil, existe desde 2007 e vem sendo ampliado ao longo dos últimos anos.

A medida é necessária para regulamentar uma lei aprovada pelo Congresso e sancionada em janeiro de 2022.

Os recursos para o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) já estão previstos no Orçamento deste ano, no valor de R$ 600 milhões.
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Mensagem por E.R » 25 Fev 2023, 04:29

NOTÍCIAS
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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Fev 2023, 04:53

NOTÍCIAS
NOS ESTADOS UNIDOS
Arte feita por inteligência artificial perde direitos autorais
Uma agência federal dos EUA concluiu que obras de arte feitas com inteligência artificial não se qualificam para proteções de direitos autorais

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Uma agência federal dos EUA concluiu que obras de arte feitas com inteligência artificial não se qualificam para proteções de direitos autorais, dizendo que essas imagens não foram criadas por um ser humano e não podem ser registradas como IP legítimo.

O Escritório de Direitos Autorais dos EUA delineou sua posição em um recente carta ao romancista gráfico Kris Kashtanova, que tentou registrar um trabalho contendo imagens criadas com a ajuda do software ‘ Midjourney ’ AI. O escritório concordaria apenas com elementos de direitos autorais escritos e organizados por um autor humano.


“ O fato de a saída específica do Midjourney não poder ser prevista pelos usuários torna o Midjourney diferente para fins de direitos autorais do que outras ferramentas usadas pelos artistas, ” a carta dizia, acrescentando “ O processo pelo qual um usuário do Midjourney obtém uma imagem satisfatória final através da ferramenta não é o mesmo que o de um artista, escritor ou fotógrafo humano.”


O sistema Midjourney usa prompts de texto inseridos pelos usuários para gerar imagens exclusivas, refletindo programas similares baseados em IA que cresceram rapidamente em popularidade nos últimos anos, como o modelo de aprendizado profundo DALL-E. O uso da arte gerada por computador provocou polêmica entre criadores e consumidores, com críticos alertando que um dia os sistemas automatizados poderiam substituir a criatividade humana e assaltar artistas de trabalho.


Com a inteligência artificial avançando em um ritmo empolgante, os tribunais ainda precisam resolver uma série de questões em torno da propriedade intelectual e da arte da IA, deixando os criadores em um estado de limbo legal.

Em sua carta, o Escritório de direitos autorais explicou que algumas diretrizes estabelecidas poderiam ser aplicadas às imagens de IA, observando que os trabalhos devem ser “ criado independentemente pelo autor ” e tem “ criatividade suficiente. ”

“ Nos casos em que a autoria não humana é reivindicada, os tribunais de apelação descobriram que os direitos autorais não protegem as supostas criações, ” disse, citando várias decisões judiciais anteriores.

Uma advogada de Kashtanova declarou que sua novela gráfica deveria ser registrada por direitos autorais porque ela “ escreveu todos os aspectos do trabalho, ” sustentando que o software Midjourney era apenas um Ferramenta assistiva “. ” O escritório não aceitou esse argumento, no entanto, recusando-se a registrar qualquer parte de seu livro criada usando a IA.

Kashtanova, no entanto, saudou a decisão como “ ótimas notícias, ” observando que o escritório permitia direitos autorais para a história de seu romance e “ a maneira como as imagens eram organizadas. ” Ela acrescentou que as diretrizes estabelecidas protegeriam “ muitos usos para as pessoas na comunidade artística da IA.”

Fonte: RT



https://causaoperaria.org.br/2023/arte- ... -autorais/
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Mensagem por Arieel » 25 Fev 2023, 23:06

NOTÍCIAS
Versão "do mal" de ChatGPT ignora filtros da IA e cria softwares maliciosos

Google e Microsoft estão em uma corrida para fazer com que seus novos chatbots com inteligência artificial (IA) se popularizem tanto ou mais do que seus mecanismos de busca. No entanto, essas tecnologias chegam com novos riscos para a cibersegurança, como o uso para criar fraudes ou softwares maliciosos. Agora, uma versão sem filtro de pesquisas — batizada de DAN ("Do Anything Now") - está sendo utilizado com o ChatGPT, da OpenAI, pode oferecer resultados para temas evitados pela IA.

