Transporte Público

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Billy Drescher
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Re: Ônibus

Mensagem por Billy Drescher » 20 Out 2017, 21:31

Barbano escreveu:Acima do tolerável? A 3,80 já estava quebrando várias empresas...
O sistema começou a dar errado quando a tarifa de ônibus com e sem ar foi unificada.

De 2012 para 2013, a tarifa tinha que ter subido de 2,75 para 2,90. Esse aumento foi revogado e continuou em 2,75.

Em junho de 2013, o preço subiu de 2,75 para 2,95 e todos os ônibus urbanos municipais (com e sem ar) passaram a ter tarifa única na ideia de refrigerar toda a frota.

Só que esse aumento também foi cancelado (aconteceu durante as manifestações dos "vinte centavos") e o preço voltou para 2,75 e os ônibus com ar passaram a também trabalhar com esse valor.

No reajuste de 2014, a tarifa foi para 3,00. Se o reajuste tivesse sido feito nos 2,95 a passagem teria outro valor. Os reajustes seguintes foram seguindo essa defasagem. Em 2015 a passagem foi para 3,40 e em 2016 a passagem chegou em 3,80.

Página da Prefeitura do Rio que mostra todas as mudanças e critérios anuais para a mudança das passagens:
http://www.rio.rj.gov.br/web/transparen ... id=5017063
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Re: Ônibus

Mensagem por E.R » 28 Out 2017, 08:48

https://diariodotransporte.com.br/2017/ ... doviarios/

Enquanto o artigo da Lei de Mudanças Climáticas, que determina uma nova frota de ônibus menos poluentes não é alterado pela Câmara Municipal de São Paulo, a licitação dos transportes na capital paulista não sai, de acordo com a prefeitura.

O processo licitatório está atrasado há mais de quatro anos e deveria ter sido realizado na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad.

A administração do prefeito João Doria tem pressa porque não há mais como criar mais aditivos aos contratos com as empresas de ônibus, que venceram em 2013.

Até o momento, duas propostas estão em discussão, entretanto, mais uma apareceu, mas que rege sobre todos os veículos a diesel, incluindo ônibus da EMTU e de fretamento.

Trata-se do PL 643 do vereador Antônio Donato, do PT. O PL exclui os ônibus municipais, que deverão ser submetidos às metas que serão estipuladas nos contratos de licitação.

Diferentemente, do PL 300 do vereador Milton Leite, hoje com nova versão assinada pelo vereador Gilberto Natalini, e do substitutivo de autoria do vereador Caio Miranda, o PL de Antônio Donato não faz referências ao artigo 50 da Lei 14.933, de 2009, a Lei de Mudanças Climáticas, que é municipal.

Como o projeto de lei fala em veículos a diesel que circulam em São Paulo e não em veículos a diesel licenciados na capital paulista, se aprovado, vai atingir utilitários, peruas, picapes, vans, caminhões e ônibus emplacados em outras cidades.

A partir de 2020, pela proposta, todos os postos de combustíveis da capital paulista terão de vender diesel B20, ou seja, com mistura de 20% de biodiesel ao diesel comum.

Pela proposta de Antônio Donato, a partir de 1 de janeiro de 2023, ficariam proibidos de circular na cidade de São Paulo, veículos pequenos e médios a diesel, o que engloba utilitários, vans e picapes com capacidade de carga de até 2,5 mil quilos, e vans e mini-ônibus que transportem até 22 passageiros mais o motorista.

Ainda pelo projeto, a partir de 1 de janeiro de 2025, a proibição vale para ônibus e caminhões fabricados antes de 2009. Ou seja, só poderiam operar na cidade veículos a diesel com tecnologia Euro III, seguida pela fase 6 do Proconve.

Já a partir de 1 de janeiro de 2030, ficam proibidos de circular na cidade ônibus e caminhões fabricados antes de 2013, que não tenham tecnologia Euro V, da fase 7 do Proconve.

