Privatização ou Estatização?

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Privatização ou Estatização ?

Privatização.
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Estatização.
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Um ponto de equilíbrio entre os dois.
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Nov 2022, 21:54

NOTÍCIAS
LESA PÁTRIA
PSDB privatiza estradas no Mato Grosso do Sul
Capitalistas se beneficiarão com o escoamento da produção do estado, algo que deveria ser papel do Estado

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Oministro da infraestrutura do governo Bolsonaro, em visita ao Mato Grosso do Sul, no último dia 29, autorizou, através de um convênio de delegação e em parceria com o governo estadual do PSDB, a entrega da rodovia estadual MS-112 e de trechos das BRs 158 e 436 para a espoliação da iniciativa privada no estado. Segundo afirmou o governo golpista, as rodovias serão levadas a leilão na Bovespa, Bolsa de Valores de São Paulo, no 10 de novembro, permitindo a iniciativa privada a exploração das vias.

Com a desculpa de estar entregando aos capitalistas um fundamental trecho de escoamento da produção do estado, o governo federal afirma que a ação promoverá maiores investimentos da iniciativa privada na infraestrutura do local. No entanto, o que fica claro já nos primeiros acordos é que, no lugar de investir, a entrega das rodovias que abrangem um total de seis municípios – Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Inocência, Selvíria e Três Lagoas – servirá para potencializar os lucros da iniciativa privada que já preveem a construção de ao menos seis pedágios nas rodovias, totalizando 412 quilômetros de privatização.

Como não bastasse a entrega de um trecho de extrema importância para economia local, o governo federal faz isso enquanto entrega, após mais de R$ 15,6 milhões de investimentos, novas áreas pavimentadas das mesmas rodovias que serão entregues, sem qualquer custo a mais, para a iniciativa privada. Além disso, até o fim do leilão, estão previstos mais investimentos milionários, que terão como função entregar para a iniciativa privada toda uma estrutura sem qualquer necessidade de investimento prévio, um verdadeiro presente para os capitalistas que lucrarão rios de dinheiro em cima do escoamento de toda produção no estado do Mato Grosso do Sul.

Sendo vendidas a um preço simbólico, o governo federal aprofunda, nesta reta final de mandato do golpista Jair Bolsonaro, uma grande onda de entregas do patrimônio nacional para as mãos da iniciativa privada. Os capitalistas já ganharam de presente a Eletrobras, parte da Petrobras e, agora, também ganham as rodovias nacionais. Além disso, a ação revela a política destruidora do PSDB para a economia nacional. Os tucanos privatistas, em todos os lugares, vêm entregando o que resta de patrimônio nacional para os tubarões financeiros, em uma política de destruição da economia brasileira

https://causaoperaria.org.br/2022/psdb- ... so-do-sul/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 13 Nov 2022, 00:20

NOTÍCIAS
DEFESA DAS EMPRESAS PÚBLICAS
É preciso ir além da defesa e reestatizar todo patrimônio roubado
Lula diz que Petrobrás não vai ser fatiada e que o Banco do Brasil não vai ser privatizado

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Diante do cenário de grande confusão em função das manobras promovidas pela burguesia durante as eleições, e por falta de clareza no que diz respeito ao desenvolvimento da situação política que decorre do golpe de 2016, determinados setores da esquerda passaram a afirmar que a candidatura do presidente Lula estaria recebendo apoio dos setores capitalistas mais poderosos e, portanto, não seria o candidato dos trabalhadores e da população mais pobre. Agora, às vésperas do terceiro governo Lula, depois da quinta vitória de seu partido (PT) em eleições, o presidente eleito, maior liderança popular do país, anuncia que lançará mão de uma política de enfretamento aos interesses dos banqueiros e do grande capital.

Nesta quinta-feira (10), em encontro com parlamentares no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona a transição do governo, o presidente Lula deu a seguinte declaração: “Quero dizer para vocês que as empresas públicas brasileiras serão respeitadas. A Petrobras não vai ser fatiada, quero dizer que o Banco do Brasil não vai ser privatizado, assim como a Caixa Econômica e o BNDES, o BNB (Banco do Nordeste) e o Basa (Banco da Amazônia) voltarão ser bancos de investimento”. O discurso do presidente Lula contra as privatizações e em defesa do patrimônio nacional demonstra que seu novo mandato presidencial será conduzido muito mais à esquerda que os anteriores, suas colocações deixam para trás a ideia de que governaria para os capitalistas.

No mesmo sentido, nesta quarta-feira (09), Lula já havia declarado que seu novo governo vai investir no povo pobre, na saúde pública e em programas sociais como Farmácia Popular, além de se comprometer em erradicar a fome no país. Apesar de não revelar seu ministério da economia, o presidente eleito se opôs à política de corte de “gastos”, segundo ele, a mesma garante somente pagamento de juros aos banqueiros, e disse que o Brasil tem que pagar a dívida de 500 anos com a população mais pobre.