O ChatGPT, o Bing e o Bard, do Google, são cuidadosamente projetados para evitar falar sobre uma ampla gama de tópicos delicados – como racismo ou segurança - e respostas ofensivas. Por exemplo, eles não respondem perguntas sobre Adolf Hitler, não concordam em comentar a palavra inglesa "nigger" (pejorativo para "negro", em inglês), nem dão instruções sobre como construir uma bomba. No entanto, existe uma versão "jailbreak" (lançada ou modificada) na qual não existem tais barreiras. O resultado é gerado por um comando direto no sita da IA, que "quebra" as regras sob quais ela foi programada.

"Isso é mais preocupante, porque agora (um usuário) pode pedir ao ChatGPT (sem limites) para ajudá-lo a escrever ransomware (um programa que assume o controle do sistema ou dispositivo que infecta e exige um resgate par devolver o controle ao seu proprietário). Ainda não se sabe o quão eficaz esse ransomware pode ser", explica Satnam Narang, engenheiro sênior de pesquisa na empresa de cibersegurança Tenable para a EFE.

Escritor de malware

Outra preocupação com o ChatGPT "do mal" é que possa ser um artifício para hackers criarem programas maliciosos. "Esses malwares podem não ser os mais sofisticados ou os melhores já projetados, mas dá a eles uma compreensão básica de como podem escrever softwares maliciosos baseados em linguagens específicas. Isso dá uma vantagem no processo, já que até agora quem quisesse desenvolver softwares maliciosos tinha que aprender a programar. O ChatGPT pode ajudá-los a reduzir esse tempo", aponta Narang.

Narang afirma que os fraudados podem ser grandes beneficiadores desse tipo de tecnologia. Os chatbots permitem criar textos em qualquer idioma em questão de segundos e com gramática perfeita. Segundo ele, uma das maneiras de indentificar esses fraudadores é através dos erros ortográficos gramaticais que cometem nas mensagens que enviam às suas vítimas, e que, se usarem a IA, poderão passar mais despercebidos.

O especialista acha difícil implementarem regras em nível nacional ou institucional para limitar essas novas tecnologias ou impedir que as pessoas as usem. "Depois de abrir a caixa de Pandora, você não pode colocar nada de volta. O CharGPT já está aqui e não vai embora. Porque fora desse uso malicioso, existem muitos casos de uso genuínos valiosos para empresas, organizações e indivíduos", explica Narang./EFE[/b

https://www.estadao.com.br/link/cultura ... malicioso/

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Mensagem por E.R » 05 Mar 2023, 03:21

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/202 ... hina.shtml

O Brasil é uma das novas frentes da guerra entre Estados Unidos e China para dominar a produção mundial de chips.

Nos últimos dois meses, Washington sinalizou várias vezes a integrantes do governo federal o interesse de promover investimentos na cadeia de semicondutores no Brasil.

Na visita do presidente brasileiro a Joe Biden, no início de fevereiro, a secretária de Comércio americana, Gina Raimondo, levantou o assunto na reunião na Casa Branca.

Ela se referiu às oportunidades de investimento nas várias etapas da cadeia de semicondutores que vão surgir com a chamada Lei dos Chips, um pacote de US$ 52 bilhões aprovado pelo Congresso americano para estimular a indústria, reduzir a dependência de países asiáticos e manter o país à frente da China na guerra tecnológica.

No dia 15 de fevereiro, Gina Raimondo telefonou para o vice-presidente Geraldo Alckmin e voltou a falar sobre investimentos na cadeia de semicondutores no Brasil.

E na próxima quarta-feira a Representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai, vem ao Brasil com uma delegação de empresários que querem investir no país, inclusive na área de semicondutores.

Os semicondutores são minúsculos processadores no centro da tecnologia de celulares, carros autônomos, computação avançada, drones e equipamentos militares. São também o núcleo do conflito tecnológico entre Estados Unidos e China.

Durante a pandemia, devido às interrupções na cadeia de fornecimento, houve escassez mundial de supercondutores, e diversos países buscam agora reduzir sua dependência de importações e passar a ter fornecedores mais próximos geograficamente (nearshoring).

