Segunda Guerra Mundial

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Billy Drescher
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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Billy Drescher » 11 Set 2022, 18:29

A história dela ser nazista vem daquele vídeo de quando ela era criança e foi filmada junto com a família fazendo a saudação adotada por Hitler.

Só que esse vídeo é de antes do conhecimento público de quais eram as verdadeiras intenções do Reich no poder.
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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Nezz » 11 Set 2022, 18:34

Billy Drescher escreveu:
11 Set 2022, 18:29
Só que esse vídeo é de antes do conhecimento público de quais eram as verdadeiras intenções do Reich no poder
Isso é um grande mito, nunca foi segredo o que Hitler e seu partido pensava sobre minorias raciais, ele defendia em discursos públicos a superioridade da "raça ariana" e que os "degenerados" deveriam ser exterminados, esse papinho que o alemão médio dá época não sabia do holocausto é uma puta mentira
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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Churi Churin Fun Flais » 11 Set 2022, 19:07

Barbano escreveu:
09 Set 2022, 16:11
Agora a rainha virou nazista. Na Segunda Guerra Mundial ela literalmente lutou contra a Alemanha nazista pelo Reino Unido. Foi a primeira mulher da família real a servir as forças armadas britânicas.
Relaxa, são só comunistas cagando pela boca como sempre
Fbdooito escreveu:
14 Abr 2024, 18:03
Chaves só é bom por causa da MAGA.
Fbdooito escreveu:
14 Abr 2024, 18:03
Inclusive, Chaves em desenho animado é ruim porque a dublagem não é MAGA.

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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Set 2022, 01:16

NOTÍCIAS
Apenas uma despedida
Justiça rejeita denúncia por “gesto nazista” de Adrilles Jorge
Comentarista político foi processado por supostamente fazer saudação hitlerista em programa da Jovem Pan

ImagemO suposto gesto nazista de Adriles Jorge – Foto: Reprodução Jovem Pan

A 5ª câmara de Direito Criminal do TJ/SP decidiu manter a decisão de rejeitar a denúncia feita contra o apresentador Adrilles Jorge, a qual afirma que, durante um programa da Jovem Pan, o comentarista político teria feito uma saudação nazista ao invés de dizer “tchau”, ao acenar.

O caso foi polêmico na época, e Adrilles se defendeu, afirmando que não existiam bases para essa afirmação, considerando ainda que ele havia falado contra o nazismo neste mesmo programa do ocorrido. Naquele período um setor pequeno-burguês da esquerda e a direita de modo geral estavam histéricos com o caso Monark, onde ele foi acusado de ser nazista e foi extremamente atacado, a ponto de prejudicar sua carreira e vida pessoal.

No fim das contas, o gesto foi considerado como apenas um gesto de despedida, uma vez que não existem provas de que Adrilles seria de fato um nazista, apesar de ser bem direitista.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... les-jorge/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 26 Set 2022, 01:39

NOTÍCIAS
Rússia avança
Todo o apoio à nova fase da desnazificação da Ucrânia!
Contrariando as mentiras e intenções de Kiev de dar um golpe nos russos a partir da Carcóvia, Moscou vai mobilizar 300 mil homens

ImagemExército russo em desfile no Dia da Vitória – Demonstração de força – Reprodução

Após a vitória russa na operação especial de libertação do Donbass, a Ucrânia partiu para contra-ataques em várias frentes,, com uso de duas táticas: a guerra de desgaste (guerra por procuração) e a guerra irregular (guerrilha), com apoio logístico da OTAN e apoio da imprensa capitalista, que trabalha para falsificar as informações, plantando suposto revés do exército russo na Carcóvia.

A partir da combinação de informação falsa e de guerra irregular, os nazistas atacam as proximidades da Usina de Zaporíjia, como forma de pressionar Putin a utilizar retórica de guerra nuclear. Mesmo com o uso desse “terrorismo nuclear”, despejo de equipamentos, treinamento e monitoramento a partir de Washington, a Ucrânia não avançou. A estratégia assassina se concentrou na realização de ataques-surpresa e uso amplo de equipamentos de sombra a radares e mercenários que continuam a atacar alvos civis e armazéns contendo possíveis elementos nucleares.

Sanções

Após o início da campanha russa de desnazificação no Donbass, uma enxurrada de sanções foram aplicadas contra a Rússia. O imperialismo levou inúmeros países a se juntarem à estratégia econômica suicida. As sanções fizeram com que a Rússia mobilizasse estratégias que diminuíssem o impacto desses crimes contra o povo russo. Uma das estratégias de maior impacto foi a venda de gás com pagamento em rublos, causando enorme crise no sistema de pagamentos internacionais. A conversão ao rublo proporcionou a elevação do preço da commoditie. Foi também um duro golpe contra o dólar e o sistema financeiro dominado pelo imperialismo.

