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Re: Educação

Enviado: 29 Jul 2011, 17:43
por E.R
http://www.redebrasilatual.com.br/temas ... -de-agosto

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. Os professores da rede estadual do Rio de Janeiro podem, a partir de 1º de agosto, ter descontados os dias não trabalhados em greve.

A decisão foi do Tribunal de Justiça do Estado, que suspendeu na última quarta-feira (27) liminar do sindicato da categoria que impedia o corte de ponto.

A categoria está em greve desde o dia 7 de junho e mantém acampamentos em frente à Assembleia Legislativa em busca de negociações com o governo.

Para o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), esta seria uma ameaça aos trabalhadores para que eles voltem ao trabalho o quanto antes. Os rumos da greve, segundo eles, só serão decididos no próximo dia 3 de agosto em assembleia geral na Fundição Progresso. Ainda sem propostas concretas de reajuste salarial (a categoria reivindica 26% emergenciais), as chances de os professores manterem a greve é grande.

A Secretaria de Estado de Educação do Rio (Seeduc) informou que não descontará os salários de junho e que o pagamento ocorrerá normalmente no próximo mês. Em trecho, a Seeduc diz que "por decisão própria, resolveu efetuar o pagamento dos dias parados e anotados desde o início do movimento de greve. Os pagamentos no início de agosto, portanto, ocorrerão normalmente. Dos 51 mil professores regentes de turma, 542 (cerca de 1%) aderiram ao movimento", pontuou. Segundo o Sepe, 60% dos professores aderiram à greve.

A respeito de agosto, o secretário de Educação, Wilson Risolia, garantiu que o servidor que estiver em greve terá falta descontada diretamente e que as aulas perdidas terão de ser repostas. "É de fundamental importância que os alunos não tenham qualquer tipo de prejuízo", disse. Não havendo reposição das aulas, o desconto seria retroativo. O Sepe pretende recorrer da decisão.

Em audiência com o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, presidente do TJ-RJ, os sindicalistas questionaram a decisão que poderia ameaçar o ano letivo. Santos garantiu ao Sepe que tentará intermediar as negociações com o governo.

Os professores reivindicam também a incorporação imediata das gratificações e descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. Atualmente, os professores recebem gratificação anual – até 2015 – pelo programa Nova Escola. Antes do programa, foram 12 anos consecutivos sem aumento salarial. O piso da categoria é de R$ 610.

O movimento grevista tem realizado diversas mobilizações a fim de sensibilizar o governo pelo aumento salarial. No último domingo, um grupo protestou nas imediações da residência do governador Sérgio Cabral (PMDB), no bairro do Leblon, zona sul. No início do mês, os professores também ocuparam o prédio da Seeduc com o objetivo de ter audiência com o secretário Risolia e foram repreendidos pela Polícia Militar.

Re: Educação

Enviado: 04 Ago 2011, 03:23
por E.R
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. Foram os piores anos da minha vida.” A frase ainda é dita com sofrimento pela estudante carioca Chanel de Andrade Rodrigues, de 18 anos. Ela está no 1o ano da faculdade de artes, mas não esquece o período em que estudou no Santo Agostinho, do Rio de Janeiro, um dos colégios mais tradicionais e bem-conceituados do país. Do 7o ano do ensino fundamental ao 1o ano do ensino médio, passou seus dias perdida entre aulas que não acompanhava, um enorme volume de conteúdos para memorizar, provas difíceis, notas baixas e um séquito de professores particulares a cada final de ano letivo. Na escola, não gostava de sair para o recreio e não comia nada. Em casa, compensava a ansiedade comendo demais. Na escola anterior, menos rígida, onde tirava boas notas, costumava nadar e fazer aulas de dança. No Santo Agostinho, evitava as aulas de educação física. Chanel entrou em depressão e engordou 20 quilos.

