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Tópico para falar dos principais bancos brasileiros

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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 29 Nov 2022, 00:34

NOTÍCIAS
FIM DAS PRESSÕES DOS BANCOS!
Estatização do sistema financeiro!
Medida é necessária para que Lula consiga governar para os trabalhadores sem a interferência dos especuladores

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Os últimos acontecimentos acerca do futuro governo Lula demonstram que este, assim como qualquer outro governo no Estado burguês, é refém dos especuladores, do sistema financeiro. No momento, os parasitas capitalistas tentam fazer com que Lula não consiga aprovar a PEC da Transição — ou pelo menos não com todas as medidas desejadas —, que fura o Teto de Gastos para que se sustente o novo Bolsa Família durante os próximos quatro anos.

Nenhum banqueiro, especulador ou capitalista se importa com a população. É por isso que cerca de metade do orçamento federal — cujo valor total é de mais de R$4 trilhões — vai para o pagamento de juros e para a amortização da dívida pública, enquanto Lula não pode retirar R$75 bilhões para assistir minimamente o povo, que sofre com as consequências de seis anos de governos neoliberais e submissos ao imperialismo e ao capital financeiro.

Essa atitude é uma prova de que o governo Lula não será nada fácil. Os especuladores não aceitam nem mesmo uma espécie de continuidade da política de Bolsonaro, ou seja, fazer alguns mínimos programas sociais fora do teto para que pelo menos o povo não morra de fome frente à imensa crise que assola não só o Brasil, mas o mundo.

É evidente que Lula não pode ser refém dos parasitas capitalistas, o futuro presidente não conseguirá fazer nada se isso continuar assim — os especuladores não irão aceitar nada que não envolva entregar toda a riqueza do País para eles, alegando que Lula precisa ter “responsabilidade fiscal” e que essa também é primordial para as políticas sociais.

O fato é que Lula precisa passar por cima disso se quiser realmente fazer alguma coisa pelo povo. Precisa colocar a cara a tapa e gastar tudo o que for necessário para que a população tenha dignidade em suas vidas, com emprego, alimentação, saúde, educação e tudo mais o que deveria ter. Tudo isso, evidentemente, irá causar um embate, aumentando a tensão e o choque entre Lula e os especuladores.

A burguesia financeira tem o poder de controlar o mercado. Assim como faz agora com qualquer declaração minimamente contrária à sua política que saia da boca de Lula, ela fará com que a bolsa caia e o dólar suba em proporções monumentais caso isso se faça necessário.

Uma das medidas possíveis seria parar de pagar a dívida pública para que o governo tenha dinheiro o suficiente para gastar com o povo — isso, entretanto, causaria uma instabilidade completa, uma vez que toda a economia é controlada pela burguesia. O chamado “mercado”pode sabotar a economia de todas as formas possíveis, retirando investimentos, sabotando o sistema bancário ou mesmo manipulando o mercado financeiro.

A medida, entretanto, não é impossível. Exige, na realidade, algo fundamental quando estamos tratando de políticas sociais e medidas para a população: a estatização, mais especificamente, do sistema financeiro. Essa é a única medida que pode solucionar de uma vez por todas essa questão de o governo ser refém dos especuladores. A estatização do sistema financeiro é algo fundamental, o que é provado por toda a situação descrita acima.

Sem ele, Lula poderia não só retirar uma quantia do Teto de Gastos, mas aboli-lo completamente sem que os vampiros capitalistas, assim como os economistas neoliberais e a imprensa burguesa, conseguissem efetivamente fazer algum tipo de pressão significativa no governo, uma vez que, por mais que falassem mal das medidas, não poderiam, efetivamente, ter o poder de controlar a situação.

É preciso deixar esse antro de tubarões capitalistas sob o controle do Estado, anulando seus poderes de sabotarem o governo e de manipular o mercado para conseguir o que querem.



https://causaoperaria.org.br/2022/brasi ... s-oitavas/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Nov 2022, 19:47

NOTÍCIAS
SAQUE DA ECONOMIA NACIONAL
Como os bancos tomam conta do orçamento dos estados e municípios
Prova-se que o País é rico de fato, há condições de desenvolve-lo em níveis expressivos assim como assegurar muito mais direitos e conquistas sociais à população trabalhadora

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Adiscussão do momento na política nacional são as medidas que o governo Lula, recém eleito, está prestar a tomar junto a sua equipe de transição no que tange as políticas econômicas. Após seis anos do golpe de Estado, a burguesia brasileira e internacional teme que Lula quebre de vez com a política de saques contra o País realizadas com a autorização do Estado na defesa dos lucros de banqueiros e acionistas. Contra a PEC de transição proposta por Lula, os banqueiros defendem a todo custo a manutenção do teto de gastos e do chamado “equilíbrio fiscal”, o maior medo se encontra na frase mais dita pela imprensa burguesa: de onde Lula tirará o dinheiro?

A imprensa insiste não haver de onde tirar os recursos necessários para financiar os projetos sociais e econômicos no país. Mas por quê? Para onde está indo à riqueza nacional? Sobre este problema, os dados divulgados pela Auditoria Cidadã da Dívida sobre o Orçamento Federal de 2021, revelam o problema. Mais de 50% dos recursos federais são destinados aos pagamentos de juros aos bancos privados e acionistas. São R$ 1,96 trilhões pago em juros e amortizações da dívida federal com o capital financeiro, quando menos de 20% são destinados à previdência social, e míseros 2,74% a investimentos na edução.

“O teto de gastos não tira dinheiro da saúde e da educação para dar para banqueiros gananciosos, dizem os economistas de FHC que “apoiaram” Lula. É verdade. A realidade é que o país inteiro trabalha para alimentar o vampirismo dos bancos”, declarou Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária, em sua conta oficial no Twitter.