Uma das discussões que podem surgir na análise pelas comissões é quanto aos ônibus rodoviários intermunicipais, do sistema Artesp, e interestaduais do sistema ANTT.

Estes veículos adentram a cidade de São Paulo, mas trafegam por trechos pequenos, como em direção aos terminais Tietê, Barra Funda e Jabaquara. Alguns, entretanto, circulam em trechos maiores, como os rodoviários que servem também terminais como o TERSA, de Santo André, João Setti, de São Bernardo do Campo, o Nicolau Delic, em São Caetano do Sul, e os terminais de Guarulhos e Osasco.

Nestes casos, poderia ser aplicado o artigo que possibilita que a Secretaria de Mobilidade e Transportes crie permissões específicas, mas que devem ser renovadas constantemente com as devidas justificativas.

O projeto deve passar por comissões antes da votação em plenário.

O projeto de Milton Leite, que já passou por várias mudanças, estipula metas de redução de poluição pelos ônibus. Já o substitutivo de Caio Miranda, prevê a inserção de modelos menos poluentes de forma gradativa, independentemente de tecnologia, como aumento da rede de trólebus, ônibus elétricos puros com bateria, ônibus híbridos, ônibus com células e hidrogênio, ônibus a etanol, ônibus a gás natural, ônibus com maiores misturas de biodiesel, entre outros.

Não está descartado o surgimento de outro projeto.

A Secretaria de Mobilidade Urbana quer logo um consenso para realizar a licitação. O vereador Caio Miranda diz que só vai concordar com uma nova versão do PL de Milton Leite se tiver metas que estipulem não apenas redução da poluição, mas a eliminação de combustíveis fósseis (fóssil free) da frota de ônibus municipais com o passar do tempo.

Uma das sugestões é criar metas com datas diferentes para ônibus padrons e articulados e para os micros e mídis.

Além de opções de modelos elétricos, há articulados e padrons a gás natural, etanol ou biodiesel.

A alteração da Lei de Mudanças Climáticas também se faz necessária porque nem empresas de ônibus e nem a prefeitura cumpriram a lei de 2009. O artigo 50 determina a substituição anual de 10% da frota a diesel por veículos menos poluentes desde 2009 até que em 2018, nenhum ônibus mais dependesse exclusivamente desse combustível derivado do petróleo. Entretanto, em 2017, apenas 1,4% ou 212 veículos dos quase 15 mil ônibus da frota municipal, se enquadraria na lei.
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Re: Ônibus

Mensagem por Barbano » 28 Out 2017, 09:31

Papel aceita tudo...

Quero ver quem banca financeiramente uma frota 100% movida a energias alternativas. São tecnologias que ainda estão amadurecendo, não tem como aplicar a toda a frota de uma metrópole do porte de São Paulo.
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Re: Ônibus

Mensagem por E.R » 29 Out 2017, 09:14

Extra

Se o Rio de Janeiro tem 43% de sua frota de ônibus convencionais refrigerada, sua chance de embarcar num “quentão” é de 57%, certo ? Errado.

Se você, por exemplo, for passageiro do 366 (Campo Grande-Tiradentes), a possibilidade de você suar para fazer a viagem é de 100%. Isso porque a distribuição de coletivos climatizados é desigual na cidade.

Enquanto algumas linhas têm toda a frota com ar, em outras, que representam 40,2% do total, não há sequer um carro climatizado.

Essa também é a realidade dos passageiros de outras 162 linhas, de um total de 405, de acordo com uma planilha da prefeitura atualizada em 23 de outubro. No site do EXTRA, você pode consultar a sua linha e a chance que tem de fazer uma viagem refrigerada de acordo com o percentual de ônibus climatizados.

O Consórcio Santa Cruz, que atende os moradores da Zona Oeste, é o que tem o maior número de linhas sem refrigeração: 51. Para os passageiros desses trajetos, às vezes longos, a viagem refrigerada é um sonho distante.
— Ônibus climatizado é um luxo que a gente desconhece aqui — reclamou Rosinei Seabra, de 55 anos, usuário da 366, linha expressa que percorre um trajeto de mais de 52 quilômetros.

