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Re: Mundo

Mensagem por Chafundifórnios » 19 Jan 2020, 02:09

PCO está em um nível abaixo de terraplanistas. Pelo menos terraplanistas se esforçam em mudar o discurso pra tentar buscar embasamento no argumento.
A cada vez que eu leio uma matéria política do PCO que em cada parágrafo cita 10x a inocência do Deus encarnado Lula e a palavra golpe/golpista, o Seu João Marinheiro, dono de uma bodega daqui da esquina da minha rua, mostra-se uma fonte política mais plausível.
Prefiro evitar a fadiga...
Ruan Fonseca A.K.A. Chafundifórnios
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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Jan 2020, 02:12

Como você avalia o governo da Fátima Bezerra ai no RN?
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Mundo

Mensagem por Chafundifórnios » 19 Jan 2020, 02:44

Chapolin Comunista escreveu:Como você avalia o governo da Fátima Bezerra ai no RN?
Não votei nela e acho que não votaria depois. Existem pessoas mas capazes para tal, mas até então tem feito o que era pra ser feito. O RN entrou em uma das maiores crises da história com o governo de Robson Faria (Governador anterior). Servidores públicos ficaram sem receber meses de salários; O hospital público do meu município (e de outros), que atende toda a região deixou de receber verba estadual e corria o risco de fechar, se não fosse pelo prefeito, que homologou o local para ser responsabilidade da prefeitura; o RN tem um dos piores salários de professores do Brasil, coisa que nenhum governo se esforçou em melhorar. Pra vocês terem ideia, eu moro em um município com menos de 40 mil habitantes com quase metade da população vivendo na zona rural, e os professores ganham mais nas escolas públicas municipais do que trabalhando para o estado.
Isso tudo sem falar da infraestrutura horrível, o serviço de saneamento básico péssimo, principalmente no interior (Onde eu moro não existe coleta de esgoto e o serviço de distribuição de água é tão porco que acaba sendo responsabilidade da prefeitura cuidar dos poços e nascentes).

Tem muita coisa que Fátima pisou na bola, principalmente por causa do fanatismo político, mas deu pra relevar. Pelo menos tá pagando os funcionários mais ou menos em dia.

O assunto deu uma desviada não? :P
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Re: Mundo

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 19 Jan 2020, 03:43

O Rio Grande do Norte só se fode, não tem outro termo para dizer. O único governo mais ou menos foi o da Wilma de Faria. Robinson Faria, Rosalba Ciarlini foram uma vergonha para o estado, e agora a Fátima tá caminhando pra mesma coisa.
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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Jan 2020, 04:06

A eleição é um terreno fértil para o partido divulgar suas ideias, mas não é o único terreno de atuação na política, essa é a diferença de metodologia em relaçao aos outros partidos pequeno-burgueses e burgueses, que são tudo crackeiros.
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Jan 2020, 17:38

O direito à tecnologia nuclear
Enriquecer urânio para desenvolver armas nucleares é um direito do Irã
O Irã tem o direito legítimo de levar adiante seu programa nuclear, seja para uso em programas civis ou medicinais, seja para a fabricação de armas atômicas

Muito poucas informações se tem a respeito do programa nuclear iraniano. O que chega como informação normalmente são fatos distorcidos, inverossímeis, propositalmente deturpados pelas agências de notícias ocidentais, a maioria delas alinhadas à maquina de calúnias, mentiras e desinformações das potências imperialistas, cujos governos se colocam hoje como adversários, ou abertamente inimigos, do atual regime iraniano.

Poucos sabem, mas foi ainda na década de 50 do século passado que o Irã começou a desenvolver seu programa nuclear, ajudado por ninguém menos do que os Estados Unidos. À época, o País Persa vivia sob o medo e terror da ditadura monárquica do Xá Mohammad Reza Pahlavi, que esteve no torno de 1941 até a derrubada da monarquia autocrática, em fevereiro de 1979, depois de uma revolução popular que escorraçou do poder o monarca apoiado pelos principais países do ocidente.

