Petróleo e combustíveis

Nesse tópico também falamos sobre a Petrobras e sobre gasolina e outros combustíveis

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Chapolin Gremista
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Re: Petrobras

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Mar 2020, 18:27

Desmonte na Petrobras
Refinaria Ladulpho Alves/Mataripe encolhe parque de refino baiano
Unidade 6 da refinaria Ladulpho Alves desativada na Bahia. Processava-se 302.403 barris derivados, agora apenas 204.388.


Há dias foi a Fafen no Paraná, agora a Refinaria Landulpho-Alves (RLAM), na Bahia. Localizada na cidade de São Francisco do Conde, região metropolitana de Salvador, a primeira refinaria do Sistema Petrobras, inaugurada em 1950, é a segunda maior refinaria do país em capacidade de processamento, é um dos oito ativos na área do refino colocados à venda pela direção da estatal.

A Petrobras tem colocado em andamento medidas visando fechar a unidade de craqueamento, a U-6, que produz, entre outros derivados, gasolina e gás liquefeito de petróleo (GLP). “Essa movimentação da direção da estatal está em contradição com o que a empresa afirma à sociedade”, de que a produção de derivados na Bahia não seria afetada com a venda da RLAM. Ao que tudo indica, a venda trará o encolhimento da capacidade de refino da Refinaria Ladulpho Alves-Mataripe, alerta o diretor do Sindipetro Bahia e funcionário da RLAM, Attila Barbosa, segundo informações obtidas pelo Sindipetro através do CEPPETRO-NEC-UFBA,

A U-6 completou 60 anos de produção em fevereiro. Produz, com baixo custo operacional, a melhor gasolina do país. Inclusive, a utilizada na Fórmula 1.

Em 2014, no auge da sua produção, a Unidade alcançava uma lucratividade de cerca de R$ 800 mil por dia. Uma unidade altamente rentável. Estratégica.

A nova política do governo golpista, parece querer, não o alto lucro, em benefício do país. Exporta o petróleo cru, com reduzido valor agregado, e importa derivados dolarizados, com preços em paridade internacional, com maior valor agregado. Prejuízo para o país, festa para refinarias do império americano.

O fechamento da U-6, é fato, reduzirá ainda mais a utilização da potência máxima de capacidade de refino. Menor rentabilidade. Significa forte redução do parque de refino da Bahia e queda na produção de derivados.

Atualmente, a RLAM tem uma capacidade de produzir 377.388 barris de derivados de petróleo por dia, sendo 67.776 barris de gasolina e 22.435 de GLP.

Nos últimos cinco anos, especialmente a partir do golpe, em 2016, Petrobras, de forma deliberada, tem reduzido progressivamente o fator de utilização da refinaria. A cada ano, um volume menor de derivados em relação à sua capacidade máxima.

Em 2014, a RLAM produziu 302.403 barris de derivados de petróleo, valor que caiu abruptamente até 2017, quando a produção chegou a 204.338 barris por dia. Nos últimos dois anos, a produção oscilou na faixa de 205 a 210 mil barris de derivados.

Em 2014, 80% da capacidade de utilização era colocada em prática, agora, após o golpe, em 2019, desabou para 55%, segundo dados da ANP.

Na produção do gás de cozinha, o tombo é monumental. A capacidade utilizada é ainda menor, apenas 45%. A produção de GLP,que era de 14.054 barris por dia em 2014 desabou para apenas 10.125 em 2019.

A capacidade de produzir GLP da RLAM é de 22.435 barris por dia. Poderia facilmente a Petrobras, nessa unidade da Bahia, mais que dobrar a produção de gás de cozinha. As consequências são óbvias, ao invés de botijão ser comprado a R$ 80, trabalhadores poderiam desembolsar apenas R$ 40, ou até R$ 35, como provaram os petroleiros, por ocasião da greve, e a esses reduzidos valores o bujão foi vendido.

