Privatização ou Estatização?

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Privatização ou Estatização ?

Privatização.
13
36%
Estatização.
6
17%
Um ponto de equilíbrio entre os dois.
17
47%
 
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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por E.R » 15 Dez 2019, 12:36

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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por E.R » 30 Dez 2019, 13:17

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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por E.R » 01 Jan 2020, 17:51

https://epoca.globo.com/guilherme-amado ... 1-24165501

Em meio à ameaça de privatização, os Correios e a Eletrobras reduziram em 2019 os repasses de recursos a projetos culturais por meio da Lei Rouanet.

Até segunda-feira, os Correios haviam registrado a transferência de R$ 66 mil em incentivos. Se mantido, o valor será o menor deste milênio. A estatal chegou a “doar” R$ 6,7 milhões em 2001, R$ 7 milhões em 2003 e R$ 1,3 milhão no ano passado.

A Eletrobras tinha destinado R$ 4,3 milhões. Desde 2000, o valor mais baixo havia sido em 2017 : R$ 8,5 milhões.
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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Jan 2020, 02:16

Brasil “on Sale”
Governadores estaduais preparam pacote de privatizações para 2020
Governadores preparam a maior onda privatista desde a década de 90. A ordem é vender tudo o que puder ser vendido.


Na onda liberal de Paulo Guedes, os estados Brasileiros preparam terreno para privatizar, conceder ou então gerenciar através de parcerias público privadas tudo o que puder ser privatizado. É a ideia do estado mínimo levada às últimas consequências.

Estima-se que existam em torno de 100 ativos para serem privatizados. Na lista se encontram, além das cobiçadas empresas produtoras de gás, energia, saneamento e transporte, algumas atípicas como por exemplo, no Rio Grande do Sul, o parque turístico de Canela e o zoológico de Sapucaia.

No Maranhão os lençóis, no Ceará, Jericoaquara. Rodoviárias , shopping popular, aeroportos, parques esportivos, enfim, a lista é interminável e exótica. Todos os estados sejam de direita ou “esquerda” surfam na mesma marola da década de 90, quando a privataria tucana de Fernando Henrique Cardoso presenteou o empresariado com importantes empresas nacionais. Quem não lembra da polêmica venda da Vale do Rio Doce.

A justificativa para a liquidação do patrimônio nacional varia de acordo com o perfil ideológico do governante. Desde o argumento de que existe pressão do governo Federal para o ajuste fiscal dos estados para negociação de suas dívidas, o que é verdade, até a alegação de que algumas empresas dão prejuízo e também a falta de recursos para a manutenção e investimentos que elas necessitam.

Os mais sinceros tem a coragem de revelar o verdadeiro motivo: o neoliberalismo exige o estado mínimo, não se admite empresa estatal, seja esta lucrativa ou não. O que não se sabe é quanto vai para o bolso dos articuladores destas negociatas.

Na onda da golpista Lava Jato, justifica-se o imenso prejuízo causado pelos corruptos funcionários públicos e os dirigentes das estatais. Esquecem de que onde há corruptos, há também os corruptores, que são justamente estes mesmos grupos empresariais que se alvoroçam para meter a mão no patrimônio público.

A verdadeira razão para a liquidação que se arma é só uma: transformar o estado em um facilitador, um gerente em posto avançado para aumentar os lucros dos bancos e do grande capital. A isto eles chamam de estado mínimo, para o povo, nada, para eles tudo.


https://www.causaoperaria.org.br/govern ... para-2020/
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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jan 2020, 19:47

Ocupar as fábricas
Boeing prepara destruição da Embraer com demissões em suas fábricas
Contra a política de destruição da Embraer e do desemprego em massa de trabalhadores só há uma saída: ocupar a empresa

A Embraer decretou férias coletivas para todos os seus cerca de 16 mil trabalhadores entre os dias 6 e 20 de janeiro, visando, nesse período, reestruturar a empresa para preparar a fusão com a Boeing norte-americana.

O acordo firmado entre a Boeing e a Embraer prevê a venda da divisão de aviação comercial da Embraer para a Boeing, que passa a controlar 80% do setor, com os outros 20% permanecendo com a empresa brasileira. Essa setor é o carro-chefe da Embraer respondendo por 70% do faturamento da empresa e mais de 80% do seu lucro. Pelo acordo, a Embraer permanecerá com o controle de 100% sobre a produção de jatos executivos e aeronaves para a segurança nacional.