Os governos golpistas de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, resultado do golpe contra a presidenta Dilma Roussef e da prisão do presidente Lula na operação farsesca da Lava-jato, atuaram de maneira a destruir os direitos e as condições de trabalho de empregados de empresas estatais como forma de preparação para entrega das mesmas aos capitalistas. O atual ministro da destruição econômica, o banqueiro Paulo Guedes, deixou bastante claro desde a primeira hora que seu objetivo era a liquidação completa das empresas públicas. Ainda que somente a Eletrobrás tenha sido privatizada no atual governo ilegítimo, se tratou de uma entrega ao melhor estilo FHC, e todas as demais estatais (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Correios, Petrobrás, entre outras) foram duramente atacadas com a privatização de diversas áreas.

O futuro governo do presidente Lula, que resultou da mobilização popular nas ruas de todo país e que representa a derrota do golpe de Estado, tem que de colocar fim a estes ataques e reverter toda a destruição promovida pelos golpistas. Neste sentido, os sindicatos e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) devem unificar os trabalhadores e o conjunto da população em torno de um programa de luta, não somente contra as ameaças e privatizações em curso, mas pela reestatização da Eletrobrás, Vale do Rio Doce, da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), empresas de telecomunicação (antiga Telebrás) e de todas as demais estatais brasileiras privatizadas. É preciso defender um governo dos trabalhadores e colocar fim à política entreguista também nos municípios e estados, e assim garantir condições de vida ao povo brasileiro e promover um amplo desenvolvimento da indústria nacional.

https://causaoperaria.org.br/2022/e-pre ... o-roubado/
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 17 Nov 2022, 00:38

NOTÍCIAS
PRIVATIZAÇÃO NO RIO DE JANEIRO
Adutora da Cedae explode em meio a privatização

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Apopulação do Rio de Janeiro já começa a enfrentar os prejuízos da política criminosa de privatização de sua empresa de águas e saneamento. Nesta terça-feira, uma adutora da Cedae rompeu na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A tubulação explodiu e a água literalmente jorrou sem parar, alagando ruas e casas no Km 32. Moradores ficaram desabrigados e tiveram suas casas e bens destruídos. A força da água foi tanta que chegou a derrubar o muro de uma casa.

Em consequência do acidente infame, além de Nova Iguaçu, as cidades do Rio de Janeiro, São João de Meriti, Duque de Caxias, Nilópolis, Queimados, Mesquita e Belford Roxo tiveram seu fornecimento de água também afetado. Ou seja, milhões de pessoas, principalmente as mais pobres, já sofrem na pele prejuízos dos desgovernos de uma empresa parcialmente privatizada e sucateada para tal.

Precisamos denunciar que esse não se trata de mais um simples acidente. Mas, na verdade, é um crime contra a população, ocasionado pela falta de manutenção mínima necessária ao funcionamento seguro do sistema de águas e esgoto. Privatizar empresas que fornecem serviços essenciais é um crime contra a população. As águas do Rio são do povo do Rio e devem servir para dar uma vida digna à essa população.

Por isso, mais do que nunca, precisamos de mobilização para reverter a privatização da Cedae, segunda maior empresa de saneamento do país, que teve o setor que garante mais lucros, o de distribuição, privatizado, pois ela deve atender essa necessidade essencial que é a água e o saneamento e não simplesmente dar lucros para alguns poucos acionistas burgueses. Agora desmembrada, a tarifa de água passa a cobrar valores excessivos por seus serviços, para garantir lucros exorbitantes aos acionistas de empresas parasitas, mas que fornecem um serviço precário que traz prejuízos, destruição e ameaças à saúde da população.

Este Diário vem denunciando o crime lesa-pátria da venda da Cedae, que dava ao Estado do Rio de Janeiro um lucro anual líquido de aproximadamente 1 bilhão de reais (https://causaoperaria.org.br/2021/quant ... ivatizada/). Sua privatização às vésperas da eleição serviu de fato para financiar a campanha de reeleição do governador bolsonarista Cláudio Castro (https://causaoperaria.org.br/2021/gover ... -da-cedae/).

A população fluminense deve se mobilizar na luta pela reestatização total da água para a Cedae, que precisa voltar a ser do povo para beneficiar o povo.



https://causaoperaria.org.br/2022/aduto ... vatizacao/
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Nov 2022, 11:58

NOTÍCIAS
NOVO ATAQUE
Paraná: privatização da Copel, empresa de energia
Com esta medida, o Estado do Paraná, vem pelas mãos dos tucanos entregando mais um grande patrimônio da população

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O governo do Estado do Paraná, controlado por uma filial do PSDB, o PSD, informou nesta segunda-feira que pretende entregar a Companhia Paranaense de Energia (COPEL) para os capitalistas e acionistas estrangeiros. Segundo informações da empresa, o Estado do Paraná irá realizar uma oferta pública onde serão ofertadas as ações da companhia.

