Relação entre Globo, Conmebol, FIFA e CBF

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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por Barbano » 24 Dez 2017, 17:06

A Conmebol que vá plantar batatas.

Deixem minha novelinha em paz.
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por E.R » 12 Jan 2018, 09:03

http://www.esporteemidia.com/2018/01/at ... iando.html

:globo:

O Coritiba anunciou acordo com a Globo para o Campeonato Paranaense e, dessa maneira, não repetirá o clássico contra o Atlético/PR com transmissão exclusiva para a internet.

"A transmissão do Campeonato Paranaense na TV gera retorno financeiro direto e indireto para o clube. Direto com a cota de transmissão, indireto com patrocínio, publicidade e até mesmo exposição de nossos atletas para o mercado do futebol. Tudo isso pesou na decisão, principalmente sendo este um momento de dificuldade financeira para o Coritiba", afirmou o novo mandatário da equipe, Samir Namur, em nota divulgada no site oficial do clube.

Em 2017, apenas os dois clássicos contra o Atlético/PR tiveram transmissão, mas foi sem televisão. Ambos os clubes não aceitaram o acordo com a Globo e resolveram contratar uma produtora para exibir o jogo via streaming, inclusive a decisão do torneio que deu o título à equipe do Couto Pereira. Com boa audiência e repercussão, a experiência foi bem-sucedida.

No entanto, o Coritiba afirmou em nota que a transmissão própria pela internet "ainda não é uma realidade em termos financeiros". Além disso, o clube lamentou a ausência de outras partidas ao longo do primeiro semestre, o que diminuiu a exposição de patrocinadores e a promoção de eventos.

Procurado pela Máquina do Esporte (Duda Lopes), o Atlético/PR afirmou que não há negociação com a Globo e que a equipe permanecerá sem partidas exibidas no Campeonato Estadual.

Com esse posicionamento, a Globo corre o risco de ficar sem os direitos de transmissão na decisão do torneio, com o possível clássico entre Atlético/PR e Coritiba, como aconteceu em 2017. Os rubro-negros, no entanto, deverão jogar o torneio com um time sub-23, como já ocorreu em anos anteriores.
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por E.R » 20 Jan 2018, 01:11

:globo:

Ex presidente do Vasco, Eurico Miranda volta a atacar a Rede Globo em entrevista, depois da eleição que elegeu o médico Alexandre Campello o novo presidente do Vasco.
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por E.R » 26 Jan 2018, 09:11

https://rodrigomattos.blogosfera.uol.co ... da-turner/

:globo:

Após dois anos da disputa por direitos de TV do Campeonato Brasileiro, boa parte dos clubes que assinou com o Esporte Interativo continua com a negociação travada com a Globo em relação à TV Aberta em 2019.

Assim, há times que já estudam exercer uma cláusula de garantia do Esporte Interativo de que pagaria por esses direitos caso não houvesse acordo com outra emissora. Essa decisão será tomada até o segundo semestre deste ano.

Em 2016, Globo e Esporte Interativo disputaram os direitos de TV Fechada do Nacional, com luvas e propostas de modelos novos de distribuição de dinheiro. Na tabela do Brasileiro-2018, a Globo tem 13 clubes para a TV Fechada e o Esporte Interativo, sete.

A questão é que ficaram sem definição de direitos de TV Aberta desses times acertados com a Turner, além do São Paulo que se acertou só com o Sportv.

A Globo tem conversado com essas equipes. No final do ano, por exemplo, houve encontros com dirigentes do Bahia e Palmeiras durante o sorteio da Libertadores.

A questão é que há clubes como o baiano, o Santos, o Atlético-PR e o Coritiba que não ficaram satisfeitos com a proposta da Globo.

O modelo apresentado pela emissora é igual ao para outros clubes, com 40% fixo em partes iguais, 30% por exibição e 30% por premiação por posição.

Dirigentes de times avaliam que esse valor pode ser menor do que o do atual contrato de TV Aberta do Brasileiro. Explica-se: para atingir a proposta do Esporte Interativo, a Globo redistribuiu o total oferecido aos clubes, deslocando parte do dinheiro da Aberta para a Fechada. Resultado: quem fechar só na Aberta terá um bolo menor do que o atual. Outro ponto levantado é que o total que receberiam ficaria nas mãos da emissora que decide quantas vezes exibe cada equipe.