A guerra econômica é o desdobramento da crise imperialista. O imperialismo norte-americano encontra-se em desespero diante do enfrentamento russo no campo econômico. As respostas assimétricas no território nacional russo envolvem a nacionalização de ativos e a rápida estruturação de estratégias econômicas. Considerando as características artificiais do capitalismo russo, as ações não estão levando o país a um colapso, ao contrário. As reações são as mais diversas possíveis.

Reação russa

Rússia enviará mais de 300 mil reservistas para auxiliar as forças do Donbass que lutam na República Popular de Donetsk. Trata-se da maior ofensiva russa desde o dia 24 de fevereiro, quando iniciou-se a operação militar especial de desnazificação e desmilitarização da Ucrânia. Essa operação militar especial envolverá militares profissionais. As formações voluntárias lutarão conjuntamente aos profissionais, pessoas de diferentes nacionalidades, profissões e idades.

A essa altura dos acontecimentos, as Repúblicas Populares de Lugansk e Donetsk estão quase libertas dos nazistas. Em oito anos, o regime de ocupação de Kiev criou numerosas linhas de fortificações profundas e por isso as tropas e unidades militares das Repúblicas precisam operar de forma planejada, usando vários tipos do equipamentos militares, libertando, passo a passo as terras de Donbass, limpando cidades e aldeias, auxiliando pessoas a sobreviver ao regime de Kiev, que continua utilizando reféns como escudos humanos.

As tropas russas, baseadas nos planos e decisões do Ministério da Defesa e do Estado-Maior também atuarão junto às regiões de Kherson e Zaporíjia. Como resultado, formou-se uma longa linha de contato, que tem uma extensão de mais de mil quilômetros. Neste momento, os russos estão lutando contra formações nazistas, fortalecidas pela OTAN. Essa mobilização é parcial, pois envolve cidadãos da reserva, aqueles que serviram às Forças Armadas, e, portanto, possuem qualificação militar e experiência relevante.

Apoio total à Rússia

Com a operação, além da mobilização das forças armadas russas para proteção de Kherson e Zaporíjia, além do Donbass, há a possibilidade de que referendos sejam realizadas em todas as regiões russas sob ataques nazistas, o que propiciará a Rússia, uma maior capacidade de defesa de suas fronteiras, expulsando não só os nazistas, mas impondo uma derrota gigantesca à OTAN e ao imperialismo.

Suprimentos energéticos, terras férteis, capital fixo e saídas portuárias poderão ser finalmente retirados da Ucrânia, fazendo com que a população migre para outros países ou reivindique a mudança de regime, podendo gerar uma reação em cadeia, de expulsão dos Estados Unidos e União Europeia também daquele país, desmantelando as bases americanas.

A progressiva vitória da Rússia e o enfraquecimento do imperialismo gerarão um encadeamento de conflitos na região que possibilitará aos povos vislumbrar sua completa libertação. Evidentemente que esse processo será duradouro, pois o entorno eurasiático já se coloca em grande conflito e rota de colisão contra o imperialismo em toda Ásia Central, como ocorre na fronteira entre o Tajiquistão e Quirguistão.

Greves e manifestações em toda a Europa são mobilizadas contra as sanções à Rússia, pois sem gás vem o frio, alta dos alimentos, fome e desespero, colocando a ordem imperialista contra os cidadão europeus habitantes de países avançados, inclusive. O inverno sem gás, a crise econômica e a carestia na Europa, já mobilizam centenas de milhares de trabalhadores. Por isso, o PCO apoia a operação russa nesta nova etapa, vislumbrando a crise do imperialismo e do regime político de opressão, que neste momento, apela para a ameaça de guerra nuclear.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... a-ucrania/
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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Out 2022, 00:11

NOTÍCIAS
Rússia
Putin denuncia que nazismo é exaltado na Ucrânia
Presidente russo afirma que nazismo existe no mundo inteiro, mas é combatido na Rússia e exaltado na Ucrânia

ImagemVladmir Putin, presidente da Rússia – Reprodução

O presidente da Rússia Vladmir Putin, declarou ontem que a Ucrânia glorifica o ressurgimento do neonazismo e a figura de Hitler e o imperialismo ocidental omite essa atrocidade por interesses econômicos de energia e militar.

“Quanto ao que aconteceu com a história e o que ainda está acontecendo, infelizmente, na Ucrânia. Talvez não houvesse esse conflito hoje se não houvesse tentativas de algumas forças na Ucrânia e no Ocidente de retocar a história e destruí-la, se aqueles que colaboraram com Hitler, com os nazistas, não seriam glorificados se não quisessem reviver esse neonazismo em nossos territórios históricos”, denuncia.

Ele reforçou dizendo que se a Ucrânia não quisesse reviver o nazismo, não haveria o conflito atual na região:

“Sim, Paris os tem, e provavelmente Moscou tem alguns neonazistas escondidos em algum lugar, mas vamos atrás deles, lutamos contra isso. No caso da Ucrânia, ao contrário, eles são exaltados , são colocados em um pedestal e eles têm permissão para realizar milhares de marchas com tochas no centro das principais cidades”, disse o presidente.