A política do governo Bolsonaro é de liquidação da empresa. Só a mobilização dos trabalhadores será capaz de barrar a privatização de 9 das 13 refinarias. É hora de chamar a unidade com as outras categorias, particularmente as estatais. O patrão é o mesmo, é o governo da União.

Plenárias conjuntas, locais e nacionais. É fundamental o Fora Bolsonaro e todos os golpistas, como única forma de evitar o desmonte do país e o desemprego, como aconteceu, dia desses, com a Fafen no Paraná.
https://www.causaoperaria.org.br/refina ... no-baiano/
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Re: Petrobras

Mensagem por E.R » 13 Mar 2020, 15:18

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Re: Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 10 Abr 2020, 08:55

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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 14 Jun 2020, 03:03

NOTÍCIAS
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 22 Jul 2020, 07:32

NOTÍCIAS
https://olhardigital.com.br/carros-e-te ... sto/103751

A gasolina vendida no Brasil deverá receber um aumento nos preços a partir do dia 3 de agosto.

O principal fator que sofrerá mudanças no combustível é a octanagem, isto é, sua capacidade de resistir à queima dentro do motor, e, consequentemente seu rendimento.

O índice de octanagem da gasolina comum passará de 87 a 91, o que representa uma redução de 4% a 6% no consumo a cada quilômetro rodado.

O maior rendimento do combustível fará com que o veículo fique rodando mais quilômetros por litro e que o consumidor vai levar mais tempo até precisar abastecer o veículo novamente.
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 26 Set 2020, 21:53

Eu acho um absurdo a gente depender de países islâmicos para garantir o nosso abastecimento de petróleo, assim como acho um absurdo o mundo depender do petróleo. Tem de se construir ostensivamente usinas eólicas e nucleares, e potencializar um programa de subsídios para baratear a aquisição de painéis solares domésticos.

O que acha, @Barbano?
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Re: Petróleo e combustíveis

Mensagem por Barbano » 26 Set 2020, 21:59

Acho que o uso do petróleo pode até ser reduzido, mas ele ainda não é totalmente substituível. E, enquanto tiver matéria-prima, não vejo pq não usarmos.

É bom ter alternativas justamente para o mundo não ser tão dependente desses países.
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 19 Fev 2021, 19:59

NOTÍCIAS
https://economia.uol.com.br/noticias/re ... robras.htm

O governo federal confirmou hoje a escolha do general Joaquim Silva e Luna para substituir o atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Fev 2021, 00:22

Ao defender os interesses de sua reeleição, Bolsonaro acabou se chocando com os interesses mais diretos da burguesia e da direita, o que abre uma crise dentro do bloco golpista


O anúncio da troca da presidência da Petrobras, de Castello Branco para o general Silva e Luna, feito pelo presidente golpista Jair Bolsonaro na última sexta-feira (19), provocou pânico no mercado financeiro, com as ações da empresa tendo queda de 8% e perda de R$ 28,2 bilhões em valor de mercado. Na imprensa burguesa, uma grande polêmica tomou forma na crítica a Bolsonaro, acusado de intervir na política de preços da empresa contra os interesses dos capitalistas. O fato é que o quarto aumento dos preços dos combustíveis em 2021 fez com que Bolsonaro, para evitar a greve dos caminhoneiros, que são parte de sua base social, entrasse em contradição com a política de preços da Petrobras inaugurada em 2016 com o governo golpista de Temer e seguida até então por seu governo.

A burguesia gostaria que Bolsonaro fizesse uma política de devastação total da economia e da maior estatal brasileira (a Petrobras), como ele fez até aqui. No entanto, a destruição das condições de vida da população, somada à continuidade dos aumentos dos combustíveis (o quarto apenas neste ano!) criou uma situação explosiva, em que a preparação da greve dos caminhoneiros voltou à ordem do dia. Temendo uma greve tal como a de 2018, onde os caminhoneiros pararam o País e quase derrubaram o governo Temer, Bolsonaro procurou um acordo com a categoria, prometendo que não haveriam novos aumentos.