A mãe tentou convencê-la a fazer terapia, mas ela se recusava. “Eu só queria ser invisível”, afirma. “Odiava a competitividade que estava sempre no ar.” Só depois que Chanel foi reprovada, no 1o ano, sua mãe decidiu trocá-la de escola. (Procurado por ÉPOCA, o Santo Agostinho não respondeu aos pedidos de entrevista.) O caso de Chanel é apenas um entre centenas que revelam uma realidade incômoda: o custo emocional alto – muitas vezes altíssimo – do modelo de eficiência adotado naquelas escolas que exigem alto desempenho dos alunos e garantem todo ano boas colocações nos melhores vestibulares.

Consideradas as melhores do país, quase sempre campeãs nas provas nacionais de avaliação, as escolas de ensino tradicional representam, na mente de muitos pais, uma esperança de sucesso para a vida dos filhos num mercado de trabalho competitivo. Apesar de seus resultados inquestionáveis e da procura crescente por escolas desse tipo, esse modelo agora começa a ser mais e mais questionado por seus efeitos colaterais.

O ensino tradicional surgiu na Europa do século XVIII como um modelo em que os alunos são ensinados e avaliados de forma padronizada. Ele se inspira na ideia de que a mente das crianças é uma tabula rasa, um espaço em branco sobre o qual os diversos conteúdos – gramática, matemática, ciências, história etc. – devem ser inscritos seguindo um método rigoroso de exposição e avaliação. Mais do que qualquer outra aptidão, valoriza o acúmulo de conhecimento : quanto mais fatos e fórmulas o aluno aprende, mais bem avaliado ele é.

Há, ainda, uma forte pressão por desempenho nas provas e um grande volume de conteúdo a estudar. As escolas tradicionais também costumam ser mais rígidas em regras de comportamento, como respeito ao horário, frequência às aulas, uso de uniforme e atitude no recreio. Apesar de ter incorporado conceitos pedagógicos mais modernos, a essência do modelo tradicional de ensino permanece a mesma – e a educação tradicional está em alta no mundo, com filas de espera para matrículas e salas abarrotadas de alunos.

A grande procura por uma vaga numa dessas escolas se explica pelo desempenho acima da média de seus alunos. No Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que classifica as escolas públicas e particulares a partir das notas tiradas numa prova feita pelos alunos, é decisivo para a família na hora de escolher onde matricular seus filhos. Há anos, os colégios mais tradicionais e rígidos ocupam o topo da lista. “É comum hoje em dia pais e mães compararem as posições das instituições em que seus filhos estudam. Se os resultados das escolas não são bons, bate o sentimento de que se está fazendo algo errado”, afirma Quézia Bombonato, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Quando a reportagem completa estiver disponível no site, posto aqui. Fala sobre o ambiente competitivo das escolas mais bem avaliadas e de que, nem sempre os melhores alunos dessas escolas se tornam grandes profissionais. E muitas outras coisas interessantes.

Re: Educação

Enviado: 04 Ago 2011, 12:22
por Rafinha
Escolas com bom ensino é uma ponte para o êxito profissional. Mas também há o lado do esforço e perseverança do aluno em aprender e conquistar seu objetivo, mesmo que a escola não seja das melhores.

Re: Educação

Enviado: 04 Ago 2011, 17:27
por Dani Vieira
Isso acontece em qualquer ambiente.
dizem que : "o aluno que faz a escola.." Eu acho que isso tem muita coerência. Na faculdade,por exemplo, temos uma faculdade pública bem conceituada e muitos alunos não estudam e com certeza não serão bons profissonais. As vezes, uma faculdade particular terá alunos muito mais aplicados . Aqui onde trabalho é um ótimo colégio,um dos melhores do Rio. Mas muuuuuuuuitos alunos, não estão nem aí para estudar, repetem de ano e são jubilados. Ou seja, não importa se a escola é boa ou ruim. Depende muito mais do aluno e seu esforço.