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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Out 2022, 01:07

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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Out 2022, 14:03



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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Out 2022, 21:54

NOTÍCIAS
UCRÂNIA
Rússia diz que imperialismo justifica crimes de nazistas
Moscou denuncia a farsa da propaganda dos Estados e da Europa a respeito da situação na Ucrânia e no Donbass

Imagem
Em entrevista à imprensa russa, hoje (18), o vice-secretário do Conselho de Segurança da ONU, Oleg Khramov, denunciou o ocidente e a imprensa ocidental, por falsificarem fatos históricos, usar métodos como a cultura do cancelamento, a guerra contra os monumentos e acusações de que a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) é responsável pela II guerra mundial.

O discurso, denuncia diversos ataques russofóbicos e distorção de conceitos sobre a instituição da família, impondo “valores” pseudodemocráticos neoliberais, ou seja, identitários.

“Uma máquina de propaganda ocidental bem financiada de ideólogos interconectados, figuras políticas, especialistas em relações públicas e a mídia justifica cinicamente os crimes de neonazistas na Ucrânia e Donbas em um frenesi anti-russo. ” Delarou Oleg Khramov.

“O ocidente perdeu de vista as características do bem e do mal, deleita-se com as imagens de vídeo das atrocidades do regime ucraniano nos territórios das novas regiões da Rússia que ainda não foram libertadas, manipula os factos e simplesmente os falsifica.” Completou o vice-secretário.

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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Out 2022, 00:09

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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Out 2022, 19:45

NOTÍCIAS
RIO GRANDE DO SUL
Qual é a diferença entre um fascista e um fascista gay?
Fascista gay também é fascista

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Ocompanheiro Rui Costa Pimenta, em seu informe político à 33ª Conferência Nacional do PCO, destacou, dentre outros fatores chave para a compreensão da situação política nacional, a completa falência da esquerda e sua inabilidade em combater o bolsonarismo enquanto movimento político. Enquanto a polarização entre a esquerda e o bolsonarismo toma conta do cenário político nacional, a primeira a ignora e busca ir “ao centro”, ou seja, busca alianças que de nada servem à luta dos trabalhadores com a direita tradicional politicamente falida, que foi o pilar do regime “democrático” estabelecido na Constituição de 1988. Tudo em nome da luta pela “democracia”, algo que nunca poderá existir antes da revolução socialista num país de capitalismo atrasado, tal qual o Brasil, como já descobriram os marxistas mais de cem anos atrás.

Um exemplo grotesco desta capitulação pode ser observado no segundo turno das eleições ao governo do Rio Grande do Sul, em que disputam o atual governador Eduardo Leite (PSDB), o “Bolsogay”, e o bolsonarista Onyx Lorenzoni (PL).

Diversas figuras da esquerda pequeno-burguesa do estado já declararam apoio ao tucano, como Manuela d’Ávila (PCdoB), todo o PSOL gaúcho (aí inclusa a “trotskista” golpista Luciana Genro), Tarso Genro (PT) e o ex-governador Olívio Dutra (PT). A tese é a de que, enquanto o candidato do PL é um partidário da “ditadura”, Leite seria um “democrata” e que, portanto, seria preciso apoiá-lo nas eleições de maneira a salvar a “democracia” gaúcha. Uma miragem.

Nem foi preciso que Leite declarasse, de maneira profundamente oportunista, apoio a Lula, como outros tucanos procurando algum tipo de salvação frente ao povo brasileiro, para que a esquerda do estado tomasse uma posição tão grotesca! Todos sabemos que Leite não apoia o candidato petista à presidência e que votará feliz da vida em Bolsonaro, tal qual em 2018.

O cenário se faz ainda mais trágico pelo fato de que, através de diversas manipulações das pesquisas eleitorais antes do dia 2 de outubro, eleitores da esquerda, ao aderirem à cartilha do famigerado “voto útil” no tucano, tiraram o candidato petista, Edegar Pretto, do segundo turno por menos de dois mil e quinhentos votos. Agora, as pesquisas indicam que o governo neoliberal tucano, marcado por privatizações e duros ataques à classe operária gaúcha, será reeleito com o apoio daqueles que supostamente a representam… E a esquerda pequeno-burguesa é incapaz de entender o porquê de o bolsonarismo crescer e estar à beira de tomar conta do País. “Tudo é culpa do povo que não sabe votar!”

É verdade que o PSDB é “democrático”? Serão os principais agentes do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff em 2016, os principais articuladores da monstruosidade jurídica que aprisionou Lula em 2018 e deu a presidência ao fascistóide Jair Bolsonaro grandes defensores da democracia? Não é preciso pensar muito para se chegar à conclusão evidente de que não. A esquerda pequeno-burguesa, que tanto quer forçar o povo a aderir às suas maluquices, é incapaz de entender a mais profunda rejeição que o “centro político” provoca na população. Muito pior, está a seu serviço e procura resgatá-lo, algo que se poderia facilmente dizer, por exemplo, do clã político Genro.