Por isso, diante de um novo aumento anunciado, o presidente ilegítimo se viu na necessidade de intervir, sob o risco de perder ainda mais apoio de um setor importante. Bolsonaro está em plena corrida eleitoral para sua reeleição em 2022. Neste momento, brigar com os poucos setores populares que foram importantes na sua eleição em 2018, como os caminhoneiros, seria um suicídio político. Por isso, ele preferiu comprar briga com a direita tradicional, que representa os setores capitalistas estrangeiros, como os acionistas privados da Petrobras.

Desta forma, o programa neoliberal do golpe de Estado de 2016, que tem como objetivo destruir a economia nacional, vender todas as estatais, como a Petrobras etc, tornou-se contraditório com o interesse de Bolsonaro em ser candidato e se reeleger. Ou seja, o objetivo de se reeleger coloca o entreguista Bolsonaro em contradição com o entreguismo. Mas não é que Bolsonaro não seja entreguista.

Até o momento ele já privatizou sete subsidiárias de estatais, manobra que foi permitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dado que a Constituição obriga os governos a terem autorização do Congresso para privatizar as estatais inteiras. É daí que Bolsonaro tem levado adiante a política de fatiar para privatizar, vendendo subsidiárias da Caixa Econômica Federal, dos Correios, da Eletrobras etc. No caso da Petrobras, ele entregou a BR Distribuidora, a parte da Petrobras no Gasbol (Gasoduto Brasil Bolívia) e está vendendo as refinarias (como a RLAM na Bahia) a preço de banana.

A presidência de Roberto Castello Branco à frente da Petrobras, que fora indicado pelo ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, beneficiava os acionistas privados da Petrobras, foi desastrosa para a companhia em médio e longo prazos, como denuncia a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Castello Branco foi responsável por vender ativos importantes para o negócio da Petrobras, como a BR Distribuidora, a Liquigás, campos de petróleo e gás natural, transportadoras de gás natural, como a TAG, termelétricas e usinas eólicas. O objetivo dessa gestão de Castello Branco era transformar a maior empresa do Brasil numa mera produtora e exportadora de petróleo, destruindo seu grande potencial, seu valor no longo prazo e seu papel como motor da economia nacional.

O mais recente desastre provocado pela política entreguista do governo Bolsonaro e da gestão Castello Branco foi a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, a Segunda\ maior do País, para o Fundo Mubadala, de Abu Dhabi, anunciada no início do mês. A venda faz parte do programa de “desinvestimento” da empresa, um eufemismo para privatização ou entrega total, que faz com que a Petrobras abra mão da sua liderança no refino brasileiro sob o argumento de criação de uma concorrência, quando na verdade o que ocorrerá é a criação de um monopólio privado.

Outro detalhe é que essa operação renderá à Petrobras US$ 1,65 bilhão de dólares. No entanto, segundo cálculos do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) a planta vale entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões de dólares! O dado foi confirmado pelo banco BTG, que também afirmou que a RLAM foi vendida por um preço pelo menos 35% menor do que valeria.

Neste sentido, o que está em jogo é que ao defender os interesses de sua reeleição, Bolsonaro acabou se chocando com os interesses mais diretos da burguesia e da direita tradicional, o que abre uma crise dentro do bloco golpista, e a oportunidade dos trabalhadores intervirem para barrar a ofensiva da burguesia contra as estatais, como a Petrobras.


https://www.causaoperaria.org.br/petrob ... a-direita/
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Fev 2021, 01:51

O complô de toda a direita golpista para entregar o País ao imperialismo, está demonstrado na crise da Petrobras, a luta da esquerda não pode ser se aliar com os inimigos



Acrise na Petrobras com a troca de comando do entreguista, aliado direto do imperialismo, Roberto Castelo Branco, indicado também por Bolsonaro após as eleições de 2018, pelo general Joaquim Silva e Luna, atual diretor da Itaipu Binacional e ex-ministro de Michel Temer, como novo presidente da Petrobras fez a crise entre a direita aumentar a temperatura e esclarecer ainda mais o que os verdadeiros comunistas da luta contra o golpe sempre disseram. A substituição do banqueiro por um general, pode enfraquecer a política privatista.