Em contraponto, a Globo argumenta que adotou exatamente o modelo proposto por vários clubes. Mais : alega que o critério de exibição é justo por ser baseado nas aparições na TV. Esse tipo de cláusula por mérito é utilizado em contratos de várias ligas, na versão da emissora.

Com isso, os clubes estudam se é mais vantagem exercerem a cláusula de garantia da Turner. Segundo apurou o blog, há a garantia de que o Esporte Interativo compra os direitos de TV Aberta de cada clube por R$ 18 milhões. Terão de fazer contas para saber qual o negócio mais vantajoso.

Neste caso, a Turner poderia revender os direitos de TV Aberta para uma emissora, ou simplesmente manter a exclusividade sobre esse jogos na TV Fechada. O Esporte Interativo entende que o valor estava previsto no contrato, então , já faz parte da conta estimada para compras de direitos.

Até o segundo semestre, haverá essa queda de braço entre os clubes com a Globo. Do lado da emissora, se não fechar com esses times, terá reduzida a sua disponibilidade para escolher jogos na TV Aberta.
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por E.R » 01 Fev 2018, 21:30

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/20 ... 0-mi.shtml

:globo:

Os sindicatos dos atletas profissionais dos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e Goiás acionaram na Justiça do Trabalho 16 clubes e empresas do Grupo Globo cobrando aproximadamente R$ 400 milhões por diferenças entre valores repassados a eles referentes a direitos de arena e o determinado pela legislação.

Por lei, os sindicatos deveriam receber das emissoras 5% do valor dos contratos de direitos de transmissão firmados com os clubes. Esse montante, referente aos direitos de arenas dos atletas, é dividido pelas entidades entre os jogadores de acordo com a quantidade de partidas disputadas por cada um.

As organizações de classe desses Estados, porém, alegam haver diferença entre o valor recebido das emissoras e o montante apontado nos balanços dos clubes como receita proveniente de direitos de transmissão. Pelos cálculos dos sindicatos, eles receberam menos que os 5% estabelecidos pela legislação entre 2011 e 2015.

"Estamos pleiteando os direitos dos jogadores. A obrigação do sindicato é essa", disse Marcelo Alexandre, presidente do Sapfesc (Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de Santa Catarina), que questiona na Justiça os repasses referentes aos contratos assinados por Avaí, Chapecoense, Criciúma, Figueirense e Joinville.

As ações estão nos tribunais ao menos desde março de 2016. Os valores repassados a atletas de Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Ponte Preta, Cruzeiro, Atlético-MG, América-MG, Bahia, Vitória e Goiás também são questionados por sindicatos.

No caso do clube goiano, o único cujo processo não corre em segredo de Justiça, o Sinapego (Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de Goiás) cobra R$ 18 milhões.

A entidade apontou que o Goiás declarou em seus balanços R$ 200 milhões em direitos de transmissão entre 2011 e 2015, mas diz que só R$ 4,6 milhões (2,3% do total) chegaram ao sindicato, quando o correto teria sido receber R$ 10 milhões (5% do total).

À diferença de R$ 5,4 milhões foram acrescidas multas e correções, elevando o valor total da ação para aproximadamente R$ 11 milhões.

No entanto, após novos documentos serem anexados à ação, foram encontrados valores não contabilizados pelo Goiás no seu balanço. Com isso, o pedido aumentou para cerca de R$ 18 milhões.

Também foi requisitado que a TV da Globo apresentasse os contratos firmados com o clube para que a Justiça pudesse calcular o real valor dos acordos.

Segundo a Folha apurou, as ações em segredo de Justiça nos outros Estados são semelhantes à contra o Goiás. Os processos contra clubes paulistas, mineiros, baianos e catarinenses somam queixas de R$ 392 milhões, deixando o montante total na casa dos R$ 410 milhões.

O decreto n° 7.984 de 2013 alterou a Lei Pelé e determinou que os "5% devidos aos atletas profissionais [referentes aos direitos de arena] serão repassados pela emissora detentora dos direitos de transmissão diretamente às entidades sindicais de âmbito nacional da modalidade, regularmente constituídas".

No caso do futebol, não existe um sindicato nacional, que seria uma entidade de primeiro grau, representando os interesses dos atletas, mas sim uma Federação, a Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol), que recebe os valores das emissoras.

O presidente da entidade, Felipe Leite, afirmou que o dinheiro depositado pela Globo é prontamente encaminhado para os sindicatos, que fazem a distribuição para os jogadores profissionais.