A escalada de hostilidades contra a nação iraniana por parte do ocidente, portanto, tem muito pouco a ver com o programa nuclear em si do País, mas está diretamente associada à oposição que o regime dos “Aiátolas” representa aos interesses estratégicos e geopolíticos e, obviamente, à perda de hegemonia do imperialismo na região, motivada, principalmente, pela vitória das massas iranianas em 1979, expulsando do comando do País, um dos principais aliados do ocidente na conturbada e instável região do Oriente Médio.

As ameaças e a intensa pressão que o imperialismo mundial vem tentando impor ao regime iraniano no sentido de que este não só limite seu programa de enriquecimento de urânio a níveis permitidos e determinados pelas potências ocidentais (Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha), mas que impeça também a fabricação de armamentos nucleares, não é outra coisa senão deixar o País – que detém a segunda maior reserva de petróleo do planeta – completamente a mercê das chantagens e dos interesses de rapina do imperialismo e do grande capital, representado pelas grandes corporações que controlam o comércio internacional de petróleo.

Desta forma, a luta que se trava hoje no tabuleiro político mundial nada tem a ver com considerações de natureza abstrata sobre o caráter político deste ou daquele regime de um determinado país, se existe ou não democracia, respeito aos direitos humanos, soberania, ou coisa do gênero, mas se trata de um embate de vida ou morte entre imperialismo e anti-imperialismo, entre países opressores e países oprimidos. Este é o problema-chave da situação mundial. Os países que romperam seus vínculos e suas alianças com as nações poderosas do Ocidente, que decidiram não mais se submeterem ao jugo do grande capital imperialista e que levam adiante a luta pela sua emancipação, pela sua auto-determinação, estão todas neste momento sob a ameaça e a pressão do imperialismo e sua máquina militar de guerra, sangrenta, cruel, impiedosa e assassina.

Diante deste quadro de elevada tensão, todos os países, povos e nações que estejam em situação de ameaça têm o direito legítimo de se defenderem, da forma como melhor lhes convierem, seja através do uso de armamento convencional ou nuclear. No caso particular em questão, o Irã e seu povo nada mais fazem do que exercer o direito legítimo de disporem da tecnologia nuclear, do enriquecimento do urânio em percentuais que lhe permita desenvolver armas atômicas, ou para fins civis, pacíficos e medicinais, como afirmam as autoridades iranianas em relação à finalidade precípua do seu programa nuclear.
https://www.causaoperaria.org.br/enriqu ... to-do-ira/
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Re: Mundo

Mensagem por Victor235 » 19 Jan 2020, 20:17

Chapolin Comunista escreveu:outros partidos pequeno-burgueses e burgueses, que são tudo crackeiros.
Defina "crackeiros".
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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Jan 2020, 20:23

não pode ver uma eleicao ja começam a ter tremedeira,vender a própria mãe pra ganhar cargo,etc.
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Re: Mundo

Mensagem por Victor235 » 20 Jan 2020, 20:44

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Por que a Groenlândia, território da Dinamarca, se tornou centro de disputa estratégica entre EUA e China
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020 ... hina.ghtml
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Re: Mundo

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 21 Jan 2020, 01:58

"Por causa das Terras Raras e diversos minérios que o país tem e que pode ser explorados com o degelo do continente"
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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Jan 2020, 06:49

Polêmica com Ribamar Fonseca
A paz mundial só pode ser alcançada com a derrota do imperialismo
Em artigo publicado pelo portal Brasil 247, o jornalista Ribamar Fonseca afirmou que a política da “paz” seria a única garantia de segurança para o planeta.

No dia 11 de janeiro, o portal Brasil 247 publicou um artigo intitulado Só a paz pode garantir a segurança em nosso planeta, assinado pelo jornalista e escritor Ribamar Fonseca. No texto, o autor comemora o recuo do presidente norte-americano Donald Trump em relação à ofensiva contra o governo iraniano. Desse evento, Fonseca acaba chegando à conclusão de que a paz entre os governos de todo o mundo deveria ser a política fundamental para garantir a segurança dos povos. É sobre essa conclusão imprecisa por parte do autor que centra a nossa polêmica.