A fusão entre as duas empresas, na realidade a absorção da Embraer pela multinacional norte-americana é um negócio da China. Não para a Embraer, é claro. A Embraer é a terceira empresa na produção de aviões comerciais do mundo, sendo as duas primeiras a própria Boeing e a Airbus europeia. Como resultado da fusão, a nova empresa será a maior do mundo na área de aviação comercial.

O que a primeira vista poderia parecer como um fator que impulsionasse a indústria de aviação no Brasil, como procurou apresentar o governo Bolsonaro e os golpistas que autorizaram o acordo comercial é, na realidade, a destruição de mais uma grande empresa brasileira em nome dos interesses dos grandes monopólios.

A intenção da Boeing não é expandir o polo da indústria de aviação no Brasil, mas o seu contrário. Eliminar. Excluir um concorrente do negócio e não ampliar o negócio, até porque a crise capitalista não permite a expansão do mercado em questão. No Brasil, mesmo, já ocorreu experiências nesse sentido com a nascente indústria automobilística nacional nos anos 70 do século passado, que foi adquirida pelas multinacionais do ramo e em seguida liquidadas. Todo o objetivo era evitar a concorrência.

Um outro aspecto sobre os propósitos da empresa diz respeito a perspectiva de demissão em massa. Em dezembro passado mais de 300 trabalhadores já foram demitidos. a apreensão é a condição presente entre os trabalhadores que serão incorporados a Boeing como os que permanecerão na Embraer. A ausência de qualquer propaganda em torno a novos projetos da Boeing e as férias coletivas determinadas unilateralmente pela empresa, sem uma mínima negociação com o sindicato, apontam para uma condição muito grave para os trabalhadores.

A questão crucial que se coloca é qual deve ser a política dos trabalhadores diante de uma situação que caminha para demissões em massa. O sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, ligado a CSP-Conlutas, chegou mesmo a denunciar o risco de que a Boeing simplesmente liquide com a Embraer. O problema é que não basta denunciar. Tem que haver uma política de mobilização e luta que aponte uma saída para os trabalhadores e o que o sindicato fez até o momento é muito pouco, para não dizer que não fez nada, diante da gravidade da situação que se avizinha.

Uma questão central que se coloca é a necessidade de uma imediata campanha em defesa da ocupação da empresa diante da política de demissões que a Boeing venha a adotar. Os trabalhadores não podem pagar pelos nefastos interesses dos monopólios em destruir uma empresa do porte da Embraer em nome dos seus lucros.

Um outro aspecto central é envolver a própria comunidade, os familiares dos trabalhadores da Embraer, trabalhadores de outras categorias, fazer campanha nos bairros operários, vincular a luta contra a destruição da Embraer com a luta pelo Fora Bolsonaro. Enfim ter uma política de guerra contra aqueles que querem fazer a guerra contra os trabalhadores.

Um problema chave para o sucesso de uma efetiva campanha contra a destruição da empresa é a capacidade que os setores mais conscientes tanto dos metalúrgicos como de outras categorias, sindicatos, partidos de esquerda que estejam engajados, de fato, na luta contra o golpe e o governo fascista, tenham em construir organismos que de fato sejam elementos de centralização e de mobilização do conjunto dos explorados, como comitês de base de metalúrgicos, comitês contra a privatização, comitês de organização da ocupação da empresa, comitês de mobilização junto à comunidade e outras categorias, ou seja, construir todos os instrumentos que se façam necessários para impulsionar uma luta contra a destruição de uma empresa que é um patrimônio do povo brasileiro e em defesa do emprego dos seus trabalhadores.



https://www.causaoperaria.org.br/boeing ... -fabricas/
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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 11 Jan 2020, 02:01

A venda da divisão comercial da Embraer é uma das coisas mais criminosas que fizeram, a única empresa brasileira que prestava no mundo foi vendida pra um conglomerado merda que vai a falência daqui a pouco.
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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Victor235 » 11 Jan 2020, 23:39

Chapolin Comunista escreveu:
No Maranhão os lençóis, no Ceará, Jericoaquara.
Como assim? Em que consiste a privatização desses pontos turísticos?
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano

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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Jan 2020, 19:55

Fora Bolsonaro!
Trabalhadores ocupam Casa da Moeda contra a privatização
Diante da ofensiva neoliberal do governo Bolsonaro, os trabalhadores da Casa da Moeda ocuparam o prédio em que trabalham na última sexta-feira (10)

Na última sexta-feira (10), uma grande manifestação tomou conta da Casa da Moeda, sediada em Brasília. A manifestação, que se avolumou e se transformou em uma verdadeira ocupação do prédio, teve início às 15h. Os diretores da Casa da Moeda se trancaram em suas salas e chamaram a polícia, que não conseguiu retirar os manifestantes no primeiro momento. Até o fechamento desta edição, nenhum relato sobre o desfecho da situação havia sido publicado.