Re: Educação

Enviado: 04 Ago 2011, 17:34
por Barbano
Infelizmente não tem como depender só do aluno.

Em geral aluno só aprende quando é ensinado. E ele só é ensinado corretamente quando o restante da turma também vai bem.

No ensino médio por exemplo a gente ficou os 2 primeiros anos de Física aprendendo estática e dinâmica. No terceiro foi a parte de eletricidade. Ficou para trás toda a parte de óptica, termologia, etc...

Re: Educação

Enviado: 04 Ago 2011, 17:51
por Dani Vieira
Foi isso que eu falei. Porém, discordo quando vocês diz:"Em geral aluno só aprende quando é ensinado. E ele só é ensinado corretamente quando o restante da turma também vai bem."

A escola pode ser ótima, mas se o aluno não quer estudar não há escola que o faça mudar de postura. E outra, se tem uma turminha que não quer aprender o professor não atrasa matéria por isso. Se a turma tiver dois alunos que vão bem e o restante vai mal (isso é preocupante). Agora, se a maioria consegue acompanhar a matéria e um ou outro não consegue, aqueles aluno serão acompanhados pela orientação pedagógica. Maaaas, se não for da vontade do aluno aprender a turma não vai esperar por ele, nem o professor e muito menos a vida.

Re: Educação

Enviado: 04 Ago 2011, 18:44
por Barbano
É, quando falo o restante da turma me refiro à maioria mesmo... O fato é que a maioria acaba de certa forma ditando o ritmo das aulas. E, quando a coisa vai devagar, sempre acaba faltando algum conteúdo...

Re: Educação

Enviado: 04 Ago 2011, 18:49
por Rafinha
Fabão escreveu:É, quando falo o restante da turma me refiro à maioria mesmo... O fato é que a maioria acaba de certa forma ditando o ritmo das aulas. E, quando a coisa vai devagar, sempre acaba faltando algum conteúdo...
E acaba sendo muito prejudicial para os alunos, ainda mais se forem fazer um exame como o ENEM. Mas quem é esforçado mesmo acaba buscando por outros meios uma forma de aprender...

Re: Educação

Enviado: 16 Ago 2011, 12:32
por Dani Vieira

Re: Educação

Enviado: 16 Ago 2011, 12:41
por Scopel
Falando nisso, os técnicos administrativos da minha universidade estavam em greve até a semana passada. Estávamos sem biblioteca há meses. :P

Acho que ainda estão, mas a justiça ordenou um funcionamento mínimo, só pra manter a universidade operando.

Re: Educação

Enviado: 16 Ago 2011, 12:43
por Rafinha
Qual universidade você estuda, Scopel?

Re: Educação

Enviado: 16 Ago 2011, 12:48
por Dani Vieira

Re: Educação

Enviado: 16 Ago 2011, 12:49
por Scopel
Rafael Cardoso escreveu:Qual universidade você estuda, Scopel?
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Re: Educação

Enviado: 17 Ago 2011, 15:02
por CHarritO
http://noticias.terra.com.br/educacao/n ... eiras.html

Sete universidades brasileiras estão entre as 500 instituições de ensino superior mais valorizadas na China. O Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais (ARWU, na sigla em inglês), publicado anualmente pela Universidade de Jiao Tong, compreende um indicador de qualidade que os chineses se baseiam para escolher as universidades onde estudar no exterior.

Veja a classificação:

http://www.shanghairanking.com/ARWU2011.html

A Universidade de São Paulo (USP) lidera entre as brasileiras, conquistando uma posição entre as 150 melhores do mundo. Também aparecem na classificação chinesa a Universidade de Campinas (Unicamp), que ficou entre as 300 melhores, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), entre as 400 melhores, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e a Universidade Federal de São Pauli (Unifesp), que ficaram entre as 500.

Re: Educação

Enviado: 17 Ago 2011, 15:19
por Dani Vieira
Cadê a UFF?
:/