Arquitetura e Engenharia

Tópico para comentários relacionados ao conteúdo acima, como edifícios, casas, construções, etc.

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Jezebel do Canto e Mello
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Arquitetura e Engenharia

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 10 Out 2015, 20:07

Tópico destinado a falar sobre coisas relacionadas a arquitetura e engenharia. Se você viu alguma notícia relativa ao assunto, esse é o lugar para posta-lo.
10 banheiros públicos mais bizarros que existem
1:Muito interessante
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2: Esse daí motiva a conversação
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3:Pra que privacidade, né?
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4:Nada melhor que urinar encostando no bumbum do outro
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5:Ou ver o cara urinar de camarote
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6:Esse aqui não tem perigo de faltar papel
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7:Pra que tantas divisórias, né?
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8:Banheiro químico para casais
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9:Deve ser horrível usar esse
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10:Acabaria com qualquer cena de terror
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Megacurioso
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Ricardo_
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Re: Arquitetura e Engenharia

Mensagem por Ricardo_ » 10 Out 2015, 22:23

Acho um absurdo que são bizarrices tão óbvias que certamente percebem durante a obra, mas os responsáveis simplesmente cagam e andam para a situação.

Na minha faculdade por exemplo, tem alguns banheiros que tem uma janela enorme, com vidro normal e transparente, que pode ser vista de andares superiores, inviabilizando completamente o uso da cabine mais externa, que vem a ser justamente a cabine reservada a deficientes. Muitos outros banheiros do mesmo prédio tem o mesmo estilo, mas a janela grande tem um vidro especial, que não permite ver o que está acontecendo lá dentro.

É o tipo de coisa que qualquer um percebe, mas ninguém agiu, redundando em dinheiro público jogado no lixo.

Victor235
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Re: Arquitetura e Engenharia

Mensagem por Victor235 » 05 Jul 2018, 21:19

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Nabil Bonduki: Fiasco do muro de vidro de Doria expõe falta de urbanismo na USP
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/n ... -usp.shtml
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Re: Arquitetura e Engenharia

Mensagem por E.R » 18 Jan 2019, 19:32

O GLOBO

O prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella sancionou a lei que simplifica e cria regras mais flexíveis para construções no Rio.

As alterações na legislação vão permitir, por exemplo, a construção de prédios com apartamentos de 25 metros quadrados de área mínima (exceto nas regiões de Barra, Vargens e Ilha do Governador).

Os primeiros projetos com base no novo Código de Obras devem começar a ser lançados no segundo semestre, segundo previsão do presidente da Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi), Cláudio Hermolin.

Uma das principais demandas do mercado será licenciar novos empreendimentos no entorno de terminais de transporte de massa (metrô, trens, BRTs e VLTs).

O novo Código de Obras reduz as exigências de vagas de garagem num raio de 800 metros dessas estações. Nesses casos, o empreendedor só precisará reservar vagas para o equivalente a 25% do total de apartamentos do projeto.

— Essa flexibilização pode viabilizar economicamente para a construção civil em terrenos que hoje não são aproveitados. A tendência, no caso da Zona Sul, é que não haja muitos projetos por falta de áreas disponíveis, o que limita lançamentos. Um dos poucos terrenos disponíveis é o do 23º BPM (Leblon), mas há restrições legais para o estado se desfazer da área — disse o presidente da Ademi.

A Ademi e a Secretaria de Urbanismo ainda não têm estimativas da quantidade de projetos que podem ser licenciados ainda este semestre. Apesar da sanção, alguns pontos da lei terão que ser regulamentados. Um deles trata da delimitação de áreas no entorno de favelas de todo o Rio, onde será permitido prédios inteiros com apartamentos de apenas 25 metros quadrados.
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Re: Arquitetura e Engenharia

Mensagem por Ramyen » 19 Jan 2019, 08:21

Morto com esses banheiros do primeiro post... :garg:
RAMYEN, O MELHOR USUÁRIO DO FÓRUM CHAVES

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Re: Arquitetura e Engenharia

Mensagem por E.R » 19 Jan 2019, 13:39

O GLOBO

Primeira cidade a ganhar da Unesco o título de patrimônio cultural mundial na categoria paisagem urbana em 2012, o Rio de Janeiro conquistou mais uma honraria.

Numa reunião ontem em sua sede em Paris, a Unesco escolheu a cidade para ser a primeira Capital Mundial da Arquitetura.