Independentemente do quer que esteja por debaixo dos panos, como o financiamento do imperialismo para diversas das figuras mencionadas aqui, o fato é que, ao se colocar a reboque da política do grande capital, a esquerda joga a classe operária nos braços do bolsonarismo. Não se pode dizer que esse fenômeno seja algo novo ou raro, muito longe disso: a incapacidade da esquerda de se colocar como uma verdadeira alternativa à decadente ditadura imposta pelo imperialismo tem jogado a classe operária nas mãos da extrema-direita no mundo todo, como é o caso da Suécia, da Itália e da França.

É preciso dizer ao povo gaúcho que não há diferença entre o fascista e o fascista gay. A única política consequente para esquerda nas eleições gaúchas é chamar o voto nulo, afinal, nenhum dos candidatos representa a classe operária. É preciso que se organizem e lutem de maneira dura contra o governo estadual eleito, não importa qual. Não se pode capitular tão pouco com palavras de ordem do tipo “Nenhum voto para Lorenzoni!”, como tem sido a posição da Direção Nacional do PT. É preciso chamar o boicote às eleições estaduais de maneira aberta e clara, a esquerda só será capaz de triunfar sobre o bolsonarismo se abandonar suas concepções pequeno-burguesas e levar adiante um duro embate contra toda a direita, pouco importa se é aquela que sabe usar talheres ou aquela que se suja toda ao comer farofa, tendo como principais pautas os interesses materiais da classe operária.

Ao invés de declarar apoio ao tucano bolsonarista, a esquerda gaúcha poderia fazer algo realmente útil aos trabalhadores ao organizar a sua luta e mobilizar a classe operária em seu estado contra a direita e em prol da candidatura do companheiro Lula. Sem romper a coleira que lhe prende à burguesia “nem tão democrática assim” e ao grande capital, o bolsonarismo tomará conta do Brasil e só restará à esquerda pequeno-burguesa a lata do lixo da história.


https://causaoperaria.org.br/2022/qual- ... cista-gay/
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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Nov 2022, 14:54

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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 05 Nov 2022, 20:06

NOTÍCIAS
BONAPARTISMO E FASCISMO
Trótski ensina aos histéricos o que é fascismo
Reproduzimos aqui o artigo Bonapartismo e Fascismo, publicado em agosto de 1934 no The New International, órgão da IV Internacional

Imagem
grande importância prática de uma orientação política correta se manifesta com mais evidência nas épocas de conflitos sociais agudos, de rápidos giros políticos ou de mudanças repentinas na situação. Nestas épocas, as concepções e generalizações políticas são rapidamente superadas e exigem sua substituição por completo – o que é mais fácil – ou sua concretização, precisão ou retificação parcial – o que é mais difícil-. Precisamente nestes períodos surgem necessariamente todo tipo de combinações e situações transitórias, intermediárias, que superam os padrões habituais e exigem atenção teórica contínua e redobrada. Em uma palavra, se na época pacífica e “orgânica” (antes da guerra) até poderia-se viver às custas de algumas abstrações pré-concebidas, na nossa época cada novo acontecimento forçosamente exige a lei mais importante da dialética: a verdade é sempre concreta.

A teoria stalinista sobre o fascismo representa indubitavelmente um dos mais trágicos exemplos das consequências práticas prejudiciais que estão implicadas ao ter substituído, por categorias abstratas formuladas em base a uma parcial e insuficiente experiência histórica (ou uma estreita e insuficiente visão de conjunto), a análise dialética da realidade em cada uma de suas fases concretas, em todas as suas etapas transitórias, tanto em suas mudanças graduais quanto em seus saltos revolucionários (ou contra-revolucionários). Os stalinistas adotaram a ideia de que na época contemporânea o capital financeiro não pode se adequar à democracia parlamentar e está obrigado a recorrer ao fascismo. Desta ideia, absolutamente correta dentro de certos limites, extraem de maneira puramente dedutiva e lógico-formalista as mesmas conclusões para todos países e para todas etapas do desenvolvimento destes. Para eles, Primo de Rivera, Mussolini, Chiang Kai-shek, Masarik, Bruening, Dollfuss, Pilsudski, o rei da Sérvia Alexandre, MacDonald, etc, eram representantes do fascismo. Esqueceram: a) que também no passado o capitalismo nunca se adequou à democracia “pura”, complementando-à algumas vezes com um regime de repressão aberta e, outras vezes, substituindo-a diretamente por este tipo de regime; b) que o capitalismo financeiro “puro” não existe em parte alguma; c) que, ainda que ocupe uma posição dominante, o capital financeiro não atua no vazio, e vê-se obrigado a reconhecer a existência de outros setores da burguesia e a resistência das classe oprimidas; d) finalmente, que é inevitável que entre a democracia parlamentar e o regime das fascista se interponham, uma depois de outra, seja “pacificamente” ou através de uma guerra civil, uma série de formas transitórias. Se queremos permanecer na vanguarda e não ficarmos para trás, devemos levar em conta que cada uma destas formas transitórias exige caracterização teórica correta e uma correspondente política do proletariado.