Além de aprovar o pacote bilionário para incentivar a produção de chips avançados nos Estados Unidos, Washington impôs uma série de restrições à exportação de chips, tecnologia e equipamentos para Pequim, com o objetivo de atrasar o desenvolvimento da potência asiática. O país tenta ainda cercar a China globalmente: em janeiro, Holanda e Japão cederam à pressão americana e proibiram a exportação de maquinários de chips para os chineses.

Um eventual investimento dos Estados Unidos na cadeia de semicondutores no Brasil viria com várias restrições para exportação ou negócios com a China. Segundo a Lei dos Chips, as empresas que receberem fundos americanos não poderão, no prazo de 10 anos, participar de nenhum negócio envolvendo fabricação ou aumento de capacidade de produção de certos semicondutores na China —excluídos os negócios já existentes, que não poderão ser ampliados.

Essa não seria a única condicionante do investimento. O governo Biden recorre a uma diretriz — a regra do produto estrangeiro direto —  que proíbe qualquer indústria que use software, tecnologia ou maquinário americano, em qualquer lugar do mundo, de exportar determinados chips e componentes para a China sem autorização de Washington. O ex-presidente Donald Trump usou a regra para impedir globalmente o fornecimento de componentes para a Huawei, gigante chinês de telecomunicações.

Hoje, o Brasil tem 11 grandes empresas na cadeia de produção de semicondutores, mas com capacidade apenas no chamado backend da cadeia, a finalização –teste, afinamento, corte e encapsulamento dos componentes. O país não atua no frontend, etapa que compreende a fabricação do componente, cuja tecnologia é restrita a poucas nações.

Com investimento e transferência de tecnologia, plantas já instaladas no país poderiam passar a atuar no frontend de semicondutores menos avançados e começar a fabricar, no médio prazo (de 10 a 15 anos), chips de 14 nanômetros para abastecer a indústria automobilística doméstica, segundo avaliação do Ministério do Desenvolvimento (MDIC), chefiado por Alckmin.

O Brasil sente o impacto do déficit global de semicondutores —no mês passado, a Volkswagen anunciou que vai suspender a produção em fábricas no país por falta de componentes. "O Brasil possui todas as condições para receber investimentos na indústria de semicondutores: parque industrial, demanda interna aquecida, mão de obra altamente qualificada e renovará o programa de incentivo", diz Marcio Elias Rosa, secretário-executivo do MDIC.

Na disputa tecnológica global, a China ainda está atrás de Taiwan, da Coreia do Sul e dos Estados Unidos na produção dos chips mais avançados.

Apenas Taipé e Seul conseguem fabricar em grande escala os semicondutores de última geração, com processo mais moderno que 7 nanômetros, essenciais para o desenvolvimento de inteligência artificial, carros autônomos e certos armamentos. Pequim, embora seja grande exportadora de chips mais simples, ainda depende de importações para os mais avançados e, por isso, critica a escalada protecionista americana e investe para suprir o déficit domesticamente.

O Brasil, além de iniciar a médio prazo a produção de chips menos avançados para o mercado interno, poderia se beneficiar da estratégia de nearshoring dos Estados Unidos.

Mais de 60% das indústrias de semicondutores americanas têm a etapa da fabricação dos chips baseada em outros países, principalmente asiáticos. A etapa da finalização também está, em grande parte, no exterior.

Washington quer transferir a produção desses países asiáticos, que são mais distantes geograficamente e poderiam ser mais vulneráveis a pressões da China, para México, Costa Rica, Brasil e outros países do hemisfério ocidental.

"O Brasil não tem condições de ser um player mundial, mas ele pode ocupar elos da cadeia mundial de suprimentos com parcerias", diz Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial do MDIC.

A ofensiva americana no Brasil, por óbvio, incomoda Pequim. O regime chinês tem dito que preparará uma recepção histórica para o presidente Lula, que visita o país no final de março. Como parte do pacote de recepção de honra, chineses devem acenar com possibilidade de investimentos e transferência de tecnologia para fábricas de semicondutores no Brasil, com produção voltada para o mercado brasileiro.

Uma ideia seria investir na Ceitec (Centro de Excelência em Eletrônica Avançada).

Pequim usa uma linguagem que soa como música aos ouvidos petistas — a importância de o Brasil, assim como outros países, ter uma indústria doméstica de chips para garantir sua segurança nacional.