A decisão, segundo especialistas em patrimônio histórico e arquitetos, é o reconhecimento a construções que ajudam a contar os mais de 450 anos da história, sejam elas exemplares do período colonial, como o Mosteiro de São Bento e os Arcos da Lapa, do início do século XX, como o Cristo Redentor ou mais atuais, como o Museu do Amanhã, âncora da revitalização da Zona Portuária.

A próxima edição do Congresso Mundial de Arquitetos será no Rio de Janeiro, entre 19 e 26 de julho de 2020, e deverá reunir de 15 mil a 20 mil profissionais.

O arquiteto Sérgio Magalhães, que preside a organização brasileira do encontro, explicou, no entanto, que a expectativa inicial era que a Unesco só conferisse o título a partir da 28ª edição do congresso, marcada para 2023, em Copenhague (Dinamarca). Isso porque a parceria entre a Unesco e a UIA só foi formalizada em novembro de 2018. O título foi antecipado graças aos organizadores brasileiros, que reuniram os documentos necessários a tempo.

— As razões pelas quais o Rio foi escolhido sede do Congresso Mundial de Arquitetos são praticamente as mesmas pelas quais a cidade ganhou esse título da Unesco. Em primeiro lugar, a força de uma cidade maravilhosa, reconhecida mundialmente. Em segundo lugar, o Rio tem um acervo arquitetônico que remete aos primeiros tempos do país. Poucas cidades no Brasil e no mundo têm essa diversidade. São os melhores exemplares da arquitetura colonial e os melhores espaços do período imperial. Temos exemplares dos primeiros anos da República, do Modernismo e da art déco. Do período colonial, temos, por exemplo, a Igreja e o Mosteiro de São Bento e a Igreja da Glória. São elementos de primeiríssima linha — disse Sérgio Magalhães.

Ele acrescentou que, nos próximos meses, pretende usar a concessão do título pela Unesco para estimular a divulgação do congresso. Entre os planos de Magalhães, está o de incluir a arquitetura como um dos temas do réveillon de 2019/2020 na Praia de Copacabana.

Além disso, gostaria de ver o assunto tratado por escolas de samba no carnaval do ano que vem. Para o arquiteto Washington Fajardo, apesar de todos os problemas que a cidade enfrenta hoje, o título mostra que o Rio tem um histórico de bons projetos que pensaram na ocupação da cidade tanto em relação às áreas públicas quanto às privadas.

— É mais um reconhecimento da inteligência brasileira ao longo da história do país e da cidade. Em uma caminhada de 15 minutos no Centro do Rio, é possível ver arquitetura barroca, eclética e art déco da melhor qualidade. Não se acha isso facilmente em outras cidades do mundo.

Por sua vez, o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), Pedro da Luz Moreira, espera que o título seja um estímulo para se desenvolver projetos de preservação do patrimônio. Ele destaca exemplares importantes da arquitetura, menos divulgados, que nem sempre têm a conservação necessária, como a estação de trens de Marechal Hermes.
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Re: Arquitetura e Engenharia

Mensagem por E.R » 09 Set 2019, 09:50

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada ... atos.shtml

Do que é feito o cotidiano ? As respostas são tantas quantas são as mínimas ações que empreendemos todos os dias ou os objetos que tocamos, usamos e descartamos.

Como dar materialidade ao que se vive todos os dias ?

O desafio não era simples e, no entanto, foi autoimposto pelos curadores da 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que tem início nesta semana.

O tema da mostra, "Todo Dia", não foi proposto pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, que organiza o evento, mas pelo trio que, com a ideia de abordar o banal , venceu o concurso de curadoria.

Os brasileiros Vanessa Grossman, 38, e Ciro Miguel, 39, e a francesa Charlotte Malterre-Barthes, 40, têm em comum o laço com a ETH, escola suíça de arquitetura onde os dois últimos dão aulas e a primeira faz seu pós-doutorado.

O "fator suíço" gerou, à época, um recurso por parte de outros participantes, pois o edital previa que os concorrentes vivessem no país.

Ao fim, o júri manteve a escolha, e o trio trabalhou por um ano, em parte à distância, para definir o programa das duas exposições da mostra e a programação de debates.

Vanessa Grossman explica que o trio definiu o mote da proposta pensando que "existe uma reincidência de temas" que hoje ocupam a mente dos arquitetos e que "podiam ser decantados e chegar ao cotidiano".