Dessa forma, a empresa de energia paranaense, filiada a já entregue Eletrobrás, será também controlada pelos capitalistas e não mais pelo Estado. Apenas com o anúncio da entrega, os papeis da companhia já passaram a operar com a maior alta do Ibovespa, a principal bolsa de valores brasileira. Disparando durante o dia em 21,79%, a maior alta diária registrada na bolsa.

Esta situação revela mais uma vez o funcionamento da política dos acionistas e grandes especuladores. Assim como visto a nível nacional, no caso da PEC de transição do governo Lula, a flutuação de valores nas Bolsas brasileiras tem como objetivo impulsionar a política do principal setor da burguesia brasileira e do imperialismo no País. A oscilação positiva nos papéis da Copel, demonstram que os capitalistas estão em êxtase com a entrega da companhia, uma que rege inclusive o segundo estado mais populoso da região sul e um dos principais a nível nacional, sobretudo graças ao fato de sediar a Usina de Itaipu, a mais importante em todo País.

Com esta medida, o Estado do Paraná, vem pelas mãos dos tucanos entregando mais um grande patrimônio da população. Revela-se assim, que a política oficial da terceira-via, da chamada “burguesia democrática” é entregar todo patrimônio nacional. Assim como no PR, no RS mesmo fenômeno vem acontecendo, nas mãos do tucano Eduardo Leite, que fora eleito, inclusive, com o apoio da esquerda local. Fica claro, que a vitória de Lula não é o suficiente para conter a política golpista em todo país, é necessário haver uma grande reação popular, liderada pelos sindicatos e pela classe trabalhadora, para conter nas ruas, a destruição de toda economia nacional e sua entrega para os banqueiros e acionistas.



https://causaoperaria.org.br/2022/pr-pr ... e-energia/
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Nov 2022, 06:38

NOTÍCIAS
O ALVO É O DESENVOLVIMENTO
Não basta “frear” as privatizações, é preciso ir além
Lula tem que utilizar seu ativo mais forte nas negociações, o apoio massivo da população na defesa de cada projeto

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Matéria do portal de direita, Poder360, publica, na última quarta (23), intenções reveladas pelo grupo de transição do governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). Segundo elas, 7 privatizações vão ser “freadas” e uma seria revista: a desestatização do Porto de Santos.

Estão sendo pretendidas, ainda no governo de transição, a suspensão da alienação de alguns ativos da Petrobrás. Não seria a suspensão de venda, mas todas deveriam passar por nova avaliação. Segundo o senador Jean Paul Prates (PT) não incluía os ativos que já tiveram sua venda concretizada por contrato.

Também o Porto de Santos será revisado pelo governo de transição, caso não sejam fechados contratos de venda neste ano. O Estado ficaria na dependência da iniciativa privada para fazer seu planejamento e desenvolvimento sem o controle do Porto. Como destacamos em publicação recente neste Diário, o controle do transporte de cargas é vital para o desenvolvimento do país, estando nas mãos da iniciativa privada o único objetivo do setor iria passar a ser o lucro do setor privado. Segundo a matéria, alguns detalhes ainda precisam ficar detalhados para ser fechado o leilão do setor portuário. O que talvez possa tornar impraticável a privatização, pelo menos até o final do ano.

Outro setor que está em negociação é o leilão de 2 aeroportos do Rio de Janeiro, que está deixando o governo de transição em dúvida. Este sinalizou que iria manter as concessões já iniciadas, por exemplo a BR 381 (MG), além da rodovia do Paraná.

A privatização dos Correios vai ser retirada da pauta de negociação para leilão, além da TV Brasil e da NBR. Foi colocado pelo governo de transição, ainda, que a DataPrev também seja considerada como um caso de cancelamento de negociação. O controle da DataPrev é fundamental para o governo, pois privatizada, o governo perderia o domínio das articulações que poderiam ser feitas para benefício dos trabalhadores.

Como se nota, o governo golpista de Bolsonaro tentou alavancar várias privatizações na correria, as quais, se concretizadas, como acontece nas economias subjugadas ao neoliberalismo, deixa a economia do país em frangalhos e dependente do mercado financeiro internacional.