Ribamar começa da seguinte maneira seu artigo:

O mundo respirou mais aliviado depois que Trump recuou da disposição de bombardear alvos iranianos, preferindo responder aos ataques a bases americanas no Iraque com novas sanções econômicas.

De fato, o recuo de Trump é uma notícia positiva para os povos do Oriente Médio e para os trabalhadores de todo o mundo de maneira geral. No entanto, a substituição de uma efetiva ação militar por sanções econômicas não deve ser encarada como um evento de menor importância. Na verdade, é justamente esse o debate fundamental.

As sanções extremamente abusivas por parte do governo norte-americano são tão agressivas e inaceitáveis quanto os mísseis jogados no território iraquiano. Afinal, Trump não decidiu atacar assassinar uma das figuras mais importantes do regime iraniano à toa ou por pura loucura: as investidas bélicas contra o Irã são o resultado do aprofundamento da crise política – por sua vez, resultante de problemas econômicos – entre o Oriente Médio e os Estados Unidos.

Os ataques promovidos pelos Estados Unidos ocorreram porque os países imperialistas, afogados em uma crise profunda do imperialismo, estão perdendo o controle dos regimes políticos de todo o mundo – em especial, dos países atrasados, que conservam contradições ainda maiores entre as classes que encerram.

Diante dessa discussão, seria necessário declarar, portanto, que o recuo de Trump se deu por causa das condições colocadas no momento, mas que a relação entre os Estados Unidos e o Oriente Médio permanece a mesma: uma relação de exploração e de dominação por parte do imperialismo.

Os motivos que levaram ao recuo de Trump também não são devidamente explorados pelo autor:

Ninguém sabe o que determinou o recuo do arrogante presidente norte-americano, mas provavelmente deve ter contribuído para o seu novo comportamento o seguinte: primeiro, a desaprovação do povo americano ao assassinato do general iraniano Kassem Soleimani, segundo pesquisas, diante do clima de insegurança criado no país; segundo, à posição da China e Rússia, aliados do Irã, que advertiram para a possibilidade de uma guerra nuclear; e, terceiro, ao risco de novos ataques a cidades americanas, a exemplo do 11 de setembro, considerando as ameaças dos iranianos.

O principal motivo que impediu Trump a continuar sua ofensiva contra o Irã não é citado acima: a mobilização que existe no Irã e em todo o Oriente Médio. A gigantesca manifestação no enterro de Qassem Soleimani provou que a dominação imperialista é extremamente impopular e que a fúria dos povos do Oriente Médio poderá levar a uma explosão social.

O último ataque provocado pelos Estados Unidos aumentou ainda mais a revolta contra o imperialismo, de modo que a temperatura se elevou rapidamente nos países do Oriente Médio. Se Trump continuasse suas investidas, poderia colocar sob risco toda a histórica ocupação norte-americana da região.

Se o que Trump mais teme é a revolta contra o imperialismo, é preciso entender que o caminho para a paz entre os povos não é por meio do diálogo com o imperialismo, mas sim por meio da mobilização dos trabalhadores contra seus algozes. É preciso, portanto, organizar, em todo o mundo, a classe operária para que enfrente diretamente as aves de rapina do imperialismo.
https://www.causaoperaria.org.br/a-paz- ... ialismo-3/
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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Jan 2020, 06:55

Fora imperialismo!
Bolívia, o direito de rebelião e as milícias armadas
A rebelião popular é uma ação violenta contra tirania que usurpa e massacra o povo. A ação armada é direito dos povos subjugados.
Itzamná Ollantay, Telesur –

O direito à rebelião é o poder que ajuda todo povo a se proteger da tirania. Esse direito é mais antigo que a noção de Estado ou Estado de direito moderno.

Na Idade Média, alguns escolásticos (Francisco de Suárez, entre eles) argumentavam isso como tiranicídio. Ou seja, teologicamente seria justificado matar o tirano ou tirano para preservar a soberania popular.