O estopim para que os trabalhadores da Casa da Moeda, que já vinham sendo castigados como todos os trabalhadores do país desde o golpe de 2016, ocupassem o prédio em que trabalham foram as declarações do diretor da instituição, Fábio Rito, que alegou, cinicamente, que seria necessário promover cortes para “tornar a empresa competitiva”.

Os “cortes” aos quais o diretor Fábio Rito se refere são os já conhecidos cortes da política neoliberal: verdadeiros ataques contra os direitos dos trabalhadores para enriquecer ainda mais os bolsos dos patrões. Uma série de ataques, no entanto, já havia sido operada contra os trabalhadores da Casa da Moeda, o que mostra a capacidade infinda dos patrões de sugarem toda a riqueza de seus empregados:

Retirada da insalubridade em cima do piso da casa;
Retirada do vale alimentação;
Retirada do cartão remédio;
Aumento do plano de saúde em 75% para os dependentes;
Retirada das creches
A ofensiva do governo Bolsonaro contra os trabalhadores da Casa da Moeda, contudo, pretende ser muito mais profunda. Sem o menor disfarce, o presidente ilegítimo, junto com seu ministro da Economia, o igualmente fascista Paulo Guedes, já declarou que irá privatizar a Casa da Moeda. Trata-se de mais um plano nefasto de entrega total do patrimônio nacional aos capitalistas – capitalistas esses que derrubaram a presidenta Dilma Rousseff, prenderam o ex-presidente Lula e dão sustentação para o governo Bolsonaro.

Para impedir a liquidação do patrimônio nacional, é preciso seguir o exemplo dos trabalhadores da Casa da Moeda. É preciso intensificar a mobilização contra o governo Bolsonaro e enfrentar, pelos meios que forem necessários, a direita golpista.

https://www.causaoperaria.org.br/trabal ... vatizacao/
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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por E.R » 14 Jan 2020, 07:38

https://exame.abril.com.br/revista-exam ... -dinheiro/

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A fábrica da Casa da Moeda do Brasil fica ao lado de um batalhão da Polícia Militar, à beira de uma estradinha coberta de pedregulhos na zona industrial de Santa Cruz, o último bairro da zona oeste da capital fluminense.

Antes de ter acesso à área interna da companhia, onde oito prédios baixos se espalham por uma área de 538.000 metros quadrados, jornalistas, prestadores de serviços e demais convidados têm bolsas e mochilas revistadas e seus antecedentes criminais checados por recepcionistas abrigadas em um cubículo de vidro blindado.

Vigilantes seguem de perto os passos de quem é autorizado a entrar. O espaço aéreo acima da fábrica é controlado. Por essa rígida estrutura, ninguém diria que a Casa da Moeda do Brasil está em perigo.

Mas a ameaça vem de outra frente. A empresa caminha para registrar em 2019 seu terceiro prejuízo anual consecutivo, de cerca de 206 milhões de reais, mais que o dobro das perdas de 2018. Nesse ritmo, ficaria sem caixa pouco antes do fim de 2020 — uma ironia : pode faltar dinheiro na Casa da Moeda.

O governo federal propôs uma solução : privatizar a Casa da Moeda, cuja exclusividade no fornecimento de notas para o Banco Central do Brasil foi quebrada no início de novembro, com um período de adaptação garantido até 2021.

Esse plano pode salvar a instituição e seus empregados — ou significar sua ruína, ameaçando a confiança no setor monetário do país. “A Casa da Moeda não se mantém. Quando a perda da exclusividade entrar em vigor, terá de conseguir contratos por ser competitiva ou terá de ser liquidada”, diz o empresário gaúcho Eduardo Zimmer Sampaio, apontado há cinco meses como o novo presidente. “Esse é o pior dos cenários para uma instituição com 300 anos de história.”