A troca no comando da Petrobras reflete a luta internacional do imperialismo, que teve na eleição americana entre Biden e Trump, um capítulo importante do embate. No caso dos EUA, com o imperialismo se vendo obrigado a retirar ao menos momentaneamente suas cartas da extrema direita e guardá-la novamente, para um outro momento.

A crise brasileira com o preço dos combustíveis explodindo, com a gasolina chegando em muitos postos a R$6,00 o litro, fez Bolsonaro dar uma resposta dentro da sua política de tentar sua reeleição (procurando dar uma resposta a sua base eleitoral) e atacar e denunciar o ex presidente da Petrobras como o único responsável pelo preço dos combustíveis em alta. Essa saída de Bolsonaro colocando outro militar à frente da estatal, irritou toda a outra ala golpista do país, representada pelo setor mais pró imperialista, o PSDB e assim o governador de São Paulo, o também fascista João Doria (PSDB), criticou abertamente a indicação de Joaquim Silva e Luna como novo presidente para a Petrobras, enfatizando que trata-se de “um intervencionismo desnecessário e condenável na Petrobras”.

Segundo Doria, Bolsonaro se elegeu com discurso liberal e não intervencionista, reforçando que essa era também a postura do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Mas foi só discurso. Na prática, o que ele [Bolsonaro] está fazendo são intervenções sucessivas na economia, no mercado e na principal estatal brasileira, que é a Petrobras”.

O governador paulista, em entrevista, acrescentou que a reação do mercado foi rápida, refletindo-se na queda das ações da estatal no Brasil e no exterior. Só na sexta-feira, a Petrobras perdeu R$ 28,2 bilhões em valor de mercado, um dia após o presidente se queixar do reajuste de combustíveis anunciado pela empresa e afirmar que “alguma coisa vai acontecer na Petrobras.” E no embate, dos de cima, Doria, seguindo FHC, colocou que: “Queda na credibilidade ainda maior do Brasil, porque diz respeito ao princípio básico que é seguir o mercado. Que as empresas cotadas em mercado sigam regras de mercado, e não regras populistas ou regras de interesse eleitoral ou de ordem política. Lamento muito que o presidente Bolsonaro mais uma vez tenha confrontado o discurso que o elegeu com a prática que ele se mantém no poder”.

O PSDB há alguns meses é paquerado por setores da esquerda pequeno burguesa dentro de conchavos para a política de frente ampla, que cada vez mais se mostra traidora dos interesses das amplas massas brasileiras. O partido é um dos principais Partidos do golpe de Estado no Brasil, afinal o ascenso golpista se iniciou tendo a candidatura de Aécio Neves contra Dilma Rousseff e logo após a sua derrota se apresentando claramente como um dos principais setores interessados no impeachment de Dilma. E tinha no golpe de 2016, como uma de suas principais bandeiras mudar a política de preços da Petrobras e privatizá-la aos pedaços. Assim, neste momento o PSDB se levanta contra a demissão do entreguista imperialista Roberto Castello Branco, que vinha impondo preços abusivos na gasolina, no diesel e no gás de cozinha justamente no momento em que a crise sanitária com a Pandemia só cresce e afunda o país em miséria.

Na briga da direita golpista, foi a vez do PSDB, chamar Jair Bolsonaro de comunista diante da demissão de um homem de confiança do imperialismo à frente da direção da Petrobras. Representante direto do capital financeiro, onde o PSDB faz questão de propagandear em suas redes sociais que o placar de privatizações no país está 63 x 0 para o PSDB, que teve na presidência de Fernando Henrique Cardoso o maior traidor e Robin Hood, ao contrário, da dilapidação das riquezas nacionais.

Nas redes sociais, os tucanos fizeram questão de mostrar uma foto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de Jair Bolsonaro se vangloriando pelo partido ter privatizado bem mais em sua gestão. Junto à foto, uma legenda: “quem é o comunista e quem é o liberal?”.