O novo governo petista ainda tem como rever muitas posições que estão sendo tomadas, nada que um “jeitinho progressista com um apoio eficaz da população nas ruas não possa fazer muitas posições já negociadas serem revistas”. Essa política que Bolsonaro adotou só favorece aos investidores e especuladores cuja maior parte nem é brasileira. Esse sim era o candidato do imperialismo. O governo golpista de Temer e a gestão de Bolsonaro provocaram um grande prejuízo a todos os trabalhadores. O imperialismo não quer o desenvolvimento de seus “protetorados”. A campanha de Lula foi quase toda enfatizando o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida da população, principalmente os que já estão em situação de risco alimentar.

Lula precisa rever todas as privatizações, e reestatizar por completo a Petrobras e a Vale do Rio Doce, bem como todas as empresas de energia e recursos hídricos, além de retomar o controle do Banco Central. São setores fundamentais para o desenvolvimento do país e para nossa soberania. Lula já tem o apoio popular, mas precisa articular os trabalhadores por meio das centrais sindicais e do MST, além de várias outras lideranças populares.


https://causaoperaria.org.br/2022/nao-b ... o-ir-alem/
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Nov 2022, 01:58

Privatização é coisa de ladrão!



NOTÍCIAS
LUCRO PARA A BURGUESIA
Privatização da Eletrobras: a direita enche o bolso dos parasitas
Aumento de salários dos cargos mais altos da empresa chega a mais de 3000%

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Uma denúncia feita pela Associação dos Funcionários de Furnas, subsidiária da Eletrobras (ASEF), afirmou que os executivos da empresa, após sua privatização, aumentaram seus próprios salários em 3576%.

O maior aumento se deu para os conselheiros da empresa, cujo salário passou de R$5.440,36 para R$200 mil — já o presidente, Wilson Ferreira Júnior, terá um aumento de salário de R$52.300 para R$300 mil.

Essas quantias são retroativas até abril de 2022 e tem validade até março de 2023, data em que será realizada uma nova assembleia geral ordinária com o objetivo de decidir o salário do 1º escalão nessa nova faze da empresa, a privatização.

Ao todo serão gastos R$ 35,9 milhões com os pagamentos. O valor aprovado em abril previa um gasto de R$ 15,4 milhões, menos da metade do que está sendo gasto, apesar de ainda ser um aumento em um salário que já é alto, ainda mais para parasitas.

Tudo isso ocorre em meio a uma grande crise provocada pela privatização da empresa. Foi aberto inclusive um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para os funcionários para cortar custos. Ao custo de R$1 bilhão, a medida procura desligar cerca de 2,3 mil trabalhadores aposentados ou que estão perto de se aposentar — algo completamente fora do normal quando observamos o aumento do salário dos patrões.

Não só isso, mas em junho o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) afirmou que, devido à crise e com a privatização, a luz elétrica iria aumentar entre 15% e 25%. De acordo com uma matéria do Yahoo Finanças (Privatização da Eletrobras vai elevar a conta de luz em até 25%, diz Dieese, 08/06/2022): “Isso porque a condição de monopólio e estatal, com participação de 28% na geração de energia e 40% das linhas de transmissão, faz com que a administração da empresa priorize os interesses da coletividade. Já na lógica de corporações privadas, o lucro deve ser levado em consideração.”

Ou seja, a própria imprensa afirma algo que já é óbvio: a privatização é prejudicial ao povo, pois prioriza o lucro, enquanto uma empresa estatal precisa se preocupar em atender à população e, portanto, não interessa se dará algum prejuízo ou não.

De acordo com a mesma matéria citada anteriormente, a Eletrobras é a maior empresa no ramo na América Latina e uma das maiores em produção de energia limpa. Naquela época a empresa era estimada em R$400 bilhões, mas foi vendida por apenas um quarto do valor, ou seja, R$100 bilhões.

Agora, enquanto aumenta o preço da luz elétrica e faz realiza o Plano de Demissão Voluntária, os donos da empresa continuam aumentando seus salários (nada baixos) e priorizam o lucro à necessidade social, como já era esperado de uma privatização.

Não houve melhora de serviços, não houve um lucro para o governo, que perdeu R$300 bilhões por simplesmente querer despachar a imprensa para os capitalistas, sem precisar mais se preocupar com isso, além de atender aos interesses da burguesia, como era esperado do governo Bolsonaro.

Fica claro que a venda da Eletrobras é um verdadeiro ataque a soberania nacional e ao povo brasileiro — primeiro, como já explicado, não existe nenhuma vantagem nem para o Estado, nem para a população ao privatizar uma empresa, apenas para os capitalistas e especuladores.

Quanto a soberania, é evidente que um país não ter controle sobre um elemento fundamental da vida da população é algo absurdo. A energia elétrica nos dias de hoje é essencial para a sobrevivência do ser humano e, no Brasil, ela está na guarda de tubarões capitalistas que, como visto, não se importam nenhum pouco com os problemas colocados.