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Contudo, está política de profundo ataque ao povo brasileiro não está restrita ao caixa nacional. Na realidade, a mesma política é seguida nos estados e municípios em todo País, entregando de graça grande parte da produção nacional para os banqueiros e especuladores financeiros, muitos deles que sequer são brasileiros. A respeito deste problema, os dados divulgados pelo portal do Tesouro Nacional Transparente, demonstram o tamanho da magnitude do endividamento de todo Estado nacional com os bancos.

O relatório disponível no sítio (clique aqui), revela que todos os estados e municípios brasileiros trabalham com o pagamento recorrente de valores expressivos para a dívida pública com os bancos, destacando-se sobretudo, os principais estados da federação -São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul-, que trabalham com as maiores margens de endividamento consideradas “aceitáveis” pelos cálculos do tesouro nacional. O Rio Grande do Sul nesse caso, se destaca por quase ultrapassar a zona de “alerta” de endividamento, enquanto possuí um dos maiores pagamentos do país. Contudo, o principal destaque vai para a cidade de São Paulo, que possuí o maior crescimento da dívida do país.

Sobre este problema, Renato Simões, deputado estadual pelo PT em São Paulo, denunciou que o principal estado da federação saiu de uma dívida de R$ 34,1 bilhões em 1994, com o pagamento médio de R$ 30 bilhões, além dos juros, para os bancos privados, e terminou o século devendo mais de R$ 84,2 bilhões, um aumento que na época, representava mais de 37% acima da inflação do período. Hoje, apenas a cidade de São Paulo, tem um dividendo quadrimestral de R$ 13.287.854.208.79, que segue aumentando.

Conforme denunciou o deputado, “a própria capacidade de pagamento do serviço da dívida está posto em cheque. A amortização de parcelas da dívida está claramente relacionada com a escalada privatista do Estado. Se o Estado privatiza muito, amortiza muito. Se privatiza pouco, amortiza na mesma proporção.” Na prática, a política de privatização tucana não apenas foi responsável por aumentar as dívidas, como também aumentar os lucros dos bancos e acionistas em cima do Estado. Assim, os R$ 84 bilhões de dívida total do Estado representam o dobro da receita, que encontra-se na casa de R$ 43,3 bilhões, enquanto em 1995 a dívida era “apena” 64% maior que a receita geral.

No período da denúncia, contra os então governantes de São Paulo, Covas e Aclkmin, ficou claro a necessidade de uma apuração real da dívida pública. O que ocorre na principal cidade e no principal estado do país é uma política geral em todas as regiões federais. Seja em Mato Grosso, que possuí um crescimento de dívida altíssimo, ou mesmo no município de Niterói (RJ) que destaca-se por estar entre os maiores pagadores de dívidas públicas no País, a política neoliberal liderada pelo PSDB e afiliais em todo Brasil é a verdadeira responsável pela falência do Estado nacional e pelo empobrecimento de toda população.

Se olharmos mais atentamente, são trilhões de reais que são roubados da economia nacional, do povo brasileiro, para sustentar verdadeiros sangue sugas, os banqueiros e especuladores do imperialismo no Brasil. Prova-se que o País é rico de fato, há condições de desenvolve-lo em níveis expressivos assim como assegurar muito mais direitos e conquistas sociais à população trabalhadora. No entanto, tal questão só será resolvida quando a política dos bancos forem totalmente derrotada no País.

https://causaoperaria.org.br/2022/divid ... unicipios/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Dez 2022, 01:39

NOTÍCIAS
DONOS DO BRASIL
Como pensam os banqueiros
O que se realiza, de fato, é um cerco político completo. Qualquer figura que não seja um perfeito fantoche dos banqueiros é marcada como tal

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Oraciocínio dos banqueiros, do chamado “mercado”, foi tornado explícito em uma coluna na Folha de São Paulo. Sobre o tema do ministro da Economia do futuro governo Lula, ao ser indagado sobre o problema de Haddad, o banqueiro dá uma gargalhada e abre uma pasta com recortes de entrevistas antigas do político, de 2018, antes da candidatura à presidência, em que as declarações mais importantes estão grifadas em marca-texto. O trecho parece retirado de um filme sobre o funcionamento do governo da Alemanha nazista.

Fica demonstrado como e em que nível os banqueiros controlam a situação política do País. Dossiês físicos sobre cada figura, com as declarações passadas, é isso o que regula a tal pressão realizada pelo “mercado”. Feita por meio de altas do dólar, baixas na Bolsa e da campanha incessante na imprensa burguesa. Não apenas pela formação curricular e impressões gerais, mas pela gravação das declarações concretas, mesmo que velhas e vagas.

Caso alguma palavra tenha sido empregada contra o interesse dos vampiros financeiros, ela estará gravada por eles. As falas de Haddad destacadas são, no caráter da maioria, inócuas: reversão parcial da reforma trabalhista, em particular na questão judicial, atacar os juros altos dos bancos, o uso de parte das reservas internacionais do País para a realização de investimentos públicos, e as estatais com papel central no plano de desenvolvimento nacional. Nada de reestatizações ou de reversão total de alguma medida golpista, nada sobre o aumento do salário mínimo para um valor que contemple os direitos estabelecidos na Constituição para os trabalhadores.

O que se realiza, de fato, é um cerco político completo. Qualquer figura que não seja um perfeito fantoche dos banqueiros é marcada como tal. O próprio banqueiro já indica que há um “trabalho sujo” a ser feito, sobre os cortes de gastos por eles chamados de “responsabilidade fiscal”. A política do “mercado” é sabidamente, por ele mesmo, impopular. Toda a vigilância tem por objetivo impedir que a população ou até mesmo um governo que possa ser pressionado consiga se beneficiar minimamente.