"A Fenapaf recebe e imediatamente repassa todos os valores aos sindicatos estaduais", disse Leite à Folha. A entidade, que não está entre os réus dos processos, afirma não ter participação nas ações e critica os sindicatos que foram à Justiça.

"Afastamos esses cinco sindicatos que movem as ações pois acreditamos que essa é uma forma de tumultuar o trabalho que realizamos com sucesso. É lamentável que isso esteja acontecendo, não concordamos, mas a Justiça é aberta", diz Leite.

A Folha procurou o advogado Leonardo Laporta, que representa todas as entidades sindicais nos tribunais. Ele disse que não pode comentar as ações que estão em segredo de Justiça.

Já Marçal Filho, presidente do Sinapego, declara que entrou no Poder Judiciário para defender os direitos dos jogadores do seu Estado.

"Se não entrarmos com essa ação, os atletas cobram e entram sozinhos na Justiça", afirma o líder sindical.

Em sua defesa no processo que corre na Justiça de Goiás, o Grupo Globo questionou a competência da Justiça do Trabalho para julgar a ação e afirmou que os valores repassados para os sindicatos foram corretos.

"O repasse do percentual de 5% da receita proveniente do direito de arena foi regularmente realizado pelas contestantes [empresas do Grupo Globo], quando obrigadas a tanto por lei ou pelos contratos que regulavam os direitos de transmissão à época, inexistindo quaisquer diferenças de responsabilidade das contestantes", diz a emissora em sua defesa anexada à ação.

Nos seus argumentos, a empresa ainda coloca sob suspeita a acusação do sindicato goiano, dizendo que o órgão de classe não anexou ao processo documentos que comprovariam o repasse abaixo do previsto por lei. A Globo ainda aponta que tem comprovantes de todos os repasses feitos à Fenapaf, nos valores que considera corretos.

A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa do Grupo Globo na última sexta-feira (26), mas, até a publicação desta edição, a empresa não respondeu aos questionamentos da reportagem.

A reportagem também procurou no decorrer dos últimos seis dias os 16 clubes brasileiros arrolados como réus nos processos.

Corinthians, Criciúma, Cruzeiro e Figueirense disseram que não poderiam comentar. O Avaí apontou que o processo está em grau de recurso e que desconhece o seu teor. O Joinville foi o único clube que falou abertamente sobre o processo.

Roberto Pugliese Junior, gerente jurídico do clube, criticou o processo.

"É uma tese absurda. Pedem direitos que nem mesmo sabem se têm", reclama.

Os demais clubes não responderam as perguntas enviadas até o fechamento desta edição.

O Esporte Interativo ainda nem transmite o Brasileiro, mas também virou alvo de processos dos sindicatos. Já existem quatro ações contra a empresa do Grupo Turner, que totalizam R$ 6 milhões. Duas delas em São Paulo, movidas também contra Palmeiras e Santos.

O Sapesp (Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo) quer receber 5% do prêmio de R$ 40 milhões pago pela emissora a cada um dos clubes pela assinatura dos contratos de venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de 2019 a 2024.

O processo contra o Palmeiras foi movido em 18 de janeiro. Já na Bahia, o sindicato local está entrando com ação semelhante, cobrando porcentagem dos R$ 40 milhões pagos ao Bahia. A entidade de Santa Catarina vai cobrar pelo contrato com o Figueirense, que recebeu R$ 10 milhões.

O Esporte Interativo disse à Folha que "entende e cumpre as leis relativas a direitos de arena", mas lembra que o pagamento "só é devido a atletas que participam de uma competição que foi transmitida".

"Com um ano de antecedência [à transmissão], não é possível saber quem vai jogar para se efetuar a cobrança. Mais importante: os pagamentos das luvas que já foram feitos são referentes a bônus pago no momento da assinatura. Eles não são remuneração por direitos de transmissão", afirmou.
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por E.R » 07 Mar 2018, 06:11

https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2 ... tivo.shtml

:globo:

A Rede Globo fez propostas de renovação de direitos de transmissão em TV aberta e PPV (pay-per-view) para sete times da Série A com redutores no valor total que os clubes teriam direito a receber.

Essas equipes assinaram com o Esporte Interativo para transmissão em TV fechada de 2019 a 2024, mesmo período proposto pela Globo.

No contrato de TV aberta, a redução pode chegar a 20% por ano. No pay-per view, seriam 5,27% por partida.