Quem deve deter não só a energia elétrica, a água, o gás e todas as outras empresas do País é o Estado. Os capitalistas subjugam os trabalhadores e fazem de tudo para que a empresa não trabalhe para o povo, mas sim para eles, para seu lucro e para encher os seus bolsos, passando por cima de qualquer um que esteja atrapalhando, ou seja, principalmente os trabalhadores e a população.



https://causaoperaria.org.br/2022/priva ... parasitas/
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 14:07

NOTÍCIAS
REVERTER O GOLPE
Lula quer suspender a privatização dos aeroportos do Rio
É preciso cancelar todas as privatizações por meio da mobilização popular

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Em Brasília, o Ministério da Infraestrutura paralisou o processo de privatização dos aeroportos fluminenses, Santos Dumont e Galeão. A pedido do governo Lula, as duas privatizações foram inscritas no PND (Plano Nacional de Desestatização), pois já estavam com leilão marcado para o ano que vem.

A Secretaria de Aviação Civil suspendeu os estudos para a concessão dos aeroportos até que Lula assuma o governo, em 2023. Técnicos envolvidos na privatização que estava em andamento disseram que o Galeão entregará a base de dados esta semana, o que praticamente concluiria a privatização. Como consequência, os contratos com o comércio local dentro dos aeroportos tiveram que ser renovados pela atual administradora, a Infraero.

No segundo turno de sua campanha eleitoral, Lula foi incisivo: “eu sou contra privatizações, acho que a privatização da Petrobrás é uma loucura”. As declarações de Lula abriram caminho para a política que deve ser adotada pelos trabalhadores, de reversão das privatizações, de todas elas. Lula não falou só sobre a Petrobrás, ele deixou claro que era contra todas as privatizações.

Com essa intervenção numa privatização que já estava em andamento, a dos aeroportos do Rio, Lula dá mostras de que está disposto a reverter não só as privatizações que ainda não tinham leilão marcado, mas todas as privatizações. Confirmando o que disse recentemente:

“Quero dizer para vocês que as empresas públicas brasileiras serão respeitadas. A Petrobras não vai ser fatiada, quero dizer que o Banco do Brasil não vai ser privatizado, assim como a Caixa Econômica e o BNDES, o BNB (Banco do Nordeste) e o Basa (Banco da Amazônia) voltarão ser bancos de investimento”, afirmou o presidente eleito

Ao que tudo indica, Lula pretende tocar o desenvolvimento do País e, para isso, precisa de bancos, transportes, energia, saneamento, recursos hídricos e minérios, todos nas mãos do Estado.

A abertura para a estatização da Vale já foi dada, pois é visível a incompetência e o desprezo pelo território brasileiro que os administradores da empresa têm demonstrado no tratamento dos últimos acidentes, bem como as responsabilidades pelos mesmos.

Lula vai precisar ir aos sindicatos e mobilizar os trabalhadores para enfrentar o mercado e o imperialismo, que continua na sua sanha pela Amazônia, região repleta de recursos fundamentais para o desenvolvimento de todo o Brasil.

https://causaoperaria.org.br/2022/lula- ... os-do-rio/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 02:12

NOTÍCIAS
FORA CLAUDIO CASTRO!
Pela estatização da Indústria Naval do Rio!
Governo do Rio estatizou um estaleiro, localizado no centro da capital, para transformá-lo em um polo pesqueiro, uma submissão total ao imperialismo

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No dia primeiro de dezembro, o governo do estado do Rio de Janeiro assumiu o controle do Estaleiro do Caneco. Em meio à destruição da indústria naval fluminense, iniciada em grande medida pela Lava Jato, essa poderia parecer uma notícia excelente, uma reestatização de um importante setor dessa indústria, um estaleiro dentro da cidade do Rio de Janeiro na Zona Portuária.

Mas, obviamente, o governo bolsonarista de Cláudio Castro, assim como todos que se sucederam após o golpe de Estado, só destrói o Rio – Castro estatizou o estaleiro não para reformá-lo, mas para transformá-lo em um polo pesqueiro.

O Estaleiro, que fica no bairro do Caju, é um dos mais antigos do Brasil, criado em 1886, ainda no império de D Pedro II. Ele possui 135 mil m², construía navios de até 5 mil toneladas e está desativado desde o ano de 2006.

A localização na cidade do Rio de Janeiro e na Baia de Guanabara faz com que o potencial para construção de navios seja gigantesco, bem como seria um grande impulso na economia empregando milhares de operários em uma indústria de ponta. Os trabalhadores da zona portuária sempre foram uma das mais importantes categorias da cidade do Rio de Janeiro.