Baseando-nos na experiência alemã – apesar de que já pudéssemos e devêssemos ter usado o exemplo da Itália– nós, bolcheviques leninistas, analisamos pela primeira vez a forma transitória de governo que chamamos de bonapartista (os governos de Bruening, Papen e Schleicher). De maneira mais precisa e desenvolvida, estudamos em seguida o regime bonapartista da Áustria. Ficou demonstrado de maneira patente o determinismo desta forma transitória, naturalmente não no sentido fatalista e sim no sentido dialético, isto é para os países e períodos em que o fascismo ataca com êxito cada vez maior as posições da democracia burguesa parlamentar, sem se chocar com a resistência vitoriosa do proletariado, com o objetivo de estrangulá-lo em seguida.

Durante o período Bruening-Schleicher, Manuilsky e Kuusine proclamaram: “o fascismo já está aqui”; declararam que a teoria da etapa intermediária, bonapartista, era uma tentativa de disfarçar o fascismo para facilitar a política de “mal menor” da social-democracia. E por fim, chamavam de social-fascistas os social-democratas, e os social-democratas de “esquerda” do tipo Ziromsky-Marceau Pivert-Just eram considerados, depois dos “trotskistas”, como os mais perigosos dos social-fascistas. Agora tudo mudou. No que concerne à França, os stalinistas não se animam a repetir: “O fascismo está já está aqui”; pelo contrário, para evitar a vitória do fascismo neste país aceitaram a política da frente única, que até ontem rechaçavam. Se viram obrigados a diferenciar o regime de Doumergue e o regime fascista. Mas não chegaram nesta conclusão por causa do marxismo, e sim pelo empirismo. Nem sequer tentaram dar uma definição científica do regime de Doumergue. Aquele que se move no terreno da teoria em base a categorias abstratas está condenado a capitular cegamente diante dos acontecimentos.

Porém, precisamente na França o passo do parlamentarismo ao bonapartismo –ou mais exatamente a primeira etapa deste passo- deu-se de maneira particularmente notória e exemplar. Basta lembrar que o governo Doumergue apareceu em cena entre o ensaio da guerra civil dos fascistas (6 de fevereiro) e a greve geral do proletariado (12 de fevereiro). Assim que os lados irreconciliáveis assumiram suas posições de luta nos polos da sociedade capitalista, ficou claro que o aparato relacionado ao parlamentarismo perdia importância. É certo que o gabinete Doumergue, igual ao de Bruening-Schleicher em seu momento, parece, à primeira vista, governar com o consenso do Parlamento. Mas trata-se de um Parlamento que abdicou, que sabe que em caso de resistência o governo se desfaria dele. Devido ao relativo equilíbrio entre o campo da contra-revolução que ataca e o da revolução que se defende, devido a sua temporária neutralização mútua, o eixo do poder elevou-se por cima das classes e de sua representação parlamentar. Foi necessário buscar uma cabeça de governo fora do Parlamento e “fora dos partidos”. Este chefe de governo pediu a ajuda dos generais. Esta trindade se apoiou simetricamente nos vassalos parlamentares tanto pela direita quanto pela esquerda. O governo não aparece como um organismo executivo da maioria parlamentar, senão como um juiz-árbitro entre dois bandos em luta.

Porém, um governo que se eleva por cima da nação não está suspenso no ar. O verdadeiro eixo do governo atual passa pela polícia, pela burocracia e a camarilha militar. Estamos confrontados por uma ditadura militar-policial apenas dissimulada por trás do cenário do parlamentarismo. Um governo do sabre como juiz-árbitro da nação: precisamente isso se chama bonapartismo.

O sabre não dá à si próprio um programa independente. É o instrumento da “ordem”. Está chamado a salvaguardar o existente. O bonapartismo, ao elevar-se politicamente por cima das classes como seu predecessor, o cesarismo, representa no sentido social, sempre e em todas as épocas, o governo do setor mais forte e mais firme dos exploradores. Em consequência, o atual bonapartismo não pode ser outra coisa que o governo do capital financeiro, que dirige, inspira e corrompe os setores mais altos da burocracia, a polícia, a casta de oficiais militares e a imprensa.

