Um caminho para redução da exclusão ou discriminação?
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Barbano
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Mensagem
por Barbano » 27 Mar 2014, 17:24
Rafinha escreveu:Os esquerdas justificam com a afirmativa de que a maioria da população pobre do país é negra/parda e por isso não tem um ensino qualificado para alcançar vagas em universidades e concursos públicos.
Bom, eu não sou rico, SEMPRE estudei em escola pública e passei no vestibular sem cotas.
Eu não sou rico, SEMPRE estudei em escola pública e passei no vestibular sem cotas [2]
Mas... na minha turma de 40 alunos da faculdade, não tinha sequer um negro.
Será que aquele que trabalha de empacotador no supermercado de dia e estuda a noite em uma escola de periferia onde a maioria não tem interesse algum vai ter a mesma oportunidade de aprendizado nossa? Aliás, quantos jovens da favela tem essa perspectiva de um dia cursar uma faculdade?
Essa matéria do G1 traz números interessantes:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/20 ... istas.html
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Furtado
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Mensagem
por Furtado » 27 Mar 2014, 17:26
Eu uso sempre o exemplo do Joaquim Barbosa, negro, de família pobre, que tinha tudo para não conseguir nada e no entanto, é ministro do Supremo hoje... ironicamente ele defende as cotas.
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Mensagem
por Giovani Chambón » 27 Mar 2014, 17:37
Então que as cotas sejam pra quem é pobre e sem condições.
Não implicando a cor de pele.
Pronto.
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Mensagem
por Rafinha » 27 Mar 2014, 17:47
Barbano escreveu:Rafinha escreveu:Os esquerdas justificam com a afirmativa de que a maioria da população pobre do país é negra/parda e por isso não tem um ensino qualificado para alcançar vagas em universidades e concursos públicos.
Bom, eu não sou rico, SEMPRE estudei em escola pública e passei no vestibular sem cotas.
Eu não sou rico, SEMPRE estudei em escola pública e passei no vestibular sem cotas [2]
Mas... na minha turma de 40 alunos da faculdade, não tinha sequer um negro.
Será que aquele que trabalha de empacotador no supermercado de dia e estuda a noite em uma escola de periferia onde a maioria não tem interesse algum vai ter a mesma oportunidade de aprendizado nossa? Aliás, quantos jovens da favela tem essa perspectiva de um dia cursar uma faculdade?
Essa matéria do G1 traz números interessantes:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/20 ... istas.html
Na minha turma era uma repleta miscigenação (eu digo 'era' porque saí da História).
Isso é culpa do Estado que não acolhe todos da mesma forma, que não tá nem aí para a parcela pobre da população, que não fornece um ensino qualificado e a única medida barata encontrada é reservar vagas especiais para negros e alunos oriundos de escola pública. Por falta de oportunidade em estudar em uma escola qualificada, a maioria não se interessa, acaba procurando outros rumos na vida e isso vai se propagando por gerações e tornando-se um problema social crônico. Mas isso, a meu ver, não tem nada a ver com a cor da pele. Eu até sou a favor de cota para quem estudou em escola pública, mas nunca serei a favor de cota pela cor da pele. Por mais que estatísticas revelem que a maioria dos negros é pobre, isso não implica que não possa ingressar numa universidade. O que implica em não poder alcançar uma vaga é a falta de qualificação intelectual.
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Mensagem
por Barbano » 27 Mar 2014, 17:54
Giovani Chambón escreveu:Então que as cotas sejam pra quem é pobre e sem condições.
Não implicando a cor de pele.
Pronto.
Acho que é a melhor forma de inclusão a curto prazo, já que igualar o ensino em curto e médio prazo é utópico.
Mas isso para vestibulares. Em concurso público deve imperar a meritocracia. Em muitos casos o governo paga, e caro, para ter os melhores profissionais.
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por Riddle Snowcraft » 27 Mar 2014, 18:02
Pois é, quem defende cota puramente racial é pq não caiu a ficha que existe branco pobre e favelado tambem.
De resto, eu até defendo a cota social - mas como medida temporária. Que não façam que nem o Bolsa Familia, botando a solução temporaria de curto prazo como "algo pra se orgulhar e que vai durar pra sempre".
E só pra vestibulares tambem. Em concurso público deve imperar a meritocracia [2]
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Mensagem
por Alan1509 » 27 Mar 2014, 18:52
Exatamente, as cotas tinham que ser pra pobres e não negros, só porque o cara é negro não quer dizer que seja pobre e não tenha condições de estudar
Alan1509
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por Jean Bruno » 27 Mar 2014, 19:13
Eu já conheci alguns negros que se recusaram em disputar vaga na universidade através de cotas. Essa p*@#@ só serve pra dividir ainda mais brancos e negros. No serviço público então, pior ainda.