Nesse sentido, a declaração se soma em demonstrar que o governo Lula ruma a um choque com a burguesia. A não indicação de um ministro até agora, o que deixa o “mercado” no escuro, nas palavras do próprio banqueiro, “é o que importa e dá medo”. É preciso garantir este choque, impulsionando Lula para o enfrentamento com esses vampiros. Se nem com Haddad eles se satisfazem, o que nós queremos também não é Haddad. É preciso mobilizar já por um governo que leve adiante todas as demandas dos explorados, um governo dos trabalhadores.

https://causaoperaria.org.br/2022/como- ... anqueiros/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 02:16

NOTÍCIAS
MEDIDA DO GOLPE
É preciso revogar a “autonomia” do Banco Central
O Banco Central, entre suas funções, deve controlar a circulação de moeda no País, controlar e vigiar o sistema financeiro nacional, verificando o funcionamento dos bancos

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Aautonomia do Banco Central foi aprovada em votação no Congresso no início de 2021, e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, tendo entrado em vigor no dia 25 de fevereiro daquele ano. De autoria do PSDB, o projeto prevê que o presidente do Banco Central seja um nome indicado pelo presidente e aprovado pelo Senado, com mandatos intercalados aos de presidente do Brasil, assumindo no terceiro ano de mandato presidencial.

Além de desvincular o Banco Central do Ministério da Economia, o estabelecimento de mandatos de 4 anos desvinculados dos mandatos presidenciais é mais um entrave à mudança de curso da política neoliberal que vem devastando o País. Assim, o povo não consegue, ao eleger um candidato, ter voz sobre o presidente da entidade nem direta, nem indiretamente, estando seu voto a presidente ratificado para o Banco Central apenas três anos depois.

Os demais diretores do órgão, outros oito, passam pelo mesmo processo de indicação e aprovação, e assumem, de dois em dois a cada ano, uma gestão caduca da entidade que impede a mudança de sua política econômica. A “autonomia” se configura por uma autonomia em relação ao Estado, e um atrelamento completo ao capital financeiro internacional.

O Banco Central, entre suas funções, deve controlar a circulação de moeda no País, controlar e vigiar o sistema financeiro nacional, verificando o funcionamento dos bancos. As reservas internacionais, em outras moedas, também estão sob responsabilidade do Banco Central. Ainda, o Banco Central opera uma série de mecanismos para a regulação do mercado financeiro e da moeda no País, que permitem ─ estando o BC “autônomo” do governo ─ o privilégio de bancos privados em detrimento do público, do povo brasileiro.

Dessa maneira, pelo controle do Banco Central não pelo governo, ou diretamente pelo povo, mas com a “autonomia”, os banqueiros emplacam presidentes e diretores da entidade que são eles mesmos banqueiros, e transferem do Estado o dinheiro público para operadores financeiros. A remuneração da sobra de caixa dos bancos, por exemplo, um mecanismo ilegal, remunera os bancos pelos valores que eles não emprestam. Em outras palavras, ao não contribuir para girar a economia, o setor produtivo e a população, os bancos são remunerados mesmo assim, o que aumenta também as taxas de juros dos empréstimos que são de fato feitos.

Outro mecanismo são contratos de swap cambial, que garantem a privilegiados sigilosos a variação do dólar, isto é, repõem e remuneram agentes sigilosos pela desvalorização do real, utilizando dinheiro público para tal. A independência do Banco Central “legalizou” o que já era feito antes sob a tutela do Estado. Entregou às raposas a chave do galinheiro. A independência em relação ao Estado estabeleceu a subordinação total do Banco Central ao sistema financeiro, abrindo espaço a uma exploração sem precedentes do recurso público e da desregulação total dos bancos e do mercado financeiro.

Por isso mesmo o Banco Central deve ser controlado pelo Estado, pois é um dos pontos nevrálgicos da economia e do desenvolvimento nacional. É preciso revogar a dita “autonomia”. O governo Lula, eleito pelos trabalhadores, terá essa como mais uma das necessidades prementes para que consiga emplacar reformas que permitam o desenvolvimento da economia nacional. Enfrentará grande resistência da burguesia, e precisará se apoiar num movimento organizado de suas bases operárias para isso.



https://causaoperaria.org.br/2022/e-pre ... o-central/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 14:43

NOTÍCIAS
UMA FAÇANHA DO GOLPE
Ser banqueiro compensa
São trilhões de reais que são roubados da economia nacional mensalmente apenas para sustentar os banqueiros em meio a crise.


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Quem já não ouviu a expressão “o crime compensa”? Comumente falada pela burguesia nacional e pela própria direita como forma de incentivar as campanhas de segurança pública, campanhas anti-corrupção, entre outras manobras que, na prática, sempre serviram para perseguir o povo e os inimigos políticos da burguesia no País. No entanto, o que os recentes dados divulgados pelo Banco Central brasileiro, como também os relatórios a respeito da dívida pública nacional vem demonstrando, é que, de fato, há um certo tipo crime que compensa no Brasil.

Esse crime não consiste em roubar artigos pessoais, não se trata de dar pequenos golpes ou organizar um grupo armado para controlar o tráfico em uma comunidade, mas sim de promover o verdadeiro assalto aberto a toda economia nacional e a todos os trabalhadores brasileiros. Segundo divulgado pelo Banco Central, a dívida pública brasileira obteve níveis históricos durante os últimos dois anos, ainda mais altos se comparados ao período pré-golpe de 2016, onde no mês de outubro a marca de R$ 7,297 trilhões, o que hoje representa 76,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em fevereiro de 2021, a dívida brasileira chegou a atingir quase 90% do PIB nacional, cerca de 40 pontos percentuais a mais se comparado a situação encontrada no governo de Dilma Rousseff no início da campanha golpista.