Na Modernidade, a Revolução Francesa consagrou a rebelião popular como um direito humano fundamental. Assim, no constitucionalismo atual e diversificado da América Latina, o direito à rebelião que auxilia os povos ameaçados ou afetados em seus direitos básicos é incorporado como no caso da Venezuela, Equador. Em outros casos, aparece como “direito à resistência” (caso Guatemala, por exemplo).
Da filosofia política, o direito à rebelião se justifica na soberania / poder que todo povo tem, como sujeito político, para empreender seu próprio destino. Do ponto de vista jurídico, a rebelião é o poder que todo sujeito tem de preservar ou restaurar seus direitos ameaçados ou violados.

A rebelião popular é necessariamente uma ação violenta contra o tirano ou tirana que usurpa ou massacra o povo. Nesse sentido, a guerrilha / ação armada é uma parte constitutiva do direito à rebelião que ajuda os povos subjugados. Um povo subjugado que esquece ou repele seu direito à rebelião armada é um bastião de escravos.

A recente sugestão ou apelo de Evo Morales para “organizar milícias armadas na Bolívia” para restaurar os direitos contra a atual ditadura, se encaixa discursivamente na filosofia jurídica do exercício do direito à rebelião popular.

A reação da ditadura boliviana e seus subordinados, diante das declarações de Morales, é um comportamento constante de todo tirano. Eles estão convencidos de que foram enviados por algum “desígnio desconhecido” para restaurar / normalizar o domínio, em nome da democracia. E qualquer sugestão ou picada aos povos submetidos a exercer seu direito à rebelião será repelida / sancionada como sacrilégio contra sua democracia.

Tampouco a recepção ou reação da classe média tradicional, da mídia empresarial ou dos analistas se comportou bem com a ditadura, da repulsa violenta que a tirania boliviana faz da possibilidade de exercício popular do direito à rebelião. .

As histórias inacabadas dos povos subalternos da Bolívia são pavimentadas por tremendas rebeliões em defesa de seus direitos coletivos. Túpac Katari (século 18), Zárate Willka (século 19), Revolução Nacional (século 20), para citar alguns. Talvez o “processo de mudança” realizado em 18 de dezembro de 2005 até 10 de novembro de 2019 seja o único levante democrático (não violento). A Bolívia subalterna, agora derrotada pela ditadura pós-golpe de Estado, deve reconhecer suas histórias inacabadas sem grandes sentimentos de culpa.
https://www.causaoperaria.org.br/bolivi ... s-armadas/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 07:45, em um total de 1 vez.
Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Jan 2020, 18:22

Fora!
Presidente neoliberal e fascista, Piñera tem apenas 6% de aprovação
Pesquisa realizada no Chile na última semana traz como resultado aquilo que as manifestações recentes demonstram: a imensa revolta contra o governo Piñera.
O Centro de Estudos Públicos do Chile (CEP) divulgou que 81% dos entrevistados acham que o governo agiu muito mal em relação às manifestações que convulsionaram o país no último período, permitindo que os carabineiros reagissem com balas de borracha e excessiva repressão. Também traz como resultado que apenas 6% dos chilenos tem aprovação positiva do governo. A ação da polícia fez despencar o índice de confiança da população em relação à organização ao patamar de 17%.

No fim de 2019, viu-se uma intensa movimentação no Chile em decorrência dos ataques da política neoliberal de Sebastian Piñera e de anos de sofrimento do povo desde o governo Pinochet, o qual instalou uma reforma da Previdência aos moldes da que fez o chicago boy Paulo Guedes, ministro de Bolsonaro, no Brasil.

Como resultado da política empregada, o Chile apresenta uma das piores previdências da América Latina, na qual pessoas idosas não apresentam renda suficiente nem para a compra de medicações necessários na velhice.É comum no país os filhos terem que acolher os pais aposentados em casa pela insuficiência de renda para a sua própria manutenção. Vê-se no Chile o maior índice de suicídios de idosos na América Latina, traduzindo assim a total desesperança no futuro.

Diante do quadro catastrófico da população idosa, o alto índice de desemprego, a privatização da saúde pública e os demais ataques comuns da política neoliberal , a população chilena, liderada pela juventude se insurgiu no fim de 2019 exigindo mudanças . O que se viu foram mobilizações que levaram milhares de pessoas às ruas , principalmente em Santiago, com palavras de ordem como “fora Piñera”. As mobilizações foram duramente reprimidas, com denúncias de tortura, sequestros, prisões e mutilações dos manifestantes.