O empresário comandava uma comercializadora de aço nos Estados Unidos antes de ser entrevistado e escolhido para o cargo pelo empresário José Salim Mattar Junior, secretário de Desestatização do governo federal.

Percorrendo corredores impregnados do cheiro de notas de real recém-impressas para mostrar a EXAME o funcionamento da Casa da Moeda, ele conta em que situação encontrou a instituição ao tomar posse em junho. Além da sede em Santa Cruz, a empresa tinha um escritório em Brasília e um andar inteiro de um prédio de alto padrão na praia do Flamengo, na zona sul carioca, com vista para a Baía de Guanabara. De acordo com o empresário, muitos diretores das gestões anteriores só davam expediente nessa unidade, ficando distantes do dia a dia da unidade fabril.

Os sistemas de gestão de cada uma das sete principais linhas de negócio da Casa da Moeda não eram integrados. Além de cédulas e moedas nacionais, a empresa produz cédulas estrangeiras, selos de segurança para a rastreabilidade e devida tributação de produtos como cigarros, passaportes e selos postais, e um grupo de outros itens que inclui documentos como a carteirinha de membro da Ordem dos Advogados do Brasil e diplomas. Não havia levantamento dos custos de cada tipo de produto, então não se tinha noção de quais eram lucrativos ou não.

Um estudo encomendado à Fundação Getulio Vargas apontou que a Casa da Moeda brasileira é a segunda menos produtiva entre 17 empresas semelhantes no mundo.

A melhor é a Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau, dos Estados Unidos. Os custos com pessoal das grandes empresas internacionais correspondem a cerca de 14% das despesas totais, segundo a mesma pesquisa, mas os da brasileira alcançam 46%, depois de várias ondas de aumentos de salários e benefícios dos funcionários nos últimos anos.

Esses problemas começaram a ficar evidentes quando, no final de 2016, a Receita Federal acabou com a obrigatoriedade do Sistema de Controle de Bebidas, que usava selos holográficos para rastreabilidade e tributação.

Era a linha de maior faturamento da Casa da Moeda do Brasil, com 69% do total de 2,4 bilhões de reais naquele ano.

Em 2017, as receitas desse segmento — que continua produzindo os selos para os cigarros, no sistema Scorpios — despencaram 94% em relação ao ano anterior, para 97 milhões de reais. O faturamento total da instituição caiu 60%, para 961 milhões, e o lucro de 60 milhões de reais de 2016 virou no ano seguinte um prejuízo de 120 milhões.

Em 2017, na administração Michel Temer, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República recomendou a privatização da Casa da Moeda. O presidente Jair Bolsonaro, em outubro, incluiu a empresa no Programa Nacional de Desestatização.

O processo de privatização está em andamento. É comandado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que vai contratar a assessoria de outras instituições financeiras para encontrar o melhor modelo para a venda, seja da operação combinada, seja de cada negócio separadamente.

A expectativa é que o leilão da Casa da Moeda seja realizado no final do ano que vem. Candidatas à compra são as grandes fabricantes internacionais, como a britânica De La Rue e a alemã Giesecke & Devrient, mas nenhuma tem uma operação integrada de todos os produtos que a Casa da Moeda atualmente fabrica.

A atual gestão está reestruturando a operação também para poder investir em novas tecnologias de meios de pagamento, de olho no avanço dos cartões e das moedas digitais, que num futuro não tão distante assim devem substituir o dinheiro de papel e metal.

O primeiro passo foi se desfazer de ativos não essenciais. O escritório em Brasília foi fechado, o da zona sul do Rio de Janeiro deve ser colocado à venda, e exige-se que todos os funcionários agora batam ponto na matriz. Depois, veio a integração dos sistemas de gerenciamento, para aumentar o controle de custos e traçar novas estratégias para todas as frentes de negócio. Agora virá a reestruturação do quadro de funcionários.

O empresário quer reduzir o número de empregados de 2.500 para 1.500 com um plano de demissão voluntária e com a transferência de pessoal para outras companhias públicas. Pretende ainda negociar com o sindicato de trabalhadores a redução da jornada com diminuição proporcional da remuneração. Se não conseguir, ele diz que poderá fazer mais desligamentos. A ideia é ter uma empresa rentável, para venda ou não. “Temos uma estratégia de médio prazo para tornar a Casa da Moeda sustentável e competitiva, não importa quem será o dono, se o governo ou um ente privado”, afirma.