Fábio de Jesus da Silva, de 60 anos, faz coro :
— Pelo jeito, ar-condicionado é coisa para rico. Aqui, nosso ar é o que vem da janela.

Também na linha 398, todos os 16 veículos são sem ar. A técnica de enfermagem Clarissa Lopez, de 39 anos, enfrenta uma hora e meia de viagem todos os dias entre Campo Grande, onde mora, e São Cristóvão, onde trabalha. Quando a temperatura sobe, conta ela, é comum os passageiros passarem mal.
— Tem gente que fica com pressão baixa e falta de ar, ainda mais quando o ônibus vai lotado — relatou.

Pela planilha, o consórcio com mais linhas totalmente refrigeradas é o Internorte: 51. Intersul e Santa Cruz têm 42 e Transcarioca, 35. Linhas de BRT e de frescão não foram consideradas pelo EXTRA.

Pela planilha da prefeitura, 170 linhas são totalmente climatizadas e outras 72 parcialmente refrigeradas. Mas, há passageiros de algumas delas que reclamam de nunca terem visto um ônibus com ar nas ruas, embora para a Secretaria municipal de Transportes eles existam.
— Nunca vi. Já nem sonho com ar-refrigerado — afirmou Maria José Santos, de 49 anos, moradora da Vila Kennedy e usuária do 394 (Vila Kennedy-Tiradentes).

Essa linha deveria ter nove veículos climatizados de um total de 17, segundo a planilha. Na última quinta-feira, o EXTRA, esteve no ponto final dela, na Rua Dom Pedro I, no Centro, onde permaneceu das 16h10 às 18h40. Nesse período sete coletivos chegaram e partiram. Nenhum era refrigerado. Reclamação semelhante à da passageira da 394 é feita por usuários de linhas como a 497 (Penha-Cosme Velho), que deveria ter todos os 20 ônibus com ar, e da Troncal 2 (Jardim de Alah-Rodoviária), que, pela planilha, tem todos os seus 35 carros refrigerados.

Os consórcios se defendem informando que o critério de escolha das linhas que serão operadas com ônibus com arcondicionado, “como ocorreu nas determinações de troca de tecnologia das linhas Troncal 2 e 497 , é uma decisão unilateral da Prefeitura do Rio, com o objetivo de cumprir a meta de viagens com ar, sem levar em consideração a capacidade de investimento das empresas em ônibus climatizado”.

A Secretaria de Transportes diz que há linhas sem ar porque o processo de climatização é progressivo. E lembrou que o assunto ainda está na Justiça. A SMTR diz que existem 5.522 ônibus com ar e 3.070 sem, mas inclui na conta BRTs e frescões.

Os consórcios afirmam que o Rio tem a maior frota de ônibus com ar do país e que essa obrigatoriedade não é estipulada no contrato de concessão. Mas frisaram que são favoráveis à climatização, com definição de “cronograma realista” para a compra dos ônibus e fonte de recursos. Alegaram ainda que a a crise financeira, agravada pela defasagem da tarifa, afeta a capacidade de investimento.
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Re: Ônibus

Mensagem por Billy Drescher » 11 Nov 2017, 22:50

Justiça do RJ determina que passagens municipais de ônibus devem ser novamente reduzidas
A Prefeitura do Rio terá que reduzir novamente a passagem de ônibus. A decisão da Justiça fluminense desta quinta-feira (9) determina que a nova tarifa seja de R$ 3,40. Atualmente, são cobrados R$ 3,60. O despacho da 13ª Vara de Fazenda Pública suspende os efeitos de um decreto municipal que autorizou o acréscimo a partir de 1º de janeiro de 2016.