Nem assim o povo Chileno saiu das ruas, até que sobre a pressão popular o governo recuou em algumas medidas, como por exemplo o aumento das pensões dos aposentados. A mensagem do povo era clara: fora Piñera! A esquerda parlamentar, no entanto, capitulou concordando com uma nova Assembleia Constituinte e, assim, acabou por arrefecer o movimento explosivo no Chile.

Trata-se, no entanto, de um puro engodo: as pequenas concessões do governo, pouco resultados trarão de mudanças efetivas nas políticas neoliberais e na qualidade de vida dos chilenos. Esperanças em vão, assim como faz a esquerda brasileira ao tentar empurrar ao brasileiro os acordos com o regime em prol da ilusão de voltar ao poder em 2022.
https://www.causaoperaria.org.br/presid ... aprovacao/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 07:45, em um total de 1 vez.
Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Jan 2020, 01:58

USAID é o caixa 2 de Guaidó.
EUA repassaram quase 500 milhões de dólares à oposição venezuelana
A CIA, por intermédio da USAID, tenta em vão introduzir sua influência no território venezuelano, mas fianancia Gauidó e a oposição à Maduro.
Em relatório publicado em dezembro de 2019, publicado no seu site oficial onde torna público a prestação de contas do orçamento, a USAID – Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, diz ter fornecido, desde 2017, quase 467 milhões de dólares à oposição venezuelana em termos de “ajuda humanitária”.

Diz expressamente o texto do relatório que: “Embora atualmente o governo interino da Venezuela não administre nenhum programa ou fundo da USAID, em alguns casos, a USAID fornece compensação, custos de viagem e outras despesas para alguns consultores técnicos da Assembléia Nacional e da administração interina de Guaidó através de fundos de assistência. Os fundos não são fornecidos diretamente aos membros eleitos da Assembléia Nacional, aos altos funcionários da Administração Guaidó, aos Embaixadores ou ao Presidente responsável.”

Segundo o WikiLeaks, entre os anos de 2004 e 2006, a USAID realizou diversas ações na Venezuela, e fez uma doação de 15 milhões de dólares a dezenas de organizações civis, com o fim de impulsionar a estratégia do ex-embaixador de Washington na Venezuela, William Brownfield, e que objetivava provocar uma fratura interna no chavismo, e organizar os setores descontentes com as reformas realizadas pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

De fato, a USAID tem se revelado uma das principais armas do imperialismo para se infiltrar nos territórios que deseja tomar. Segundo Nazanín Armanian, cientista política iraniana exilada na Espanha, a USAID foi criada em 1961 com a intenção de estender o “Plano Marshall” aos países estratégicos do mundo, canalizando suas políticas para impedir as forças comunistas de ganhar mais poder, vez que saíram fortalecidas pela vitória ao nazifascismo na Segunda Guerra Mundial. Além disso, o Plano se incumbia de abrir novos mercados para as empresas americanas. A ligação entre a USAID e o Escritório de Segurança Pública, então liderada pelo agente da CIA Byron Engle, vem se renovando ano após ano. Em 2015, Barack Obama nomeou o diretor do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca Gayle Smith, como o diretor da agência. Atualmente é administrada por Mark Edward Green, que também é Secretário do Exército dos Estados Unidos, indicado por Trump.

Ela, como é fácil de deduzir, atua em diversos países ao redor do mundo, junto a governos e instituições públicas e privadas, financiando projetos e Organizações Não-Governamentais (ONGs). E, como pertence ao Departamento de Estado, ela é subsidiada diretamente pelo governo dos EUA.

Também consta no relatório da Agência, uma descrição de como se dá a implementação das operações nos diversos paíse onde atua. Diz lá que: “Em todo o mundo, a maioria dos fundos da USAID é concedida competitivamente a organizações privadas por meio de contratos, doações ou acordos de cooperação. Os parceiros implementadores incluem organizações religiosas e comunitárias, setor privado, universidades, organizações públicas internacionais e organizações não-governamentais sem fins lucrativos.”