Segundo EXAME apurou, a quebra da exclusividade do contrato com o Banco Central do Brasil teve como objetivo pressionar pela privatização.

O Banco Central diz que ainda está estudando os efeitos da medida. O Ministério da Economia diz que o Banco Central demanda a liberdade de escolher o melhor fornecedor segundo critérios de custo e qualidade. “A quebra do monopólio da Casa da Moeda está em linha com a posição adotada pelo governo, que acredita na livre concorrência”, afirma em comunicado. Como era de esperar, o plano enfrenta grande resistência do Sindicato Nacional dos Moedeiros, que alega que a soberania do país será reduzida se a fabricação de dinheiro e de passaportes for entregue à iniciativa privada.

Os trabalhadores não estão sozinhos nessa crítica. Sete deputados federais do PSL estão no grupo de 144 membros do Legislativo que em setembro lançaram a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Casa da Moeda para lutar contra a venda.

O caso específico da instituição evidencia um dilema fundamental que a equipe econômica vai enfrentar para colocar em prática o projeto de privatizar no curto prazo instituições como a Casa da Moeda : como avaliar a necessidade e a conveniência de vender essas empresas para além de seus (maus) resultados financeiros.

Abrir mão do monopólio da emissão de dinheiro e de documentos exigirá um rastreamento à prova de falhas, algo que não combina muito com o Brasil. De acordo com a dissertação de mestrado em administração pública defendida na Fundação Getulio Vargas em 2018 por Rodrigo da Silva Ferreira, advogado de carreira da Casa da Moeda, todos os grandes países, como os Estados Unidos, preferem fabricar o próprio dinheiro, inclusive o papel e a tinta.

Algumas nações que consideraram ou chegaram efetivamente a transferir a atividade para a iniciativa privada, como a Alemanha e o Japão, voltaram atrás. Já os países menores em geral importam seu dinheiro de casas da moeda estrangeiras, porque, com o volume demandado, uma empresa estatal não conseguiria ser rentável. “As comparações entre o controle estatal e o privado das companhias que fabricam dinheiro devem considerar não apenas os custos mas o interesse público”, diz.

A discussão sobre o futuro da Casa da Moeda, nesse sentido, tem de considerar muito mais do que os prejuízos acumulados na fortificada fábrica instalada em Santa Cruz. Mas torná-la lucrativa, de todo modo, é um bom objetivo.
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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Jan 2020, 16:29

privatização das estatais
Privatização da Casa da Moeda aumenta entrega da soberania nacional
O governo golpista, que desde o impeachment da Dilma Rousseff, vem entregando o patrimônio do povo brasileiro

No dia 09 de janeiro, a Central Única dos Trabalhadores editou um artigo, onde denuncia o plano do governo do fascista Jair Bolsonaro de querer privatizar a Casa da Moeda, uma empresa do governo de mais de 300 anos.

Assim com o Serpro e Dataprev, bem como outras estatais estratégicas e de segurança do país, a privatização da Casa da Moeda coloca em risco, também, a economia do país.

Responsável pela fabricação de cédulas e moedas, sua privatização põe em risco a soberania nacional, aumenta a possibilidade de falsificação de passaportes e a sonegação de impostos.

A estatal é responsável pela produção de 2,6 bilhões de células e quatro bilhões de moedas ao ano, inclusive as comemorativas, pela confecção do passaporte e selos de rastreabilidade de cigarros e bebidas. A Casa da Moeda também é a responsável pelo combate a fraudes e a corrupção de documentos, pela proteção de marcas e certificações acadêmicas de provas e títulos.

A possibilidade do nosso próprio dinheiro ser produzido por estrangeiros é enorme, já que apenas três grandes empresas internacionais dominam o mercado mundial. Juntas, elas são responsáveis por 60% dos contratos das empresas privadas para produção de cédulas e moedas no mundo.

Hoje as 15 maiores economias do mundo, Estados Unidos, Japão, Inglaterra, França, incluindo Brasil, entre outros, produzem suas próprias cédulas e moedas para terem garantida a soberania nacional de cada país. Apenas alguns poucos países de menor território e com uma população menor, como por exemplo, o Quênia têm a sua produção feita fora dos seus territórios.