É o momento de retomar a mobilização dos trabalhadores em todo o País pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas! Nenhuma conciliação com a direita, a luta da esquerda não pode ser simplesmente contra Bolsonaro, mas como estamos vendo contra toda a direita de conjunto, contra todos os golpistas, do PSDB ao STF, passando por Bolsonaro, os militares e seus órgãos de imprensa, e o conjunto da classe capitalista, nada de alianças com os inimigos do povo, a única saída é a mobilização e a retomada da polarização com a defesa nas ruas de Lula candidato, Lula presidente!



HTTPS://WWW.CAUSAOPERARIA.ORG.BR/DORIA- ... PETROBRAS/
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Mar 2021, 06:17

Sob o governo Bolsonaro, a Petrobrás já subiu combustíveis pela quinta vez em 2021: gasolina subiu 41% e o diesel 34% em dois meses

247 – A ex-presidente Dilma Rousseff criticou nesta segunda-feira (1) a política de preços da Petrobrás e os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis.

Durante entrevista ao programa Pauta Brasil, organizado pela Fundação Perseu Abramo e transmitido pela TV 247, Dilma destacou a previsibilidade nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha durante o seu governo e o do ex-presidente Lula.

“A razão é a política de preços. É extorsão do povo brasileiro, ameaça à soberania nacional, porque começam a vender partes da Petrobrás, e estão quebrando o bolso do trabalhador. Está se fazendo ele passar fome com o preço do gás de cozinha no nível em que está”, afirmou Dilma.

APetrobras anunciou hoje (1º) um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de botijão vendidos nas refinarias. A partir de amanhã (2), a gasolina ficará 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro.

O óleo diesel terá um aumento de 5%: R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir de amanhã.

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).



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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 14 Mar 2021, 01:04

Bolsonaro diminuiu o preço dos impostos federais sobre o diesel e também em relação ao gás de cozinhas.

Os governadores é que aumentaram o preço dos impostos cobrados nos combustíveis.

E a Petrobras fez vários aumentos de preços recentemente - e quando o governo federal mudou o presidente da Petrobras - o mercado financeiro fez um estardalhaço.



O aumento sucessivo de preço dos combustíveis prejudica toda a população, especialmente os caminhoneiros, os taxistas e motoristas de aplicativos.

Chega a ser cômico ver a Dilma falando da época em que ela atuava na política de preços da Petrobras, foi justamente no governo dela que teve o Petrolão e muita corrupção na Petrobras.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Mar 2021, 13:27

Mobilizar pela reabertura da FAFEN sob controle dos trabalhadores
Industria nacional seria capaz de suprir todo o oxigênio necessário e Manaus, e de boa parte do Brasil. Salvando assim a vida de milhares de brasileiros.

A Fábrica da Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (FAFEN-PR) localizada na cidade de Araucária na região metropolitana da capital paranaense, foi fechada há cerca de um ano, em março de 2020, pelo capacho do imperialismo, o presidente golpista Jair Bolsonaro. Hoje, mais do que nunca, se mostra a necessidade de mobilizar os trabalhadores pela reabertura da unidade.

Um grupo de deputados estaduais do Paraná protocolou na ultima quarta-feira (10), um pedido na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) para que sejam retomadas as atividades da FAFEN, pertencente à Petrobras.

Além do impacto para os trabalhadores, sejam eles diretos ou indiretos (cerca de 400 empregos diretos e 600 indiretos) a reabertura da unidade representaria um importante instrumento no combate a pandemia de COVID-19, que já matou mais de 275 mil brasileiros, alguns deles, como no caso de Manaus, e que agora começam a se tornar uma rotina em todo o Brasil, morrendo asfixiados por falta de oxigênio.

A FAFEN-PR tem capacidade para produzir 30 mil metros cúbicos de oxigênio por hora, o que daria para encher 30 mil cilindros hospitalares de pequeno porte, com capacidade média de 20 inalações de 10 minutos cada. Ou seja, se o governo brasileiro tivesse o mínimo de interesse no combate a pandemia no Brasil, bastaria reativar a FAFEN-PR que parte do problema, ao menos no que tange a falta de oxigênio estariam resolvidos.