Para reerguer a indústria naval, no entanto, é necessária a estatização de todos os estaleiros desativados e de investimentos em massa do governo para reativá-los com a mais alta tecnologia. O que ocorre com o Caneco, entretanto, é uma farsa total. Nas palavras da Claudio Castro:

“Apartir de hoje, esta área de 135 mil metros quadrados é patrimônio do Estado. Após mais de 30 anos de luta, o pescador do estado voltará a ter um lugar para chamar de seu e poderá vislumbrar um futuro melhor. Com isso, estaremos beneficiando um setor fundamental para a economia do estado”

O pescador aqui é usado de demagogia para que o governo esconda que segue destruindo o estado, é um fenômeno cada vez mais comum na atual crise do capitalismo. O prefeito Eduardo Paes fez o mesmo com o campus da Gama Filho: ao invés de estatizar a infraestrutura de uma universidade de medicina privada que havia falido, ele demoliu o prédio e criou um parque.

É uma desindustrialização pintada de arco-íris, como se o governo do estado fosse aliado dos pescadores, ou como se fosse necessário destruir um estaleiro ou uma universidade que só precisam de reformas para ajudar outros setores da sociedade.

Houve o caso recente do navio à deriva que bateu na Ponte Rio Niterói, um acidente que por muita sorte não danificou a ponte e nem feriu ninguém. Mas foi um sinal de alerta sobre a situação da indústria naval do Rio.

É preciso destacar que essa destruição acontece em um estado que tem como seu principal polo econômico a exploração de petróleo em poços marítimos e que, portanto, tem uma grande necessidade de expandir a construção de embarcações para a utilização nessa indústria. E não só isso, como pode exportar as embarcações para poços em todo o planeta.

O que está por trás da destruição da indústria naval fluminense é o imperialismo. A competição internacional impõe que o Brasil, com sua mão de obra de qualidade e uma empresa estatal independente, retire os lucros dos monopólios imperialistas. Isso afetou toda a indústria nacional e, no Rio de Janeiro, afetou imensamente a indústria naval.

É evidente que um capacho do imperialismo como Cláudio Castro não irá comprar essa briga. Ele, na verdade, serve de serviçal para esses setores. Bolsonaro nem mesmo fez demagogia com a política de reindustrialização.

O presidente eleito Lula, por outro lado, visitou a cidade de São Gonçalo, a segunda maior do estado, e deixou claro que a indústria naval deve ser reerguida. Não só isso, como o polo petroquímico da Comperj, totalmente destruído pela Lava Jato.

Com esse aliado no governo federal em 2023, a classe operária do Rio deve lançar uma enorme mobilização em defesa da estatização e renovação de toda indústria naval e, em conjunto ao movimento nacional, em defesa do petróleo 100% estatal. O Rio de Janeiro pode ser ainda mais lindo.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Fev 2023, 05:12

NOTÍCIAS
REJEITAR NAS RUAS A VENDA
Tarcisio anuncia a privatização da Sabesp
A classe trabalhadora tem que se unir em defesa da política do governo Lula de não privatizar e reverter as privatizações já feitas pelos governos obedientes aos EUA

Nesta segunda-feira (30) o governador de São Paulo Tarcisio de Freitas (Republicanos), reafirmando sua obediência cega à política imperialista do neoliberalismo, deixa claro que pretende seguir o modelo de privatização da Sabesp (Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), bem como a Eletrobras, que vai se realizar com a redução de participação nas ações da empresa.

Sugere Tarcísio que o dinheiro captado pelo negócio seria usado para investimento no próprio setor de saneamento. Porém, como já se sabe, estes recursos acabam indo para a mão dos bancos com suas cobranças de dívidas mirabolantes aos governos brasileiros e sua burguesia obediente às determinações da burguesia financeira norte-americana nos governos dos políticos controlados por ela, como é o caso de Tarcísio.


Seria mais lucrativo e seguro para a população manter sob seu domínio através do controle da empresa pelo Estado de São Paulo. A venda de uma empresa à iniciativa privada deixa o serviço dessa empresa refém do setor empresarial ao qual a empresa vai passar a pertencer, e já é sabido e anunciado por este Diário, em várias matérias, o que acontece com uma empresa nas mãos da iniciativa privada, que só tem como objetivo o lucro, ficando o desenvolvimento que a empresa proporcionaria às cidades em segundo, senão em terceiro ou quarto plano, isso se o Estado, após vender a empresa, ainda investir para que o grupo empresarial que assumir a empresa ‘banque’ os gastos com o desenvolvimento da empresa, se houver. Como já visto diversas vezes nas privatizações brasileiras que o investimento não acontece ou acontece precariamente.


