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Isso num mundo ideal. O problema é que o povo vota muito mal, basta ver algumas pesquisas para o Senado, que dão conta da reeleição do Renan Calheiros, do Roberto Requião e de outros parlamentares desse naipe.

E muitos desses congressistas do tal Centrão vão ser reeleitos, infelizmente. E esse pessoal só vota em troca de emendas, de cargos.

Vai ser muito difícil para o novo presidente aprovar a Reforma da Previdência, por exemplo, sem "oferecer nada em troca" aos políticos interesseiros do Congresso.

Ao menos tal presidente tenderá a ter mais popularidade/credibilidade que o Temer.

Chapolin Gremista escreveu:Nada do que a Dilma fez chegou perto das reformas que o Temer fez. Ela foi um desastre, mas ele conseguiu atrasar o país em 50 anos.

Temer adotou políticas de austeridade, necessárias para estancar a crise, mas que trazem um prejuízo social. Quem anda pelo centro das capitais brasileiras percebe a explosão de camelôs, ambulantes e das placas de "aluga-se". Pode-se traduzir isso em precarização do trabalho, inflação dos preços e diminuição do número de empresas [especialmente as micro e pequenas empresas!!]. Quando o governo corta ou diminui linhas de crédito para setores da economia, afeta o capital de giro das empresas. Sem conseguir se capitalizar e com prejuízos e custos crescentes, muitas precisam demitir ou apequenar-se. Vou dar um exemplo local: nos últimos meses, umas três ou quatro indústrias calçadistas encerraram suas atividades no interior do Rio Grande do Sul, desempregando centenas de pessoas. Imaginem o impacto que isso gera especialmente quando as cidades onde essas fábricas estão instaladas são pequenas. Em resumo: hoje não há dinheiro circulando em abundância no mercado ou porque as pessoas estão inadimplentes ou porque não tem emprego ou porque não recebem em dia. O mercado interno está muito mal e a classe média, que compõe o grosso da população, perdeu poder de compra para girar a economia. Se o Brasil continuar com a mesma política socioeconômica, acredito que vamos voltar aos indicadores que tinhamos nos anos 90, o que é bem grave para o desenvolvimento da economia como um todo. Concordo com você quando disse que a linha atual significa retrocesso. Mas acredito que não seja de 50 anos, e sim de duas décadas, pelo menos no campo social. Acho que o próximo presidente precisará dosar os "pacotes de maldades" às necessidades urgentes da população: dinheiro no bolso, local de trabalho e alguma perspectiva de futuro. Mas também não se pode prometer para o povo que vai tirá-lo do SPC como fez o Ciro Gomes. Isso é demagogia.

Michel Temer, como presidente (não candidato) deveria adotar uma postura mais institucional, e se limitar a apoiar o Meireles. Fazer vídeo em rede social atacando candidato não é postura de um presidente.

Meireles nem quer esse ônus, prefere mencionar que trabalhou com o Lula.

#FicaTemer é quando eu vejo que a gente está extremamente fudido...

Muitos não concordam que seu discurso acenou para a unidade e pacificação: https://noticias.uol.com.br/politica/el ... sonaro.htm

Sobre Jair Bolsonaro!