"Por tais fundamentos, defiro a tutela de urgência para determinar a suspensão imediata dos efeitos do Decreto Municipal nº 41.190/2015 com a exclusão da estrutura tarifária do acréscimo de R$ 0,20 (vinte centavos) ao reajuste contratual autorizado a partir de 1º de janeiro de 2016", escreveu a juíza Luciana Losada Lopes, titular da 13ª Vara de Fazenda Pública.


A magistrada também estabelece que o município seja intimado com urgência e dá 48 horas, "a contar da intimação", para que a prefeitura cumpra a decisão. Se não cumprir, o Rio terá de pagar multa diária de R$ 5 mil. A informação foi antecipada pela coluna do jornalista Ancelmo Gois, de O Globo.

Em nota, a Procuradoria Geral do Município informou que "o Município do Rio ainda não foi intimado da referida decisão".

Nova redução em 2017

Em agosto deste ano, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) já havia conseguido junto à 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça uma decisão obrigando a Prefeitura a reduzir em R$ 0,20 as passagens de ônibus do município.

A Justiça aceitou recurso de apelação proposto pelo MPRJ contra o acréscimo ao reajuste anual de tarifa de ônibus previsto no contrato de concessão. Naquela ocasião, os magistrados decidiram que a Prefeitura ficaria obrigada a reduzir o valor dos atuais R$ 3,80 para R$ 3,60.

https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/not ... idas.ghtml
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Re: Ônibus

Mensagem por Fellipe » 12 Nov 2017, 11:22

O melhor de tudo é a RioÔnibus choramingando no Facebook dizendo que eles precisam do reajuste pra melhorias nos ônibus. Faça-me o favor.

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Re: Ônibus

Mensagem por Barbano » 13 Nov 2017, 08:21

E precisa mesmo. Vai sonhando que vai ter frota nova e climatizada com tarifa a R$ 3,40. Vai é ter greve logo logo com empresa sem grana pra pagar o décimo terceiro dos funcionários.
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Re: Ônibus

Mensagem por Billy Drescher » 13 Nov 2017, 12:50

Todos os aumentos feitos após a unificação da tarifas foram para a refrigeração da frota, sendo que os consórcios tinham metas para as trocas dos ônibus.

Quando a passagem foi de 3,40 para 3,80 o aumento teria sido maior se as metas anteriores tivessem sido alcançadas.
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Re: Ônibus

Mensagem por E.R » 13 Nov 2017, 15:03

A questão é que boa parte do dinheiro que deveria ser para refrigerar as frotas foi usado para pagar propina a políticos como Sérgio Cabral e Eduardo Paes, que tiraram as vans dos principais bairros da cidade, como por exemplo, as vans que ficavam estacionadas dentro do Barra Shopping ou as vans que passavam em frente ao local onde era o Canecão, em Botafogo.

Sem a concorrência das vans, não só as empresas de ônibus como os táxis foram beneficiados.

Uma solução para aumentar o faturamento das empresas de ônibus é colocar mais ônibus vindos da Zona Oeste e de bairros como Freguesia, Taquara sentido Barra e Zona Sul e também colocar mais ônibus que façam o sentido Recreio e Barra da Tijuca para a Zona Sul.

Bairros da Zona Norte como o Méier também deveriam ter mais linhas de ônibus para a Barra e a Zona Sul.
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Re: Ônibus

Mensagem por Barbano » 14 Nov 2017, 09:34

Combater o transporte clandestino já é obrigação do Estado, e deveria ser feito sem pagamento de propina, né?

Quanto às linhas da zona Oeste, é uma região muito distante, com linhas longas, mais custosas. A tendência por lá é operar com o menor número de linhas e ônibus possível, pois não dá lucro. Não é a toa que a maioria das empresas do Rio que quebraram operam lá.

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 14 Nov 2017, 20:06

Que nada ! Na Zona Oeste os ônibus sentido Barra e Zona Sul sempre passam lotados, às vezes lotados de forma exagerada.

Muita demanda e pouca oferta.