Para os Estados Unidos, o nearshoring é estratégico para se manter na dianteira da disputa tecnológica com a China. Em visita ao México em janeiro, Biden falou sobre a importância de investir e integrar a cadeia de semicondutores na região. "Estamos no processo de fortalecer nossas cadeias de fornecimento, para que nem uma pandemia na Ásia nem ninguém possa nos impedir de ter acesso aos elementos essenciais que precisamos para produzir tudo."

Questionado sobre o interesse dos Estados Unidos em investimentos na cadeia de semicondutores no Brasil, Tobias Bradford, porta-voz da embaixada americana em Brasília, enviou nota. "Os presidentes Biden e Lula aproveitam novas oportunidades para impulsionar o comércio e o investimento, bem como ajudar a garantir e expandir as cadeias de abastecimento no hemisfério. A relação econômica Brasil-Estados Unidos oferece uma base ideal para explorar essas oportunidades em todos os setores, incluindo semicondutores, nearshoring, energia limpa e muitos outros."

Na visão do governo brasileiro, que não se inclina para nenhum dos dois lados nessa Guerra Fria tecnológica, interessa manter as duas superpotências em competição.
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Mensagem por E.R » 07 Mar 2023, 11:40

NOTÍCIAS
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Mensagem por Arieel » 08 Mar 2023, 10:38

NOTÍCIAS
Ataque usa pastas “falsas” do Windows para instalar vírus no sigilo

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Uma exploração conhecida desde 2020 no sistema de controle de acesso do Windows é o caminho escolhido por um grupo cibercriminoso para instalar trojans de acesso remoto nos computadores das vítimas. A partir de e-mails fraudulentos, eles se aproveitam de pastas “falsas” que simulam endereços legítimos do sistema operacional para não exibir os alertas que avisariam o usuário de que algo errado está acontecendo no PC.

O ataque detalhado pelos pesquisadores em segurança da SentinelOne mira empresas do leste da Europa e começa com um e-mail, que simula o envio de uma nota fiscal, fatura ou contrato de negócios. Domínios invadidos e reconhecidos são usados para dar maior aparência de legitimidade ao phishing, acompanhando também um malware baixado de servidores conhecidos como Google Drive e Microsoft OneDrive, reduzindo a chance de detecção por softwares de segurança.

Para evadir o monitoramento, os criminosos também um formato inusitado de arquivo, TAR.LZ, que vem disfarçado com ícones de PDF ou documentos do Word. Enquanto esse aspecto pode causar estranheza no usuário, ele também reduz a chance de detecção por antivírus, com os bandidos confiando na falta de atenção dos trabalhadores para executar a cadeia de comprometimento.

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Depois que o arquivo é aberto, a conexão com o servidor de comando baixa o trojan de acesso remoto Remcos para a máquina. A partir de uma combinação de DLLs manipuladas, é criado o diretório C:Windows System32 na máquina, onde fica armazenado o malware e aberta a porta de entrada para os criminosos.

Note o espaço após o nome do sistema operacional, é por causa dele que a “mágica” acontece. Os bandidos se aproveitam de uma brecha no Controle de Contas de Usuário do Windows (UAC, na sigla em inglês) que desconsidera o caractere adicional e passa a acreditar que os dados daquela pasta pertencem à pasta padrão da plataforma, onde os privilégios são mais altos. Com isso, não são exibidos alertas sobre a instalação do trojan, que também utiliza DLLs reconhecidas e executáveis manipulados para agir.

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Como forma de permanecer no computador, também são criadas listas de exclusão no Microsoft Defender para que scripts e arquivos ligados ao Remcos não sejam detectados. Então, ele passa a executar tarefas de registro de digitação e captura de imagens da tela, com os criminosos de olho em segredos corporativos, propriedades intelectuais e credenciais de acesso a sistemas internos.

Entre as recomendações de segurança da SentinelOne está a ativação de sistemas mais restritos de controle de usuário do Windows, com o UAC notificando toda atividade realizada — a alteração pode ser intrusiva, mas sinaliza ações maliciosas. Da mesma forma, o monitoramento de instalações e conexões mal-intencionadas a serviços de hospedagem e cloud computing também pode servir para flagrar golpes em andamento, com os especialistas indicando pastas específicas e elementos em que administradores precisam estar de olho.

https://canaltech.com.br/seguranca/ataq ... lo-242292/

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Mensagem por E.R » 13 Mar 2023, 15:07

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/jornal-hoje/notici ... nais.ghtml

O Brasil deve gerar quase 420 mil vagas no setor de tecnologia da informação  até 2025.