A Folha viu o modelo de contrato na semana passada enviado por email por Fernando Manuel Pinto, diretor de Direitos Esportivos do Grupo Globo.

A informação foi divulgada nesta segunda (5) pelo blog do Rodrigo Mattos, no UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha.

Santos, Palmeiras, Internacional, Atlético-PR, Paraná , Ceará e Bahia são os clubes que disputarão a Série A em 2018 e possuem contrato com o Esporte Interativo, emissora do Grupo Turner, concorrente do SporTV, da Globo.

Desses, Santos, Paraná e Ceará assinaram com os termos propostos pela Globo.

A reportagem apurou com os demais clubes que eles relutam em assinar por não considerarem a oferta justa. Dirigentes de quatro deles pediram para não terem os nomes revelados por não quererem entrar em atrito com as emissoras.

No contrato enviado pela Globo, no item 1.3, a emissora justifica pagar menos para quem assinou com o concorrente dizendo ser um princípio de isonomia com os demais times “uma vez que o clube celebrou contrato com outra empresa por meio do qual cedeu os direitos de transmissão de seus jogos nas temporadas de 2019 a 2024 em TV Fechada (“outro contrato”) com potenciais consequências sobre os direitos referentes às transmissões de TV aberta...”.

Há um texto parecido na seção 2.1, que justifica os redutores no PPV.

Consultado pela Folha sobre o redutor proposto agora pela Globo, o CADE disse que apenas pode se pronunciar sobre o assunto caso seja instaurado um procedimento administrativo. “O CADE não manifesta entendimentos sobre casos em tese”.

De acordo com o contrato, o redutor seria aplicado sobre o valor total que o clube teria a receber no ano.

A Globo busca reduzir os valores a serem pagos aos sete clubes porque a assinatura em TV fechada com o Esporte Interativo vai mexer com o modelo de negócios de transmissão da empresa a partir de 2019.

No contrato atual, as emissoras do Grupo Globo manejam as transmissões como querem, já que têm os direitos sobre os 380 jogos do Brasileiro na Série A.

Pelo acordo, a cada rodada podem transmitir três partidas em TV aberta (para diferentes praças), duas no SporTV e todas em pay-per-view. A emissora pode fazer 12 transmissões na temporada para as cidades em que acontecem a partida.

No modelo brasileiro, as duas equipes envolvidas na partida precisam ter contrato com a empresa que fará a transmissão.

O Esporte Interativo fechou acordo com 17 clubes, entre Série A, B e C. Os que estiverem na primeira divisão vão dividir R$ 520 milhões por ano.

Os principais clubes que fecharam com a empresa, como Palmeiras, Internacional e Santos, receberam R$ 40 milhões de luvas.

O contrato proposto pela Globo a partir de 2019 é de R$ 600 milhões por ano para os 20 clubes da Série A em TV aberta. O modelo de divisão será 40% divididos igualmente, 30% pelo número de transmissões e 30% de acordo com a classificação no torneio do 1º ao 16º. O campeão embolsa R$ 18 milhões e o valor cai até o 16º, que recebe R$ 6,12 milhões. Os rebaixados ficam sem nada.

Em TV fechada, a Globo propõe R$ 500 milhões por temporada a serem repartidos entre as equipes.

Neste ano, serão apenas R$ 60 milhões, um valor considerado baixo por dirigentes.

O contrato que termina em 2018, entre aberta e fechada, vale R$ 850 milhões por ano.

No pay-per-view, a remuneração é de acordo com o número de torcedores de cada equipe que possuem o serviço. Eles participam de uma pesquisa feita com os assinantes. Há um valor mínimo de remuneração. Para atrair Corinthians e Flamengo, clubes de maior torcida no país, a emissora aumentou esta quantia mínima para R$ 120 milhões cada por temporada.

Na venda de cotas de patrocínio para os pacotes dos jogos de futebol de clubes e o de Copa do Mundo de 2018, a Globo arrecadou cerca de R$ 2,4 bilhões. Para o futebol nacional, o valor de cada cota foi de R$ 230 milhões.

Em 2017, quando havia apenas um pacote para todas as transmissões, a cota saiu por R$ 283 milhões.

Por ser um dos canais mais antigos do mercado e por ter os jogos do Campeonato Brasileiro, o SporTV recebe uma das mais altas taxas de carregamento (o valor que a operadora paga à emissora para tê-la na grade de programação). São cerca de R$ 15 por assinante. A média de mercado é R$ 5.