"Nossa geração herdou um mundo já construído, com o qual os arquitetos têm de lidar", opina Ciro Miguel, como uma explicação para essa reincidência do pequeno, do banal.

Para traduzir esses temas em exposição, definiram três eixos — relatos do cotidiano, materiais do dia a dia e manutenções diárias.

No primeiro, entram, por exemplo, relações sociais no espaço urbano; no segundo, a sustentabilidade; no terceiro, cabem desde os cuidados de si até a preservação de edifícios.

Dois "edifícios-manifesto" ou "máquinas urbanas", no dizer do trio, foram escolhidos para receber as mostras — o Sesc 24 de Maio, projeto de Paulo Mendes da Rocha, e o Centro Cultural São Paulo, de Eurico Prado Lopes e Luiz Telles.

Fernando Túlio, 32, presidente do IAB, diz que, para ser relevante, a bienal tem de "fomentar estratégias para lidar com a realidade" e tocar "um público amplo, sair das amarras de um debate ligado à categoria, para que as pessoas reconheçam alternativas para requalificar sua vida".

Visando essa ampliação, no Sesc, onde estarão os trabalhos dos convidados da curadoria, o trio promoveu a criação do que chamaram "dispositivos", obras que procuram ativar percepções sobre os usos do prédio e suas relações com o entorno.

Elas estão espalhadas pelo prédio , "mas nos espaços mais banais, não no espaço expositivo".

Assim, o visitante terá contato com a mostra, esteja ele procurando ou não por isso.

No CCSP, estarão expostos 74 trabalhos de 26 países, selecionados entre 710 que responderam à chamada pública promovida pelos curadores.

Na seleção, entram desde imagens de projetos até muitos vídeos, "linguagem completamente abraçada pelos arquitetos", diz Vanessa Grossman, "que abarca a dimensão temporal".
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Re: Arquitetura e Engenharia

Mensagem por E.R » 08 Jan 2020, 15:40

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Re: Arquitetura e Engenharia

Mensagem por E.R » 28 Fev 2020, 20:53

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Re: Arquitetura e Engenharia

Mensagem por E.R » 08 Mar 2020, 09:03

https://valor.globo.com/eu-e/noticia/20 ... tura.ghtml

A vontade de correr o mundo e fazer a clássica viagem que marca o fim da vida universitária trouxe três franceses para o Brasil.

O desejo era andar com um caderninho nas mãos e desenhar, durante um ou dois anos, para depois montar um escritório sabe-se lá onde.

Junto veio uma brasileira, colega da Faculdade de Belas Artes de Paris, ansiosa por voltar para casa.

São eles Guillaume Sibaud, Grégory Bousquet, Olivier Raffaëlli e Carolina Bueno, que há 20 anos abriram o Triptyque, escritório de arquitetura cujos projetos se destacam na paisagem urbana e fazem uma ponte entre Brasil e Europa.

O escritório franco-brasileiro hoje tem duas sedes : uma no centro de São Paulo, na rua Araújo, em frente ao edifício Copan, e outra em Paris, aberta em 2008, na rue Rochechouart, num bairro da moda, “burguês e boêmio”, como se diz por ali.

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Na França, eles são conhecidos como “os brasileiros”. No mercado daqui, são “os franceses”. O quarteto, apelidado de Quatro Mosqueteiros - “um por todos e todos por um” - se dividiu fisicamente nos últimos anos, tal a demanda de trabalho na França. Sibaud e Raffaëlli, ambos de 46 anos, voltaram para Paris. Carolina, 45 anos, e Bousquet, 46, comandam a sede de São Paulo.

Bousquet, o Greg, casou-se com Cecile, francesa que conheceu aqui, e o casal teve dois filhos brasileiros, de 5 e 7 anos.

Os dois têm uma relação com o Terraço Itália. Bousquet leva ao restaurante estrangeiros que o procuram na cidade. “É o melhor retrato da monumentalidade de São Paulo”, diz.

Sustentabilidade e natureza podem ser os principais pilares da arquitetura deles, mas não só. Em um manifesto de 2010, já diziam : “Oui, somos tropicalistas”. E perguntavam como era possível criar, em cidades tropicais, um espírito do lugar, “que se alimenta do mundo sem sucumbir às homogeneidades da globalização".