E sabe para onde está indo todo este dinheiro? A respeito deste problema, os dados divulgados pela Auditoria Cidadã da Dívida sobre o Orçamento Federal de 2021, serviram para demonstrar que mais de 50% dos recursos federais são destinados aos pagamentos de juros aos bancos privados e acionistas. No Brasil, são R$ 1,96 trilhões pagos em juros e amortizações da dívida para banqueiros e acionistas, todos estes em grande parte dos países imperialistas. Para o povo, restam míseros 4,18% para a área da saúde, 2,49% para educação, e o grande “crime” da previdência social, que os golpistas tanto querem cortar, representa apenas 19,58% dos gastos públicos. Ou seja, mesmo o que é praticamente nada dado à previdência social, os banqueiros querem para si.

Além disso, outros dados são ainda mais alarmantes. Como demonstrado pela auditoria da dívida, hoje os estados se endividam de maneira crescente, tanto a nível nacional quanto municipal, onde o que é arrecadado, na realidade sequer serve para cumprir a parte destinada ao financiamento dos bancos e ao pagamento de juros criminosos. Em São Paulo, por exemplo, principal estado da federação, a dívida pública dobrou entre os anos 90 para os dias atuais, em grande parte, com base na especulação dos bancos e na política de privatizações do PSDB. Ou seja, grande parte desta dívida sequer é real. Como não bastasse tudo isso, o Senado brasileiro definiu que a partir do final de 2023 o Estado irá cobrir ao menos 50% das dívidas contraídas por empréstimos com bancos. Dessa maneira, se a empresa não conseguir pagar em sete meses o valor combinado com o banco privado, o Estado brasileiro irá pagar 50% da dívida para evitar que estes sanguessugas possam correr risco de falência.

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O caso foi tão absurdo que rendeu de senadores o comentário que, no País, compensa mais ser banqueiro do que traficante. A medida foi tomada em uma ação desesperada antes do novo governo Lula começar. Os banqueiros temem que, com o fim do teto de gastos, os seus lucros possam vir a diminuir e percam uma parte, mesmo que pequena, desta fatia do orçamento nacional. Por isso, querem garantir a todo custo seus lucros.

São trilhões de reais que são roubados da economia nacional mensalmente apenas para sustentar os banqueiros em meio a crise. Para o povo, resta o desemprego, a fome e a miséria, para os bancos imperialistas, todo o orçamento nacional, que em última instância é o dinheiro do povo brasileiro.

https://causaoperaria.org.br/2022/ser-b ... -compensa/
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Mensagem por YellowVM » 06 Jan 2023, 19:30

As acirradas "guerras" político-ideológicas atuais revelam uma polarização prejudicial, onde o diálogo construtivo cede lugar a extremos. Redes sociais e mídia muitas vezes favorecem discursos radicais, gerando uma sociedade dividida.

Essa polarização dificulta a construção de pontes entre diferentes perspectivas, resultando em diálogos truncados e desumanização do "outro". A intolerância ideológica fomenta estereótipos e mina a confiança na informação, com o ambiente propício para disseminação de desinformação.

Os problemas contemporâneos exigem soluções além das barreiras ideológicas, mas as "guerras" dificultam consensos e políticas eficazes. A busca por terreno comum é eclipsada pela polarização, prejudicando a capacidade de enfrentar desafios como mudanças climáticas, desigualdade social e crises globais.

É essencial promover uma cultura de diálogo respeitoso. A demonização do "outro lado" perpetua hostilidade e impede a cooperação. A diversidade de ideias é uma força a ser canalizada para enriquecer o debate público, não para criar fronteiras intransponíveis.

Num cenário de "guerras" político-ideológicas, cultivar empatia e compreensão mútua é crucial. Com escuta ativa, é possível construir uma sociedade resiliente capaz de enfrentar desafios de maneira colaborativa, priorizando o bem comum sobre agendas partidárias.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Fev 2023, 04:57

NOTÍCIAS
LULA DENUNCIA
É preciso acabar com a “autonomia” do Banco Central
As críticas que Lula vem fazendo à situação do Banco Central revelam sua compreensão do problema. Lula sabe que o BC é um empecilho a sua política econômica


Em fevereiro de 2021, o governo de Jair Bolsonaro aprovou um dos mais profundos ataques à soberania da economia nacional ao transformar o Banco Central brasileiro em autônomo. Agora, nas mãos dos banqueiros e controlado diretamente pelos interesses do imperialismo, o Banco Central tornou-se um entrave para o governo de Luís Inácio Lula da Silva prosseguir com seus planos de reformas sociais.

Levando este problema em conta, o presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTV! que irá “esperar esse cidadão terminar o mandato” e mudar a situação de independência do Banco Central.


O presidente declarou nessa quinta-feira, 2, que pretende rever a autonomia, assim que Roberto Campos Neto sair da presidência da instituição. Sobre este assunto, Lula pontuou:

“Quero saber do que serviu a independência. Eu vou esperar esse cidadão (Campos Neto) terminar o mandato dele para a gente fazer uma avaliação do que significou o Banco Central independente”, disse Lula em entrevista.


O problema central para Lula está em suas críticas a taxa de juros ligadas diretamente as decisões tomadas pelo Banco Central. Como uma organização independente do governo e controlada pelos banqueiros, o BC ameaça as reformas sociais e o aumento salarial com o aumento das taxas de juros para toda a população.

De maneira com que o Banco Central possa atuar de maneira contrária ao próprio governo eleito, sabotando sua política econômica.

Atualmente, o BC é comandado por presidente e diretores com mandato de quatro anos que não coincidem com os do presidente da República, dessa forma, o presidente eleito é obrigado a conviver com as medidas monetárias feitas pelo governo anterior durante pelo menos dois anos. Ou seja, o presidente do Banco Central de Bolsonaro, Campos Neto, ficará no cargo até dezembro de 2024, dois anos depois do início do governo Lula.