O único objetivo da “reforma constitucional”, sobre a que tanto se fala no transcurso dos últimos meses, é a adaptação das instituições estatais às exigências e conveniências do governo bonapartista. O capital financeiro busca os recursos legais que lhe permitam impor, cada vez que seja necessário, o juiz-árbitro mais adequado, com o consentimento obrigado do quase parlamento. É evidente que o governo Doumergue não representa o ideal de “governo forte”. Estão reservados melhores candidatos a Bonaparte. São possíveis novas experiências e combinações neste terreno se o curso futuro da luta classes lhes der tempo suficiente para tentar aplicá-las.

Ao fazer estes prognósticos, nos vemos obrigados a repetir o que já disseram uma vez os bolcheviques leninistas à respeito da Alemanha: as possibilidades políticas do atual bonapartismo francês não são muitas; sua estabilidade está determinada pelo momentâneo e, em última instância, instável equilíbrio entre o proletariado e o fascismo. A relação de forças entre estes bandos tem que mudar rapidamente, em parte por influência da conjuntura econômica, mas fundamentalmente segundo a política que venha assumir a vanguarda proletária. O processo se medirá em meses, não em anos. Só depois do choque, e de acordo com seus resultados, poderá ser implantado um regime estável.

O fascismo no poder, igual ao bonapartismo, só pode ser o governo do capital financeiro. Neste sentido social, o primeiro não se diferencia do bonapartismo e nem sequer da democracia parlamentar. Os stalinistas o vêm redescobrindo isto à cada nova oportunidade, esquecendo que os problemas sociais se resolvem no terreno político. A força do capital financeiro não reside em sua capacidade de estabelecer qualquer tipo de governo em qualquer momento de acordo com seus desejos; não possui este poder. Sua força reside no fato de que todo governo não proletário se vê obrigado a servir o capital financeiro; ou melhor dizendo, que o capital financeiro conta com a possibilidade de substituí-lo, à cada sistema de governo que decai , por outro que se adeque melhor às condições em mudança. Porém, a mudança de um sistema para outro implica em uma crise política que, por consequência da atividade do proletariado revolucionário, pode-se transformar em um perigo social para a burguesia. Na França, a passagem da democracia parlamentar ao bonapartismo esteve acompanhada pela efervescência da guerra civil. A perspectiva de mudança do bonapartismo ao fascismo está carregada de conturbações infinitamente mais formidável, e, como consequência, também de possibilidades revolucionárias.

Até ontem, os stalinistas consideravam que nosso “erro principal” consistia em ver no fascismo o pequeno burguês e não o capital financeiro. Neste caso eles colocam novamente as categorias abstratas no lugar da dialética das classes. O fascismo é um meio específico de mobilizar e organizar a pequena burguesia em defesa do interesse social do capital financeiro. Durante o regime democrático, o capital inevitavelmente trata de incutir nos trabalhadores a confiança na pequena burguesia reformista e pacifista. Ao contrário, a mudança para o fascismo é inconcebível sem que previamente a pequena burguesia se encha de ódio contra o proletariado. Nestes dois sistemas, a dominação da mesma super-classe, o capital financeiro, se apoia em relações diretamente opostas entre as classes oprimidas.

Porém, a mobilização política da pequena burguesia contra o proletariado é inconcebível sem esta demagogia, que, para a burguesia implica brincar com fogo. Os recentes acontecimentos da Alemanha confirmam como a reação desenfreada da pequena burguesia coloca em perigo a “ordem”. Por isso, apesar de apoiar e financiar a bandidagem reacionária de uma de suas alas, a burguesia francesa não quer levar as coisas até a vitória política do fascismo, mas apenas até estabelecer um poder “forte”, o que em última instância significa disciplinar a ambos lados extremos.

O que dissemos demonstra suficientemente a importância de distinguir entre a forma bonapartista e a forma fascista de poder. No entanto, seria imperdoável cair no extremo oposto, converter o bonapartismo e o fascismo em duas categorias logicamente incompatíveis. Assim como o bonapartismo começa combinando o regime parlamentar com o fascismo, o fascismo triunfante se vê obrigado a constituir um bloco com os bonapartistas, e, o que é mais importante, a se aproximar cada vez mais, por suas características internas, de um sistema bonapartista. A dominação prolongada do capital financeiro através da demagogia social reacionária e do terror pequeno burguês é impossível. Uma vez chegando ao poder, os dirigentes fascistas vêem-se forçados a amordaçar as massas que os seguem, usando para isso o aparato estatal. O mesmo instrumento lhes faz perder apoio de amplas massas da pequena burguesia. Destas, o aparelho burocrático assimila um setor reduzido. Outro cai na indiferença. Um terceiro setor passa para a oposição, aderindo à diferentes bandeiras. Mas, enquanto for perdendo sua base social massiva ao apoiar-se no aparelho burocrático e oscilar entre as classes, o fascismo se converte em bonapartismo. Também aqui, episódios violentos e sanguinários interrompem a evolução gradual. Diferentemente do bonapartismo pré-fascista ou preventivo (Giolitti, Bruening-Schleicher, Doumergue, etc), que reflete o equilíbrio extremamente instável e breve entre os lados em luta, o bonapartismo de origem fascista (Mussolini, Hitler, etc), que surge da destruição, desilusão e desmoralização de ambos setores das massas, se caracteriza por uma estabilidade muito maior.