Mas em ano eleitoral, é claro que os demagogos lá do Congresso iriam em massa aprovar esse projeto...
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Mensagem
por Antonio Felipe » 27 Mar 2014, 20:11
Minha barra de comunicação social da faculdade tem 75 alunos. Apenas dois são negros. Um, entrou pelo vestibular mesmo. Outro, conseguiu transferência interna na UFRGS. Os negros só entram mesmo no segundo semestre, quando ingressam os cotistas. Já fui mais contrário às cotas raciais para as universidades, mas hoje vejo como uma medida necessária, enquanto não se resolve a questão da educação como um todo.
No entanto, em relação às cotas para concurso público, acho um absurdo. Não estamos falando de pessoas que recém saíram do Ensino Médio. E outra: essas cotas vão ser para geral que é negra? E os negros que têm condição de sustentar um curso preparatório? Vão ter vantagem sobre os demais, mesmo sem atingir a qualificação ideal - ainda mais em uma seleção que já é muito difícil de passar?
Não dá para criar cota racial para tudo.
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Mensagem
por Don CHelipe » 28 Mar 2014, 11:08
A pessoa que entra por conta dessa cota não tem respeito a si mesmo. Hoje em dia não tem mais essa de "negros foram marginalizados". Cara, isso é passado, vamos ainda viver presos a isso? A educação é uma merda para brancos e negros, mas correndo atrás, qualquer um tem capacidade.
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Mensagem
por Riddle Snowcraft » 28 Mar 2014, 12:38
Lembrando que a cota é automatica, a pessoa não pode marcar "sou negro e não quero cotas". É aceitar as cotas ou negar a propria cor.
Como chamamos mesmo as leis e regulamentações que fazem uma pessoa ter duvidas sobre a propria cor da pele? Ah, sim, racismo.
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Mensagem
por Antonio Felipe » 28 Mar 2014, 13:16
Não é automática. Se não me engano, no vestibular da UFRGS, pelo menos, tinha que declarar para quais cotas queria concorrer.
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por Barbano » 28 Mar 2014, 17:42
Mas nessa proposta do Governo Federal é diferente.
E mais: se um negro passar na ampla concorrência, abre mais uma vaga para negro na cota. É o que diz o texto da lei:
Art. 3o Os candidatos negros concorrerão concomitantemente às vagas reservadas e às vagas destinadas à ampla concorrência, de acordo com a sua classificação no concurso.
§ 1o Os candidatos negros aprovados dentro do número de vagas oferecido para ampla concorrência não serão computados para efeito do preenchimento das vagas reservadas
Tipo, se o concurso tem 10 vagas, 2 são reservadas para negros. Mas se algum negro ficar entre os 8 primeiros, entra esse negro, e mais outros dois por cota. Que absurdo!
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Mensagem
por Barbano » 28 Mar 2014, 17:45
Olha algumas fotos dessa matéria da Veja sobre os negros da UERJ:
NOTÍCIAS
Os negros da UERJ (Como eles se autodeclaram)
Vanessa Daudt foi aprovada como cotista após se declarar negra ou índia no vestibular de 2013. Classificada na 122ª posição geral entre os vestibulandos de enfermagem, a loira de olhos azuis não teria conseguido uma das 80 vagas do curso se não tivesse concorrido às vagas destinadas a cotistas
Classificada na 871º posição geral do curso de direito, Thatyane Azeredo não teria conseguido uma das 312 vagas do concurso de 2013 se não tivesse concorrido àquelas destinadas a cotistas. Segundo documento da Uerj, a estudante se declarou negra ou indígena
Dianne Leite foi a 266ª colocada na classificação geral de jornalismo no vestibular 2013. Ela não conseguiria uma das 50 vagas da graduação de jornalismo se não tivesse concorrido como cotista
João Pedro Galiza Xavier foi aprovado como cotista no vestibular de 2013 no curso de medicina. Classificado na 542ª posição geral entre os vestibulandos de medicina, o estudante não teria conseguido uma das 94 vagas do curso naquele ano se não tivesse concorrido às vagas destinadas a cotistas
Vitor Paulo de Souza Gilard foi aprovado como cotista após se declarar negro ou índio no vestibular de 2013 da Uerj. Classificado na 166ª posição geral entre os vestibulandos de jornalismo, Gilard não teria conseguido uma das 50 vagas do curso em 2013 se não tivesse concorrido às vagas destinadas a cotistas
Matéria completa:
http://veja.abril.com.br/noticia/educac ... -das-cotas
A cota racial serve para espertinhos de plantão passarem a perna nos outros candidatos...
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Mensagem
por Rafinha » 28 Mar 2014, 17:56
É que eles fazem cosplay de Michael Jackson...
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