A uniformidade que se temia com a globalização não se concretizou da maneira esperada, e o mundo valoriza cada vez mais a diferença. Com ela, o Triptyque foi ganhando espaço e criando um estilo em projetos e concursos que acumula prêmios do Brasil à Europa, passando pelos Estados Unidos.

A ambição deles é grande : usar a economia digital ou a terceira revolução industrial como suporte para projetos arquitetônicos capazes de mudar o mundo. Na França, os projetos do escritório foram selecionados em concursos públicos recentes, cujo desafio é encontrar linguagens para “reinventar as metrópoles”.

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No Brasil, a fama veio com o Harmonia 57, na Vila Madalena, conjunto comercial implantado em 2008 em um terreno de frequentes inundações, sobre um lençol freático. A obra foi pensada para criar um ciclo que coleta, trata e reaproveita as águas da chuva.
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Arquitetura e Engenharia

Mensagem por Victor235 » 19 Jul 2020, 20:59

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Arquitetura e Engenharia

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 06 Mar 2022, 03:03

Como Singapura está criando um ambiente urbano mais verde

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Singapura vem continuamente construindo sua reputação como uma cidade na natureza, e seu design há muito tempo mostra uma forte consciência de reconhecer que os espaços verdes são importantes. Planejadores urbanos e arquitetos tomaram a decisão consciente de tecer a natureza por toda a cidade, à medida que continuam desenraizando novos edifícios e empreendimentos, incorporando a vida vegetal em qualquer forma, seja através de telhados verdes, jardins verticais escalonados ou paredes com plantas.

Este artigo explorará as ações pioneiras que estão ocorrendo em Singapura para criar uma cidade e nação com maior biodiversidade e como isso fornece uma visão de como outras grandes cidades podem adotar iniciativas semelhantes na próxima década para fornecer um plano para o futuro.

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Arquitetos paisagistas, Ramboll Studio Dreiseitl, e o conselho do governo de Singapura, National Parks Board, lideraram o caminho na criação de uma cidade repleta de jardins biodiversos que Singapura é hoje. Além disso, a pesquisa de Yun Hye Hwang, da Universidade Nacional de Singapura e do Future Cities Lab, está atualmente focada em explorar como moldar cidades sustentáveis e sistemas de assentamentos por meio da ciência, pelo desenho.

Singapura já está liderando os esforços para criar um ambiente urbano mais verde após a COP26 e, embora sua iniciativa para tornar Singapura verde tenha sido originalmente focada em dar à cidade-estado uma imagem distinta e intencionalmente desejável, hoje essa abordagem é elogiada por sua capacidade de lidar com questões relacionadas às ilhas de calor, ajudar na gestão sustentável da água e melhorar a biodiversidade na cidade. Vários projetos foram implementados para lidar com essas questões e fornecer soluções de design sustentável para promover o 'esverdeamento' da cidade.

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O Parque Bishan-Ang Mo Kio do Ramboll Studio Dreiseitl é um dos parques centrais mais populares de Singapura. Como parte de uma atualização muito necessária da região e dos planos para melhorar a capacidade do canal Kallang ao longo da borda do parque, foram realizadas obras para transformar o que antes era um canal de concreto em um rio naturalizado, criando novos espaços para a comunidade.

“O projeto foi criado para maximizar a captação de água que cai naturalmente na ilha, além de fomentar um sentimento de propriedade que perdurará por gerações, para que as pessoas queiram proteger o ambiente natural”. – Leonard Ng, Diretor Nacional

O projeto faz parte do Programa Active, Beautiful, Clean Waters (ABC Waters), uma iniciativa de longo prazo do Conselho de Serviços Públicos de Singapura para transformar os corpos d'água do país, além de suas funções de drenagem e abastecimento de água, em novos espaços vibrantes para a união e recreação da comunidade.

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O Ramboll Studio Dreiseitl também foi responsável pelos projetos em Jurong Lake Gardens, com os primeiros jardins nacionais de Singapura. O Lakeside Garden de 53 hectares visa restaurar o patrimônio paisagístico do pântano e da floresta como um cenário para atividades recreativas e comunitárias. O projeto é uma reminiscência de um esforço consciente para trazer de volta a natureza que já foi exclusiva da região de Jurong.