O problema “bonapartismo ou fascismo” provocou, entre nossos camaradas poloneses,algumas diferenças sobre o regime de Pilsudski. A possibilidade mesma de tais diferenças é o melhor atestado de que não estamos lidando com categorias lógicas inflexíveis, senão com formações sociais vivas, que apresentam peculiaridades extremamente pronunciadas nos distintos países e etapas.

Pilsudski chegou ao poder depois de uma insurreição baseada em um movimento de massas da burguesia que tendia diretamente à dominação dos partidos burgueses tradicionais em nome do “estado forte”; este é um traço fascista característico do movimento e do regime. Mas o elemento que mais pesava politicamente, a massa do fascismo polonês, era muito mais débil que a do fascismo alemão; Pilsudski teve que apelar em maior medida aos métodos da conspiração militar e encarar com muito mais cuidado o problema das organizações operárias. Basta lembrar que o golpe de estado de Pisudski contou com a simpatia e o apoio do partido stalinista polonês. A sua vez, a crescente hostilidade da pequena burguesia judia e ucraniana dificultou que este regime conseguisse lançar um ataque geral contra a classe operária.

Como consequência desta oscilação, Pilsudski oscila muito mais que Mussolini e Hitler, nos mesmos períodos, entre as classes e os setores nacionais da classe, e recorre muito menos ao terror massivo do que os outros dois: este é o elemento bonapartista do regime de Pilsudski. No entanto, seria evidentemente falso comparar Pilsudski com Giolitti ou Schleicher e supor que será substituído por um novo Mussolini ou Hitler polonês. É metodologicamente falso formar a imagem de um regime fascista “ideal” e opô-la a este regime fascista real que surgiu, com todas suas peculiaridades e contradições, da relação entre as classes e as nacionalidades tal como se dá no estado polonês. Poderá Pilsudski, levar até as suas últimas consequências a destruição das organizações proletárias? A lógica da situação o leva inevitavelmente por este caminho, mas a resposta não depende da definição formal de “fascismo” como tal, e sim da relação de forças real, da dinâmica do processo político que vivem as massas, da estratégia da vanguarda proletária, e, finalmente, do curso dos acontecimentos na Europa ocidental, sobretudo na França.
Pode-se dar o fato histórico de que o fascismo polonês seja derrotado e reduzido à pó antes de conseguir expressar-se de maneira “totalitária”.

Já dissemos que o bonapartismo de origem fascista é incomparavelmente mais estável que os experimentos bonapartistas preventivos aos quais apela a grande burguesia com a esperança de evitar o derramamento de sangue implicado no fascismo. Porém, é ainda mais importante – desde o ponto de vista teórico e prático- enfatizar que o fato mesmo da conversão do fascismo em bonapartismo implica no começo de seu fim. Quanto tempo levará a liquidação do fascismo e em que momento sua enfermidade se transformará em agonia depende de muitos fatores externos e internos. Mas o fato de que a pequena burguesia terá reduzido sua atividade contra-revolucionária, de que estará desiludida, desintegrando-se, e terá debilitado seus ataques contra o proletariado, abre novas possibilidades revolucionárias. A história demonstra que é impossível manter o proletariado acorrentado valendo-se apenas do aparato policial para esta tarefa. É certo que a experiência da Itália ensina que a classe trabalhadora conserva a herança psicológica da enorme catástrofe sofrida durante muito mais tempo do que a duração da correlação de formas que originou esta mesma catástrofe. Mas a inércia psicológica da derrota é um apoio muito fraco. Pode ser derrubado de uma vez só sob o impacto de uma forte convulsão. Para Itália, Alemanha, Áustria e outros países essa convulsão poderia ser o êxito da luta do proletariado francês.

A chave revolucionária da situação da Europa e de todo o mundo reside, fundamentalmente, na França!

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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Nov 2022, 19:02

NOTÍCIAS
AO VIVO
Rui Costa Pimenta explica como é a chegada do fascismo ao poder
Programa Marxismo ocorre hoje às 18h

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O companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária, fará o programa Marxismo, ao vivo, no canal do Youtube do PCO – Oficial, o tema do programa será “Como o fascismo conquista o poder.”

Esse assunto está em alta, tanto a direita quanto a pseudo-esquerda não estão sabendo lidar com a expressão, empobrecem e banalizam uma política violenta e que pode sim tomar conta da direita, que consolidada com os eleitores de Jair Bolsonaro.

O programa Marxismo tem o intuito de promover todas as semanas reflexões para contribuição da formação política da classe trabalhadora, no debate de questões teóricas sobre o socialismo, marxismo, trotskismo, anarquismo, cultura e ciência.