A ação tomada pelo regime golpista foi feita justamente para garantir que, independente do governo eleito, a política econômica do golpe pudesse ser sustentada de alguma maneira. O Banco Central é peça fundamental para qualquer mudança econômica importante na política brasileira, e sua manutenção como entidade independente tem como única função mantê-lo atrelado ao capital financeiro, aos bancos privados e ao imperialismo.

Rever a autonomia do BC é algo extremamente necessário para que a política econômica e social de Lula se concretize. Garantir aumento real do salário, bolsa família, redução dos impostos para os mais pobres e desenvolvimento econômico do País, por meio da reindustrialização, só será possível caso o Banco Central volte a estar sob o controle do Estado brasileiro e do governo Lula.

As críticas que Lula vem fazendo a esta situação do Banco Central revelam esta compreensão por parte do presidente. Lula sabe que o BC é um empecilho a sua política econômica e que Campos Neto fará de tudo para sabotar seu governo. É necessário aproveitar as críticas levantadas por Lula e realizar uma forte campanha contra o Banco Central independente. Um verdadeiro ataque à população brasileira e um dos pilares da política golpista no País.



https://causaoperaria.org.br/2023/e-pre ... o-central/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Fev 2023, 04:02

NOTÍCIAS
AUTONOMIA PARA QUEM?
Fora Campos Neto! Não à “independência” do Banco Central!
O Banco Central precisa estar ser controlado pelos trabalhadores

Vem de família. Esse é o caso do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, filho de Roberto de Oliveira Campos Filho, executivo do mercado financeiro, com 18 anos de passagem pelo Banco Santander e neto do economista Roberto Campos (conhecido como Bob Fields), ex-diplomata de João Goulart na embaixada dos Estados Unidos e também ex-ministro do Planejamento do Governo Castelo Branco (1964-67) em plena ditadura civil-militar. Curiosamente também participou da idealização do BNDE (hoje BNDES) na década de 1950.

Roberto Campos Neto representa uma linhagem familiar de décadas com articulações entre a política e o mercado financeiro. Na década de 1990, Campos Neto atuou como operador de derivativos, juros e câmbio, além de operador de dívida externa e na bolsa de valores do Banco Bozano Simonsen. Com formação em economia e especialização em finanças pela Universidade da Califórnia (EUA) e ainda ter atuado como chefe da área de Renda Fixa Internacional do Banco Santander, o atual presidente do Banco Central “independente” se tornou com esse currículo de excelentes serviços prestados aos capitalistas, já na sua gênese familiar golpista e entreguista da soberania nacional, o homem de confiança do mercado financeiro nacional e internacional.

Além do mais, as conexões de Campos Neto com o ex-presidente Bolsonaro durante toda a sua gestão e ainda nas suas redes sociais lhe colocaram na posição de um tecnocrata estratégico na administração da parte mais importante da política econômica nacional (juros, câmbio e política de investimentos extremamente dependentes da política monetária) e que pode realmente bloquear as pretensas ações do governo Lula no que diz respeito a política econômica.

Atualmente o Brasil mantém a maior taxa de juros real do planeta com quase 14% da taxa básica anual, muito distante da média da esmagadora maioria dos países do mundo. Essa taxa básica de juros conduziu a dívida pública a ultrapassar os 8 bilhões de reais e consumir mais da metade do orçamento da união no final da administração de Jair Bolsonaro no final de 2022. Em entrevista para a Rede TV, Lula apontou uma série de discordâncias na maneira pela qual o Banco Central sob a gestão de Campos Neto administra a política monetária, e por conseguinte, afeta direta e indiretamente a política econômica do país.



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Mensagem por Barbano » 07 Fev 2023, 16:03

Trabalhadores? Quem tá querendo controlar é um político... :]

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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Fev 2023, 20:23

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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Fev 2023, 20:45

NOTÍCIAS
UM PROGRAMA DE LUTA
Um programa para os bancários como instrumento de luta
Para combater os banqueiros, a categoria bancária deve ter um plano de luta que unifique não só os bancários, mas os demais trabalhadores

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A categoria bancária, com o golpe de Estado de 2016, através da farsa do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, com o golpe da prisão ilegal do Lula, que teve como consequência a elevação de status de presidente do Brasil o golpista Jair Messias Bolsonaro, vem desde aquele período comendo o pão que o diabo amassou nas mãos dos banqueiros reacionários e seus representantes nas instituições do Estado.

Terceirização, demissão em massa, fechamento de centenas de agências e dependências bancárias, arrocho salarial, descomissinomentos, transferências compulsórias, são algumas das medidas de ataques à categoria, implementadas pela direita reacionária no último período.


Nesse sentido, para combater os representantes desse setor, o mais parasitário da economia nacional, é necessário que os bancários tenham um plano de lutas que unifique não só a categoria bancária, mas o conjunto dos trabalhadores do País num só combate, principalmente contra a tentativa de mais um golpe (a eleição do Lula não derrotou de vez o regime golpista de 2016, como se viu no dia 08 de janeiro com a manifestação dos bolsonaristas, arquitetada pelas Forças Armadas, principalmente pelo Exército Nacional) e, lutar por uma pauta de reivindicações fundamentais para os trabalhadores e, especificamente para os bancários, dentre elas, algumas como:


Escala Móvel de Salário. Em época de inflação alta, como a atual, não há como suportar um longo período sem reajustes. O reajuste deve ser mensal, automático, de acordo com o aumento do custo de vida.

Reposição integral das perdas salariais. Os bancários, assim como o conjunto dos trabalhadores, vêm sofrendo, nos últimos anos, uma redução brutal de salários através do congelamento salarial e pelas migalhas oferecidas nas campanhas salariais.