A USAID também desempenhou papel fundamental na tentativa de desestabilização de vários governos nos últimos anos. Assim como a vemos agir na Venezuela, também foi em Cuba, e é assim em vários outros onde ela atua publicamente, geralmente países que passam por conflitos políticos, como Síria, Ucrânia, Líbia, Paquistão, Armênia, e Colômbia.

No Leste Europeu, por exemplo, a organização destina atualmente U$ 698,1 milhões para “conter a agressão russa”.

No Brasil, a agência trabalha há mais de 50 anos. Seu primeiro e mais famoso acordo com o governo brasileiro foi a parceria MEC/USAID, implementada no início da ditadura militar, que submeteu o ensino brasileiro aos critérios dos EUA.

O atual diretor dessa agência no Brasil é Michael J. Eddy, que ocupa o cargo desde agosto de 2015. Ele lidera a transição da USAID no Brasil, de “Missão” para Escritório de Representação no País.
https://www.causaoperaria.org.br/eua-re ... nezuelana/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 07:44, em um total de 1 vez.
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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Jan 2020, 01:23

China e o alerta no Mundo
Alerta de crise mundial: China teve menor crescimento em 29 anos
O fim? O colapso mais completo do capitalismo já se avizinha

O PIB da China avançou 6,1% em 2019, menor crescimento em 29 anos.

Embora ainda forte pelos padrões globais, e dentro da meta fixada pelo governo, foi a expansão mais fraca desde 1990.

O colapso mais completo do capitalismo já se avizinha. A China que “salvou” mal e porcamente o regime do capital nestes últimos anos, toca a trombeta para uma nova e mais poderosa crise global do capitalismo, na esteira da crise de 2008, que, por sua vez, nada mais é do que o resultado da crise de 1974.

O mistério para se entender a China já se anuncia. Este país não foi apenas mais uma economia “emergente” que vivenciou um forte crescimento e que, agora, está momentaneamente se esforçando para conter seus excessos.

Certo também que não se trata de mais uma economia que incorreu em uma farra de investimentos errôneos em ativos fixos, como imóveis, e que agora quer fazer uma transição para algum tipo mais “normal” de economia, como uma baseada no consumo. Nada disso.

A China é uma das últimas fronteira de toda essa grotesca aberração econômica que se conheceu como capitalismo. Eis aí o resultado do híbrido criado pelo imperialismo e a burocracia chinesa que começa a dar sinais de envelhecimento acelerado como aqueles velhos vampiros com estacas no peito.

A economia chinesa é hoje uma mistura maluca de “empreendedorismo” de livre mercado, de investimentos subsidiados e dirigidos pelo Banco Central, de neoliberalismo desenfreado. Um monumento carcomido ao capitalismo caduco.

A notícia de uma desaceleração do crescimento da China, que junto a crise global do capitalismo acende a luz “vermelha” no Mundo.

A OCDE prevê maior desaceleração da economia mundial. Segundo as previsões da OCDE, o crescimento mundial ficará muito abaixo do ano anterior o que porá lenha na fogueira do acirramento da guerra comercial entre EUA e China.

Fato é que o FMI é ainda mais catastrófico. Alerta que a escalada protecionista ameaça toda uma geração atual de todos os países do Globo. Advertiu sobre as perspectivas “sombrias” de convergência para cerca de 40 Estados imediatamente.

Acresce-se ao caráter disruptivo da situação chinesa o fato de a dívida total (pública e privada) de um país que explode de US$1 trilhão alcançar a cifra de US$25 trilhões em apenas 14 anos, eis o resultado do caminho trilhado entre a burocracia e o imperialismo.

Diante disso, encurtam-se as margens de manobra do imperialismo. Não há saída para a China ou qualquer outro país sob o capitalismo. Só a classe operária num levante mundial poderá por fim ao regime de exploração e miséria imposto pelo imperialismo ao mundo.
https://www.causaoperaria.org.br/alerta ... 29-anos-3/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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