Douglas Reis escreveu:Ai, por favor, eu sei que não dá pra olhar certas coisas com os olhos de hoje, mas não me peça pra achar graça do Chaves fugindo do Seu Madruga e se esfregando como se homossexualidade fosse contagiosa.
Realmente essa é uma piada que não envelheceu bem. Seria como uma piada de um branco limpando as mãos ao cumprimentar um homem negro, quando o racismo dos anos 60 e 70 era bastante aflorado, expícito e visto com viés de 'normalidade'.
Contudo, em defesa do Chespirito, não podemos ser anacrônicos - na época não havia uma intenção de ofender, já que era um costume comum, de massa, em que as pessoas sequer pensavam sobre. Faziam no piloto automático, assim como acontece com tudo o que é cultura de massa.
Obviamente, se o roteiro fosse escrito hoje, essa cena não seria nem cogitada, já que a carga que ela carregaria seria completamente diferente.