Estabilidade no Emprego. Entre os mais graves problemas da categoria bancária estão as demissões. Somente no período da pandemia, 36 mil bancários perderam os seus empregos. Enquanto os banqueiros auferem lucros astronômicos, alegam “dificuldades financeiras”, “exigências da modernização”, “recessão…

Além disso, há a rotatividade da mão-de-obra: 80% dos funcionários do Bradesco, Itaú/Unibanco e Santander não chegam a permanecer mais que três anos, em média, no trabalho e, nesse sentido, é mais que necessário lutar pela estabilidade no emprego.

Congelamento de preços sob o controle dos trabalhadores. Essa é a forma de controle dos trabalhadores sobre as empresas e visa proteger o conjunto da população contra a política dos empresários de repassar todo e qualquer aumento ou despesa (impostos, seguros, etc.) para os consumidores.

Isenção do Imposto de Renda para os assalariados. Salário não é renda, mas a remuneração equivalente a uma pequena parte do que produzimos e do que propiciamos de lucro aos patrões. Como remuneração de parte do trabalho que realizamos, não pode ser taxada.

Não ao pagamento da dívida. A solução de grande parte das reivindicações dos trabalhadores depende da solução radical do problema da Dívida Pública. A dívida em nada contribui para o desenvolvimento nacional, para não falar do bem-estar da população, é uma extorsão feita pelos países imperialistas, um verdadeiro ataque à soberania nacional brasileira.

Reestatização da Eletrobrás e da Petrobrás. Retomar tudo que foi roubado do povo brasileiro, um patrimônio construído com o sangue e o suor dos brasileiros que foi doada para os tubarões estrangeiros.

Estatização do Sistema Financeiro.

Esses, e outros demais pontos, são parte de um programa para que a categoria bancária, conjuntamente com as demais categorias, tenha um rumo claro para o próximo período, para que atuem com uma clara consciência dos interesses comuns a todos os trabalhadores.

Nesse sentido precisamos deixar claro que, somente através das mobilizações nas ruas os trabalhadores derrotarão a sanha reacionária da direita golpista e dos patrões.

https://causaoperaria.org.br/2023/um-pr ... o-de-luta/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 13 Fev 2023, 05:10

NOTÍCIAS
NOTÍCIAS
BURGUESIA EM PÂNICO
PIG quer impedir Lula de tirar autonomia do Banco Central
Órgãos da imprensa golpista atacam Lula diariamente para defender que o BC esteja sob controle da burguesia


Aburguesia brasileira está em pânico após as recentes declarações de Lula contra a autonomia do Banco Central. Por conta disso, seus porta-vozes, a imprensa golpista, vem fazendo um severo ataque a Lula através dos seus jornais.

O golpista O Estado de S. Paulo publicou, no último domingo (12), matéria criticando a posição de Lula, denunciando que ele estaria agindo como se estivesse no palanque da Vila Euclides, ou seja, com seus discursos radicais típicos do começo de sua carreira política como sindicalista. Para o jornal, isso seria uma postura inadequada, agora que exerce o cargo de Presidente da República. Com isso, o jornal, na verdade, quer dizer que Lula não está atendendo aos interesses dos parasitas da burguesia nacional.


Na matéria em questão, alegam que Lula está preocupado com a responsabilidade social, mas não estaria com a responsabilidade fiscal. Ao mencionar o problema do aumento da inflação, o órgão golpista expõe também sobre o salário mínimo ideal, de 7 mil reais e coloca como se fosse inviável alcançá-lo, mantendo esse “conflito” com o Banco Central. É quase como uma ameaça, do tipo “se Lula não acertar os laços com o BC e a burguesia nacional”, será impossível implementar as melhoras sociais que Lula tanto deseja.


Como exemplo, o jornal cita figuras “respeitadas”, como Henrique Meirelles e Armínio Fraga, dois banqueiros funcionários da burguesia. Fraga alegou que Lula teria um “desprezo raivoso pela responsabilidade fiscal”. Para ele, Lula precisa evitar o ataque à autonomia do BC para “realizar coisas importantes em áreas como educação, saúde e meio ambiente, além de fortalecer a democracia”.

Usa-se de todo um economicismo, de uma série de dados para confundir o leitor e procurar mostrar a catástrofe econômica que aconteceria caso Lula tivesse sucesso em sua empreitada. Na verdade, é um grande desespero da burguesia para defender os seus próprios interesses. A crise econômica corre ladeira a baixo há anos, sobretudo desde o golpe de 2016 e não será por conta das medidas de Lula que irá piorar ainda mais.

O que a burguesia quer é manter controle sobre a situação e Lula não está disposto a arredar. Seus porta-vozes, o Partido da Imprensa Golpista (PIG), dedicaram a semana inteira a atacar Lula devido a essa questão do BC.

É importante reforçar que a posição de Lula é correta e quem deve ter autoridade sobre o Banco Central é o Governo. Atualmente o BC é presidido por um bolsonarista, Roberto Campos Neto, que coloca em prática o programa neoliberal que a burguesia deseja. A política monetária deve ser definida pelo Governo eleito, por uma instituição que possua uma autoridade, escolhida pelo povo.

A burguesia tenta, de todas as maneiras, através da imprensa golpista, impedir que Lula acabe com a autonomia do Banco Central. Isso só demonstra o medo que a burguesia possui de perder controle sobre a política monetária.

É necessário defender a política de Lula e impulsionar para acabar com a autonomia do BC de uma vez por todas. Bancários de várias regiões do País estão chamando manifestações pelo fim da autonomia do BC, para esta terça-feira (14). Devemos nos posicionar ao lado dos trabalhadores e expurgar do BC o bolsonarista Campos Neto e sua política neoliberal, para que o BC seja controlado pelo governo e por uma política em prol dos interesses da população e não dos parasitas da burguesia.

https://causaoperaria.org.br/2023/pig-q ... o-central/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Fev 2023, 18:34

NOTÍCIAS
FORA CAMPOS NETO!
Protestos hoje: por um Banco Central controlado pelo governo
Povo irá às ruas em apoio a Lula em sua luta contra os banqueiros

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ACUT e o PT convocaram atos contra a Independência do Banco Central para hoje. As manifestações ocorrerão em 10 capitais do país, sendo as principais no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília e expressam o apoio a Lula e a sua política econômica. Há duas semanas, o petista começou a criticar abertamente Roberto Campos Neto e sua política de juros altos, chegando a dizer que o presidente da estatal queria levar o Brasil à recessão.