A vontade da Globo de aplicar o redutor e citar a concorrência de outras emissoras para justificá-lo pode também preparar o terreno para as próximas negociações.

Em 2020, a emissora terá de realizar negociação para renovar direitos de torneios como o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil.

A Globo confirmou à Folha o redutor proposto aos clubes.

“A área de Direitos da TV Globo e Globosat esclarece que vem negociando a aquisição de direitos do Brasileirão, em TV aberta e PPV, com alguns clubes que já licenciaram os direitos de TV Fechada com terceiros. O modelo redutor se aplica quando e se o clube, em função de compromisso preexistente com terceiro neste segmento, tiver reduzidos os direitos de TV Aberta e/ou PPV que poderá ceder ao Grupo Globo. Se um clube for capaz de garantir os direitos com todas as características de exclusividade e qualidade, os redutores não se aplicarão, ainda que ele tenha celebrado contrato com terceiros”, disse a emissora.

Na visão dos clubes que não assinaram com a Globo, ser capaz de garantir os direitos de exclusividade é impossível, já que o contrato com o Esporte Interativo já foi assinado para os jogos em TV fechada e não haveria como impedir a emissora de exercer seu direito.
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por Barbano » 07 Mar 2018, 09:47

Quiseram fechar com outra emissora na TV fechada, que arquem com as consequências. A decisão afeta sim o número de partidas do Pay-per-view e da tv aberta, já que os jogos entre clubes que fecharam com emissoras diferentes não tem transmissão garantida em nenhuma mídia. Teoricamente só tem 12 jogos do Palmeiras que poderão ser transmitidos no ano que vem (ou até menos, se algum desses 7 clubes cair).
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por E.R » 26 Mar 2018, 14:29

http://www.esporteemidia.com/2018/03/co ... ra-da.html

A Conmebol fez uma concessão nas regras do leilão dos direitos de TV da Taça Libertadores da América que permite que a Globo continue com uma prática que em um primeiro momento havia sido vetada a partir da edição de 2019 da competição continental.

A informação é do UOL Esporte, por Eduardo Ohata.

A transmissão pela TV aberta de jogos diferentes para duas ou mais praças havia sido vetada, mas a Conmebol voltou atrás e a regra do leilão abriu a possibilidade de territórios (ou emissoras) exibirem mais de uma partida para diferentes regiões.

Na Globo, a decisão da Conmebol foi elogiada internamente por agregar valor aos direitos de transmissão da Libertadores, mas é negado que a alteração tenha passado por algum lobby da emissora.

O argumento é o de que a flexibilização favorece qualquer canal de TV aberta que adquirir os direitos, dadas as dimensões continentais do Brasil, e que tal concessão vale só para a fase de grupos.

Se houve uma concessão, há um ponto que exigirá negociações entre Globo e Conmebol, caso a emissora mantenha os direitos na TV aberta.

Uma das exigências da Conmebol é a veiculação comercial de dois patrocinadores oficiais da competição durante a faixa horária da partida.
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por Beterraba » 26 Mar 2018, 14:42

Ainda bem, esse é o ideal para o Brasil, aqui não é igual outros países que você passa o jogo de um time para o pais inteiro e tudo bem, tem essa necessidade de atender a diferentes praças, nem que seja ao menos as duas principais RJ e SP, tem que ter transmissões que interessem as praças de forma especifica sim. Fiquei na duvida por que pensei que a concessão seria para toda a competição, então pelo visto nos mata-matas vão manter o novo modelo de apenas um jogo pra TV aberta?
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por E.R » 27 Mar 2018, 00:00

https://blogdoohata.blogosfera.uol.com. ... rasileiro/

:globo:

A Globo oficializou acordo com o São Paulo pelos direitos da TV aberta e pay-per-view do Brasileiro a partir da edição de 2019.

O clube do Morumbi já havia negociado com o Grupo Globo os direitos de TV por assinatura da competição.

Agora, dos 12 clubes mais populares de São Paulo, Rio, Minas e Rio Grande do Sul, a Globo tem sob contrato na TV aberta 11 deles.

Apenas o Palmeiras não assinou com a emissora na TV aberta.