Principalmente naquela região ali da Freguesia.
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Re: Transporte Público

Mensagem por Barbano » 16 Nov 2017, 09:06

Mas eu não disse que não dá movimento. O problema é que, como várias dessas linhas são muito longas, acaba não dando lucro. É melhor levar 30 passageiros por 5 km do que 80 passageiros por 20 km pela mesma tarifa...

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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 16 Nov 2017, 15:06

Entendi.

Mas nesse caso, em lugares assim, tem que liberar mesmo as vans.
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Re: Transporte Público

Mensagem por Barbano » 16 Nov 2017, 15:09

Concordo, desde que com as mesmas obrigações do transporte regular (como gratuidade para idosos, deficientes e estudantes da rede pública carioca)
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Re: Transporte Público

Mensagem por E.R » 18 Nov 2017, 19:56

O GLOBO

Após a queda do preço da tarifa dos ônibus municipais do Rio de Janeiro, a prefeitura reduziu os valores das passagens do transporte executivo com ar-condicionado, os “frescões”.

De acordo com tabela publicada no Diário Oficial do Município, os preços variam de R$ 10,60 a R$ 15,80, conforme a linha escolhida.

Uma outra portaria determinou a redução das tarifas de integração dos ônibus com as vans e o metrô. A medida, que já está valendo desde ontem, foi tomada porque as passagens dos coletivos baixaram de R$ 3,60 para R$ 3,40 por ordem da Justiça na última quarta-
feira.

No caso da integração com as vans, o valor foi fixado nos mesmos R$ 3,40 — antes era R$ 3,60. Por sua vez, a passagem de integração do BRT com as estações do metrô em Vicente de Carvalho (Linha 2) e no Jardim Oceânico (Linha 4) caiu de R$ 6,20 para R$ 6,05. A nova tarifa para as linhas de ônibus expressas que operam integradas com o metrô passou para R$ 5,40.

O valor da integração das vans — que atendem os moradores da Rocinha e do Vidigal — com o metrô, nas estações de São Conrado e do Jardim de Alah, caiu de R$ 5,40 para R$ 5.

Mas, na prática, esse preço não é seguido hoje. Em outubro, a concessionária Metrô Rio já havia instituído uma tarifa promocional de R$ 2,90 durante três meses.

Na semana passada, uma liminar determinou a redução da passagem dos ônibus municipais de R$ 3,60 para R$ 3,40. Foi a segunda ordem judicial para cortar a tarifa este ano.

Na ação, o promotor Rodrigo Terra sustentou que, no reajuste de 2014 para 2015, quando a tarifa subiu de R$ 3 para R$ 3,40, a prefeitura autorizou indevidamente um acréscimo de R$ 0,20, além do que estava previsto em contrato. O Rio Ônibus (sindicato das empresas do setor) cumpriu a decisão, mas já entrou na Justiça para tentar suspender a medida.

Em meio às discussões sobre os valores, os rodoviários planejam fazer uma paralisação de cinco horas (das 4h às 9h) na próxima terça-feira. A categoria alega que o desemprego no setor está alto e que não tem aumento salarial há mais de um ano.

Diante da ameaça, o Rio Ônibus entrou ontem na Justiça com um pedido de liminar para impedir a paralisação.
— Respeitamos o direito de greve. Mas começaram a ser divulgados panfletos em que a categoria ameaça obstruir várias vias da cidade com os coletivos. Essa situação, em lugar de resolver o problema, vai criar um problema — disse o presidente do Rio Ônibus, Claudio Callak.

O prefeito Marcelo Crivella, defendeu ontem que empresários e rodoviários busquem um entendimento. Ele acrescentou que a prefeitura vai exigir que os serviços sejam mantidos. Segundo Crivella, os consórcios poderão ser multados caso não mantenham em operação a frota prevista em contrato.
— Estou aberto a receber os empresários e os rodoviários — disse o prefeito.

Claudio Callak, por sua vez, disse que há meses tenta agendar reuniões com o prefeito para discutir problemas do setor, mas sem sucesso.
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