Enfim, a privatização de empresas de setores essenciais é uma política imposta pelo imperialismo norte-americano justamente para retardar senão aniquilar de vez o desenvolvimento das cidades dos países com capitalismo atrasado, como é o caso do Brasil. A classe trabalhadora, que será a mais prejudicada com privatizações como a da Sabesp e Eletrobras, pois além de pagar as contas altas para sustentar o grupo empresarial que comprar a empresa, vai sofrer o atraso do não investimento e ainda vai ter que pagar pelo investimento na empresa para que esta faça o mínimo de um desenvolvimento insuficiente.

A classe trabalhadora tem que se organizar na defesa do governo Lula e na rejeição total desta pauta de privatizações que foi rejeitada já na campanha eleitoral, como privatizações que deixam o país refém da burguesia financeira e do imperialismo norte-americano.

https://causaoperaria.org.br/2023/tarci ... da-sabesp/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Fev 2023, 03:23

NOTÍCIAS
TERCEIRIZAÇÃO
Acabar com a terceirização e com a privatização da Petrobrás
Trabalhadores organizados na FUP pedem a reabertura de concursos públicos para a incorporação de funcionários em setores delicados do complexo petrolífero, e fim da privatização

AFederação Única dos Petroleiros (FUP) enviou nesta quarta-feira, dia primeiro de fevereiro, um ofício cobrando da nova gestão da estatal o retorno de concursos públicos e contra a terceirização.

A FUP solicitou à direção da Petrobrás a “suspensão imediata” dos processos de terceirização das unidades da empresa, com destaque na reivindicação dos petroleiros do fim das terceirizações relativos ao Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), que fica no Rio de Janeiro.


“Não é cabível avançar no processo de terceirização no apagar das luzes, sem qualquer orientação nem atenção às prioridades estratégicas do novo governo e da nova gestão da empresa”, alegou a FUP.

A entidade sindical denuncia o processo de terceirização que implica na desintegração da segurança dos petroleiros que afetam as unidades da Petrobrás desde o golpe de impeachment contra a ex-presidenta Dilma Rousseff.


O Cenpes, importante setor que inclui diversos laboratórios e até mesmo uma “mini-refinaria”, sofre com a constante desintegração com o processo de terceirização e seus operários sofrem do mesmo, o que fez a categoria exigir imediatamente a instituição de novos concursos públicos. O Sindicato dos Petroleiros do Rio (Sindipetro-RJ) emitiu diversos alertas quanto ao risco da colocação de trabalhadores terceirizados em funções críticas.


“São medidas totalmente irresponsáveis numa área operacional onde, sabidamente, é requerida formação e expertise, para lidar com situações de risco como alimentação elétrica e produtos químicos”, disse o sindicato, na semana passada.

Outra demanda expedida pelos petroleiros é o cancelamento do processo de privatização da Petrobrás Biocombustível (PBio) pela nova gestão. A empresa, que é uma das maiores empresas de biocombustível do país, com diversas unidades por todo o Estado de Minas Gerais, Bahia e Ceará, que juntas possuem a capacidade de produção de 580 mil metros cúbicos de biocombustível por ano, sofrem a ameaça de ser entregues de mãos beijadas aos capitalistas caso o processo não seja cancelado.

Em uma mensagem aos trabalhadores da empresa, Jean Paul Prates disse, na semana passada, que “trabalharemos para que a Petrobras siga sua jornada no petróleo e no gás, mas também trilhe novos caminhos perseguindo a descarbonização”. Jean Paul, que foi confirmado pelo conselho de administração da Petrobrás para assumir o comando da petroleira, enfatizou a suposta necessidade de inserir a Petrobrás no processo da chamada transição energética.

Seguindo na contramão da atuação de todas as grandes petrolíferas internacionais e seguindo a agenda política da burguesia imperialista, Bolsonaro anunciou a privatização da PBio ainda em 2020, com o objetivo de gerar caixa e ampliar a distribuição de dividendos com a venda de ativos, política entreguista que prioriza o capital financeiro e os rentistas especuladores.

O problema apresentado pela FUP, com relação a terceirização do trabalho, deve ser levado adiante como uma das pautas centrais da esquerda. A terceirização enfraquece a organização operária, o colocando a mercê das chantagens patronais.

A terceirização é uma medida de burlar a proteção dos trabalhadores e desvalorizar a mão de obra, além de enfraquecer a organização operária como um todo.

A reivindicação que deve ser feita pelos trabalhadores da petrolífera e sindicalizados, além de todas as outras categorias, é a imediata incorporação de todos os trabalhadores terceirizados no regime contratual de CLT das empresas, como funcionários plenos em seus quadros de empregados.


https://causaoperaria.org.br/2023/acaba ... petrobras/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Fev 2023, 21:08

NOTÍCIAS
AMAZÔNIA
Refinaria privatizada por Bolsonaro vende gás mais caro do País
A estatal destacou ainda que a venda integra o compromisso firmado durante o governo Bolsonaro pela Petrobras com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)

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Brasil de Fato
Privatizada no último mês do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a antiga Refinaria Isaac Sabbá (Reman), de Manaus (AM), vende hoje o gás de cozinha mais caro do Brasil. Segundo estudo do Observatório Social do Petróleo (OSP), o botijão vendido lá é 37% mais caro que o das refinarias controladas pela Petrobras.