“A preocupação dessas nações é a falsificação da própria moeda, com uma “enxurrada” de dinheiro em circulação, o que afetaria a economia e ainda a possibilidade de não entrega do dinheiro fabricado”, conforme informações do diretor de comunicação do Sindicato Nacional dos Moedeiros (SNM), Edson Francisco da Silva.

“Se colocarem mais dinheiro em circulação do que é necessário, se destrói a economia de um país. A Alemanha privatizou a fabricação de seu próprio dinheiro em 2000 e já em 2009 voltou atrás por insegurança monetária. O Brasil é um grande país com reservas naturais, água, biodiversidade e petróleo. Somos importantes no mundo, e não podemos ficar reféns de interesses econômicos e estratégicos de estrangeiros”.

Com a privatização, os dados são controlados por estrangeiros

Além da produção de cédulas e moedas, a venda da Casa da Moeda implicaria em passar para as mãos de estrangeiros, dados dos brasileiros, já que a estatal também é responsável pela confecção dos passaportes nacionais.

Impostos sobre cigarros e bebidas

Toda vez que sai de uma fábrica um maço de cigarros ou uma garrafa de bebidas quentes como cachaça e uísque há um selo de rastreabilidade produzido pela Casa da Moeda. A sua circulação é monitorada possibilitando que a Receita Federal cobre impostos de acordo com a produção e a venda.

O combate a fraudes

A Casa da Moeda confecciona diplomas e certificados físicos e digitais com qualidade e segurança, para evitar fraudes e corrupção. Além de soluções que contemplam produtos e serviços de segurança relacionados à identificação de natureza física e digital. Também desenvolve sistemas para armazenagem e tratamento de dados, que dificultam ou até mesmo impedem a reprodução para utilização criminosa de documentos ou serviços.



“A Casa da Moeda tem uma sala-cofre que funciona como uma espécie de cartório, que possibilita chancelar operações de e-commerce (O Comércio eletrônico compreende qualquer tipo de negócio/transação comercial que implica a transferência de informação através da internet. Seus fundamentos estão baseados em segurança, criptografia, moedas e pagamentos eletrônicos. [Wikipédia]), por exemplo”, conta Edson Francisco da Silva.

A incessante luta contra as demissões

A Casa da Moeda chegou a possuir três mil trabalhadores em 2014, mas após as demissões e o desmonte que vem enfrentando, por conta dos golpistas, hoje está com dois mil.

Na última sexta-feira, dia 10 e ontem (13), os trabalhadores em luta pelos seus direitos e contra a demissões ocuparam as instalações da estatal e exigem a demissão do diretor de gestão, Fábio Rito, um dos pares do fascista Bolsonaro, favorável da privatização da empresa.

O desmonte da Casa da Moeda, após o golpe de 2016

O processo teve início, já em 2016, após o golpe que retirou, sem provas, Dilma Rousseff da presidência da república. Foram quatro momentos que culminaram com os prejuízos dos anos seguintes da Cada da Moeda.

Primeiro o golpista Michel Temer (MDB-SP) fez mudanças na Desvinculação da Receita da União ( DRU). O governo passou a reter 30% do valor dos serviços prestados pela Casa da Moeda, alegando que eram impostos. Com isso, a estatal teve sua receita reduzida em mais R$ 534 milhões. Ainda assim, naquele ano, a Casa da Moeda conseguiu ter lucro de R$ 60 milhões.

Também no ano de 2016, o golpista de plantão, Michel Temer quebrou a exclusividade da Casa da Moeda na produção de cédulas e moedas.

Em 2017, o governo retirou a obrigatoriedade dos selos holográficos, emitidos pela Casa da Moeda, das bebidas frias, como a Coca-Cola, Ambev, Itaipava e Petrópolis. O serviço que controlava a produção dos envasadores dessas bebidas representava, naquele ano, 60% do faturamento bruto da Casa da Moeda.

Segundo o presidente do SNM, o governo retirou R$ 1,4 bilhão do faturamento da Casa da Moeda, fazendo com que após 322 anos de existência, a estatal desse um prejuízo fabricado pelo próprio governo.

Diante do ataque do fascista Bolsonaro, seus pares como o também golpista, ministro da economia, o Chicago Boy, Paulo Guedes, capachos do imperialismo, que querem entregar um patrimônio do povo aos abutres internacionais, só há uma alternativa, manter a Casa da Moeda ocupada e sob o controle dos próprios trabalhadores.