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Por último, dentro dos projetos do Ramboll Studio está o Kampung Admiralty, uma obra emblemática que reúne uma infinidade de programas sob o mesmo teto. O projeto arquitetônico baseia-se em uma abordagem em camadas como um "sanduíche". A abundância de vegetação presente no projeto do conjunto habitacional serve para criar um local ideal para a comunidade relaxar e fortalecer suas relações, com estratégias de plantio de árvores que incluem biodiversidade, folhagens e árvores frutíferas.

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O Future Cities Lab Global visa fortalecer a capacidade de Singapura e da Suíça de pesquisar, entender e responder ativamente aos desafios da sustentabilidade ambiental global. O professor Thomas Schröper da Universidade de Tecnologia e Design comenta:

"Singapura tem sido um estudo de caso muito interessante de se observar, pois é muito densa e há uma pressão extrema no seu desenvolvimento. À medida que cresce, a única maneira é se tornar uma cidade verticalizada. Nos últimos 10 anos, o governo introduziu novas políticas que incentivam a arquitetura verde e há muitos casos interessantes no contexto de Singapura - dentro dos edifícios, bem como nas estratégias de desenho urbano que os arquitetos implantam."

A pesquisa do Future Cities Lab analisa também o desempenho ambiental de edifícios verdes, melhorando o clima urbano, auxiliando nas questões de superaquecimento por meio do resfriamento e medindo o impacto positivo na biodiversidade. Eles acreditam que o principal desafio para alcançar uma "cidade na natureza" é a aceitação pública de que os humanos precisam coexistir com outros seres vivos.

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Yun Hye Hwang da Universidade Nacional de Singapura (NUS) está continuamente explorando as possibilidades de conexões crescentes entre descobertas acadêmicas e aplicações práticas de arborização urbana em situações do mundo real, acreditando que os espaços verdes são vitais para a construção da qualidade de vida.

O Vetus Naturalized Garden no campus principal da NUS é um excelente exemplo de tecnologia paisagística alternativa permitindo que plantas espontâneas superem o gramado monótono existente do campus com intervenções mínimas de desenho. Ele fornece uma conexão entre um parque e uma floresta secundária, demonstrando que mesmo um pequeno pedaço de terra pode acomodar uma variedade de flora, enquanto ainda serve como parte de uma rede ecológica na escala da cidade.

Em 2021, o governo de Singapura lançou seu Green Plan 2030, um movimento de toda a nação para incluir os singapurianos; deixando todos motivados em ajudar a transformar Singapura em uma brilhante cidade global em termos de sustentabilidade. Alguns dos principais programas do Plano Verde incluem a reserva de mais 50% de terra (cerca de 200 hectares) para parques naturais, que estarão a uma caminhada de 10 minutos de um respectivo domicílio e com o objetivo de plantar mais um milhão de árvores em toda a ilha para absorver mais CO2, fazendo com que a população desfrute de um ar mais limpo e sombra mais fresca.

Com a visão de criar uma "Cidade em um Jardim" e melhorar o bem-estar geral da comunidade, o Conselho de Parques Nacionais de Singapura passou décadas com o objetivo de tornar mais 'verde' suas vias e infraestrutura, transformando os parques e jardins do país em espaços para que todos possam desfrutar, e reservando áreas centrais para conservar a biodiversidade nativa da cidade. À medida que Singapura transita continuamente para uma Cidade da Natureza, uma abordagem de design biofílico é importante para restaurar habitats e garantir que a comunidade em geral esteja engajada em sustentar os esforços nacionais de sustentabilidade.

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Após desafios como padrões climáticos extremos induzidos pelas mudanças climáticas e aumento da urbanização, há uma demanda cada vez maior para construir uma Singapura mais habitável, sustentável e resiliente ao clima para as gerações presentes e futuras. O National Parks Board também administra mais de 3.500 programas educacionais em seus vários espaços verdes, essenciais para permitir que a comunidade tenha uma experiência mais próxima da natureza e promover o bem-estar mental. Tang compartilha que a visão da Cidade na Natureza é o próximo objetivo do planejamento urbano do país:

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A partir de hoje, quase metade das terras de Singapura está coberta por espaços verdes e muitos de seus cidadãos se beneficiaram do uso dos parques implementados durante os lockdowns que foram mais notáveis durante o auge da pandemia, atuando como pulmões verdes, convidando a oportunidade de respirar em um espaço verde dentro do ambiente urbano denso.

https://www.archdaily.com.br/br/977113/ ... %20plantas.
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Arquitetura e Engenharia

Mensagem por E.R » 16 Fev 2023, 11:04

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