As condições do acordo entre clube e emissora, revelados pelo UOL Esporte, foram aprovadas na noite desta segunda-feira (26) pelo conselho deliberativo do clube do São Paulo. ''Recebemos, com muita alegria, a confirmação de que o acordo relativo aos direitos de TV aberta e pay-per-view está aprovado por todas as instâncias do São Paulo. Com isso, reforçamos ainda mais o novo modelo a ser empregado nas temporadas entre 2019 e 2024 da Série A, com distribuição dos recursos entre os clubes baseada em critérios de equilíbrio e meritocracia esportiva e comercial'', confirmou Fernando Manuel Pinto, diretor de direitos esportivos do Grupo Globo.
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por Barbano » 27 Mar 2018, 09:30

O Palmeiras não vai ter opção, já que todos os outros fecharam com a Globo. Pela legislação de venda dos direitos de transmissão, o time não vai ter jogo nenhum pra vender, já que o adversário precisa fechar com a mesma emissora.
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por E.R » 27 Mar 2018, 10:35

Acho que o Campeonato Brasileiro podia ter mais um horário na Globo, o de sábado às 22:00.

Ficando com o futebol com 3 horários na Globo durante o Campeonato Brasileiro :

. Quarta - 21:45
. Sábado - 22:00
. Domingo - 16:00

Assim dava pra encaixar mais jogos de Palmeiras, Santos, Fluminense e Botafogo na TV aberta.

Esse ano não vai dar, mais a partir de 2019 podiam fazer isso.

E transformaria o Zorra em um programa de temporada igual ao Tá no Ar, colocando o Zorra em outro dia da semana, talvez na terça-feira ou mesmo no domingo depois do Fantástico, no segundo semestre.
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por Barbano » 27 Mar 2018, 17:03

Acho difícil. O que ainda salva a tv paga são justamente os canais de esportes, já que quem busca filmes e séries tem como alternativa bem mais barata a Netflix. Então não vão jogar mais jogos para a TV aberta.

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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por E.R » 08 Abr 2018, 21:51

https://www.esporteemidia.com/2018/04/c ... ao-no.html

Após uma primeira reunião na semana passada no Recife, com representantes de Sport, Santa Cruz, Náutico, Bahia, Vitória, Ceará e Fortaleza, os dirigentes do chamado "G7 do Nordeste" voltarão a ser encontrar na próxima semana, dessa vez em Salvador, para amarrar os últimos detalhes da nova competição regional, que tem até nome e slogan : "Campeonato do Nordeste, aqui só joga campeão".

Isso porque, a ideia é de uma competição mais enxuta, com oito, dez ou 12 clubes, com a tendência maior sendo pelo número de dez participantes.

Com isso, além desses sete clubes, outros seriam convidados via ranking da CBF, após estudo de mercado. As informações são do Superesportes PE, por João de Andrade Neto.

A nova competição teria a chancela da CBF, o que evitaria um carimbo de "competição pirata".

Isso porque, por conta de uma decisão judicial, a entidade máxima do futebol nacional é obrigada a ceder 12 datas à Liga do Nordeste para a realização da Copa do Nordeste.

O que continuaria sendo feito, porém sem os principais clubes da região, o que, no entanto, inviabilizaria financeiramente a disputa.

As mesmas datas seriam reservadas para as partidas do Campeonato do Nordeste.

Toda a discussão sobre a necessidade de um novo torneio da região gira em torno de dinheiro.

Isso porque os clubes estão insatisfeitos com a atual cota paga pelo Regional.

Este ano, somando despesas com passagens, hospedagens e arbitragem, a competição pagou um total de R$ 30 milhões em premiação, com o campeão levando de R$ 3,2 milhões a R$ 3,5 milhões.

Já a projeção feita pelo Campeonato do Nordeste gira em torno de R$ 50 milhões, com um valor médio livre para cada clube de R$ 5 milhões.

Valor total que os clubes estipulam saltar para R$ 100 milhões em cinco anos.

As duas próximas reuniões dos representantes do G7 serão com a Liga do Nordeste, da qual o Sport já pediu desfiliação desde o ano passado, e também com a direção do Esporte Interativo, emissora detentora dos direitos de transmissão da Copa do Nordeste.

A nova competição terá o aporte financeiro da Globo.
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E.R
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Re: Relação entre Globo, FIFA e CBF

Mensagem por E.R » 09 Abr 2018, 04:24

http://www.gazetadopovo.com.br/esportes ... kb1k8eibc6

:globo:

O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, defendeu a transmissão própria do clube, defendeu o boicote na cessão das imagens do jogo e criticou a postura da Rede Globo e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O Atlético-PR foi campeão paranaense neste domingo (8) após vencer o Coritiba por 2 a 0, mas criou polêmica ao transmitir o jogo em seu canal oficial do Youtube.