No Rio de Janeiro, a manifestação irá ocorrer às 11h, na Av. Presidente Vargas, 730, em frente à sede do Banco Central e será o principal ato do dia. Em São Paulo, será na Av. Paulista, 1804, no mesmo horário. Em Brasília, o ato ocorrerá 12h30, no Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 3, Bloco B. Nas outras capitais, os endereços serão os seguintes:


Belém/PA – Endereço: Boulevard Castilhos França, 708. Campina. Belém – PA


Belo Horizonte/MG – Horário: 10h – Endereço: Av. Álvares Cabral, 1605. Santo Agostinho. Belo Horizonte – MG

Curitiba/PR – Endereço: Av. Cândido de Abreu, 344. Centro Cívico. Curitiba – PR

Fortaleza/CE – Horário: 9h – Endereço: Av. Heráclito Graça, 273. Centro. Fortaleza – CE


Porto Alegre/RS – Endereço: Rua 7 de Setembro, 586. Centro. Porto Alegre – RS


Recife/PE – Horário: 9h – Endereço: Rua da Aurora, 1259. Santo Amaro. Recife – PE

Salvador/BA – Endereço: 1ª avenida, 160. Centro Administrativo da Bahia (CAB)

Em relação ao conteúdo das manifestações, é importante citar que, respondendo aos chamados de Lula, o povo está saindo às ruas para dar uma resposta aos rentistas. Trata-se, portanto, de uma manifestação contra a alta da taxa de juros definida pelo Banco Central, contra a gestão de Roberto Campos Neto – presidente da estatal, indicado por Jair Bolsonaro para um mandato até 2024 –, contra a independência da autarquia, mas, antes de tudo, em defesa do governo Lula.


O ato contra a independência do Banco Central, isto é, em oposição aos chamados “cargos técnicos livres da ingerência política” é um ato em defesa de Lula por uma peculiaridade especial. Trata-se do fato de ter sido Lula quem começou a discussão sobre o tema, o que acabou gerando uma mobilização.

É particular que tenha sido Lula que colocou o assunto em questão. Lula levantou a questão da política de juros altos, mantida pelo presidente do BC, fazendo propaganda sobre o tema: tal política aumenta os juros do cartão de crédito, diminui o financiamento, inibe o consumo, mas aumenta o lucro dos rentistas, que ganham em cima dos juros. Com isso, arrastou a sua base para as ruas contra a “independência” do Banco Central e contra a política neoliberal.

Isso deve ser entendido com muita atenção, pois foge à regra, visto que, pela própria natureza do nacionalismo burguês, que é o tipo de fenômeno que descreve o governo Lula, seria natural que o presidente só desse uma guinada à esquerda mais profunda em um cenário de mobilização dos trabalhadores. Afinal, por se tratar de um governo que se opõe ao imperialismo, mas dentro dos quadros do regime capitalista, depende do apoio da classe operária para poder ensaiar tais guinadas.

No entanto, o que se vê no Brasil ainda é uma completa paralisia do movimento operário. Não acontecem grandes greves, nem grandes atos de rua; sequer atos do tamanho das manifestações Fora Bolsonaro de 2021 estão em curso. Não havendo o apoio ativo, isto é, mobilizado da classe operária – apenas seu apoio eleitoral –, tampouco há o apoio da burguesia nacional ao governo Lula. O presidente chegou a chamar os industriais para que criticassem a política antinacional de elevar a taxa de juros para satisfazer os rentistas e recebeu um sonoro eco como resposta. Por medo da ação da classe operária, os capitalistas nacionais não têm a menor tendência de apoiar iniciativas como a de Lula, mesmo que sejam de seu interesse imediato. Se nem nesse setor Lula encontra apoio, o que dizer por parte do imperialismo?

Nessas condições, o governo praticamente pairaria no ar. O normal, para um nacionalista burguês, seria deslocar-se à direita, buscar fazer acordos com o imperialismo; em última instância, com sua base social mobilizada, o presidente iria para a esquerda, mas, sem esse estado de coisas, ele iria para a direita.

Aqui, pode-se observar claramente o fenômeno. Lula está tão à esquerda, que está a frente mesmo de sua própria base social; foi ele quem colocou em questão a independência do Banco Central, mesmo estando completamente débil no Congresso Nacional, sem o apoio mesmo de sua base aliada – composta por PSD e MDB – para levar adiante um enfrentamento com Campos Neto.

Apesar disso, Lula pôs em questão o assunto, discutiu ao longo da semana publicamente, agitou e mobilizou sua base. E ela está respondendo a ele – e não o contrário: as manifestações convocadas para hoje pela CUT são a prova mais marcante disso. Trata-se de um processo de radicalização do próprio Lula: após ter sido preso e ver que, se dependesse do imperialismo, ele apodreceria na prisão pelo resto da vida, certamente deu uma guinada à esquerda.

Ou seja, uma mobilização das bases a partir dos temas que Lula levanta significa uma diferença qualitativa em relação às outras manifestações. Afinal, representa uma radicalização do próprio Lula e um impulso à mobilização por parte do presidente: trata-se de um enfrentamento direto ao imperialismo através do único meio material que o PT dispõe para tal, que é sua base social.