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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Jan 2020, 20:21

Entreguismo
Os 22 aeroportos que os golpistas querem privatizar em 2020
Meta do governo é passar para a iniciativa privada todos os terminais sob responsabilidade da Infraero até 2021

A política entreguista de Jair Bolsonaro para a economia vai de vento em popa. Depois de privatizar 12 aeroportos em março de 2019, o governo anunciou a entrega de mais 22 aeroportos brasileiros para a iniciativa privada até o fim de 2020. A meta é “vender” todos os terminais sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) até 2021, o que deve extinguir o órgão. Os terminais desta rodada de privatizações estão localizados, principalmente, nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte.

A entrega oficial dos 22 aeroportos será por meio de leilão que está previsto para outubro. Ainda não foi definido o valor de outorga – preço que as empresas vencedoras pagam à União. Os aeroportos foram agrupados em blocos para a venda, sendo que cada bloco terá um aeroporto mais rentável e outros com menor demanda de passageiros. Com esse modelo de licitação, não será possível para os consórcios adquirirem a concessão de um único aeroporto. A estratégia do governo demonstra sua meta de “se livrar” de todos os terminais, inclusive os menos lucrativos.

Segundo a organização do Ministério de Infraestrutura, o bloco Sul contém nove aeroportos, incluindo o de Curitiba que é o mais atrativo. No bloco Central, serão entregues o aeroporto de Goiânia e mais cinco. O terceiro bloco da rodada de leilão será o Norte I, com sete aeroportos, sendo o de Manaus o mais lucrativo. Em 2018, os terminais dos três blocos movimentaram 23,7 milhões de passageiros, ou seja, 11,2% do mercado nacional de aviação.

A imprensa burguesa destaca que a entrega dos aeroportos deve fortalecer o que chamam de retomada na economia. No entanto, o cenário de crise com alta no valor dos combustíveis, que representam mais de 20% dos custos operacionais diretos de um voo, e das passagens aéreas devem frear o número de passageiros do transporte aéreo. Além disso, a privatização deve comprometer milhares de postos de trabalho da Infraero.

Ainda assim, os números sobre a movimentação de passageiros dão uma ideia do quanto as empresas do setor aeroportuário poderão lucrar com a “compra” dos aeroportos – as concessões terão duração de 30 anos. Os dados de 2018 colocaram o Brasil como o terceiro maior mercado de transporte aéreo do mundo.

Vale lembrar também que os aeroportos receberam grande investimento dos cofres públicos nos governos do PT com reformas e ampliações para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas em 2016. Segundo o Tribunal de Contas da União, as obras relativas a aeroportos custaram R$ 6,2 bilhões – isso até a data do campeonato mundial.

Finalmente, é importante destacar que esta é apenas a segunda rodada de privatizações. O governo federal garante que fará, ainda, uma terceira e última rodada de leilão com a oferta de 19 terminais para a iniciativa privada, entre os quais estão os principais aeroportos brasileiros sob controle da Infraero: Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), que juntos receberam 31,1% do tráfego doméstico em 2017.

Portanto, diante de mais esse ataque à economia nacional, é preciso que os trabalhadores aeroportuários e seus sindicatos organizem protestos contra a medida dos golpistas e que a população saia às ruas com a palavra de ordem “Fora Bolsonaro”. Só a mobilização popular das massas para derrubar o governo eleito pela fraude poderá pôr fim ao golpe de estado e barrar a entrega total do patrimônio público aos capitalistas.


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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Jan 2020, 13:24

Ataque à soberania nacional

]Greve na Casa da Moeda: aumentar o movimento até frear a privatização
Os trabalhadores da Casa da Moeda estão em greve e ocupam a sede administrativa da empresa. O Partido da Causa Operária apoia o movimento de ocupação e luta contra a privatização.


Os funcionários da Casa da Moeda estão em greve contra a privatização anunciada pelo governo Bolsonaro desde a última sexta-feira (10). Um grupo de trabalhadores ocupa a sede administrativa, que fica no complexo do parque fabril, localizado em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. Na segunda-feira, funcionários registraram o ponto, mas se recusaram a trabalhar.

No dia 5 de novembro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro editou uma Medida Provisória (MP) que quebra o monopólio da Casa da Moeda na fabricação de dinheiro, passaportes, selos postais e fiscais federais e controle sobre a fabricação de cigarros e bebidas. A intenção do governo, com a quebra do monopólio, é permitir que um punhado de empresas estrangeiras que dominam o mercado mundial participem em licitação para assumirem o serviço.