A Reman foi transferida no dia 1º de dezembro para a empresa Atem’s Distribuidora, que faz parte de um grupo empresarial amazonense. O negócio envolveu 257,2 milhões de dólares –cerca de R$ 1,3 bilhão– e contrariou pedido expresso do governo de transição composto por indicados pelo novo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Logo que assumiu a antiga Reman, a Atem alterou seu nome para Refinaria da Amazônia (Ream). Um dia depois, aumentou o preço do gás em cerca de 10%. Depois, subiu outros 6%, enquanto a Petrobras reduziu.

O aumento na refinaria acabou sendo repassado por distribuidoras aos consumidores de Manaus e região. Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), apontam que, antes da privatização, um botijão de 13kg custava menos de R$ 113 no Amazonas, em média. No início de fevereiro, o botijão superava os R$ 123 –alta de quase 9%.


A Ream fornece gás para os estados do Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Acre e Roraima. De acordo com a ANP, o consumidor de Roraima é o que paga mais caro pelo botijão: R$ 129,03. Rondônia é o terceiro estado com botijão mais caro: R$ 124,02. Já o Amazonas é o quarto: R$ 123,63.


Segundo o estudo do OSP, antes da privatização, a refinaria amazonense vendia o gás liquefeito de petróleo (GLP) a preços 0,8% mais baixos do que o das outras refinarias estatais. Já entre dezembro a janeiro, o preço ficou, em média, 29,5% mais caro que o da Petrobras.

Marcus Ribeiro, presidente do Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM), lembrou que a Petrobras é uma empresa estatal que atua de forma integrada em todo país. Fornecia combustíveis à região Norte a preços compatíveis com os da média nacional pois tinha estrutura para isso e dever público de fazê-lo.

Com a Atem no comando da Ream, isso mudou.

“O grupo Atem está colocando nos preços dos combustíveis todo o custo operacional com logística [para transporte do petróleo e derivados]. Isso vai cada vez mais encarecer os produtos”, reclamou Ribeiro. “Já encareceu o gás cozinha e vai encarecer também a gasolina e o diesel. Isso vai impactar diretamente a população”.

Roteiro conhecido

Algo parecido já havia ocorrido em 2022, após a privatização da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, no final de 2021. Após a venda da Rlam da Petrobras para a Acelen, ela passou a se chamar Refinaria de Mataripe. Já a Bahia passou a ter um dos combustíveis mais caros do país por conta de aumentos implementados pela nova gestão.

Eric Gil Dantas, economista do OSP, afirmou que, na Bahia, a Acelen passou a ter um monopólio regional do fornecimento de combustíveis após comprar a antiga Rlam. Por isso, aumentou os preços por lá.


Ele ressaltou que, no Amazonas, a situação tende a ser ainda pior. Isso porque o estado está geograficamente mais isolado e a Atem, além da refinadora, é dona de uma rede de distribuição e venda de combustíveis.

“A privatização da Reman é ainda mais complicada”, reforçou. “Ela tem o monopólio regional e também da estrutura de recebimento da importação de combustíveis, que fica na refinaria. Por isso, os preços lá são mais altos que na Bahia.”

Segundo o OSP, no caso do gás, o preço da Ream é 14% maior do que a da Refinaria de Mataripe. De dezembro a janeiro, ele ficou 10% mais caro.

A Atem declarou que o reajuste do gás ocorreu para suprir os custos na aquisição do produto junto à base da Petrobras, em Urucu, município de Coari (a 370 km de Manaus).

Segundo a empresa, ela agora é a responsável por arcar com os custos da operação com terminal aquaviário e transporte de navio para receber o gás da Petrobras e revendê-lo em Manaus, o que afeta o preço do produto.

“A Ream reafirma seu compromisso de seguir uma política transparente em sua estratégia de preços, amparada por critérios técnicos e sempre dentro das normas do mercado”, acrescentou a Atem, em nota.

A Petrobras informou que o processo de venda da Reman foi lançado em junho de 2019. “Todo o processo levou mais de três anos para ser concluído e seguiu rigorosamente a Sistemática de Desinvestimentos da companhia, tendo sido aprovado em todas as instâncias da governança corporativa da Petrobras”, acrescentou.

A estatal destacou ainda que a venda integra o compromisso firmado durante o governo Bolsonaro pela Petrobras com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a abertura do setor de refino no Brasil.

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