Participe ao vivo através do bate-papo com seu “superchat” que será respondido durante o programa.

Acompanhe pelo endereço:



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Nazismo, Fascismo e Segunda Guerra Mundial

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Nov 2022, 22:41

NOTÍCIAS
80 ANOS DA MORTE DE TRÓTSKI
Trótski: O que é o fascismo?
DCO publica uma série de reportagens em homenagem ao revolucionário Leon Trótski, neste período em que se passaram 80 anos de seu assassinato
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por ocasião dos 80 anos de sua morte, o Diário Causa Operária transcreve abaixo uma carta que o revolucionário endereçou a um Camarada na Inglaterra e que dá uma primeira definição do que era o movimento fascista, um fenômeno ainda relativamente recente naquela época. Segue abaixo a carta:

O que é o fascismo?
Estimado camarada,

Hoje lhe escrevo a respeito do problema do fascismo. Seria importante debater este assunto com os camaradas ingleses, pois, só assim conseguiremos chegar a conclusões e opiniões mais definidas.

O que é o fascismo? O nome surgiu na Itália. Mas seriam todas as formas de ditadura contrarrevolucionárias fascistas? (ou seja: antes da instauração do fascismo na Itália.)

A ditadura espanhola de Primo de Rivera (1923-30) é descrita pela Internacional Comunista como uma ditadura fascista. Isto está certo ou errado? Acreditamos estar errado.

O movimento fascista na Itália foi um movimento espontâneo de amplas massas, com novos líderes de base. É um movimento plebeu em sua origem, direcionado e financiado por grandes poderes capitalistas. Ele surge da pequena-burguesia, dos setores mais marginais do proletariado e, até certo ponto, da massa proletária; Mussolini, um ex-socialista, é o «empreendedor» que surge deste movimento.

Primo de Rivera era um aristocrata. Ocupou altos postos na hierarquia militar, na burocracia e foi governador geral da Catalunha. Garantiu sua tomada do poder com ajuda do Estado e das Forças Armadas. As ditaduras na Espanha e Itália são duas formas inteiramente distintas de ditadura. É necessário diferenciá-las. Mussolini teve dificuldades em reconciliar velhas instituições militares com a milícia fascista. Este problema não existiu com Primo de Rivera.

O movimento na Alemanha é análogo em geral ao italiano. É um movimento de massas, com seus líderes usando grande quantidade da retórica socialista. Isto é necessário para a criação de um movimento de massa.

A base genuína do fascismo é a pequena burguesia. Na Itália, ela tem uma base muito grande – a pequena burguesia das cidades e vilas, e do campesinato. Na Alemanha, igualmente, há uma ampla base para o fascismo. Na Inglaterra esta base é menor, já que os trabalhadores são a ampla maioria da população; e o estrato camponês ou rural é um setor insignificante.

É preciso ser dito, e isto é verdade até certo ponto, que a Nova Classe Média, os funcionários do Estado, os administradores privados, etc., podem constituir tal base. Entretanto, esta é uma nova questão que precisa ser analisada. Isto é uma suposição. É necessário analisar o que realmente ocorrerá. É preciso identificar o movimento fascista que surge de um ou de outro elemento. Não estou afirmando que seja impossível surgir um movimento fascista na Inglaterra, ou que um Mosley(1) ou outra pessoa não se converta em um ditador. É uma pergunta para o futuro. Uma possibilidade verosímil.

Falar dele agora como um perigo iminente não é um prognóstico, mas uma mera profecia. Para que possamos prever as situações em relação ao fascismo, é necessário ter uma definição desta ideia. O que é o fascismo? Quais são suas bases, formas e características? Como se dará seu desenvolvimento? É necessário proceder de forma científica e marxista.

Quanto a outra questão. Naturalmente, é importante que você de atenção aos elementos isolados da Oposição de Esquerda, mas não é menos importante seguir com atenção os passos do Partido Trabalhista britânico, Partido Trabalhista Independente(2) e Partido Comunista. Os primeiros tremores do terremoto devem ter produzido rachaduras muito grandes nas paredes deste edifício, e os bolsheviques-leninistas poderão ganhar influência sobre um grande setor do movimento operário. É necessário prestar atenção não só em nossa pequena sessão, mas também em tudo que esta se dando neste grande organismo.

Esta carta é só um esboço. Nem se quer revisei seu conteúdo, mas confio que saberá compreender o sentido geral das ideias aqui expressas.

Junto há uma carta para a Sra Ellen Wilkinson(3), que, como você se lembra, foi comunista e legisladora pelo Partido Trabalhista. Também tem feito alguns esforços para conseguir uma autorização para minha entrada na Grã Bretanha. Se acreditar que ela pode ser útil de alguma forma, então esta carta anexa deverá ajudar. Caso contrário, pode destrui-la.

Meus mais sinceros comprimentos,

L. Trotsky

https://causaoperaria.org.br/2020/trots ... -fascismo/
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