Portanto, é preciso apoiar tais atos e impulsionar esta guinada à esquerda por parte de Lula. É preciso tirar as bases sindicais, operárias, camponesas e também o conjunto do povo da paralisia, mobilizá-los em torno da defesa do governo e de suas reivindicações mais necessárias. Ao chamar o povo à luta contra a independência do Banco Central e contra os sanguessugas do mercado financeiro, Lula abre a possibilidade de evoluir as reivindicações.

Deve-se exigir já a estatização de todo sistema financeiro nacional e seu controle pelo povo, bem como a reestatização das empresas privatizadas desde o golpe: tais palavras de ordem, bem mais audaciosas, espalham-se graças à mobilização impulsionada por Lula. Visto que, por exemplo, os trabalhadores que vão às ruas apoiar as medidas que o presidente gostaria de implementar, como o fim da independência do Banco Central, têm um caminho aberto para evoluir sua compreensão política e chegar a defesa e a mobilização por essas palavras de ordem mais audaciosas.

https://causaoperaria.org.br/2023/prote ... do-estado/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Fev 2023, 02:34

NOTÍCIAS
FORA CAMPOS NETO
Banco Central “independente” é um atentado contra o Brasil
Uma instituição estratégica do imperialismo e dos especuladores nacionais contra o povo

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OBrasil, na mão da burguesia e do imperialismo, tornou-se uma referência internacional de como dilapidar e desmanchar o Estado nacional através das privatizações entreguistas do patrimônio público, da terceirização dos serviços públicos e principalmente da transferência da maior parte do orçamento público para os banqueiros e especuladores nacionais e internacionais.

O Banco Central tem a atribuição de decidir sobre a emissão de dinheiro e de manipular a taxa básica de juros de toda a economia. Isso garante que uma enorme fatia do orçamento público seja direcionada para o pagamento de juros da dívida pública sem limite, já que a Constituição de 1988 nos seus artigos 166 e 167, além da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de 2000 e também a Lei do Teto de Gastos de 2016 obrigam a prioridade do pagamento aos proprietários de títulos públicos em detrimento de qualquer outro gasto ou investimento do Estado brasileiro, inclusive a própria manutenção da chamada máquina pública estatal. Essa política de juros abusivos, de magnitudes planetárias nasceu desde as origens do Plano Real, ainda em elaboração no governo Itamar Franco em 1993. Ela segue os ditames acordados no Consenso de Washington de 1989, no apagar das luzes do presidente José Sarney, com o objetivo de impor as condições necessárias para que o fluxo global das aplicações financeiras fossem intermediadas pelo Brasil como país estratégico do rentismo internacional, conduzido pela sua principal instituição tecnocrática financeira – o Banco Central.


Desde então, o Brasil por intermédio dessa instituição desde 1993, aplica na média desses 30 anos a maior taxa de juros real do mundo, que é a diferença entre a taxa básica (nominal) e a inflação medida pelas instituições oficiais brasileiras, em especial o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) que é medido pela Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que atualmente serve como o único índice que serve de parâmetro ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para definir a meta de inflação brasileira. A inflação brasileira oficial medida pelo IPCA chegou a 5,79% e a taxa básica de juros (SELIC) está atualmente mantida em 13,75% ao ano. Isso significa que a taxa real é a diferença entre essas duas, isto é, 13,75% valor da taxa de juros anual – 5,79% da média da inflação de 2022 que é igual a 7,96% como sendo a taxa real de juros atualmente. O Brasil, se comparado a todos os países do mundo, tem a maior taxa de juros real do planeta, portanto, mais que o dobro da segunda maior taxa de juros do mundo no ranking internacional. Explicando melhor, significa que: quanto maior a taxa de juros decidida e monitorada pelo Banco Central maior será a dívida pública, que cresce exponencialmente na medida que essa mesma taxa sobe ou se mantém em patamares absurdos como esses. Se a dívida pública financeira, que está diretamente atrelada aos juros permanece muito elevada e em crescimento como agora, menos recursos orçamentários poderão ser gastos ou investidos nas políticas sociais e de infraestrutura do País.


Um Banco Central independente só interessa aos banqueiros e à burguesia rentista nacional e estrangeira que aplica seus bilionários recursos em títulos da dívida pública pagos pelo Tesouro Nacional (a instituição guardiã do orçamento público) em detrimento das demandas e do interesse do povo. O presidente Lula corretamente exige que a taxa básica de juros seja reduzida urgentemente, a fim de priorizar os investimentos públicos e a recuperação dos investimentos privados, principalmente das empresas menores; que ainda irão necessitar dos aportes de recursos do BNDES para conseguir gerar o aumento de emprego e renda para o povo brasileiro.
Além disso, o Banco Central precisa estar sob o controle do governo popular recém eleito e do povo, assim como extinguir todas as leis reacionárias que envolvem a “Responsabilidade Fiscal” e o “Teto de Gastos” que atuam contra a expansão dos investimentos e da produtividade do país. As “metas inflacionárias” só existem em menos de meia dúzia de países do mundo que adotam essa verdadeira “corda no pescoço” dos governos democraticamente eleitos e populares que pretendem colocar em prática uma política de desenvolvimento soberano nacional. Mas, para isso, é urgente e necessário manter a fervura da mobilização popular na direção das exigências em relação a substituição imediata do atual presidente do Banco Central Roberto Campos Neto e a revogação da lei reacionária e autoritária que garante a independência do Banco Central em detrimento de quaisquer governos eleitos democraticamente e toda a população de mais de 200 milhões de habitantes de um gigante, repleto de possibilidades para o povo chamado Brasil.

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Mensagem por Barbano » 15 Fev 2023, 14:21

Atentado contra o Brasil seria largar o Banco Central nas mãos de um ex-presidiário. Já basta ele ter o controle do Ministério da Fazenda. Roberto Campos Neto está sendo o adulto na sala.

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