Atualmente a fábrica está totalmente paralisada, apenas com poucos trabalhadores da segurança e da manutenção. Para termos ideia do crime cometido pela direita nacional ao entregar a FAFEN-PR ao imperialismo, se a fábrica estivesse em operação, com dois turnos diários de seis horas, poderia fornecer ao país 360 mil metros cúbicos de oxigênio por dia. Atualmente, o consumo diário de oxigênio só no Amazonas é de 76 mil m³.

O Partido dos Trabalhadores protocolou uma manifestação no Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de janeiro deste ano, pedindo a reabertura da unidade e que a Presidência da República tomasse todas as providências para garantir o abastecimento de oxigênio aos hospitais de todo o país.

O Governo criminoso de Jair Bolsonaro, além de ignorar a capacidade e a importância da fábrica neste momento, em detrimento dos lucros de um punhado de capitalistas, coloca milhares de trabalhadores no olho da rua ao encerrar as atividades da unidade, deixando cerca de mil famílias desamparadas em um momento de aprofundamento da crise social e econômica.

Cabe lembrar que naquele momento a categoria organizou uma greve nacional que durou 21 dias. Até mesmo as famílias de trabalhadores se mobilizaram, participando das manifestações diárias, realizadas pelos funcionários da fábrica.

É importante destacar que embora tenha sua validade as iniciativas de cunho institucional seja na Assembleia Legislativa do Paraná ou no Supremo tribunal Federal, as instituição que apoiaram o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff o fizeram justamente a mando do imperialismo com o intuito de expropriar as riquezas nacionais, neste sentido embora seja uma via que possamos utilizar não dever ser a única, e tão pouco a principal. É necessário que as organizações do trabalhadores com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) mobilizem a categoria pela reabertura da unidade, para salvar a vida de milhares de brasileiros.



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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Barbano » 15 Mar 2021, 09:14

E.R escreveu:
14 Mar 2021, 01:04
Bolsonaro diminuiu o preço dos impostos federais sobre o diesel e também em relação ao gás de cozinhas.

Os governadores é que aumentaram o preço dos impostos cobrados nos combustíveis.
Quais governadores? Que eu saiba todos os estados continuam com as mesmas alíquotas.

É impossível os estados abrirem mão do ICMS dos combustíveis. Para o governo federal, os tributos federais sobre gás e diesel representam quase nada da arrecadação federal. Já para os estados o ICMS, principalmente de combustíveis e energia, é a principal fonte de arrecadação.
E.R escreveu:
14 Mar 2021, 01:04
O aumento sucessivo de preço dos combustíveis prejudica toda a população, especialmente os caminhoneiros, os taxistas e motoristas de aplicativos.

Chega a ser cômico ver a Dilma falando da época em que ela atuava na política de preços da Petrobras, foi justamente no governo dela que teve o Petrolão e muita corrupção na Petrobras.
Mas o que mais ferrou a Petrobrás na época foi o represamento de preços praticado por ela (e que o Bozo tá doidinho pra fazer também).

Enquanto o dólar estiver nas alturas não tem como ter combustível barato. O que causa a alta nos combustíveis é o mesmo que causou a alta no preço das carnes, leite, queijos, arroz, óleo, etc. Ou seja, culpa aí não é da Petrobrás, mas da equipe econômica que acha lindo o dólar alto.

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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 15 Mar 2021, 14:24

Quase todos os governadores aumentaram a fatia de ICMS cobrada nos combustíveis. Foi um aumento recente.

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NOTÍCIAS
https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/ ... livia.html

Circula na Bolívia a informação indicando que a YPFB (estatal de lá) estaria negociando assumir as operações de produção de gás da Petrobras no país, encerrando a presença brasileira por lá.
Editado pela última vez por E.R em 07 Mai 2021, 02:50, em um total de 2 vezes.
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