Porém, o sinal saiu do ar aos 44 minutos do primeiro tempo com a seguinte mensagem: ‘Esse vídeo não está mais disponível devido à reivindicação de direitos autorais da organização Globo’.

O Coritiba também não autorizou a transmissão.

Os minutos finais, no entanto, foram passados em tempo real no canal atleticano do Facebook.

O confronto não poderia ter sinal ao vivo, nem mesmo pela internet, porque o Atlético-PR não vendeu os direitos para a Globo, enquanto Coxa fechou contrato com a emissora.

No Brasil, o direito de um jogo pertence aos dois times que disputam a partida.

“Entendemos que era um direito nosso. Sem criar prejuízo a ninguém, resolvemos passar nosso jogo pela internet. O Atlético não vendeu seus direitos e mesmo assim teve interferência do poder e nos tiraram do ar. O protesto é da forma que fomos tratados hoje pelo monopólio da televisão brasileira”, disparou Petraglia contra a Rede Globo.

“Estávamos juntos com o Coritiba sem vendermos os direitos do Paranaense. Lamentavelmente, para nós do Atlético, houve uma sucessão de poderes na eleição do Coritiba. A oposição foi vitoriosa e eles desde o primeiro momento foram cordiais e disseram que não compartilhariam do nosso desconforto com o sistema - o inconformismo com Federação, CBF, com o cartel que domina o futebol brasileiro e o monopólio da rede de televisão da empresa que transmite os jogos que define quanto cada clube vai ganhar”, seguiu.

Com a atitude, o mandatário atleticano firmou de vez sua luta contra a principal detentora dos direitos de transmissão do país.

Os gols da final do Campeonato Paranaense 2018 não puderam ser transmitidos pela Globo ontem no Fantástico.

A atitude foi lamentada pelo apresentador do Fantástico, Tadeu Schimdt.

O presidente do Atlético reafirmou a luta contra as rádios, que dura mais de uma década. De acordo com o dirigente, os veículos de comunicação faturam com a publicidade por conta da transmissão dos jogos, mas não retornam nenhum percentual, do que foi obtido, ao clube.

“Há 11 anos nós estamos brigando contra as rádios. Elas faturam e não nos pagam absolutamente nada. Exploram o nosso conteúdo e espetáculo para vender publicidade e nenhum tostão de reciprocidade. As televisões hoje, no Paranaense, agem da mesma forma. O Atlético não tem um retorno de nem um real. E querem os melhores lances de graça ? Ah, tenham piedade. Não receberão [os gols]. Mandaremos os piores. A Lei Pelé não diz que são os principais e os gols. A lei determina os três minutos”, completou.

O homem forte do Atlético ainda ressaltou a postura do clube, inédita no país.

Para Petraglia, o Furacão é o único que se opõe à quem comanda o futebol brasileiro. Apesar disso, reconhece que os torcedores rubro-negros e os patrocinadores são prejudicados pela postura adotada pelo clube.

“Os torcedores devem entender e participar. É pedir nosso torcedor que nos ajude na batalha contra quem nos pressionou a vender o Paranaense por R$ 600 mil, enquanto o Boavista recebe R$ 5 milhões pelo Carioca. A nossa visão é defender aquilo do que é melhor para o coletivo. Eu vou lutar e serei o último a cair na luta”, finalizou.

O parágrafo 2 do artigo 42 da Lei nº 9.615/1998 (a Lei Pelé) autoriza não detentores dos direitos de transmissão a exibir até 3% do tempo total do evento, mesmo que esse seja privado, para fins exclusivamente jornalísticos, desportivos ou educativos : o chamado flagrante.

Ainda conforme a norma legal, o clube até poderia ser o fornecedor, porém uma recente jurisprudência brasileira, indica que não se trata do caminho mais adequado, justamente por ser um obstáculo ao trabalho da imprensa.

O Atlético tem contrato com a Rede Globo até o final de 2018. A partir de 2019, o clube fechou um acordo com o Esporte Interativo para a transmissão de seus jogos na TV fechada até 2024. Por enquanto, apenas a Globo tem proposta para TV aberta.
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