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https://diariodorio.com/ou-o-rio-de-jan ... e-janeiro/
Estava conversando com uma colega em um dia quente e reclamei do calor. Estava no escritório de casa e não queria ligar o ar-condicionado, pois a conta de luz já estava vindo muito alta. Ela disse que não tinha esse problema, afinal, era da favela e não se preocupava com o tempo que mantinha os aparelhos elétricos ligados. Em Curicica, lembro-me de algumas casas de classe média, todas com seus ar-condicionados ligados o dia todo. Todas tinham algo em comum: ligações ilegais de energia, o famoso “gato”.
De acordo com a Light, concessionária de energia da cidade do Rio de Janeiro, quase um terço dos seus clientes furtam energia. De cada dez que pagam a conta em dia, seis fazem gatos, o que representa 37,5% dos endereços. Apesar de não ser um problema restrito às classes mais baixas, muitos condomínios de luxo e restaurantes sofisticados são pegos cometendo o crime.
O Complexo do Alemão e a comunidade da Rocinha têm os maiores índices da prática delituosa, conforme levantamento feito para o G1. As duas comunidades conseguem ter quase 100 % de furto de energia.
- Complexo do Alemão (86 %)
- Rocinha (84 %)
- Vila Kennedy (82 %)
- Cesarão/Três Pontes (82 %)
- Cidade de Deus (61 %)
Isso coloca em risco toda a segurança energética da nossa cidade. Se a Light quebrar, porque em uma situação assim não falir, que outra empresa seria louca de assumir um problema deste tamanho? Até porque no ranking do G1, onde mais há gatos, é exatamente onde o crime organizado controla, e não haveria como uma concessionária adentrar o local.
É preciso combater o gato de luz de forma, com perdão do trocadilho, enérgica.
Se há mais de 50% de furto de luz em uma região, deve haver uma solução já na entrada do cabeamento do local.
Estava conversando com uma colega em um dia quente e reclamei do calor. Estava no escritório de casa e não queria ligar o ar-condicionado, pois a conta de luz já estava vindo muito alta. Ela disse que não tinha esse problema, afinal, era da favela e não se preocupava com o tempo que mantinha os aparelhos elétricos ligados. Em Curicica, lembro-me de algumas casas de classe média, todas com seus ar-condicionados ligados o dia todo. Todas tinham algo em comum: ligações ilegais de energia, o famoso “gato”.
De acordo com a Light, concessionária de energia da cidade do Rio de Janeiro, quase um terço dos seus clientes furtam energia. De cada dez que pagam a conta em dia, seis fazem gatos, o que representa 37,5% dos endereços. Apesar de não ser um problema restrito às classes mais baixas, muitos condomínios de luxo e restaurantes sofisticados são pegos cometendo o crime.
O Complexo do Alemão e a comunidade da Rocinha têm os maiores índices da prática delituosa, conforme levantamento feito para o G1. As duas comunidades conseguem ter quase 100 % de furto de energia.
- Complexo do Alemão (86 %)
- Rocinha (84 %)
- Vila Kennedy (82 %)
- Cesarão/Três Pontes (82 %)
- Cidade de Deus (61 %)
Isso coloca em risco toda a segurança energética da nossa cidade. Se a Light quebrar, porque em uma situação assim não falir, que outra empresa seria louca de assumir um problema deste tamanho? Até porque no ranking do G1, onde mais há gatos, é exatamente onde o crime organizado controla, e não haveria como uma concessionária adentrar o local.
É preciso combater o gato de luz de forma, com perdão do trocadilho, enérgica.
Se há mais de 50% de furto de luz em uma região, deve haver uma solução já na entrada do cabeamento do local.