A entrega deste serviço para empresas estrangeiras é um atentado contra a soberania nacional, além de aumentar a possibilidade de falsificação de passaportes e outros documentos públicos, a sonegação de impostos e entregar dados fundamentais sobre o funcionamento da economia e sobre a população brasileira nas mãos de empresas estrangeiras, que, como se sabe, são estreitamente ligadas aos governos de outros países. A produção de dinheiro de forma errônea coloca em risco a própria segurança econômica do país.

Países como Estados Unidos, Japão, Unidos, Japão, Coreia do Sul, Austrália, África do Sul, Inglaterra, França, China e Alemanha produzem suas próprias moedas para garantirem a soberania nacional. Nos três países mais industrializados da América Latina, Brasil, Argentina e México, a produção de dinheiro é feita por órgãos públicos. Nos Estados Unidos, a produção da moeda é feita exclusivamente por entidades públicas.

A greve com ocupação da empresa é uma política correta por parte dos trabalhadores. O Partido da Causa Operária apoia o movimento de ocupação, uma vez que este é o único meio de impedir a entrega da Casa da Moeda e o ataque frontal à soberania do país, que são parte do programa golpista de entregar o patrimônio público em função dos interesses do capital internacional e alinhar a política do país de acordo com os interesses do imperialismo mundial.

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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Jan 2020, 22:18

Greve na Dataprev-PB
Todo o apoio à greve! Dataprev pára por tempo indeterminado na Paraíba
Trabalhadores da Dataprev-PB estão em greve desde quinta-feira (23). O governo Bolsonaro tem imposto uma política de demissões em massa e fechamento de unidades, para privatização.


Trabalhadores da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) da Paraíba, que presta serviço de processamento da folha do INSS, entraram em greve por tempo indeterminado nessa quinta-feira (23). A Dataprev é responsável por processar 50 bilhões de benefícios do INSS ao mês, e R$ 555 bilhões, por ano, representando 8% do Produto Interno Bruto do país.

O Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados da Paraíba (Sindpd-PB) denuncia a política de demissões em massa promovidas pelo governo Jair Bolsonaro, feita através de um Programa de Demissão Voluntária compulsório. “Um programa de desligamento voluntário foi imposto aos servidores, quem não aderir será demitido.”, explicou o presidente do sindicato.

O projeto do governo fascista é fechar 20 unidades da Dataprev em diversos Estados, promover o desmonte da empresa e, finalmente, privatizá-la. No último dia 8 de janeiro, a direção da Dataprev anunciou a demissão de 493 (15%) dos seus 3.360 trabalhadores e o encerramento das atividades em vinte Estados.

O presidente do Sindpd-PA ainda denuncia que “na Paraíba, não haverá pelo menos agora esse fechamento, mas já sabemos que existe a possibilidade sim de desmonte e privatização. Estamos em solidariedade com toda a corrente que se fortalece em todo o país contra esse ataque sem precedentes que impactará ainda mais a vida da população. Estaremos retrocedendo décadas, quando filas gigantescas eram enfrentadas por quem precisava receber seus direitos previdenciários.”

Todo apoio à greve dos trabalhadores da Dataprev! É necessário uma greve nacional por tempo indeterminado com ocupação das unidades para impedir as demissões em massa, o desmonte e a privatização da empresa, que foi incluída no programa de privatizações anunciado pelo Chicago Boy Paulo Guedes. Esta é a política dos golpistas: jogar os trabalhadores na sarjeta para garantir os lucros astronômicos dos bancos e das instituições financeiras, que compraram os votos a favor da “reforma” da Previdência no Congresso Nacional para se apropriar de uma massa bilionária de recursos públicos.

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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Victor235 » 25 Jan 2020, 23:06

Não me entra pela cabeça que uma empresa privada imprima dinheiro para o governo federal. Um serviço essencial desses para um país deve ser prestado pelo próprio Estado.
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Re: Privatização ou Estatização?

Mensagem por Barbano » 27 Jan 2020, 17:33

Bobagem. É comum mundo afora a prestação desse tipo de serviço por empresas privadas. E o próprio Brasil já importou muitos lotes de cédula de real, assim como a nossa Casa da Moeda também já exportou material para outros países.

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