Porém, ainda é difícil encontrar profissionais da área de TI para ocupar essas vagas.

Em uma empresa com sede em Fortaleza, das 60 vagas de emprego abertas, 50 delas são para área de TI. Para algumas vagas, nem precisa ter experiência.

"A gente sabe que é importante dar oportunidade para quem está iniciando a carreira e a gente dá o suporte para que essa pessoa cresça", afirma Charles Boris, diretor-presidente da empresa.

A dificuldade de encontrar mão de obra pronta no mercado tem feito muitas empresas investirem na formação de profissionais para trabalhar na área de tecnologia.

Tem quem até ofereça cursos de qualificação para quem já trabalha no setor e precisa se aprimorar, e até para quem é de outra área, mas quer mudar para a tecnologia.

A analista de curadoria de inteligência artificial Débora Gurgel trabalhava com auditoria, em uma função administrativa antes de migrar de área.

"Todos os dias eles sentavam comigo, me ensinavam como faz cada coisa, até eu me sentir segura e eles me deixarem à vontade para realizar o trabalho sozinha. Depois que eu entrei na área, eu fiz cursos com o apoio da empresa e me capacitei, ganhei mais conhecimento nessa área", conta ela.

Segundo a associação das empresas deste setor, existe uma demanda média anual de 159 mil profissionais no país, mas o Brasil só forma 53 mil pessoas na área por ano.

"Os grandes atrativos do setor de tecnologia são justamente os altos salários, então a remuneração média do subsetor dos serviços de alto valor agregado chega a ser 2,9 vezes maior que o salário médio nacional. Se a gente pega só o subsetor de software, chega a ser 2,5 vezes maior que a média nacional", destaca Mariana Rolim, diretora-executiva da Brasscom.
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Mensagem por E.R » 18 Mar 2023, 06:22

NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/mundo/eua-ame ... e-chinesa/

O governo dos Estados Unidos ameaçou banir o Tik Tok, a não ser que se torne independente de sua empresa-mãe, a ByteDance, da China.

O anúncio ocorre uma semana depois do Senado discutir uma lei que daria poder para o presidente americano, Joe Biden, proibir o aplicativo Tik Tok por decreto em todo o país.

O Tik Tok é um aplicativo de compartilhamento de vídeos de propriedade da empresa chinesa ByteDance, e autoridades americanas alegam que representa um risco para a segurança nacional dos Estados Unidos.

A plataforma digital, assim como outras redes sociais como Twitter e Instagram, coleta grandes quantidades de dados, biométricos e de localização, dos seus milhões de usuários.

Os Estados Unidos acreditam que esses dados podem ser enviados para o governo chinês, que poderia usá-los contra os americanos.

Por isso, o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos, que supervisiona os riscos à segurança nacional, recomendou unanimemente o desinvestimento da ByteDance no Tik Tok.

O aplicativo confirmou que recebeu contato do comitê americano, mas disse que o relatório foi exagerado e não ficou claro o que “desinvestimento” significava na prática.

A ByteDance afirmou que uma venda forçada não iria modificar seus fluxos de dados ou acesso.

“Se proteger a segurança nacional é o objetivo, o desinvestimento não resolve o problema : uma mudança de propriedade não imporia novas restrições aos fluxos de dados ou acesso”, disse o porta-voz da ByteDance.

“A melhor maneira de lidar com as preocupações com a segurança nacional é com a proteção transparente, baseada nos Estados Unidos, dos dados e sistemas dos usuários americanos”.

O Tik Tok já iniciou um grande plano para para transferir todos os dados dos Estados Unidos para o próprio país.

A iniciativa se chama Projeto Texas e a empresa disse que tem interesse em dar prosseguimento à medida.

Na próxima semana, o executivo-chefe do TikTok, Shou Zi Chew, vai testemunhar perante o Congresso americano para discutir a questão da segurança do país.
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